O documento descreve os principais aspectos do relevo terrestre, incluindo suas formas, agentes modeladores e características do relevo brasileiro. É explicado que o relevo consiste nas formas da superfície terrestre e pode ser influenciado por agentes internos e externos, resultando em montanhas, planaltos, planícies e depressões. Os principais agentes modeladores são o tectonismo, vulcanismo e intemperismo. Quanto ao Brasil, seu relevo é formado principalmente por planaltos, planícies e
3. O relevo consiste nas formas da superfície do
planeta, podendo ser influenciado por agentes
internos e externos. Ou seja, é o conjunto das
formas da crosta terrestre, manifestando-se desde
o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre
as principais formas apresentadas pelo relevo
terrestre, os quatro tipos principais são:
- Montanhas
- Planaltos
- Planícies
- Depressões
5. Os agentes modeladores
Os agentes, também conhecidos como "escultores" do
relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de
anos, formando o relevo terrestre.
O relevo origina-se e transforma-se sob a interferência de
dois tipos de agentes: os agentes internos e externos.
Endógenos: Atuam de dentro para fora (deformando),
vulcanismo e tectonismo;
Exógenos: Atuam na superfície (modelando),
intemperismo e a antropicidade (o fator humano).
6. Tectonismo
O tectonismo, também conhecido por
diastrofismo, consiste em movimentos
decorrentes de pressões vindas do
interior da Terra, agindo na crosta
terrestre. Quando as pressões são
verticais, os blocos continentais
sofrem levantamentos, abaixamentos
ou sofrem fraturas ou falhas. Quando
as pressões são horizontais, são
formados dobramentos ou
enrugamentos que dão origem às
montanhas. As consequências do
tectonismo podem ser várias, como por
exemplo a formação de bacias
oceânicas, continentes, platôs e
cadeias de montanhas.
8. Abalos sísmicosou terremoto
Um terremoto ou sismo é um
movimento súbito ou tremor na
Terra causado pela liberação
abrupta de esforços acumulados
gradativamente. Esse movimento
propaga-se pelas rochas através
de ondas sísmicas (que podem
ser detectadas e medidas pelos
sismógrafos). O ponto do interior
da Terra onde se inicia o
terremoto é o hipocentro ou foco.
O epicentro é o ponto da
superfície terrestre onde ele se
manifesta. A intensidade dos
terremotos é dada pela Escala
Richter, que mede a quantidade de
energia liberada em cada
terremoto..
9. Vulcanismo
É a ação dos vulcões. Chamamos de
vulcanismo o conjunto de processos
através dos quais o magma e seus
gases associados ascendem através
da crosta e são lançados na
superfície terrestre e na atmosfera.
Os materiais expelidos podem ser
sólidos, líquidos ou gasosos, e são
acumulados em um depósito sob o
vulcão, até que a pressão faça com
que ocorra a erupção. As lavas
escorrem pelo edifício vulcânico,
alterando e criando novas formas na
paisagem. A maioria dos vulcões da
Terra está concentrada no Círculo de
Fogo do Pacífico, desde a
Cordilheira dos Andes até as
Filipinas.
11. Intemperismo
O intemperismo, também conhecido como meteorização, é o
conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que
ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. A
rocha decomposta transforma-se em um material chamado
manto ou regolito. No caso da desintegração mecânica (ou
física), as rochas podem partir-se sem que sua composição seja
alterada. Nos desertos, as variações de temperatura acabam
partindo as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se
infiltra nas rachaduras das rochas
13. Relevo brasileiro
O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e
classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras
classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi
elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo.
No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída
pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas
novas unidades de relevo.
14. Relevo brasileiro
Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria
do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de
Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo
fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um
levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O
Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território
brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um
avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que
podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
15. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu
território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e
600 m, e 12%, entre 600 e 900 m.[carece de fontes] O Brasil não
apresenta grandes formações montanhosas, pois não existe nenhum
dobramento moderno em seu território.
Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a
classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na
identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua
classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no
território brasileiro: planaltos e planícies.
Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as
características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e
vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo
brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em
1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da
Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são
consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e
depressões.
17. RELEVO DO BRASIL
CARACTERÍSTICAS
Características do relevo brasileiro
O relevo do Brasil tem formação muito
antiga e resulta principalmente de
atividades internas do planeta Terra e
de vários ciclos climáticos. A erosão,
por exemplo, foi provocada pela
mudança constante de climas úmido,
quente, semiárido e árido. Outros
fenômenos da natureza (ventos e
chuvas) também contribuíram no
processo de erosão.
18. Estrutura geológica do Brasil
A realização de estudos direcionados
ao conhecimento geológico é de
extrema importância para saber quais
são as principais jazidas minerais e sua
quantidade no subsolo. Tal informação
proporciona o racionamento da
extração de determinados minérios, de
maneira que não comprometa sua
reserva para o futuro. A superfície
brasileira é constituída basicamente
por três estruturas geológicas: escudos
cristalinos, bacias sedimentares e
terrenos vulcânicos.
19. Escudos Cristalinos
Escudos cristalinos: são áreas cuja
superfície se constituiu no Pré-
Cambriano, essa estrutura
geológica abrange
aproximadamente 36% do
território brasileiro. Nas regiões
que se formaram no éon Arqueano
(o qual ocupa cerca de 32% do
país) existem diversos tipos de
rochas, com destaque para o
granito. Em terrenos formados no
éon Proterozoico são encontradas
rochas metamórficas, onde se
formam minerais como ferro e
manganês.
20. Bacias sedimentares
Bacias sedimentares: estrutura
geológica de formação mais
recente, que abrange pelo
menos 58% do país. Em regiões
onde o terreno se formou na
era Paleozoica existem jazidas
carboníferas. Em terrenos
formados na era Mesozoica
existem jazidas petrolíferas. Em
áreas da era Cenozoica ocorre
um intenso processo de
sedimentação que corresponde
às planícies.
21. Terrenos vulcânicos: esse tipo de estrutura
ocupa somente 8% do território nacional,
isso acontece por ser uma formação mais
rara. Tais terrenos foram submetidos a
derrames vulcânicos, as lavas deram
origem a rochas, como o basalto e o
diabásio, o primeiro é responsável pela
formação dos solos mais férteis do Brasil,
a “terra roxa”