Este documento descreve como a Cooprofar, uma empresa de distribuição de medicamentos em Portugal, aplicou tecnologias como RFID e sistemas móveis para melhorar o controlo da cadeia de frio durante o transporte e distribuição de medicamentos, bem como o controlo da cadeia de abastecimento através do rastreamento em tempo real de encomendas e entregas. A aplicação destas tecnologias permitiu à Cooprofar melhorar a qualidade e eficiência dos seus processos logísticos e de distribuição.
2. Distribuição por grosso de medicamentos
(Infarmed)
Actividade de abastecimento, posse, armazenagem ou
fornecimento de medicamentos destinados à
transformação, revenda ou utilização em serviços
médicos, unidades de saúde e farmácias, excluindo o
fornecimento ao público.
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Enquadramento
http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/LICENCIAMENTO_DE_ENTIDADES/DISTRIBUIDORES_POR_GROSSO
3. 1- Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto – Estatuto do
medicamento
2- Portaria n.º 348/98, de 15 de Junho - Boas práticas de
distribuição de medicamentos de uso humano e
medicamentos veterinários
3- Deliberação 021/CD/2011 - Critérios de determinação das
quantidades mínimas
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Legislação aplicada:
Enquadramento
6. Exemplo de distribuidores de medicamentos
por grosso em Portugal:
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• Alliance – healthcare
•Easyexpress
•Lopha
•Logifarma
•Logistema
•Anfarlog
•Cooprofar
•….
Enquadramento
7. A Cooprofaré o exemplo de um caso de sucesso no sector da
distribuição farmacêutica em Portugal.
Foi criada por um grupo de proprietários de farmácias do Norte do
País em 1975, com o objectivo de fazer a distribuição nas melhores
condições às farmácias associadas.
Actualmente dispõe de várias equipas distribuídas por cinco
plataformas logísticas e mais de 15.000 referências, durante 365 dias
por ano, respeitando a máxima da empresa de “distribuir produtos
farmacêuticos através de um serviço de excelência”.
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Distribuidor em análise
8. Aplicação de RFID no processo de distribuição de medicamentos
(Creative Systems + Cooprofar)
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1- CONTROLO DA CADEIA DE FRIO DO MEDICAMENTO
A tecnologia RFID permite o armazenamento e a análise das temperaturas
suportadas pelos medicamentos no processo de distribuição, detectando
desvios de forma a que se possa intervir no sistema atempadamente.
O processo inicia dentro dos armazéns, no momento da preparação das
encomendas, sendo colocado um TAG RFID (identificador) com capacidade
de medição de temperatura dentro do mesmo contentor isotérmico onde é
colocado o produto.
Este equipamento acompanha o medicamento ao longo de todo o percurso
até ao cliente, efectuando medições de temperatura em intervalos regulares.
9. Os TAG são desactivados quando chegam ao cliente utilizando leitores RFID
equipados com GPRS e os valores de temperatura são enviados em tempo real
para uma base de dados central e todo o processo decorre sem qualquer
contacto físico com o produto.
Uma vez na base de dados central, os dados são processados pelo sistema,
criando um esquema de tabelas, gráficos e indicadores de controlo que
permitem actuar sobre o processo em tempo útil.
No caso de serem observados desvios importantes, o sistema gera
instantaneamente alertas para os centros de controlo da organização ou
mesmo para o destinatário. A informação obtida ao longo das várias
etapas pode ainda ser consultada em tempo real pelo cliente na sua zona
reservada do portal na Internet, permitindo o acompanhamento
detalhado das operações.
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1- CONTROLO DA CADEIA DE FRIO DO MEDICAMENTO
10. Os TAG são devolvidos pelos clientes através do circuito normal de
logística inversa, sendo depois usados num novo ciclo da cadeia de frio.
Os tempos de viagem e horários de entrega também são registados
permitindo uma melhor gestão da cadeia logística.
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1- CONTROLO DA CADEIA DE FRIO DO MEDICAMENTO
11. 2- CONTROLO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
Em parceria com a TMN foi criada uma plataforma para melhorar o processo de
distribuição de medicamentos tendo em conta os requisitos fundamentais para o
sistema: rapidez, simplicidade, autocontrolo, intuitividade e adaptabilidade a
diferentes dispositivos móveis (multiplataforma).
Esta plataforma permite que on-line sejam registadas as entregas, volume a volume, as
cobranças e as recolhas, à medida que existe evolução na rota.
A comunicação do registo é efectuada imediatamente na base de dados através da
Internet (GPRS, 3G e GPS) e através de uma VPN (virtual private networking) estão
ligados mais de 100 utilizadores internos a mais de 3000 pontos de venda.
É possível de forma simples rastrear e controlar as entregas, planear serviços e aumentar
a responsabilização dos intervenientes.
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12. Os pontos de venda fazem encomendas on line, duas vezes por dia, sendo as entregas
em horário fixo permitindo também ao ponto de venda um planeamento e uma
gestão de stocks mais rigorosos.
Via portal, com acesso reservado mediante login e password, o ponto de venda pode
consultar a seguinte informação:
• Estado das encomendas (em que ponto do processo estão os produtos);
• Consulta das confirmações de entrega por encomenda;
• Controlo da entrega ao detalhe do volume (é possível saber quais os produtos por
caixa);
• Submissão do ficheiro XML com as encomendas,
• Visualização no mapa Google dos pontos de entrega efectuados para um
determinado período de tempo (ou outro critério);
• Mapas e relatórios diversos conforme os critérios selecionados;
• Menu Rotas – a farmácia pode aceder á informação mas precisa e útil,
nomeadamente consultar quais as rotas de entregas disponíveis para a farmácia,
os horários previstos de entrega e as horas até que pode encomendar.
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2- CONTROLO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO