Falamos sobre todas as revoluções industriais até a Revolução 4.0 quando explicamos como a IoT mudou o mercado, os produtos e como são fabricados. Descrevemos a nova maneira de gerir e novos meios de negócios.
3. Primeira Revolução Industrial- Segunda metade do século XVIII (1760 a 1860)
• Aprimoramento das máquinas a vapor, criação do tear mecânico;
• Trabalho assalariado, produção em massa e padronizada;
Segunda Revolução Industrial- Segunda metade do século XIX (1860 a 1900)
• Aproveitamento de novas fontes de energia como o petróleo (no motor a
combustão), a água (nas usinas hidrelétrica) e o urânio (para a energia nuclear);
• Invenção dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, televisão e cinema);
Terceira Revolução Industrial- Meados do Século XX (a partir de 1950)
• Avanço da eletrônica, sistemas computadorizados e robóticos para manufatura.
E agora? Estamos diante de uma nova Revolução?
Indústria 4.0? Quarta Revolução? Revolução da eficiência?
4. O novo conceito ou momento da indústria é
caracterizado pela extrema conectividade, eficiência
e fluxo de produção imune a erros.
Fábricas inteligentes terão a capacidade e autonomia para agendar manutenções, prever falhas
e se adaptar aos requisitos e mudanças não planejadas na produção.
A evolução de produtos em dispositivos inteligentes e conectados estão reformulando
radicalmente as empresas e a competição
Os produtos se tornaram sistemas complexos que combinam hardware, sensores,
armazenamento de dados, microprocessadores, software e conectividade em inúmeras formas
Inovação não necessariamente na criação de produtos, mas inovação na forma como serão
conduzidos os processos produtivos
Todos os produtos poderão ter conectividade e irão se comunicar!
Utilidades domésticas até equipamentos complexos como os industriais
5. Produto/Antes:
Produto comercializado até sua próxima geração, sem possibilidades de mudanças;
Problemas com o produto somente eram percebidos após lançados no mercado;
Relação entre a empresas e clientes era distante e a vezes única;
O foco era vender o produto;
Sem monitoramento e inteligência, os produtos não poderiam gerar insights e melhorias constantes;
Dados gerados pelos produtos em cruzamento com operações internas da empresa não revelavam a
funcionalidade do produto;
Produto/Hoje:
• Produto envia dados sobre seu próprio funcionamento;
• Produtos continuam a evoluir depois de entrarem em operação;
• Relação entre a empresa e cliente contínua e com duração indeterminada;
• O foco inclui pós-venda (continuidade da relação);
• A inteligência dos produtos gera muitos insights para a empresa que identifica padrões em milhares
de dados de vários produtos;
• Dados gerados pelos produtos: O próprio produto é uma fonte de dados que gera variedade e volume
de informações em tempo real;
E ainda: Produtos inteligentes e conectados
• Através de software, o produto pode receber atualização remota melhorando ou identificando seus
problemas antes mesmo deles aparecerem;
• Nova ferramenta: Gëmeo Digital é a réplica em realidade virtual 3-D de um produto físico que permite
a visualização do status e condições do produto.
6. • Produtos Inteligentes e conectados enviam aos seus fabricantes uma série de
informações sobre sua localização, funcionamento, ambiente em que se
encontram e seu uso;
• Nasceu um novo modelo de negócio que extrai o máximo de informações da
análise de dados e as utiliza em benefício próprio e do cliente;
• Os produtos são comercializados como serviços e tem cobrança baseada no uso e
não na aquisição;
• O departamento de vendas está mudando seu foco, que não é mais apenas
vender, mas sim, manter uma relação contínua e de satisfação do cliente;
• A conectividade cria um novo relacionamento voltado para uma gestão contínua,
de qualidade, que junto aos serviços conectados é baseada na capacidade do
sistema de prever problemas sugerindo manutenção ou efetuando reparos
remotamente;
• Dados sobre desempenho fomentam atualizações constantes e eficientes;
• A necessidade de manutenção é reduzida e o ciclo de vida do produto aumenta.
7. Conectando aos frascos de remédios os
wearables podem monitorar todos os
detalhes sobre o seu estado físico, lhe
informar sobre a necessidade de a
medicação bem como comunicar a
parentes ou médicos sobre horários e
dosagens ingeridas.
Em uma emergência médica os wearables
e demais produtos conectados da sua
podem solicitar uma ambulância já
informada sobre os detalhes da sua
saúde, abrir a porta para os paramédicos,
informar a um contato de emergência
sobre o ocorrido e deixar o médico de
plantão no hospital a par de seu histórico,
alergias, tratamentos e resultados.
8. Utensílios inteligentes na sua casa
fazem mais do que seguir comandos,
eles aprendem e se tornam capazes
de prever suas ações. Conectados
entre si os aparelhos da sua casa são
capazes de monitorar seu uso, o
ambiente você, o ambiente em que
estão e compartilhar tais
informações com quem convir.
Para sua comodidade é possível que
um único comando dispare uma
reação em cadeia. Por exemplo, você
pode encontrar o café e as torradas
prontas quando chega na cozinha
pela manhã ou mesmo ter todos os
seus dispositivos desligados assim
que você fechar a porta.
9. • A análise de dados possibilita uma segmentação estratégica de clientes;
• O pós venda se tornou um importante gerador de lucro. Propostas e ofertas
são direcionadas ao público alvo de forma personalizada, e isso se tornou
possível porque dados podem ser coletados dos próprios produtos;
• Produtos inteligentes e conectados trabalham melhor quando são ligados a
outros produtos do gênero mesmo que de fabricantes diferentes;
• O processo de venda deve ser feito em conjunto com fabricantes parceiros;
• O posicionamento das empresas compreende competição em 3 níveis:
produtos, produtos conectados e plataformas de conexão.
O produto se tornou fonte de informações e satisfação assim como um canal de
comunicação (empresa – cliente): Uma perfeita ponte de entrega de valor!
10. Três tipos de dados constroem o Big Data:
• Social Data: Dados vindo de pessoas, coletados via mídia social. Como
exemplo as palavras usadas em ferramentas de busca e comportamento (posts e
comentários) em redes sociais.
• Enterprise Data: Informações geradas por empresas como cadastros, vendas
ou informações do departamento de recursos humanos. Estes medem
produtividade, expõem gargalos e mostram a saúde do relacionamento com
clientes.
• Date of Things: Dados coletados e compartilhados por produtos inteligentes e
conectados. Poderíamos usar esse tipo de conhecimento para criar um painel
eletrônico que informe motoristas sobre o trânsito, bastaria usar como base
dados coletados dos app Waze ou Google Maps.
Big Data é o cruzamento destes três tipos de dados. A partir da análise de tal cruzamento
podemos obter insights para melhoramentos, correções ou criação de novos produtos ou
serviços.
11.
12. Bancos: Para compreender os clientes e aumentar sua satisfação, minimizar os
riscos e fraudes.
Ensino: Identificação de alunos em risco, monitorar o progresso dos estudantes
e podem implementar melhorias no sistema de avaliação e apoio aos
professores.
Governo: Gestão de serviços públicos, engenharia de trânsito ou prevenção de
criminalidade.
Saúde: Registros de pacientes, planos de tratamento e informações de
prescrição. A análise dos dados também garante a velocidade necessária para a
eficácia dos tratamentos.
Manufatura: Aumentar a qualidade e a produção, minimizando o desperdício, as
manutenções e tempo ocioso. Com a análise de dados gestores podem resolver
problemas mais rapidamente e tomar decisões mais ágeis.
Varejo: Gerenciar o relacionamento com clientes e mercado, Encontrar
melhores maneira de vender, estratégias para aumentar o número de negócios.
13. • Atualmente o modelo de negócios depende de dados internos e externos e da
comunicação eficiente entre todos os setores da empresa;
• Os produto são co-criados pelos departamentos de marketing, designer, T.I e
produção. Marketing, vendas e pós - venda ouvem o cliente, criam cenários e
discutem com a T.I, implicações dos mesmos;
• Um bom relacionamento com o cliente é objetivo de cada movimento
executado;
• Na linha de montagem, máquinas conectadas e automatizadas otimizam a
produção, previnem falhas, diminuem as manutenções ou orientam a equipe
quando está for indispensável;
• O volume de estoque diminui com a customização tardia e temos uma
economia em escala;
• Funcionalidades digitais não mecânica tem menos etapas de produção.
14. • Produtos com funcionamento contínuo;
• A pilha tecnológica é componente do produto – com – serviço;
• As melhorias são constantes durante todo o ciclo de vida do
produto;
• Com menos falhas mecânicas e manutenções remotas o ciclo
de vida do produto está mais longo;
• Procura-se relacionamento contínuo com o cliente;
• A fabricação não termina com a expedição do produto;
• A logística possui a localização imediata da carga junto ao seu
histórico de posicionamentos dificultando o roubo da carga,
otimizando rotas e os cronogramas de entrega.
15. • Vulnerabilidades dos produtos inteligentes e
conectados:
• Ataques de sobrecarga de acesso
• Roubo de informações
• Segurança é um valor, diferencial nos produtos e está
em evolução.
• Soluções: autenticação em camadas, controle do
tempo das sessões, gerenciar o fluxo de informações,
política de privacidade de dados
16. • A riqueza de dados e o feedback em tempo real de
produtos inteligentes e conectados desafiam o
modelo de gestão tradicional de comando e
controle centralizado;
• Necessidade de maior e mais profunda colaboração
e integração entre TI e P&D;
• Novas unidades
• Organização de dados unificados;
• Grupos de desenvolvimento e operações (ou dev-ops);
• Unidades de gestão da satisfação do cliente (produto como
serviço).
17. • A fabricação de produtos inteligentes e conectados
requer muito mais coordenação multifuncional e
multidisciplinar que a produção tradicional.
18. Comic book – Internet of Tings
https://iotcomicbook.files.wordpress.com/2013/10/iot_comic_book_business.pdf
Vídeo – Internet of Things
https://www.youtube.com/watch?v=_AlcRoqS65E
Vídeo - Segurança e Regulação do IoT
https://www.youtube.com/watch?v=b05ksqy9F7k
Artigo – Produtos Inteligentes e Conectados
Autores - Michael E. Porter e James E. Heppelmann
http://hbrbr.com.br/como-produtos-inteligentes-e-conectados-estao-transformando-as-empresas/