3. Síntese - Unidade 4
Contos
CONTO - CARACTERÍSTICAS
Ação Narrativa pouco extensa e, por isso, concentrada.
Personagens
As personagens são em número reduzido, havendo,
geralmente, uma centralizadora que confere unidade ao
conto.
Espaço e tempo
Apresentam linearidade e surgem numa perspetiva
convergente.
Modos de
expressão do
discurso
Particular exigência no que se refere ao equilíbrio da
dimensão narrativa e descritiva, fruto da reduzida extensão.
4. Síntese - Unidade 4
Contos
“SEMPRE É UMA COMPANHIA”
Manuel da Fonseca
5. Síntese - Unidade 4
Contos - “SEMPRE É UMA COMPANHIA”
Identificação e
relação
Caracterização
Antes da rádio Depois da rádio
António
Barrasquinho, o
Batola
A mulher do Batola
Rata, o mendigo –
amigo de Batola
A população da
aldeia (os ceifeiros)
Preguiçoso, indolente,
irresponsável, infeliz, solitário,
alcoólico
Determinado, animado, lúcido,
responsável, conversador,
ansioso por notícias
Responsável, diligente,
determinada, autoritária
Aparentemente confusa,
submissa, (quase) terna,
conciliadora
Sociável, companheiro,
conhecedor do “mundo” além
da aldeia
-----------------------------------
Exaustos do dia de trabalho,
presos à rotina
Animados, alegres, curiosos
PERSONAGENS - CARACTERIZAÇÃO E RELAÇÃO
6. Identificação e
relação
Caracterização
Antes da rádio Depois da rádio
Mulheres e crianças
Os pares de
namorados
O vendedor
Calcinhas
Curiosas, conversadeiras,
alegres
Apaixonados, absorvidos pela
telefonia
Observador, dotado de sentido de oportunidade,
simpático, sorridente, expedito, manipulador
-----------------------------------
-----------------------------------
Obediente, prestável
PERSONAGENS - CARACTERIZAÇÃO E RELAÇÃO
Síntese - Unidade 4
Contos - “SEMPRE É UMA COMPANHIA”
7. Alcaria, a aldeia alentejana (quinze
casinhas desgarradas)
A venda e os fundos da casa de Batola
A rua
Os campos
O velho caminho que vem de Ourique
ESPAÇO FÍSICO E SOCIAL
Durante a Segunda Guerra Mundial
TEMPO HISTÓRICO
Síntese - Unidade 4
Contos - “SEMPRE É UMA COMPANHIA”
9. Síntese - Unidade 4
Contos - “GEORGE”
AS TRÊS IDADES DA VIDA (METAMORFOSES DA FIGURA FEMININA)
Georgina
George
Gi
Passado/juventude
Presente/idade
adulta
Futuro/velhice
ESTRUTURA TRIPARTIDA:
10. Gi
(Passado/juventude)
O seu retrato é construído (por
George) com o recurso à memória.
É uma “rapariguinha frágil”.
Tem 18 anos.
Tem um “lindo sorriso branco”.
Revela propensão para o desenho.
Mora numa vila portuguesa.
Tem namorado e a mãe está a
preparar-lhe o enxoval.
Síntese - Unidade 4
Contos - “GEORGE”
11. Gi
(Passado/juventude)
Através do diálogo entre Gi e George percebe-se que a jovem
tenciona abandonar a terra natal (refere que o namorado não tem
outra ambição senão a de ficar e construir uma casa).
Tem a função de recordar a George quem foi no passado.
Síntese - Unidade 4
Contos - “GEORGE”
12. George
(Presente/idade adulta)
Mora em Amesterdão.
Visitou a terra natal para se desfazer da casa paterna (que recebeu em herança
após a morte dos pais), o que significa o corte com o passado.
É uma pintora famosa.
Durante a fase adulta, sofre diversas transformações.
Síntese - Unidade 4
Contos - “GEORGE”
13. George
(Presente/idade adulta)
É inconstante no amor e de
personalidade complexa: muda
constantemente a cor dos cabelos,
não possui nada de seu, mora em
casas alugadas, desfaz-se dos livros.
Nada possui do passado, com
exceção de uma fotografia sua
quando jovem.
Possui ânsia de liberdade desde
jovem.
Vive reconfortada com o seu
êxito como pintora e com as
repercussões financeiras que este
lhe traz.
Síntese - Unidade 4
Contos - “GEORGE”
14. Georgina
(Futuro/velhice)
O seu retrato é construído (por George) com
recurso à imaginação; perspetivação do futuro da
figura feminina.
Trata-se de uma velha, imperfeitamente
maquilhada com vários tons de rosa, cabelos cor de
acaju.
Usa uma carteira cara (italiana).
Tem a função de deixar antever a George o que será o seu futuro, um tempo
marcado pela solidão e pela degradação física, o que impedirá a protagonista de
pintar.
Síntese - Unidade 4
Contos - “GEORGE”