Este documento discute a pesquisa como princípio educativo. Apresenta Pedro Demo, um sociólogo brasileiro que defende que a pesquisa deve ser parte integrante do processo educativo para promover a emancipação dos estudantes. A estrutura inclui tópicos sobre educação, pesquisa e emancipação; os limites de apenas ensinar ou aprender; e os desafios da escola formal em incorporar a pesquisa.
2. Dos Comunicadores: Quem somos: Carlos Faria Christian Gilcimar Monica Fernando Gabriel Priscila Jean Alex Adilson
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6. Introdução: 1.) O que é princípio educativo? Atitude de pesquisa via processo educativo, como postura de questionamento criativo, desafio de inventar soluções próprias, descoberta e criação de relacionamentos alternativos, sobretudo motivação emancipadora.
7. 2.) Qual é o espaço educativo da pesquisa? Na escola deve emergir o desafio da ciência, como espaço educativo, até porque, em nome da pesquisa o professor deve ser cientista. Esta colocação basta para revelar a distância entre o exercício do magistério e o ambiente de produção científica. Pesquisa faz parte da noção de vida criativa em qualquer tempo e em qualquer lugar.
8. Roteiro Estrutural TÓPICO 1 Educação, pesquisa e emancipação Comunicador: Christian Sub-tópico: 1.1 Definição de emancipação Comunicador: Gilcimar Sub-tópico: 1.2 A revelância da educação e da pesquisa para o processo emancipatório
9. ENUNCIADOS 1.1) Emancipação é o processo histórico de conquista e exercício da qualidade de ator consciente e produtivo. Trata-se da formação do sujeito capaz de se definir e de ocupar espaço próprio, recusando ser reduzido a ser objeto. 1.2) A escola pode ter papel estratégico como instrumento público, para igualar oportunidades, à medida que se torna espaço popular, para concepção e exercício de cidadania.
10. Roteiro Estrutural Tópico 2 Limites do apenas “ ensinar” Comunicadora: Monica Sub-tópico: 2.1 O professor reproduzindo discípulos Comunicadora: Monica Sub-tópico: 2.2 Recriando o “ ensinador” Comunicador:Fernando Sub-tópico: 2.3 A aula como expediente informativo
11. ENUNCIADOS 2.1)A sala de aulas, lugar de emancipação e formação educativa, torna-se prisão da criatividade, à medida que, se torna ambiente meramente, de processos transmissivos e de imitação. 2.2)Ao recriar o “ensinador” é essencial recuperar a atitude de pesquisa, assumindo-a como conduta estrutural, a começar pelo reconhecimento de que, sem ela não há como ser professor em sentido pleno. 2.3)A aula terá a fundamental distinção entre alfabetizar como reprodução e como agente motivador do aluno à dominar a escrita e a leitura e, como instrumento formal no processo de formação do cidadão emancipado.
12. Roteiro Estrutural Tópico 3 Limites do apenas “ aprender” Comunicador:Gabriel Sub-tópico: 3.1 A ironia da cola Comunicadora:Priscila Sub-tópico: 3.2 Alternativas para criatividade própria Comunicador:Jean Sub-tópico: 3.3 A escola formadora Político-social Comunicador:Jean Sub-tópico: 3.4 Impulso educativo à construção de cidadania
13. ENUNCIADOS 3.1)Nada é mais bem decorado do que a cola. Na cola pode emergir algo da contra-ideologia, pode revelar a criatividade do aluno em fugir da coação. O instrutor imbecil merece uma cola inteligente. A cópia perfeita é a cola. Tal condição reduz o aluno ao mero aprender, imitar, obstruindo sua criatividade.
14. 3.2)Algumas alternatividade se fazem necessárias para o resgate da criatividade: a)O novo mestre que aprende à aprender; b)A pesquisa como método para a motivação; c)Interação fora do ambiente da aula, para criar soluções próprias; d)Aplicação do saber como prática diária; e)É mister o contato com materiais didáticos motivadores.
15. 3.3)Na escola como formadora político-social, o essencial é que o currículo seja instrumento para essa formação. Questões fundamentais são: a)O currículo não como mera doutrinação política, na educação como intérprete da realidade; b)Atividades de interação de exercícios de cidadania; c)Criação de exercícios curriculares complementares, para fomentar o aprendido em sala de aula; d)Currículo alternativo: interação aluno X escola; e)Programações culturais, associados a pesquisa na condição de instrumento histórico-cultural.
16. 3.4) Moral e Cívica deve ser impulso educativo à construção e definição da cidadania; nunca um freio ideológico.
17. Roteiro Estrutural TÓPICO 4 Vazios da escola formal Comunicador:Adilson Sub-tópico: 4.1 A pesquisa na escola formal Comunicador:Adilson Sub-tópico: 4.2 Os desafios da escola formal
18. ENUNCIADOS 4.1) De um lado, a falta que a pesquisa traz como instrumento da descoberta e da elaboração própria, em outro, faz falta como agente motivador do questionamento e do diálogo.
19. 4.2) Os desafios da escola formal, na visão da pesquisa: a)Assumir papel de espaço cultural comunitário; b)Incentivo aos processos educativo emancipatórios; c)Oportunizar uma educação séria e condizente; d)Cultivar a noção de patrimônio social e comunitário; e)Conscientização da transparência da administração pública; f)A escola constituir-se como palco das realizações políticas, profissionais e de cidadania; g)Reciclagem e renovação dos profissionais e materiais, pela urgência do progresso da ciência.
20. Das Referências Bibliográficas: DEMO, Pedro. princípio educativo. In:______, Pesquisa : princípio científico e educativo. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2003.