O documento discute a importância da pesquisa no ensino e aprendizagem. Defende que os professores devem ser pesquisadores e produzirem seu próprio conteúdo, questionando criticamente as informações. Também enfatiza que os alunos devem aprender a pesquisar por conta própria, em vez de apenas decorar informações. A pesquisa deve ser o princípio norteador de todo o processo educativo.
Pesquisa, uma atividade reflexiva e investigativa no processo educativo e for...
Pesquisa científica na educação básica
1. Cursista: Argemiro Leite
Tutora: Neila Santos
Modulo IV – TURMA VESPERTINO
ATIVIDADE:ATIVIDADE: Elaboração de uma apresentação, referenteElaboração de uma apresentação, referente
à leitura obrigatória Pesquisa: princípio científico eà leitura obrigatória Pesquisa: princípio científico e
educativo, utilizando tópicos frasais e postar noeducativo, utilizando tópicos frasais e postar no
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2. PESQUISA: Princípio científico e educativoPESQUISA: Princípio científico e educativo
Visão empobrecida do professor como ministrador de aulas.
Mero ensinar, ao lado mero aprender.
O professor adequado é aquele que tem produção própria porque ele é
capaz de comparar várias maneiras de conceber a matéria, imprimindo
forte dose de espirito crítico e autocrítica e criando seus próprio ambiente
de professor pesquisador.
A pesquisa é a razão do ensino.
Cabe ao professor:
A pesquisa em si mesma;
Domínio teórico e elaboração própria;
Habilidade de manusear dados empíricos;
Versatilidade metodológicas;
Experiência prática;
Ser capaz de estabelecer diálogo com a realidade;
3. A aula deve ser sobretudo a motivação para a pesquisa, no
sentido de levar o aluno fazer seu próprio questionamento,
para chegar na sua à elaboração própria.
Em se falando de ciências sociais, tanto a teoria quanto a
prática devem ser estritamente curricular.
Teoria e prática se distanciaram a ponto de não se aplicar o
conhecimento adquirido
frente a determinada situação do cotidiano.
O conhecimento científico é a conjunção necessária entre a
teoria e a prática.
Não se estuda só pra saber, estuda-se também pra atuar.
Para se elaborar ciências devemos nos instrumentar de
teoria.
Toda teoria deveria ser confrontada com a prática.
Toda prática necessita ser teoricamente elaborada e deve
fazer parte da organização curricular.
4. Ao Professor reserva-se o mérito de produtor de ciência;
A verdadeira aprendizagem é aquela construída com
esforço próprio através da elaboração pessoal;
Aprender a aprender;
Construir, verificar e comprovar;
Passos relevantes: tema, sistematização do trabalho,
pesquisa, questionamento, visão geral, leitura,
metodologia, escrita, possibilitar avanço científico.
A avaliação pode não respeitar o ritmo de cada um em
seu
desenvolvimento intelectual e social, partindo para
comparações externas e de cima para baixo, pois se ela
respeita este ritmo acontece a promoção automática.
No quadro das desigualdades, a promoção automática
desprepara para a vida.
5. Nas escolas alternativas não contempla as questões
que
envolvem as questões da desigualdades sociais.
Isto ocorre também nas universidades, onde
democraticismo da ingerência indébita na definição
curricular que deixa de se embasar em argumentações
intrínsecas e profissionais para fazer parte de votações.
● A avaliação :
* Indispensável, como fator de criatividade sempre
renovada;
* É um desafio científico;
* A avaliação acadêmica já se exterminou na
universidade,
porque morreu a pesquisa;
* Avaliar é pesquisar e ser bem compreendido;
6. ● A avaliação do aluno precisa ser revista
radicalmente:
* Incentivo a pesquisa e criatividade;
* Motivar a produção científica com liberdade acadêmica;
* O professor enfrenta outros riscos e desafios.
O espaço educativo da pesquisa, ao ambiente da escola e da
atuação do professor da
educação básica. Na pré escola, entre crianças que apenas
brincam ou na criança que abre os olhos para vida ao nascer. No
ambiente lúdico da criança é possivel visualizar atitudes de
pesquisa e fomentá-la via processo.
No "ensinar" cabe menos o desafio da emancipação com base em
pesquisa do que a imposição domesticadora que leva a reproduzir
discípulos. A sala de aula, lugar em si privilegiado para processos
emancipatórios através da formação educativa, torna-se
prisão da criatividade cerceada, à medida que se instala um
ambiente meramente transmissivo e imitativo de informações de
segunda mão. Vale afirmar que o problema mais agudo da escola
não é o aluno, por ser pobre, inculto, mas o professor, que ainda é
apenas "aluno".
7. Para se falar da importância da educação é mister saber dos
seus limites. Seria "pedagogismo" inventar impactos
facilmente transformadores, em ambiente tão precário na
maioria das vezes.
Para além da crítica, é fundamental perguntar por pistas de
atuação alternativa. A primeira preocupação é repensar o
"professor " e na verdade recriá-lo.
A amplitude da aplicação do conceito de pesquisa deve ser
modulada de acordo com as funções na escola, levando-se
em conta a sua desmistificação, mas sem jamais afastar-se do
compromisso de elaboração própria, de questionamento
criativo, de desdobramento do senso pela descoberta e pela
criação, chegando-se ao seu núcleo
político de atuação social consciente.
O "professor" (com aspas), para tornar-se PROFESSOR
(sem aspas e com maiúsculas), carece de investir-se da
atitude do pesquisador e, para tanto, perseguir estratégias
adequadas.
.. é preciso reconhecer que a dignidade do professor só pode
ser elaboração própria, conquista própria.
8. Desafio concreto será que o professor passe a "elaborar" suas
aulas, com mão própria,...
Um dia, será possível apresentar aos alunos texto próprio de
geografia, interpretação própria de obra literária, exercício próprio
de matemática.
... o professor não sai da condição de intermediário parasita:
destituído de conteúdo próprio, sobrevive de empréstimo.
Torna-se mal a aula que só é aula, principalmente quando se torna
o único instrumento didático.
É essencial impregnar a convivência com os alunos com
estratégias de pesquisa, através das quais são motivados a toda
hora e pelo menos digerir o que escutam através de
exercícios pessoais.
Na concepção de Paulo Freire, é fundamental a distinção entre
alfabetizar como reprodução da escrita e da leitura, e alfabetizar
como ler criticamente a realidade.
Pior que o analfabeto literal, é o analfabeto político.
...reconstrução pela pesquisa fora do ambiente de aula. Mais que
despertar a curiosidade, é fundamental despertar o ator político,
capaz de criar soluções.
Instruir bem é arte, mesmo menor. Mas é diferente o instruído
9. O professor que vive de aula e prova, pratica e impõe a cópia dos
outros. O aluno coagido, responde na mesma moeda: decora e
cola.
A cola, no confronto com o domador, contém típica duplicidade...
Se até na cola, para ser inteligente, a pesquisa é indispensável
assumindo como método fundamental.
A prova somente avalia a aprendizagem; não combina com a
pesquisa.
Decorar não é sempre necessariamente um mal. Muito relevante
que isso é compreender a lógica interna daquilo que se decorou.
Decorar é fatal, destrói o desafio essencial de criar soluções.
Reduz o aluno ao "mero aprender".
Questões relevantes para aprendizagem, jornalzinho, mural,
panfletos, propostas de
pesquisa, gincana, dia da matemática, debates.
O desafio da qualidade política está em fomentar a iniciativa do
aluno.
10. Reivindicar a pesquisa na escola formal significa, por
coerência, refazer algo da
autocrítica.
A influência da escola sobre a criança é cada vez mais
"formal".
A miséria da escola é o retrato da cidadania.
- Parte do desinteresse no alunado ou do comportamento
corporativista no professorado, bem como da imagem de "treco"
do governo, provém do seu vazio formal.
- Muitas escolas quase nada ensinam, (..) passando a
representar uma das farsas mais irônicas da sociedade: ir à
escola para se imbecilizar.