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TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
1
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
(LIVRE E ESCLARECIDO)
Operação: Mamoplastia de Aumento
(Prótese Mamária)
Paciente:
Locais a serem tratados:
A paciente foi informada de modo claro e ostensivo (insistente e detalhado) dos
riscos/complicações e cuidados pós-operatórios da operação, como se segue:
A anestesia está a cargo do Médico Anestesiologista e tem seus riscos inerentes
(alergias/reações medicamentosas, choque anafilático, hipertermia maligna...) indo desde problemas
leves até reações mais graves, inclusive, raros casos, com o óbito (morte). O ato anestésico pode,
raramente, nos casos de anestesia na espinha, levar a infecções, dores de cabeça que podem ser
intensas, no pós-operatório (tratadas com medidas específicas), transtornos no ritmo cardíaco e
pressão arterial, e também, em raros casos, a paralisia definitiva dos membros. Cumpre dize r que os
riscos come ntados acima, e xiste m inde pe nde nte s da cirurgia proposta, ou se ja, são comuns a
qualque r ope ração.
Foi informada, de modo minucioso, das várias opções de próteses, com vantagens e
desvantagens: a) com envoltório - liso, texturizado (rugoso) e com cobertura de poliuretano. Também
foi informada, b) do conteúdo - (salino, gel de silicone e outros...), bem como das vias de colocação
(sulco mamário, areolar e axilar), cada uma delas com seus pontos favoráveis e desfavoráveis.
Foi informada das marcas e tipos de prótese, bem como dos volumes disponíveis (em
mililitros) existentes no mercado – Silimed, McGhan e Mentor, tendo a liberdade de escolher o modelo
e marca que melhor lhe convier, por negociação livre e direta com o(s) vendedor(es), tendo em vista a
qualidade confiável das mesmas.
Foi informada de modo claro, detalhado e minucioso dos riscos que se seguem: 1)
ruptura (índices de 0,06% até 6%) que obrigará a sua substituição; 2) de rramame nto ou e scape do
silicone no local, cujas conseqüências ainda são estudadas e tendem a concluir pela pequena ou quase
nenhuma conseqüência grave para o organismo (granulomas, inflamações localizadas, etc...)
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
2
conclusões semelhantes também para o silicone que eventualmente vai para os órgãos a distância. No
caso de ruptura, a conduta deverá ser a troca da prótese, no momento da retirada ou  8 meses após,
a depender das condições locais; 3) de flação, ou seja, esvaziamento rápido ou gradual (pouco comum
no silicone gel e mais comum nas próteses de solução salina); 4) de slocame nto, que pode acontecer
(muito pouco comum nas próteses rugosas ou texturizadas) normalmente com a s ubida da prótese (fica
alta no tórax); 5) contratura capsular, que é a complicação mais temida e mais comum – trata-se do
endurecimento maior ou menor da prótese com dolorimento que pode ser intenso. Tal complicação
pode surgir em algumas semanas, meses ou anos após a colocação da prótese e não dá para saber
quem terá ou não. Sabe-se que aparece em estatísticas que vão de  2 a  14% com as novas
próteses. Se acontecer, vai desde alterações leves com pouca ou nenhuma dor ou deformidade visível
(a grande maioria das contraturas), até dores intensas e deformidades variáveis na ou nas mamas,
que poderá obrigar a sua retirada definitiva e substituição por outra prótese (ou não). No caso de
recolocação de nova prótese, a regra será esperar em torno de  8 meses para a melhora geral do
quadro.
Foi informada também dos riscos de: 6) infe cção, que nos casos graves obrigará a
retirada da prótese para a cura do paciente, e nos obrigará a usar antibióticos fortes e até mesmo
reinternação, cujo ônus financeiro será de sua parte (ou do seu convênio), bem como o do(s)
especialista(s) (infectologista ou outros) que eventualmente for(em) indicado(s). A infecção não é
comum e todas as medidas possíveis são tomadas para evitá -la. Todavia, ai entram em jogo condições
externas (ambientais – esterilização de prótese e dos materiais utilizados, bem como a condição
imunológica instrínseca do paciente – difícil de quantificar e às vezes de grande instabilidade (hoje
está bem, amanhã já está mais susceptível a infecção...). É muito importante salientar que, a pele do
paciente não é estéril, apesar da rigorosa antissepsia que é feita imediatamente antes da operação.
Foi informada da possibilidade, rara, de: 7) re je ição/e xtrusão da prótese, com sua
exposição pela pele, o que também, é claro, obrigará a sua retirada, com muito provável possibilidade
de não colocarmos mais prótese alguma, é claro. Foi informada da possibilidade de: 8) diminuição da
se nsibilidade do bico e da aréola mamárias, que poderá durar semanas, meses ou até toda a vida (é
raro e poderá haver perda total da sensibilidade, mais raro ainda). Por quê? Porque próteses grandes
demais e/ou tórax mais estreitos necessitam de lojas mais espaçosas, que podem levar a compressão
ou lesão dos nervos sensitivos. Variações anatômicas desses nervos, que poderiam estar incluídos no
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
3
sítio de eventuais incisões/ descolamentos... ou no caso de haver ajuste de pele (mamas mais flácidas)
– também poderão levar a essa rara ocorrência.
Foi informada de que as próteses deverão ser trocadas ao longo da vida – não durarão a
vida toda. Os intervalos vão desde 05 (cinco) a 15(quinze) anos – isto não é bem definido na
literatura. Foi informada de que a prótese poderá ser colocada no espaço submuscular (atrás do
músculo peitoral), salvo melhor juízo, o que diminuiria mais os riscos de contratura capsular e
também afe taria me nos os e xame s de mamografia no futuro, ou seja: 8) a próte se mamária
atrapalha ou pode atrapalhar, em maior ou menor grau, a visibilização de eventual câncer inicial,
precoce da mama, ao se fazer a mamografia. A colocação sub-muscular tem, por outro lado, a
desvantagem de se manipular o músculo peitoral, tirando as suas inserções estern ais e costais, o que,
a rigor, não deixará de atrapalhar a sua função (até mesmo porque a prótese mamária ficará por baixo
dele). Também é referido um maior risco de subida a prótese (fica alta no tórax), risco maior de
hematoma (o que é relativo) e também o fato de que a prótese não acompanharia a ptose mamária
(queda da mama) com o passar dos anos. O outro espaço possível, largamente usado (provavelmente o
mais freqüente a nível mundial) e aceitável, é o sub-glandular, ou seja, embaixo da mama e sobre o
músculo peitoral. É considerado por muitos como de melhor resultado estético (mais bonito), o que é
relativo. Seguramente é mais anatômico, pois o tecido mamário naturalmente já é localizado acima do
músculo peitoral, e não abaixo dele. O seu ginecologista/mastologista deverá ser avisado que você
usa prótese de mama bem como o radiologista, para que quando for fazer mamografia, realizar
incidências complementares (técnicas de deslocamento) e eventuais exames adicionais (ex. ultra -
sonografia e outros), para tentar contornar o problema. A colocação submuscular seria mais
especialmente indicada se existem antecedentes familiares (e mesmo pessoais, é claro) de câncer
de mama ou de doenças “proliferativas” (hiperplasias ductal ou lobular atípica) da mama.
Foi informada de que a prótese de mama já foi implicada como possível 9) causadora
ou agravante de doe nças auto-imune s (ou re umatológicas), o que absolutamente, não tem sido
confirmado por estudos sérios das mais re nomadas unive rsidade s do mundo – provavelmente
seriam casos de coincidência ou, no máximo, de influência bem pequena... Foi informada da
possibilidade de: 10) cole çõe s líquidas tipo he matomas/se romas, que são pouco comuns, mas
podem ocorrer, principalme nte pela via axilar e que todas as medidas possív eis tomamos para evitá-lo
(uso de fibra óptica, drenagem mais prolongada, vídeo-endoscopia em casos selecionados...)
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
4
Com relação às vias de acesso, a via do sulco mamário, de 3 a 4 cm de extensão é,
em tese, a mais segura, pois possibilita visão mais panorâmica, mais adequada à confecção da loja
onde será posicionada a prótese. Com isso, teríamos mais facilidade para confeccionar tal loja e
cauterizar (parar) sangramentos, com diminuição de eventuais hematomas. Por outro la do, gera uma
cicatriz que, pode ser considerada mais notória do que a cicatriz areolar – mas é claro, tudo isto que
foi dito acima é relativo e até mesmo subjetivo. A via are olar corta em volta da metade inferior da
aréola e pode, até mesmo, necessitar de prolongamentos laterais de  0,5 cm ( meio centímetro) de
cada lado ao nível do equador (do meio) da aréola (em ômega  invertido) – se a aréola for
pequena e/ou a prótese for relativamente grande. Cumpre dizer que, se por acaso o paciente optar
pela via areolar e, no momento da operação, a prótese surpreendemente não entrar (mesmo com os
prolongamentos laterais), então teremos que, obrigatoriamente, ou fazer pequen o prolongamento
vertical, ou mesmo, usar a via do sulco mamário. É claro que isso muito raramente poderia acontecer.
Pode a via areolar levar a diminuição da sensibilidade “dos bicos” das mamas? Em tese sim, todavia é
muito difícil que aconteça de modo mais acentuado, pois só cortamos, na profundidade, a metade
inferior da aréola e não a metade superior, preservando assim, grande parte da sensibilidade local
(senão toda). A via axilar é boa opção também, embora a cicatriz resultante também possa ser
visível, mesmo com a paciente estando com o braço abaixado. Tem o inconveniente de ser indire ta e
assim, aumentar a dificuldade de posicionarmos a prótese satisfatoriamente, e de se fazer boa
coagulação dos vasos sangüíneos, aumentando as chances de hematoma.
Foi informada de que o volume da próte se é de cisão absolutame nte pe ssoal e
sobe rana da pacie nte , ressalvando é claro, as orientações que dou quanto a segurança (riscos de
exposição da prótese, diminuição ou perda da sensibilidade “dos bicos”, perda da natura lidade..., nas
próteses muito grande s) e ao senso estético, peculiar a cada caso. E muito importante definir com
clareza se se quer mamas com aumento mais discreto, moderado, grande ou bem grande...
Foi informada de que terá roxos, inchaços e dolorimentos, de duração e intensidade
variáveis no pós-operatório. Normalmente o “grosso” do inchaço cede com  8 semanas e vai
diminuindo sutil e gradualmente até  6 a 8 meses. Os roxos normalmente desapa recem em torno de
14 a 21 dias. O dolorimento poderá durar semanas e até meses. Tempo maior do que isso está no rol
das raridades pouco explicáveis...
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
5
A obtenção de uma forma de mama bonita com a prótese vai depender muito de como
e ram as mamas ante s , do tipo da pele e do recheio (parênquima) que a paciente já tenha (ou não
tenha!!!). Mamas iguaiszinhas quase nunca acontece (a natureza já faz assim). Então, de ve ficar
muito claro que, diferenças pequenas e até um pouco maiores no tamanho, na altura e na
centralização (mais para dentro ou para fora) das mamas poderão ocorrer, principalmente se não
quiser ajuste de pele, como suas indesejáveis cicatrizes. Pe que nas dife re nças e m mamas me nore s
se rão mais facilme nte notáve is, é claro, quando as mamas ficare m maiore s.
Se a colocação da prótese envolver ajustes da pele da(s) mama(s), nos casos de
flacide z mais ace ntuada, poderemos ter cicatrizes, desde aquela em torno da aréola e/ou cicatriz
vertical e, nos casos mais graves, também cicatrizes horizontais – tipo L (prolongamento só lateral) ou
tipo “T invertido” (prolongado lateral e também medial) – tudo, a depender da intensidade da flacidez.
É fundamental que fique bem claro que, se por um lado a prótese ajuda a empinar, por outro, dará um
certo caimento da mama, o que, é óbvio, evidente, pois a mama ficará mais pesada. Assim, fica claro
que, com o passar do tempo, a pele das mamas vai sofrer uma expansão ou “esticamento”, acelerando
a sua flacidez, o que é muito variável de caso a caso. O certo é que, se por a lgum dos motivos citados
anteriormente, a paciente quiser ou tiver que retirar as próteses e não usar mais, saiba que muito
provavelmente haverá necessidade de ajustes de pele (com suas inevitáveis cicatrizes), para a
correção da muito provável flacidez da pele, expandida mais ou menos (e também por vários outros
fatores – envelhecimento natural da pele, alteração hormonais/metabólicas etc...). Dentro dessa
linha de raciocínio, a prótese, aumentando a mama, como numa gravidez, poderia mesmo ajudar
a abrir estrias nas mamas, a de pe nde r da pe le de cada pacie nte .
Foi informada de que, depois que se coloca a prótese, a mama não está com a forma
definitiva... O assentamento, o reconhecimento da prótese pela mama e vice -versa e o ganho de
naturalidade, vão acontecer ao longo do tempo. Assim, não adianta querer esperar aspecto de mama
natural logo no começo – as mamas vão, repito, assentando com o tempo (no mínimo 6 meses),
ficando mais naturais, e isto vale para a forma e, é claro, para as cicatrizes. Foi inform ada de que a
qualidade das cicatrize s vai depender em alto grau da resposta do seu organismo – condições
genéticas: DNA, tipo de pele, raça (negra e amarela tem maior tendência a hipertrofias, quelóides...),
rigor nos cuidados de pós-operatório, atenção aos retornos, doenças eventuais, flutuações hormonais e
do metabolismo, ganho ou não de peso e muitas outras!...
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
6
A duração do re sultado de uma colocação de prótese vai depender fundamentalmente
do seu organismo. O tempo que a mama vai ficar empinada, durinha, dependerá entre outras coisas, de
como ela se encontrava antes da colocação da prótese, ou seja, tinha ou não flacidez prévia? Se havia,
era discreta, moderada ou grave? Mamas que ficaram mais volumosas com a prótese, por ficarem
mais pesadas, poderão cair mais cedo, é lógico, do que as mais leves . Outros fatores tão
importantes quanto difíceis de predizer são: 1) eventuais alterações endócrino -metabólicas –
flutuações hormonais e de funcionamento orgânico, que são sutis na grande parte das vezes,
envelhecimento, acelerado ou não, aspectos psico-emocionais, doenças, tipo de pele (fina, média,
espessa, com ou sem estrias), raça, ganho ou perda de peso e outros...
Foi informado que deverá fazer tantos retornos quantos eu indicar, com zelo e atenção a todas
as orientações e cuidados de pós-operatório (alguns a serem dados ao longo do tratamento). Foi informado
de que não será dada alta (liberação) definitiva, sob nenhuma hipótese, dos retornos ao consultório – deverá
fazer retornos mais freqüentes nos primeiros 18 meses (um ano e meio), e mais espaçados por toda a vida(
e que após 6 meses devera pagar consultas de retorno) .
A paciente e/ou seus responsáveis confirmam que não omitiram ou esqueceram qualquer
informação sobre sua condição de saúde, uso de medicamentos/drogas ou eventuais reações
conhecidas a medicações ou operações (inclusive a nível familiar). Refere(m) estar sadia, bem como
descartada qualquer possibilidade de estar grávida, mesmo em fase inicial.
Foi clarame nte informado, e sclare cido e compre e ndido que não foi fe ita qualque r
prome ssa de re sultado ou de pe rfe ição, e sim, que tudo fare mos para o me lhor re sultado
possíve l, dentro das limitações, das possibilidades e respostas do seu organismo.
Tendo ouvido, lido e entendido “muito clarame nte” todas as informações acima e
concordado com tudo, autorizo o Dr. Brunno Rosique Lara e sua equipe, a operar a minha pessoa.
Assim, dou ciência e assino abaixo.
Observações importantes:
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
(PRÓTESE MAMÁRIA)
7
Dou ciência, concordo e assino abaixo:
Paciente:
Acompanhante/responsável:
Data:

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  • 1. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 1 TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (LIVRE E ESCLARECIDO) Operação: Mamoplastia de Aumento (Prótese Mamária) Paciente: Locais a serem tratados: A paciente foi informada de modo claro e ostensivo (insistente e detalhado) dos riscos/complicações e cuidados pós-operatórios da operação, como se segue: A anestesia está a cargo do Médico Anestesiologista e tem seus riscos inerentes (alergias/reações medicamentosas, choque anafilático, hipertermia maligna...) indo desde problemas leves até reações mais graves, inclusive, raros casos, com o óbito (morte). O ato anestésico pode, raramente, nos casos de anestesia na espinha, levar a infecções, dores de cabeça que podem ser intensas, no pós-operatório (tratadas com medidas específicas), transtornos no ritmo cardíaco e pressão arterial, e também, em raros casos, a paralisia definitiva dos membros. Cumpre dize r que os riscos come ntados acima, e xiste m inde pe nde nte s da cirurgia proposta, ou se ja, são comuns a qualque r ope ração. Foi informada, de modo minucioso, das várias opções de próteses, com vantagens e desvantagens: a) com envoltório - liso, texturizado (rugoso) e com cobertura de poliuretano. Também foi informada, b) do conteúdo - (salino, gel de silicone e outros...), bem como das vias de colocação (sulco mamário, areolar e axilar), cada uma delas com seus pontos favoráveis e desfavoráveis. Foi informada das marcas e tipos de prótese, bem como dos volumes disponíveis (em mililitros) existentes no mercado – Silimed, McGhan e Mentor, tendo a liberdade de escolher o modelo e marca que melhor lhe convier, por negociação livre e direta com o(s) vendedor(es), tendo em vista a qualidade confiável das mesmas. Foi informada de modo claro, detalhado e minucioso dos riscos que se seguem: 1) ruptura (índices de 0,06% até 6%) que obrigará a sua substituição; 2) de rramame nto ou e scape do silicone no local, cujas conseqüências ainda são estudadas e tendem a concluir pela pequena ou quase nenhuma conseqüência grave para o organismo (granulomas, inflamações localizadas, etc...)
  • 2. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 2 conclusões semelhantes também para o silicone que eventualmente vai para os órgãos a distância. No caso de ruptura, a conduta deverá ser a troca da prótese, no momento da retirada ou  8 meses após, a depender das condições locais; 3) de flação, ou seja, esvaziamento rápido ou gradual (pouco comum no silicone gel e mais comum nas próteses de solução salina); 4) de slocame nto, que pode acontecer (muito pouco comum nas próteses rugosas ou texturizadas) normalmente com a s ubida da prótese (fica alta no tórax); 5) contratura capsular, que é a complicação mais temida e mais comum – trata-se do endurecimento maior ou menor da prótese com dolorimento que pode ser intenso. Tal complicação pode surgir em algumas semanas, meses ou anos após a colocação da prótese e não dá para saber quem terá ou não. Sabe-se que aparece em estatísticas que vão de  2 a  14% com as novas próteses. Se acontecer, vai desde alterações leves com pouca ou nenhuma dor ou deformidade visível (a grande maioria das contraturas), até dores intensas e deformidades variáveis na ou nas mamas, que poderá obrigar a sua retirada definitiva e substituição por outra prótese (ou não). No caso de recolocação de nova prótese, a regra será esperar em torno de  8 meses para a melhora geral do quadro. Foi informada também dos riscos de: 6) infe cção, que nos casos graves obrigará a retirada da prótese para a cura do paciente, e nos obrigará a usar antibióticos fortes e até mesmo reinternação, cujo ônus financeiro será de sua parte (ou do seu convênio), bem como o do(s) especialista(s) (infectologista ou outros) que eventualmente for(em) indicado(s). A infecção não é comum e todas as medidas possíveis são tomadas para evitá -la. Todavia, ai entram em jogo condições externas (ambientais – esterilização de prótese e dos materiais utilizados, bem como a condição imunológica instrínseca do paciente – difícil de quantificar e às vezes de grande instabilidade (hoje está bem, amanhã já está mais susceptível a infecção...). É muito importante salientar que, a pele do paciente não é estéril, apesar da rigorosa antissepsia que é feita imediatamente antes da operação. Foi informada da possibilidade, rara, de: 7) re je ição/e xtrusão da prótese, com sua exposição pela pele, o que também, é claro, obrigará a sua retirada, com muito provável possibilidade de não colocarmos mais prótese alguma, é claro. Foi informada da possibilidade de: 8) diminuição da se nsibilidade do bico e da aréola mamárias, que poderá durar semanas, meses ou até toda a vida (é raro e poderá haver perda total da sensibilidade, mais raro ainda). Por quê? Porque próteses grandes demais e/ou tórax mais estreitos necessitam de lojas mais espaçosas, que podem levar a compressão ou lesão dos nervos sensitivos. Variações anatômicas desses nervos, que poderiam estar incluídos no
  • 3. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 3 sítio de eventuais incisões/ descolamentos... ou no caso de haver ajuste de pele (mamas mais flácidas) – também poderão levar a essa rara ocorrência. Foi informada de que as próteses deverão ser trocadas ao longo da vida – não durarão a vida toda. Os intervalos vão desde 05 (cinco) a 15(quinze) anos – isto não é bem definido na literatura. Foi informada de que a prótese poderá ser colocada no espaço submuscular (atrás do músculo peitoral), salvo melhor juízo, o que diminuiria mais os riscos de contratura capsular e também afe taria me nos os e xame s de mamografia no futuro, ou seja: 8) a próte se mamária atrapalha ou pode atrapalhar, em maior ou menor grau, a visibilização de eventual câncer inicial, precoce da mama, ao se fazer a mamografia. A colocação sub-muscular tem, por outro lado, a desvantagem de se manipular o músculo peitoral, tirando as suas inserções estern ais e costais, o que, a rigor, não deixará de atrapalhar a sua função (até mesmo porque a prótese mamária ficará por baixo dele). Também é referido um maior risco de subida a prótese (fica alta no tórax), risco maior de hematoma (o que é relativo) e também o fato de que a prótese não acompanharia a ptose mamária (queda da mama) com o passar dos anos. O outro espaço possível, largamente usado (provavelmente o mais freqüente a nível mundial) e aceitável, é o sub-glandular, ou seja, embaixo da mama e sobre o músculo peitoral. É considerado por muitos como de melhor resultado estético (mais bonito), o que é relativo. Seguramente é mais anatômico, pois o tecido mamário naturalmente já é localizado acima do músculo peitoral, e não abaixo dele. O seu ginecologista/mastologista deverá ser avisado que você usa prótese de mama bem como o radiologista, para que quando for fazer mamografia, realizar incidências complementares (técnicas de deslocamento) e eventuais exames adicionais (ex. ultra - sonografia e outros), para tentar contornar o problema. A colocação submuscular seria mais especialmente indicada se existem antecedentes familiares (e mesmo pessoais, é claro) de câncer de mama ou de doenças “proliferativas” (hiperplasias ductal ou lobular atípica) da mama. Foi informada de que a prótese de mama já foi implicada como possível 9) causadora ou agravante de doe nças auto-imune s (ou re umatológicas), o que absolutamente, não tem sido confirmado por estudos sérios das mais re nomadas unive rsidade s do mundo – provavelmente seriam casos de coincidência ou, no máximo, de influência bem pequena... Foi informada da possibilidade de: 10) cole çõe s líquidas tipo he matomas/se romas, que são pouco comuns, mas podem ocorrer, principalme nte pela via axilar e que todas as medidas possív eis tomamos para evitá-lo (uso de fibra óptica, drenagem mais prolongada, vídeo-endoscopia em casos selecionados...)
  • 4. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 4 Com relação às vias de acesso, a via do sulco mamário, de 3 a 4 cm de extensão é, em tese, a mais segura, pois possibilita visão mais panorâmica, mais adequada à confecção da loja onde será posicionada a prótese. Com isso, teríamos mais facilidade para confeccionar tal loja e cauterizar (parar) sangramentos, com diminuição de eventuais hematomas. Por outro la do, gera uma cicatriz que, pode ser considerada mais notória do que a cicatriz areolar – mas é claro, tudo isto que foi dito acima é relativo e até mesmo subjetivo. A via are olar corta em volta da metade inferior da aréola e pode, até mesmo, necessitar de prolongamentos laterais de  0,5 cm ( meio centímetro) de cada lado ao nível do equador (do meio) da aréola (em ômega  invertido) – se a aréola for pequena e/ou a prótese for relativamente grande. Cumpre dizer que, se por acaso o paciente optar pela via areolar e, no momento da operação, a prótese surpreendemente não entrar (mesmo com os prolongamentos laterais), então teremos que, obrigatoriamente, ou fazer pequen o prolongamento vertical, ou mesmo, usar a via do sulco mamário. É claro que isso muito raramente poderia acontecer. Pode a via areolar levar a diminuição da sensibilidade “dos bicos” das mamas? Em tese sim, todavia é muito difícil que aconteça de modo mais acentuado, pois só cortamos, na profundidade, a metade inferior da aréola e não a metade superior, preservando assim, grande parte da sensibilidade local (senão toda). A via axilar é boa opção também, embora a cicatriz resultante também possa ser visível, mesmo com a paciente estando com o braço abaixado. Tem o inconveniente de ser indire ta e assim, aumentar a dificuldade de posicionarmos a prótese satisfatoriamente, e de se fazer boa coagulação dos vasos sangüíneos, aumentando as chances de hematoma. Foi informada de que o volume da próte se é de cisão absolutame nte pe ssoal e sobe rana da pacie nte , ressalvando é claro, as orientações que dou quanto a segurança (riscos de exposição da prótese, diminuição ou perda da sensibilidade “dos bicos”, perda da natura lidade..., nas próteses muito grande s) e ao senso estético, peculiar a cada caso. E muito importante definir com clareza se se quer mamas com aumento mais discreto, moderado, grande ou bem grande... Foi informada de que terá roxos, inchaços e dolorimentos, de duração e intensidade variáveis no pós-operatório. Normalmente o “grosso” do inchaço cede com  8 semanas e vai diminuindo sutil e gradualmente até  6 a 8 meses. Os roxos normalmente desapa recem em torno de 14 a 21 dias. O dolorimento poderá durar semanas e até meses. Tempo maior do que isso está no rol das raridades pouco explicáveis...
  • 5. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 5 A obtenção de uma forma de mama bonita com a prótese vai depender muito de como e ram as mamas ante s , do tipo da pele e do recheio (parênquima) que a paciente já tenha (ou não tenha!!!). Mamas iguaiszinhas quase nunca acontece (a natureza já faz assim). Então, de ve ficar muito claro que, diferenças pequenas e até um pouco maiores no tamanho, na altura e na centralização (mais para dentro ou para fora) das mamas poderão ocorrer, principalmente se não quiser ajuste de pele, como suas indesejáveis cicatrizes. Pe que nas dife re nças e m mamas me nore s se rão mais facilme nte notáve is, é claro, quando as mamas ficare m maiore s. Se a colocação da prótese envolver ajustes da pele da(s) mama(s), nos casos de flacide z mais ace ntuada, poderemos ter cicatrizes, desde aquela em torno da aréola e/ou cicatriz vertical e, nos casos mais graves, também cicatrizes horizontais – tipo L (prolongamento só lateral) ou tipo “T invertido” (prolongado lateral e também medial) – tudo, a depender da intensidade da flacidez. É fundamental que fique bem claro que, se por um lado a prótese ajuda a empinar, por outro, dará um certo caimento da mama, o que, é óbvio, evidente, pois a mama ficará mais pesada. Assim, fica claro que, com o passar do tempo, a pele das mamas vai sofrer uma expansão ou “esticamento”, acelerando a sua flacidez, o que é muito variável de caso a caso. O certo é que, se por a lgum dos motivos citados anteriormente, a paciente quiser ou tiver que retirar as próteses e não usar mais, saiba que muito provavelmente haverá necessidade de ajustes de pele (com suas inevitáveis cicatrizes), para a correção da muito provável flacidez da pele, expandida mais ou menos (e também por vários outros fatores – envelhecimento natural da pele, alteração hormonais/metabólicas etc...). Dentro dessa linha de raciocínio, a prótese, aumentando a mama, como numa gravidez, poderia mesmo ajudar a abrir estrias nas mamas, a de pe nde r da pe le de cada pacie nte . Foi informada de que, depois que se coloca a prótese, a mama não está com a forma definitiva... O assentamento, o reconhecimento da prótese pela mama e vice -versa e o ganho de naturalidade, vão acontecer ao longo do tempo. Assim, não adianta querer esperar aspecto de mama natural logo no começo – as mamas vão, repito, assentando com o tempo (no mínimo 6 meses), ficando mais naturais, e isto vale para a forma e, é claro, para as cicatrizes. Foi inform ada de que a qualidade das cicatrize s vai depender em alto grau da resposta do seu organismo – condições genéticas: DNA, tipo de pele, raça (negra e amarela tem maior tendência a hipertrofias, quelóides...), rigor nos cuidados de pós-operatório, atenção aos retornos, doenças eventuais, flutuações hormonais e do metabolismo, ganho ou não de peso e muitas outras!...
  • 6. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 6 A duração do re sultado de uma colocação de prótese vai depender fundamentalmente do seu organismo. O tempo que a mama vai ficar empinada, durinha, dependerá entre outras coisas, de como ela se encontrava antes da colocação da prótese, ou seja, tinha ou não flacidez prévia? Se havia, era discreta, moderada ou grave? Mamas que ficaram mais volumosas com a prótese, por ficarem mais pesadas, poderão cair mais cedo, é lógico, do que as mais leves . Outros fatores tão importantes quanto difíceis de predizer são: 1) eventuais alterações endócrino -metabólicas – flutuações hormonais e de funcionamento orgânico, que são sutis na grande parte das vezes, envelhecimento, acelerado ou não, aspectos psico-emocionais, doenças, tipo de pele (fina, média, espessa, com ou sem estrias), raça, ganho ou perda de peso e outros... Foi informado que deverá fazer tantos retornos quantos eu indicar, com zelo e atenção a todas as orientações e cuidados de pós-operatório (alguns a serem dados ao longo do tratamento). Foi informado de que não será dada alta (liberação) definitiva, sob nenhuma hipótese, dos retornos ao consultório – deverá fazer retornos mais freqüentes nos primeiros 18 meses (um ano e meio), e mais espaçados por toda a vida( e que após 6 meses devera pagar consultas de retorno) . A paciente e/ou seus responsáveis confirmam que não omitiram ou esqueceram qualquer informação sobre sua condição de saúde, uso de medicamentos/drogas ou eventuais reações conhecidas a medicações ou operações (inclusive a nível familiar). Refere(m) estar sadia, bem como descartada qualquer possibilidade de estar grávida, mesmo em fase inicial. Foi clarame nte informado, e sclare cido e compre e ndido que não foi fe ita qualque r prome ssa de re sultado ou de pe rfe ição, e sim, que tudo fare mos para o me lhor re sultado possíve l, dentro das limitações, das possibilidades e respostas do seu organismo. Tendo ouvido, lido e entendido “muito clarame nte” todas as informações acima e concordado com tudo, autorizo o Dr. Brunno Rosique Lara e sua equipe, a operar a minha pessoa. Assim, dou ciência e assino abaixo. Observações importantes:
  • 7. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE MAMÁRIA) 7 Dou ciência, concordo e assino abaixo: Paciente: Acompanhante/responsável: Data: