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LEVANTAMENTO DO
ASSOALHO DO SEIO
MAXILAR
ABORDAGEM CIRÚRGICA
Campinas - 2007
IMPLANTES DENTÁRIOS:
Recuperação estética e funcional
Boas perspectiva de tratamento
DIFICULDADES ENCONTRADAS
Pneumatização do Seio Maxilar
Rebordos alveolares reabsorvidos
MISCH,
1996
Elevação do Assoalho do Seio Maxilar
(Sinus Lift)
OPÇÕES CIRÚRGICAS:
Expansão Óssea
Enxertos Ósseos
(bloco e/ou particulado)
Implante Zigomático
2. INÍCIO DO SEC. XIX - EUROPA
Utilização de gesso Paris no tratamento
de doenças sinusais.
CRONOLOGIA
1. ERA EGÍPCIA
Achados arqueológicos
- preenchimento sinusal com materiais orgânicos
e inorgânicos (Processo de mumificação).
IDEALIZADORES DA TÉCNICA
3. ENXERTO SINUSAL
EUA, meados dos anos 70 - técnicas modernas
Hilt Tatum,
Phylip Booyne,
Robert James
5. BRANEMARK - 1984
Estudo clínico e experimental;
Inserção de implantes por meio do
rebordo residual com extensão dentro
do seio maxilar.
4. BOYNE & JAMES - 1980
(1º ARTIGO PUBLICADO)
Osso autógeno da crista do ilíaco;
Implantes do tipo lâmina;
10 a 12 semanas após enxertia.
6. TATUM – 1986
Implante do tipo “raiz” (TRABALHO PIONEIRO )
Osso da crista do íliaco
4 a 6 meses para ativação
8. MOY - 1993
Vantagens de 2 tempos cirúrgicos
- preservação do enxerto;
- maior estabilidade;
- melhor posição e angulação do implante
RISCOS
- reabsorção gradual do enxerto (*)
(*) JENSEN, 1990 - Instalação em 4 meses
para estimulação funcional do osso
7. INÍCIO DOS ANOS 90
Desenvolvimento das técnicas cirúrgicas
(facilitar a execução)
1 ou 2 tempos cirúrgicos
(na dependência da existência de osso)
9. ULM – 1995 - Presença de septos
31,7% com pelo menos 1 septo (41 maxilas estudadas)
- interferência na técnica cirúrgica
- dificulta deslocamento da membrana
- limita colocação de enxerto
- impede visão do assoalho
Ocorrência : entre 2PM e 1M
Causa Provável: Concentração de
carga mastigatória após perda do 1M
10. HOLMES - 1996
Avaliação do remanescente ósseo;
= /> 5,0 mm: 1 tempo cirúrgico
Tempo Ideal de Maturação : 6 a 9 meses
- melhor posição e angulação do implante
100% de sucesso (14 implantes )
ilíaco + hidroxiapatita
acompanhamento por 5 anos
11. ALDECOA – 1996 Técnica mista
- brocas antes dos Osteótomos de Summers
- preenchimento da cavidade obtida com enxerto
- compactação do material (deslocamento da membrana)
- ganho de 5,0 a 6,0 mm de altura
Baixo risco de traumatizar a mucosa sinusal
12. CONFERÊNCIA DE CONSENSO - 1996
- previsibilidade de sucesso
- durabilidade do osso reconstruído
VARIÁVEIS ENCONTRADAS
- método cirúrgico,
- desenho e superfície do implante
- natureza do material de enxerto
RAZÕES DE SE UTILIZAR O OSSO AUTÓGENO
- Sem antigenicidade
- Único com 3 propriedades do crescimento
ósseo (osteoindução,osteocondução e osteogênese)
- Sem risco de transmissão viral
- Total biocompatibilidade
- Considerado padrão ouro em enxertia
- Menor período de cicatrização (incorporação)
- Fácil disponibilidade
WONHRATH, et al (1998)
- É o maior dos quatros seios paranasais;
- Desenvolvimento: Vida Fetal (12a semana)
até erupção dos dentes permanentes;
CHANAVAZ, 1990)
- Pneumatização: Perda dentárias (atividade
osteoclástica e ↑ pressão intra-sinusal) (SMILER,
1992)
Localização: entre 2M e 1PM (podendo se
estender até Canino e IL) (MADEIRA,
1998)
- Membrana de Schineider
tecido conjuntivo fino revestida por um
epitélio cuboidal ou cilíndrico,
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SEIO MAXILAR
- Capacidade : 15 ml (variando de 9,5 a 20 ml)
- Dimensões :
Ântero-posterior – 30 mm;
Supero-inferior – 30 mm; (MAGINI,
2006)
Médio-lateral – 25 mm.
- Ósteo (parede medial)
Localizado 25 mm do assoalho;
Comunica-se com o meato médio do nariz;
Drenagem de secreções;
Ósteo acessório – 30% dos inivíduos.
(MISCH,
2000)
- Septo : 20 a 31,7% (região de 2PM e 1M)
(ULM, 1995)
- Hipoplasia (subdesenvolvimento)
- Aplasia (ausência) 8 % dos casos
FUNÇÕES
Proteção das estruturas intra-orbitais e
intracranianas na eventualidade de traumas,
absorvendo o impacto;
Redução do peso do crânio, poupando o trabalho da
musculatura do pescoço;
Participação no crescimento facial, durante o seu
processo de pneumatização.
Ressonância da voz;
Aquecimento e umedecimento do ar inspirado;
Contribui para a produção de muco;
Promove o isolamento térmico do encéfalo;
Coadjuvante na olfação;
Equilibra a pressão da cavidade nasal durante as
variações barométricas (espirros e mudanças bruscas
de altitude).
(ROSENLICHT & TARNOW, 1999)
1 - Parede Anterior
- osso compacto
delgado
- acima da área
dos caninos
- correção de
complicações
2-Parede Superior
(teto seio maxilar)
- osso muito delgado
- assoalho orbitário
- não manipular
PAREDES DO SEIO
MAXILAR
Parede Posterior
- separa o antro da
fossa infratemporal
-Região
pterigomandibular
- não perfurar
(plexo pterigóideo e
ramificações da artéria
maxilar interna)
Parede Medial
- separa o seio
maxilar da fossa
nasal
- presença do óstio
- cureta cirúrgica
pode causar perfuração
(perda do mat. de enxertia)
Parede Inferior
-Assoalho do seio
maxilar
- ápice das raízes
dos PM e M
- raízes em contato
direto com mucosa do
antro ou separada
por fina camada óssea
-é comum perfurações
infecções ou traumas
(dentes ou implantes)
Parede Lateral
- convexa;
- forma a maxila
posterior e o
processo zigomático
- pequena
espessura (1,0mm)
- janela de acesso à
técnica traumática
(Téc. de Tatum)
A - Opção Subantral 1
12,0mm de altura óssea disponível
- inserção convencional do implante
(MISCH, 1996)
OPÇÕES CIRÚRGICA
B - Opção Subantral 2
de 8,0 a 12,0mm de altura óssea
disponível
- elevação subantral e inserção do
implante
A.DINIZ
(ALDECOA, 1996)
MISCH, 1996
OPÇÕES CIRÚRGICA
C - Opção Subantral 3
1 tempo cirúrgico
de 5,0 a 8,0mm de altura óssea disponível
- elevação da membrana e aumento subantral
com inserção do implante
D - Opção Subantral 4
2 tempos cirúrgicos
menos de 5,0mm de altura óssea disponível
- elevação da membrana e aumento subantral
- instalação do implante após maturação óssea.
INTERCORRÊNCIAS
A - Perfuração da Membrana (+ freqüente)
B - Entrada acidental de enxerto e /ou
do implante no interior do seio
C - Deiscência de Sutura
D - Infecções
E - Presença de Septo (*)
LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR
(SINUS LIFT)
B - Incisão:
- Em toda a espessura
da crista
(tuberosidade até
distal de canino)
- Alívio até fundo de
sulco
TÉCNICA TRAUMÁTICA
(Passo a Passo)
A - Anestesia:
- Local e Infiltrativa
- Pós-tuber;
- Infra-orbitária.
C - Descolamento:
Total (mucosa e periósteo)
(*) cuidado com
artéria palatina
D - Janela de Acesso:
- abordagem -> parede lateral
-broca esférica diamantada
grande
- pontas cirúrgicas blindadas
- irrigação abundante
E - Demarcação dos limites da
Osteotomia:
- quatro pontos com a
broca esférica
- desbastar até perceber
“tonalidade azulada”
(aparece a medida que o osso é removido)
- Não deve danificar a membrana
de cobertura do seio
F - Osteotomia:
- fratura em “Galho Verde”
martelo e batedor
- Desgaste da janela
G - Deslocamento Inicial da
Membrana:
- com cuidado
- cureta de tecido mole
- porção curva colocada
contra a janela
- borda afiada entre a
membrana e parede
interna
- deslizamento da cureta
ao longo do osso
- liberação da membrana
sem perfuração
H – Deslocamento
do Fragmento e da
Membrana:
- também com cuidado;
- empurrar para dentro
parede e membrana.
I - Proteção com membrana
reabsorvível
obrigatório no caso de
pequena perfuração
J – Preenchimento da cavidade
O enxerto ósseo particulado é
estendido para as bordas da
osteotomia
(*)Qdo da opção subantral 3
- Instalação do Implante
- Complementação
(preenchimento) da cavidade
K - Colocação de
Membrana/Barreira
- Colágeno;
- Cortical bovina;
- Sulfato de Cálcio.
(*) O periósteo é a melhor
membrana /barreira
L - Sutura
- Simples;
- Contínua,
etc...
C
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A - Enxertia sinusal revelou-se de
grande aplicabilidade na
reabilitação da maxila posterior
atrófica, devido a simplicidade da
técnica e os bons resultados
obtidos;
B - É primordial um correto
diagnóstico do remanescente
alveolar, quanto a altura e largura,
para que possamos indicar, de
maneira correta, a conduta
cirúrgica mais adequada;
C - Dos materiais utilizados o Osso
Autógeno é o que apresenta padrão
ideal, em virtude de seu potencial
osteogênicos, baixa taxa de infecção e
fácil acesso.
D - Associação com outros tipos de
materiais de enxertia também
apresentam resultados satisfatórios,
sendo ainda utilizado e aceita por
alguns autores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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  • 1. LEVANTAMENTO DO ASSOALHO DO SEIO MAXILAR ABORDAGEM CIRÚRGICA Campinas - 2007
  • 2. IMPLANTES DENTÁRIOS: Recuperação estética e funcional Boas perspectiva de tratamento DIFICULDADES ENCONTRADAS Pneumatização do Seio Maxilar Rebordos alveolares reabsorvidos MISCH, 1996
  • 3. Elevação do Assoalho do Seio Maxilar (Sinus Lift) OPÇÕES CIRÚRGICAS: Expansão Óssea Enxertos Ósseos (bloco e/ou particulado) Implante Zigomático
  • 4. 2. INÍCIO DO SEC. XIX - EUROPA Utilização de gesso Paris no tratamento de doenças sinusais. CRONOLOGIA 1. ERA EGÍPCIA Achados arqueológicos - preenchimento sinusal com materiais orgânicos e inorgânicos (Processo de mumificação). IDEALIZADORES DA TÉCNICA 3. ENXERTO SINUSAL EUA, meados dos anos 70 - técnicas modernas Hilt Tatum, Phylip Booyne, Robert James
  • 5. 5. BRANEMARK - 1984 Estudo clínico e experimental; Inserção de implantes por meio do rebordo residual com extensão dentro do seio maxilar. 4. BOYNE & JAMES - 1980 (1º ARTIGO PUBLICADO) Osso autógeno da crista do ilíaco; Implantes do tipo lâmina; 10 a 12 semanas após enxertia. 6. TATUM – 1986 Implante do tipo “raiz” (TRABALHO PIONEIRO ) Osso da crista do íliaco 4 a 6 meses para ativação
  • 6. 8. MOY - 1993 Vantagens de 2 tempos cirúrgicos - preservação do enxerto; - maior estabilidade; - melhor posição e angulação do implante RISCOS - reabsorção gradual do enxerto (*) (*) JENSEN, 1990 - Instalação em 4 meses para estimulação funcional do osso 7. INÍCIO DOS ANOS 90 Desenvolvimento das técnicas cirúrgicas (facilitar a execução) 1 ou 2 tempos cirúrgicos (na dependência da existência de osso)
  • 7. 9. ULM – 1995 - Presença de septos 31,7% com pelo menos 1 septo (41 maxilas estudadas) - interferência na técnica cirúrgica - dificulta deslocamento da membrana - limita colocação de enxerto - impede visão do assoalho Ocorrência : entre 2PM e 1M Causa Provável: Concentração de carga mastigatória após perda do 1M
  • 8. 10. HOLMES - 1996 Avaliação do remanescente ósseo; = /> 5,0 mm: 1 tempo cirúrgico Tempo Ideal de Maturação : 6 a 9 meses - melhor posição e angulação do implante 100% de sucesso (14 implantes ) ilíaco + hidroxiapatita acompanhamento por 5 anos 11. ALDECOA – 1996 Técnica mista - brocas antes dos Osteótomos de Summers - preenchimento da cavidade obtida com enxerto - compactação do material (deslocamento da membrana) - ganho de 5,0 a 6,0 mm de altura Baixo risco de traumatizar a mucosa sinusal
  • 9. 12. CONFERÊNCIA DE CONSENSO - 1996 - previsibilidade de sucesso - durabilidade do osso reconstruído VARIÁVEIS ENCONTRADAS - método cirúrgico, - desenho e superfície do implante - natureza do material de enxerto
  • 10. RAZÕES DE SE UTILIZAR O OSSO AUTÓGENO - Sem antigenicidade - Único com 3 propriedades do crescimento ósseo (osteoindução,osteocondução e osteogênese) - Sem risco de transmissão viral - Total biocompatibilidade - Considerado padrão ouro em enxertia - Menor período de cicatrização (incorporação) - Fácil disponibilidade WONHRATH, et al (1998)
  • 11. - É o maior dos quatros seios paranasais; - Desenvolvimento: Vida Fetal (12a semana) até erupção dos dentes permanentes; CHANAVAZ, 1990) - Pneumatização: Perda dentárias (atividade osteoclástica e ↑ pressão intra-sinusal) (SMILER, 1992) Localização: entre 2M e 1PM (podendo se estender até Canino e IL) (MADEIRA, 1998) - Membrana de Schineider tecido conjuntivo fino revestida por um epitélio cuboidal ou cilíndrico, ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SEIO MAXILAR
  • 12. - Capacidade : 15 ml (variando de 9,5 a 20 ml) - Dimensões : Ântero-posterior – 30 mm; Supero-inferior – 30 mm; (MAGINI, 2006) Médio-lateral – 25 mm. - Ósteo (parede medial) Localizado 25 mm do assoalho; Comunica-se com o meato médio do nariz; Drenagem de secreções; Ósteo acessório – 30% dos inivíduos. (MISCH, 2000) - Septo : 20 a 31,7% (região de 2PM e 1M) (ULM, 1995) - Hipoplasia (subdesenvolvimento) - Aplasia (ausência) 8 % dos casos
  • 13. FUNÇÕES Proteção das estruturas intra-orbitais e intracranianas na eventualidade de traumas, absorvendo o impacto; Redução do peso do crânio, poupando o trabalho da musculatura do pescoço; Participação no crescimento facial, durante o seu processo de pneumatização. Ressonância da voz; Aquecimento e umedecimento do ar inspirado; Contribui para a produção de muco; Promove o isolamento térmico do encéfalo; Coadjuvante na olfação; Equilibra a pressão da cavidade nasal durante as variações barométricas (espirros e mudanças bruscas de altitude). (ROSENLICHT & TARNOW, 1999)
  • 14. 1 - Parede Anterior - osso compacto delgado - acima da área dos caninos - correção de complicações 2-Parede Superior (teto seio maxilar) - osso muito delgado - assoalho orbitário - não manipular PAREDES DO SEIO MAXILAR
  • 15. Parede Posterior - separa o antro da fossa infratemporal -Região pterigomandibular - não perfurar (plexo pterigóideo e ramificações da artéria maxilar interna) Parede Medial - separa o seio maxilar da fossa nasal - presença do óstio - cureta cirúrgica pode causar perfuração (perda do mat. de enxertia)
  • 16. Parede Inferior -Assoalho do seio maxilar - ápice das raízes dos PM e M - raízes em contato direto com mucosa do antro ou separada por fina camada óssea -é comum perfurações infecções ou traumas (dentes ou implantes) Parede Lateral - convexa; - forma a maxila posterior e o processo zigomático - pequena espessura (1,0mm) - janela de acesso à técnica traumática (Téc. de Tatum)
  • 17. A - Opção Subantral 1 12,0mm de altura óssea disponível - inserção convencional do implante (MISCH, 1996) OPÇÕES CIRÚRGICA B - Opção Subantral 2 de 8,0 a 12,0mm de altura óssea disponível - elevação subantral e inserção do implante A.DINIZ (ALDECOA, 1996)
  • 18. MISCH, 1996 OPÇÕES CIRÚRGICA C - Opção Subantral 3 1 tempo cirúrgico de 5,0 a 8,0mm de altura óssea disponível - elevação da membrana e aumento subantral com inserção do implante D - Opção Subantral 4 2 tempos cirúrgicos menos de 5,0mm de altura óssea disponível - elevação da membrana e aumento subantral - instalação do implante após maturação óssea.
  • 19. INTERCORRÊNCIAS A - Perfuração da Membrana (+ freqüente) B - Entrada acidental de enxerto e /ou do implante no interior do seio C - Deiscência de Sutura D - Infecções E - Presença de Septo (*)
  • 20. LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR (SINUS LIFT) B - Incisão: - Em toda a espessura da crista (tuberosidade até distal de canino) - Alívio até fundo de sulco TÉCNICA TRAUMÁTICA (Passo a Passo) A - Anestesia: - Local e Infiltrativa - Pós-tuber; - Infra-orbitária.
  • 21. C - Descolamento: Total (mucosa e periósteo) (*) cuidado com artéria palatina
  • 22. D - Janela de Acesso: - abordagem -> parede lateral -broca esférica diamantada grande - pontas cirúrgicas blindadas - irrigação abundante E - Demarcação dos limites da Osteotomia: - quatro pontos com a broca esférica - desbastar até perceber “tonalidade azulada” (aparece a medida que o osso é removido) - Não deve danificar a membrana de cobertura do seio
  • 23. F - Osteotomia: - fratura em “Galho Verde” martelo e batedor - Desgaste da janela
  • 24. G - Deslocamento Inicial da Membrana: - com cuidado - cureta de tecido mole - porção curva colocada contra a janela - borda afiada entre a membrana e parede interna - deslizamento da cureta ao longo do osso - liberação da membrana sem perfuração
  • 25. H – Deslocamento do Fragmento e da Membrana: - também com cuidado; - empurrar para dentro parede e membrana.
  • 26. I - Proteção com membrana reabsorvível obrigatório no caso de pequena perfuração J – Preenchimento da cavidade O enxerto ósseo particulado é estendido para as bordas da osteotomia (*)Qdo da opção subantral 3 - Instalação do Implante - Complementação (preenchimento) da cavidade
  • 27. K - Colocação de Membrana/Barreira - Colágeno; - Cortical bovina; - Sulfato de Cálcio. (*) O periósteo é a melhor membrana /barreira
  • 28. L - Sutura - Simples; - Contínua, etc...
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  • 48. A - Enxertia sinusal revelou-se de grande aplicabilidade na reabilitação da maxila posterior atrófica, devido a simplicidade da técnica e os bons resultados obtidos; B - É primordial um correto diagnóstico do remanescente alveolar, quanto a altura e largura, para que possamos indicar, de maneira correta, a conduta cirúrgica mais adequada; C - Dos materiais utilizados o Osso Autógeno é o que apresenta padrão ideal, em virtude de seu potencial osteogênicos, baixa taxa de infecção e fácil acesso. D - Associação com outros tipos de materiais de enxertia também apresentam resultados satisfatórios, sendo ainda utilizado e aceita por alguns autores. CONSIDERAÇÕES FINAIS