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Metabolismo de CNF



            Flávio A. P. S t
            Flá i A P Santos
  Departamento de Zootecnia - ESALQ/USP
          fapsanto@esalq.usp.br
Caracterização dos Carboidratos


•   Moléculas compostas por C + H + O



•   fórmula (CH2O)n em que n  3
    fó   l



•   unidade básica: monossacarídeos ou açúcares simples



     – classificados conforme número de átomos de C:



         • trioses, tetroses, pentoses e hexoses
Caracterização dos Carboidratos


•   Monossacarídeos: 1 unidade




•   Dissacarídeo: 2 unidades de monossacarídeos




•   Oligossacarídeos: 3 a 10 unidades de monossacarídeos




•   Polissacarídeos: + de 10 unidades de monossacarídeos
CE x CNE
CHO´s das plantas



Silagens




           CNE


                 CNF
Caracterização dos Carboidratos


•   CE x CNE

    – CE: celulose + hemicelulose + pectina + galactanas + -glucanas

    – CNE: açúcares + amido + frutosanas + ácidos orgânicos




•   CF x CNF

    – CF: celulose + hemicelulose

    – CNF: açúcares + amido + pectina + frutosanas + galactanas + -glucanas + áci.
      org.
CE x CNF


•   CNE


    – determinação por métodos enzimáticos




•   CNF



    – CNF = 100 - (%FDN + %PB + %EE + %cinzas)
CE x CNF
alimento                  FDN      CNF    CNE
                                   % MS

silagem de alfafa         51,4     18,4   7,5

feno de gramínea          60,9     16,6   13,6

silagem de milho          44,2     41,0   34,7

milho moído               13,1     67,5   68,7

caroço de algodão         48,3     10,0   6,4

polpa de beterraba        47,3     36,2   19,5

casca de soja             66,6     14,1   5,3
(Miller & Hoover, 1998)
Composição da fração CNF

alimento                      açúcar   amido   pectina AGV

                                       % CNF

silagem de alfafa             0        24,5    33,0   42,5

feno de gramínea              35,4
                              35 4     15,2
                                       15 2    49,4
                                               49 4   0

silagem de milho              0        71,3    0      28,7

milho moído                   20,9     80,0    0      0

polpa de beterraba            33,7     1,8     64,5   0

casca de soja                 18,8
                              18 8     18,8
                                       18 8    62,4
                                               62 4   0
(Miller & Hoover, 1998)
AÇÚCARES


•   Mono, di ou oligossacarídeos (3 a 10 unidades) solúveis em água:



     – sacarose: açúcar presente na cana-de-açúcar: 30 a 50 % da MS

     – maltose: proveniente da digestão do amido

     – lactose: presente no leite

     – rafinose: presente na soja e farelo de algodão

     – estaquiose: presente na soja
Digestão de Açúcares em Ruminantes
   g          ç




Local            Produto absorvido



Rúmen            AGV + Lactato

Intestino Del.   -

Intestino G.     -
PECTINA


•   localização nos vegetais:

     – na lamela média da parede celular:substância de adesão entre células


•   composição:

     – á
       ácido galacturônico (85%) + galactose + ramnose + glicose + xilose + arabinose
                     ô



•   ligação covalente com celulose e hemicelulose mas não com lignina

•   alimentos ricos:

     – polpa cítrica:        25% de pectina na MS
     – polpa de beterraba:   25% de pectina na MS
     – polpa de maçã:        19% de pectina na MS
Digestão de Pectina em Ruminantes
  g




Local            Produto absorvido



Rúmen            AGV

Intestino Del.   -

Intestino G.     AGV
AMIDO


•   localização nos vegetais:

     – endosperma dos grãos; tubérculos; raízes e caules dos vegetais


•   composição:

     – amilose e amilopectina (98 a 99%) + proteína, lipídeos e minerais
         il        il    ti                   t í    li íd       i    i


•   alimentos ricos:

     – grãos de cereais:     60 a 72 de amido na MS
     – Tubérculos:           80% da MS
Molécula de Amido


• Amilose - polímero linear (alfa 1-4)

                glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu



• Amilopectina - polímero ramificado (alfa 1-4 e alfa 1-6) - 70%



                glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu
                               glu
                                    glu
                                         glu
                                              glu
Molécula de Amido


• Amilose e amilopectina - mantidas juntas por pontes de H

• amido é insolúvel em água fria

• grânulo de amido tem

   – áreas organizadas:        cristalinas    > amilopectina
   – áreas não organizadas:    amorfas        > amilose



• Amilopectina > digestível que amilose
Molécula de Amido


• Amilose restringe a digestão do amido:




   – 1) amilose se insere nas áreas de amilopectina e > pontes de H

       • limita inchaço dos grãos e a hidrólise enzimática




   – 2) amilose pode estar complexada com lipídeos
Gelatinização do Amido


• agentes mecânicos, térmicos, químicos ou combinações destes

• temperatura e água são essenciais

• processo se inicia da região amorfa para a cristalina

    –   grão absorve água e incha
    –   parte da amilose é exudada
    –   perda irreversível da estrutura nativa da molécula
    –   quebra das pontes de H nas áreas cristalinas



         • grão se torna mais suceptível à degradação enzimática
             ã                      í              ã       á
Retrogradação do Amido


• o amido gelatinizado é instável

   – reorganização parcial das moléculas de amido com o esfriamento
                ã                 é


   – ocorre perda de água do material


   – pontes de H são restabelecidas


   – estrutura nativa não é restabelecida



       • o amido se torna menos digestível que antes da gelatinização
Digestão de Amido em Ruminantes
   g




Local            Produto absorvido



Rúmen            AGV + Lactato

Intestino Del.   Glucose

Intestino G.     AGV + Lactato
Fermentação ruminal de CNF
Fermentação ruminal de CNF

•   Microrganismos ruminais fermentadores de CNF

     – bactérias: grupo mais importante e age sobre açúcares, pectina e amido



         • ação externa sobre a molécula grande de amido



         • ação interna sobre moléculas menores de dipeptideos e oligopeptídeos




     – protozoários: digerem açúcares, pectina e amido

         • engolfam partículas e digerem internamente



     – fungos: atuam em menor escala
Fermentação ruminal de CNF


•   Açúcares



     – totalmente fermentados no rúmen: kd de 200 a 350%/h



     – produção de AGV + lactato
          d ã d          l t t



     – b i não tem sacarase:
       bovino ã

         • excesso pode causar diarréia
Fermentação ruminal de CNF


•   Pectina



     – > de 95% fermentada no rúmen: kd de 30 a 50%/h




     – produção de AGV




     – bovino não tem enzimas pectinolíticas
Fermentação ruminal de CNF

•   Amido

    – grande variação: fonte de amido e forma de processamento

    – kd de 10 a 40%/h

        •   sorgo laminado:
                g                   12%/h
                                       /
        •   sorgo floculado:        30%/h
        •   milho inteiro:          10%/h
        •   milho quebrado:         15%/h
        •   milho moído fino:       35%/h
        •   milho ensilado moído:   35%/h
        •   aveia:                  35%/h
        •   trigo:                  40%/h
        •   madioca:                40%/h



    – produção de AGV + lactato
Caracterização dos AGV

• 1 a 7 átomos de C

   – fórmico; acético; propiônico; butírico

   – isobutírico; valérico; isovalérico; 2-metilbutírico

   – hexanóico; heptanóico



• AG de cadeia linear ou ramificada

   – ramificada: isobutírico; isovalérico; 2-metilbutírico
Produção ruminal de AGV


– microrganismos fermentam CHO

    • AGV + CO2 + CH4 + célula microbiana



– CHO complexo é fermentado até glicose e outros açúcares

– glicólise:        glicose                 piruvato

    • todo CHO passa por piruvato antes de gerar AGV
               p     p p                   g


– piruvato                     AGV
Produção de AGV
Produção ruminal de AGV




              Fonte: Owens & G t h 1993
              F t O          Goetsch,
Produção ruminal de AGV

• pico de concentração no rúmen: 2 a 4 horas após a alimentação



• microrganismos ruminais:

       • 75% da E dos carboidratos transformada em AGV
       • 25% para crescimento microbiano, metano e H




• teor energético dos AGV:

       • C2:    209 Kcal/mol
       • C3:    386 Kcal/mol
       • C4:    510 Kcal/mol
                        /
Produção ruminal de AGV


• produção ruminal de AGV: ~ 5 mol/kg de MS consumida (teor de E !!)



• produção total e concentração molar de AGV:



   – afetada pela concentração energética da ração:
             p             ç       g           ç



       • alto concentrado:       45% C2 + 40% de C3 + 15% de C4


       • forragem exclusiva:     75% C2 + 15 % de C3 + 10% de C4
DIETA E PROPORÇÃO MOLAR DE AGV


Relação forragem:concentrado x proporção molar de AGV



F:C                         Proporções molares

                  acetato          propionato    butirato

100:0             71,4             16,0          7,9

50:50             65,3
                  65 3             18,4
                                   18 4          10,4
                                                 10 4

20:80             53,6
                    ,              30,6
                                     ,           10,7
                                                   ,
IONÓFOROS X AGV

Efeito do uso de ionóforo em ração rica em energia

                           monensina, mg/cab/dia

                   0               100               200

C2, moles/100      56,00           49,30             47,80

C3, moles/100      31,90           41,00             43,50

C4,
C4 moles/100       7,10
                   7 10            5,30
                                   5 30              4,80
                                                     4 80

CH4,moles
   ,               23,58
                     ,             17,05
                                     ,               15,43
                                                       ,
AGV e pH ruminal
Absorção de AGV



• Os AGV produzidos no rúmen são absorvidos de forma passiva




                      DIFUSÃO
                           Ã
Absorção ruminal de AGV

• forma de ácido (ácido acético) e de ânion (acetato)

    – pK < 4,8         99% na forma de ânion no rúmen


• apenas a forma ácida é volátil e absorvível

• absorção ocorre por difusão na forma não dissociada (ácido)

    –   a redução no pH aumenta a absorção


 • ~ 88% dos AGV absorvidos no rúmen e ~ 12% passam para o omaso

• taxa de absorção: C2 < C3 < C4
               ç
DIGESTÃO INTESTINAL DE
        AMIDO
Digestão de amido no ID

•   local: jejuno e íleo médios

     – lúmen intestinal e superfície da membrana do enterócito



•   lúmen intestinal

     – -amilase secretada pelo pâncreas



•   superfície da membrana em escova do enterócito

     – maltase e isomaltase secretadas pelos enterócitos
Digestão de amido no ID


• -amilase pancreática - só age sobre ligação -1,4



   – amilose                        maltose + maltotriose



   – amilopectina                   maltose + maltotriose +  - dextrina
                                     -1,4
                                       14         -1,4
                                                    14         -1,4 ; -1,6
                                                                 14      16




•  - amilase tem baixa afinidade por di ou oligossacarídeos

   – pouca ou nenhuma glicose resulta da sua ação sobre a molécula de amido
Digestão de amido no ID


• enterócito não absorve carboidrato > que glicose

   – produz carboidrases que são transferidas para a membrana em escova
     p                   q                    p



       • maltase: age sobre ligações  - 1 4
                                         1,4



                maltose e maltotriose                 glicose




       • isomaltase (-dextrinase): age sobre ligações  - 1,4 e  - 1,6



                 -dextrina limite                    glicose
Digestão de amido no ID


• -amilase pancreática
    amilase

   – secreção estimulada p
          ç              pelo consumo de ENERGIA METABOLIZÁVEL



   – > grão na dieta > secreção de -amilase pancreática
                                     amilase

       • Porque?                   > consumo de EM


   – quando o consumo de EM é =

       • forragem estimula maior secreção da enzima que amido

       • Porque?                   Talvez + proteína para o duodeno
Digestão de amido no ID


• carboidrases intestinais



   – resposta ao aumento do consumo de EM:

       • mucosa intestinal tem capacidade limitada de > secreção de carboidrases



       • entretanto a capacidade do ID digerir dissacarídeos pode > bastante


                          Porque ??
                             q

       • Talvez por > do comprimento do intestino em resposta a > consumo de EM
Digestão de amido no IG



• Fermentação similar à do rúmen



       - AGV’s absorvidos



       - Proteína microbiana perdida nas fezes
Absorção de glicose




    • TRANSPORTE ATIVO




   • DIFUSÃO PARACELULAR
METABOLISMO VISCERAL
Metabolismo dos tecidos viscerais




• PDV: vísceras drenadas pelo sistema portal



   – rúmen + intestinos + pâncreas + baço + gordura omental
      ú      i t ti        â         b         d        t l




• Tecido esplânico:

   – PDV + Fígado
Metabolismo dos tecidos viscerais




• PDV: alta taxa metabólica



• Fí d alta t
  Fígado: lt taxa metabólica
                    t bóli



• PDV + Fígado (tecido esplânico):

      – utilizam intensamente os nutrientes absorvidos pelo trato digestivo
Metabolismo de glicose no PDV



• GLICOSE



  – Suprimento de glicose p/ glândula mamaria determina a produção de
       p           g          g                           p    ç
    lactose (produção de leite).




  – A eficiência de utilização de g
                           ç      glicose é maior se absorvida diretamente do
    intestino delgado.
Metabolismo de glicose no PDV


• GLICOSE



  – Uso intenso de glicose pelo PDV



  – Fluxo Líquido de glicose no PDV: zero ou negativo
Sg
                        Significado
                               cado



• PDV usa mais glicose do que é absorvida pelo intestino.




   • Glicose líquida usada pêlos tecidos periféricos é proveniente da



                       gluconeogênese hepática
Metabolismo de AGV no rúmen e IG
• Acetato

   – pouco metabolizado pelo epitélio do rúmen e do IG durante a absorção

       • quase t d C2 produzido no rúmen e IG chega ao fígado
               todo      d id       ú          h       fí d


• Butirato

   – ~ 90% é oxidado a CO2 + H2O ou a corpos cetônicos durante a absorção


• Propionato

   – pouco metabolizado pelo epitélio do rúmen e do IG durante a absorção

       • ovino:
           i              50%
       • vaca leiteira:   3 a 15% (economiza C3 ao máximo para gluconeogênese)
Metabolismo Hepático de AGV
• Acetato

   – usa muito pouco e produz também muito pouco C2, ou seja

       • praticamente o que chega ao fígado sai para os Tec Periféricos
            ti     t         h       fí d     i         T P ifé i
            – 90 a 98% dos AGV na circulação arterial e venosa periférica é C2



• Butirato

   – apenas 10% do C4 produzido no rúmen chega ao fígado

   – fígado remove quase todo C4 que chega:
       • vaca leiteira: fígado remove 68% do fluxo total ou 84% do fluxo líquido

       • C4 + butiril-CoA sintetase    butiril-CoA     acetil-CoA; AGCL; corpos cetônicos


   – concentração sanguínea de C4 é muito baixa
Metabolismo Hepático de AGV

• Propionato



   – > de 85% do produzido no rúmen chega ao fígado de vacas leiteiras

   – fígado remove 85% do fluxo total ou 93% do fluxo líquido

   – quase 100% do C2 removido é convertido em glicose



           – gluconegênese
             g      g


   – C3 pode teóricamente suprir 50 - 75% da necessidade de glicose do bovino
Metabolismo dos Tecidos Periféricos
• Acetato:

   – ~15 a 20% do turnover de C2 ocorre no PDV

   – ~ 80% do turnover de C2 ocorre nos tecidos periféricos:
           d t         d                t id       ifé i

       • músculo: energia

       • tecido adiposo: energia e síntese de gordura - tecido que usa maior parte do C2

       • glândula mamaria: energia e síntese de gordura do leite



       • ruminantes: síntese de gordura ocorre no tecido adiposo e não no fígado
Metabolismo dos Tecidos Periféricos
• Butirato:

   – concentração sanguínea é muito baixa

   – portanto a di
        t t     disponibilidade para os tecidos é muito baixa
                      ibilid d          t id        it b i



       • tecido muscular:         energia

       • tecido adiposo:
                   p              síntese de gordura
                                             g

       • glândula mamaria:        síntese de gordura do leite
Metabolismo dos Tecidos Periféricos
• Propionato:



   – fígado remove 85% do fluxo total que chega



   – portanto a concentração sanguínea é muito baixa



   – portanto a disponibilidade para os tecidos também é muito baixa
Metabolismo dos Tecidos Periféricos
• Glicose:



   – energia no tecido muscular

   – energia para a glândula mamaria

   – lactose para a glândula mamaria

   – glicerol para síntese de triglicerídeos no tecido adiposo e glândula mamaria

   – cérebro
Metabolismo no tecido esplânico
• Porque os metabólitos são usados em taxas # nos # tecidos ?



   – Atividade específica das enzimas é diferente em cada tecido:



                acetil-CoA sintetase   Propionil-CoA sintetase   Butiril-Coa sintetase



   rúmen        -                      ++                        +++++

   fígado       -                      +++++                     +++

   tec. Per.    +++++                  +                         +
Rúmen             Intestino
               Acetato
               Butirato          Glucose
               Propionato
               Lactato

Sist. Cardio                                                 GL.
Pulmonar       Parede            Parede              Corpo
                                                             Mam.
                                     + Ace   - glu
                                     + But   +Lac
                                     +Prop


                        FÍGADO

                                     Ace     +glu
                                     But     -Lac
                                     -Prop
                                      Prop
Digestão de Amido

Rúmen
                                   Intest. Grosso
Amido             Intest. Delgado         AM
    Ação
                Amido       glucose A id
                                     Amido AGV’
                                            AGV’s
    Microbiana
                 Enzimas -pâncreas
AGV s
AGV’s     CH4
                          -intestino
          Calor




                       FÍGADO
                        FÍGADO
Digestão de CHO´s
Digestão de CHO´s
PROCESSAMENTO DE GRÃOS
Brasil: milho e sorgo
COMPOSIÇÃO QÚIMICA DO MILHO




      • % d MS:
          da

  •Amido :     72,0
               72 0
  •Proteína:    9,8
  •FDN:         9,0
                 ,
  •EE:          4,3
  •Cinzas:      1,6
  •Outros:
   O            3,3
                33


  •NDT:        88,0
COMPOSIÇÃO QÚIMICA DO SORGO




• % da MS:    NRC     def. híd.

•Amido :      66,8
                 ,       61,9
                            ,
 •Proteína:    12,0       12
 •FDN:         16,1       19
 •EE:          3,1        3.1
  •Cinzas:      2,0        4


•NDT:         82,0       77,0
AMIDO



       • localização nos vegetais:

– endosperma dos grãos; tubérculos; raízes e caules dos vegetais
Digestão de Amido em Ruminantes




Local            Produto absorvido         Perdas




Rúmen            AGV + Lactato       CH4 + calor

Intestino Del.   Glucose

Intestino G.     AGV + Lactato       CH4 + calor + micr.
Otimizar o uso de grãos de cereais em ruminantes

                 O que é otimizar??




         Minimizar o teor de amido nas fezes




                                 1 a 26% de amido nas fezes


                                      99,4     a    82,0%
Principal limitação à digestão do amido ?


. Presença de matrizes proteicas envolvendo o grânulo de
                         amido


                     .E t t
                      Estrutura da matriz proteica:
                                d    t i     t i


                               “favo de mel”
Principal limitação à digestão do amido ?


. Presença de matrizes proteicas envolvendo o grânulo de amido




       . sorgo > milho > cevada > trigo > aveia > mandioca
Principal limitação à digestão do amido ?


. Presença de matrizes proteicas envolvendo o grânulo de
                         amido




     milho duro              >             milho dentado
Vitreosidade x digestão do amido




   Fonte: Correa et al. (2002)
Como romper ou quebrar a matriz proteica ?


    PROCESSAMENTO DOS GRÃOS
Processamento




• Ação mecânica
• Temperatura
• Umidade



• C
  Combinação d
      b   ã dos métodos - alterações fí
                 é d       l     õ   físico-químicas d
                                              í      do
  amido
Processamento Mecânico




• Moagem - aumento da superfície de contato




• Laminação a seco - equivalente a uma moagem grossa




   • rompimento parcial das matrizes proteicas
Processamento Úmido




    • Ensilagem de grãos




    • Floculação de grãos
Processamento Úmido


• Ensilagem de grãos



   • Colheita precoce - 28-35% de umidade seguido de moagem ou
     laminação e armazenamento anaeróbio




   • Reconstituição - adição de água até 28-32% seguido de
     moagem ou laminação e armazenamento anaeróbio
Silagem de g
                 g      grãos úmidos




• Á
  Ácidos orgânicos



• Enzimas proteolíticas



       • Solubilização da matriz proteica
Silagem de g
               g      grãos úmidos



• Teor de N solúvel:



      • Milho moído ou laminado:   10 – 15% do NT



      • Silagem de MU laminado:    50 – 60% do NT



      • Silagem de UM moído:       60 – 80% do NT
Silagem de g
               g      grãos úmidos



• Teor de umidade




• Tempo de ensilagem




• Tamanho de partículas
Silagem de g
                        g      grãos úmidos


     Teor de umidade do grão x tamanho de partículas x tempo:


                          MOÍDO                              LAMINADO
 Umidade, %
                 18 -22   23 – 26       >27         18 -22    3 – 26    >27

DMI,
DMI kg            1,13
                  1 13     1,32
                           1 32          1,27
                                         1 27        9,04
                                                     9 04      8,64
                                                               8 64     8,29
                                                                        8 29


GPD, kg           8,82     9,03          8,19        1,02      1,01     1,16


DMI/GPD           8,10     7,20          6,50         9,0       8,6     7,2


EM, Mcal/kg MS    3,07     3,20          3,48        2,91      3,00     3,29




                              Owens et al. (1997)
Processamento Úmido




       Floculação
       Fl   l ã
Gerador
             de vapor
                  p




                30 50 min.
                 30-50 min Vapor

                18% umidade do grão

                distância entre os rolos


Rolos para      Densidade – g/l
                   310 a 360 g/l
laminação
Processamento x sítios de digestão do amido de milho


                                         PROCESSAMENTO DE MILHO
          ÍTEM
                          INTEIRO     LAMINADO         ENSILADO ÚMIDO   FLOCULADO



Digest. Ruminal, %         68,34         63,80              86,55         84,05



Digest. Int. Delgado, %    64,64         58,83              94,86         92,48



Digest. Int. Grosso, %     32,09         56,32              24,80         20,47



Digest. T. D. Total, %     87,08         91,03              99,25         99,09




                            Owens e Soderlund (2007)
NDT do MILHO % (NRC,1996)
       MILHO,  (NRC 1996)
Incremento do valor energético do milho



• Zinn et al (2002):
          al.,

   – Floculação correta do grão:

       • + 15% NEm
       • + 18% NEg



   – NRC (1996)
         (1996):
      • Subestima NEg do milho floculado em 3,8%

       • Superestima NEg do milho laminado a seco em 5,5%
NDT do MILHO DENTADO, % (Zinn et al., 2002)
             DENTADO             al
Desempenho Animal

Métodos de processamento de milho dentado
Milho moído fino x milho Laminado



                 CMS     GPD
                                GPD/CMS
Processamento   Kg/cab   kg/d


       LS       7,91     1,36     0,17    Corona et al., (2005)



       MF       7,75     1,31     0,17




       LS       10,54    1,92    0,182    Macken et al., (2006)


       MF       10,45    1,97    0,189*
PROCESSAMENTO DE MILHO E DESEMPENHO DE BOVINOS CONFINADOS – até 1995




                                        PROCESSAMENTO DE MILHO
          ÍTEM
                    LAMINADO      ENSILADO ÚMIDO       INTEIRO   FLOCULADO



CMS, kg               9,45               8,72           8,56       8,35



GPD, kg               1,45               1,37           1,45       1,43



CMS/GPD              0,152              0,155          0,168      0,170




                               OWENS ET AL. (1997)
Dados recentes de silagem de grãos úmidos
Silagem de milho úmido x milho laminado seco – 1995-2011



                          Concentrado   Variação em   Variação em   Variação em
      Referência
                           % da MS        CMS,
                                          CMS %         GPD,
                                                        GPD %       GPD/CMS,
                                                                    GPD/CMS %



  Ladely et al. (1995)
            al               90,0
                             90 0          -15 8
                                            15,8          0           +17,7
                                                                      +17 7*

  Ladely et al. (1995)       90,0          -6,2          +2,6         +11,3*

  Huck et al. (1998)         90,0          -3,8          -1,1          +3,4

  Scott et al. (2003)
               (    )        9 ,5
                             92,5          -6,6
                                            6,6          -2,0
                                                           ,0         +5,0*
                                                                       5,0

  Scott et al. (2003)        92,5          -0,9          +0,5          +1,8

 Corrigan et al. (2009)      92,5          -9,9          +1,2         +12,3

    Média                    91,2
                               ,           -7,2
                                             ,           +1,2
                                                           ,           +8,6
                                                                         ,
Dados recentes de floculação
Floculação x Laminação a seco do milho -1995 - 2011

                          Concentrado na ração,   Variação em CMS,   Variação em GPD,   Variação em GPD/CMS,
      Referência
                                % da MS                   %                  %                    %

Huck et al (1998)
        al.                      85,0
                                 85 0                    0                +7,7
                                                                          +7 7                +8,6
                                                                                              +8 6*

Barajas & Zinn (1998)            88,0                 -10,1               +8,2               +19,8*

Brown et al (2000)
         al.                     90,0
                                 90 0                  -1,2
                                                       -1 2              +17,7
                                                                         +17 7               +19,8*
                                                                                             +19 8*

Brown et al. (2000)              90,0                    0                +8,2                +7,8*

Scott et al. (2003)
         al                      92,5
                                 92 5                    0                +3,4
                                                                          +3 4                +4,3*
                                                                                              +4 3*

Scott et al. (2003)              92,5                    0               +10,2                +8,4*

Macken et al. (2004)
M k     t l                      93,0
                                 93 0                  -1,5
                                                        15              + 15 4
                                                                          15,4               + 16 6*
                                                                                               16,6*

Corona et al. (2005)             88,0                  -8,0               +4,4               +17,6*

La B
L Brune et al. (2008)
            l                    92,0
                                 92 0                  -0,9
                                                        09               +14,0
                                                                          14 0               +12,1*
                                                                                              12 1*

Leibovich et al. (2009)          97,4                  - 6,8              +1,3                + 9,0*

Corrigan et al. (2009)           92,5                  -8,9               +0,6               + 11,7*
                                                                                                   *
        Média                    91,0                  -3,4              +8,3                 +12,3
Conclusões


    • Processamento de milho dentado e de sorgo:

-    aumenta a digestão do amido no rúmen ID e TDT.
                                    rúmen,     TDT

          -    aumenta a absorção de energia (AGV s)
                                             (AGV’s)

      -       aumenta o fluxo de proteína (microbiana).



                            MELHOR DESEMPENHO
EUA


• Literatura norte americana - número considerável de trabalhos




         Dentado ou mole                       Taurinos
BRASIL


• Brasil – carência de informações




         “Flint”ou duro              Zebuínos
BRASIL




Efeito do processamento deve ser maior no milho duro que no dentado !
BRASIL




Caetano (2009): zebuínos têm menor capacidade de digerir amido que taurinos
Brasil

                       Silagem de milho úmido x milho moído fino

                           Teor de ração                      Diferença   Diferença GPD/CMS
                                                                                    GPD/CMS,
Referência
  f                                        Diferença CMS, %
                                             f       C S
                             % da MS                          GPD, %               %




Silva et al., (2007)            60               -18             -1             +17,73




Henrique et al. (2007)          88              -1,77          +7,14            +6,25




Henrique et al. (2007)          80               -3,6          +5,48             +5,5




Costa et al. (2002)             60               -6,5          +7,89            +15,4



Média                          72               -7,46         + 4,87          + 11,10
ESALQ
Milho Floculado   Nelore

    Milho Ensilado

    Milho M íd Fi
    Milh Moído Fino   Canchim

    Milho Laminado
Peres (2011)
Método de processamento x grupo genético




                                         Milho                           Raça

        Variáveis

                          F       MF              L      SGU      Ne            Can



        CMS (kg)         6,53     7,97           9,00    9,02     8,04          8,22



       Amido (%)        9,49C    15,76B      22,78A     21,92A   18,42ª     16,55b




   Digestibilidade do
                        94,78A   89,91B      83,43C     84,12C   87,16b     88,96a
      amido (%)




Peres (2011)
Uréia - 0,5% da MS
  Milho Laminado
   ilh     i d
                     Uréia - 1,0% da MS
                              ,
  Milho Floculado
                     Uréia - 1 5% da MS
                             1,5%
  Milho Moído Fino

Peres (2011)
180 tourinhos Nelore
               • PV inicial = 343 kg
                 •18 – 24 meses
                  18




                              (% MS)
                   Feno:         12
                 Milho :      78 – 79
                    Melaço:      6
                Uréia:        0,5 - 1,5
                   Min/Vit:     2,5
Peres (2011)
Resultados -                                    p
                                                               processamento

                                                                              Milho
                Variáveis
                                                      Floculado             Moído fino   Laminado

                PCI (kg)
                                                        343,2                 343,1       342,9
                PCF (kg)
                                                        486,7                 480,5       459,6

                CMS (kg)                                7,99ª                 8,51b       8,18ª

             GPD (kg/dia)
                 ( g/ )                                 1,42ª
                                                         ,                    1,36ª
                                                                               ,          1,16b
                                                                                           ,

           EA (GPD/CMS)                                0,177ª                0,160b      0,141c

         Amido Fecal (% MS)                            11,61ª
                                                       11 61ª                18 75b
                                                                             18,75        24 78c
                                                                                          24,78

   Digestibilidade do amido (%)                        93,30ª                87,45b       81,19c

Letras diferentes na mesma linha representam médias diferentes (p ≤ 0,05)


Peres (2011)
Resultados –              nível uréia


                                       Uréia             Efeito
          Variáveis
                                0,5     1,0       1,5


          PCI (kg)
                               343,1   343,0     343,1
          PCF (kg)
                               462,7
                               462 7   474,5
                                       474 5     489,6
                                                 489 6

          CMS (kg)             8,03    8,03      8,63      L

        GPD (kg/dia)           1,18    1,30      1,45      L

      EA (GPD/CMS)             0,148   0,163    0,168      L

      Amido fecal (%)          20,08   18,31     16,75     L

Digestibilidade do amido (%)
       bld d d        d ( )    85,66   87,26     89,02     L


Peres (2011)
Resultados –       1,5% uréia



                                           Milho
                                             lh
               Variáveis
                           Floculado     Moído fino   Laminado



               CMS (kg)      8,87          8,62         8,41


          GPD (kg/dia)       1,68          1,41         1,26


        EA (GPD/CMS)        0,190         0,160        0,150




Peres (2011)
Milho Floculado    Bagaço - 12% da MS

Milho Ensilado

Milho Moído Fino   Bagaço - 20% da MS

Milho Laminado
 Carareto (2011)
192 tourinhos Nelore
                  • PV inicial = 403 kg
                    •18 – 24 meses
                     18




                                  (% MS)
                     Bag:         12 – 20
                     Milho :      69 – 77
                        Melaço:      6
                    Uréia:        1,7 – 1,9
                       Min/Vit:     3,3
Carareto (2011)
Resultados -                     processamento


                                    Tratamentos a

Variáveis               L       M              SGU           FL     EPM        P

PC inicial, kg       403,22   403,29          403,04       403,43   0,269     NS

PC final, kg         511,4c   514,7bc         523,7ab      527,2a   3,153    0,0059

GPD, kg/d             1,09b    1,12b           1,21a        1,25a   0,031    0,0057

IMS, kg              10,18a    9,37b           9,41b        9,26b   0,168    0,0034

EA, gpd/ims          0,108c   0,121b          0,129ab      0,136a   0,004    <0,001

RC, %                54,86b    55,7a          54,92b        55,6a   0,170    0,0025

AOL, cm2              62,47    63,75           62,96        62,46   0,896     NS

ELm
(mcal/kg/MS)          1,58c    1,73b          1,821ab       1,93a   0,0386   <0,001


ELg(mcal/kg/MS)       0,97c    1,11b          1,18ab        1,28a   0,0339   <0,001


          Carareto (2011)
PROCESSAMENTO X TEOR DE AMIDO FECAL




                                    Tratamentos a



                           L        M         SGU      FL      EPM    Valor P




% amido fezes            20,03a   9,68b      10,20b   3,42c    1,27   <0,001



DTA 1(%)                 85,73c   94,44b     93,32b   98,28a   1,06   <0,001




       Carareto
       Ca a eto (2011)
Resultados –                              % Bagaço de cana


                                     Tratamentos a
Variáveis                    12                       20             EPM          P
PC inicial, kg              403,14                   403,35         0,1905       NS
PC final, kg
   final                    523,66
                            523 66                   514,89
                                                     514 89         2,2298
                                                                    2 2298      0,0112
                                                                                0 0112
GPD, kg/d                    1,21                     1,12          0,0223      0,0057
IMS, kg                      9,32                     9,79          0,1191      0,0034
EA, gpd/ims                 0,131                    0,116          0,0028      <0,001
RC, %                        56                       55            0,1206      <0,001
AOL cm2
AOL,                        63,25
                            63 25                    62,57
                                                     62 57          0,6333
                                                                    0 6333       NS
EGS, mm                      6,95                     5,88          0,2458       NS
EL manutenção
(mcal/kg/MS)                1,830                    1,690           0,027      <0,001
EL ganho de peso
(mcal/kg/MS)                1,199                    1,075           0,024      <0,001


          Carareto (2011)
116 tourinhos Nelore
                         • PV inicial = 373 kg
                            •18 – 24 meses
                             18




                                             (% MS)
                        Bagaço:              0x3x6
                        Milho :              79 – 85
                          Peletizado:            15




Marques et al. (2011)
Milho Inteiro com 0% Bag.


                             Milho Inteiro com 3% Bag.


                             Milho Inteiro com 6% Bag.


                        Milho Inteiro com 6% Bag. + Optigen


                           Milho Floculado com 6% Bag.




Marques et al. (2011)
Resultados

                                                            Tratamentos
                                                                                         Níveis
                       MI0                MI3               MII6    MI6-Opt    MF6     forragem *
                                                                                                    MF6 x MI
                                                                                                          MI*   EPM



  PCI, kg              373                373               373      373       373

 PCF, kg            476,03              507,92            504,29    500,25    503,18    0,0035       0,4396     11,02

 IMS, kg              8,42              10,51              10,16     10,15     8,44     0,0001       0,0001      0,3

 GPD, kg             1,197               1,587             1,555     1,504    1,556     0,0027       0,3118     0,11

GPD/IMS              0,143               0,152             0,153     0,149    0,184     0,3272       0,0019     0,014


 PCQ, kg            273,91              290,17            293,85    288,07    289,72    0,0048       0,5142     6,64

  RC, %              57,53               57,13             58,32     57,47    57,54     0,8209       0,9012     0,67

AOL,cm2              77,56              79,66              79,53     79,5     79,45      0,283       0,8172     1,47

EGS,mm
   ,                  4,45
                       ,                 5,29
                                          ,                 4,81
                                                             ,       5,04
                                                                      ,        5,1
                                                                                ,       0,2318
                                                                                         ,           0,6400
                                                                                                      ,         0,39
                                                                                                                 ,
.*níveis de forragem: efeito quadrático; contraste entre MF6 e MI
MI = milho grão inteiro; MF = milho floculado


Marques et al. (2011)
Tratamentos
Item

                                  MI0    MI3        MI6       MI6- OPT   F-6

EL observada da ração, Mcal/kg

Manutenção                        1.87
                                  1 87   1.85
                                         1 85      1.87
                                                   1 87         1.84
                                                                1 84     2.19
                                                                         2 19

Ganho                             1.23   1.22      1.23         1.20     1.51



EL da ração, observado/esperado

Manutenção                        0.79   0.80      0.83         0.82     0.92

Ganho                             0.85   0.87      0.91         0.89     1.03




 Marques et al. (2011)
216 TOURINHOS NELORE

    12% Bagaço
  88% Concentrado




           Milho Moído     0% PC

                           25% PC

         Milho Floculado   50% PC

  Gouvêa (2012)            75% PC
TRATAMENTOS - MF

   Variáveis               0PC      25PC        50PC      75PC

   PVI, kg                  351      351         350       350

   PVF, kg                 536ab     507d      528abcd    513cd



   IMS, kg                 8,19d     8,02d      8,48cd    8,60cd


   GPD, k
        kg
                           1,80ab    1,52d     1,70abcd    1,58d



   GPD/IMS
                           0,222a   0,190bc     0,200b    0,184bc




Carareto (não publicado)
TRATAMENTOS - MM

   Variáveis                0PC      25PC        50PC      75PC

   PVI, kg                  351       350         350       348

   PVF, kg                 515cd     530abc      541a     523abcd



   IMS, kg                 8,89bcd   9,84ab      10,20a    9,16bc


   GPD, k
        kg
                           1,60cd    1,74abc     1,85a    1,70abcd



   GPD/IMS
                           0,180c    0,176c      0,180c   0,186bc




Carareto (não publicado)
MF                        MM

   Variáveis               0PC            50PC       0PC           50PC

   PVI, kg                  351            350       351            350

   PVF, kg                 536ab         528abcd    515cd          541a



   IMS, kg                 8,19d          8,48cd    8,89bcd        10,20a


   GPD, k
        kg
                           1,80ab        1,70abcd   1,60cd         1,85a



   GPD/IMS
                           0,222a        0,200b     0,180c         0,180c




Carareto (não publicado)
ESALQ: EFEITO DA FLOCULAÇÃO NA EA
                  Q                   Ç


                                   EXPERIMENTO
  Variáveis
                   2        3             4        5      5*


LAM/ MOÍDO/
  INTEIRO
                  0,141
                  0 141   0,108
                          0 108         O,152
                                        O 152    0,180
                                                 0 180   0,180
                                                         0 180

 FLOCULADO
                  0,177   0,136         0,184    0,222   0,200




AUMENTO, %       + 25,5   + 25,9       +21,0     +23,3   +11,1
RECEITA EXTRA COM A FLOCULAÇÃO / BOI
                                Ç

                  MI 6%                      Custo da floculação (R$/ton)
Preço do milho
                  Líquido
    R$/ton
                  R$/boi         R$20,00       R$30,00        R$40,00       R$50,00


   200,00         197,00        + 31,00        + 24,00        + 18,00       + 11,00



   300,00         119,00        + 48,00        + 38,00        + 31,00       + 25,00



   400,00          42,00        + 56,00        + 50,00        + 43,00       + 37,00




             Simulado com base nos dados do Exp. 4: MI 6% x F 6%; R$/@ = 95,00
                                            Exp                          95 00
RAÇÃO COM ALTO TEOR DE
    CONCENTRADO
Vasconcelos & Galyean (2007)

•   CONFINAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS



    •   DIETA BÁSICA: 91% DE CONCENTRADO

    •   ADAPTAÇÃO EM 21 DIAS

    •   VOLUMOSO: SILAGEM + FENO

    •   PROCESSAMENTO DE MILHO E SORGO: FLOCULAÇÃO

    •   2 a 3 TRATOS POR DIA

    •   ESCORE DE COCHO 1
CUSTO DA ENERGIA
                      R$ / Ton           R$ / Mcal
                                 % NDT
                        MN                 ELg

Silagem de Milho        65        67      0,216


Silagem de Milho        80        67      0,266


Silagem de Milho        95        67      0,316
                                          0 316


Milho; Sorgo; PC        200       82      0,168


Milho; Sorgo; PC        240       82      0,202


Milho; Sorgo; PC        280       82      0,236


   Milho; Sorgo; PC     330       82      0,278
ALTO CONCENTRADO X ALTA FORRAGEM

    •   Nelore inteiro com 430 kg PV (360 – 500 kg)

    •   RC = 54%

    •   Silagem de milho = R$65,00/ton com 33% de MS

    •   Uréia = R$1.100,00/ton
                R$1 100 00/ton

    •   Mineral = R$1.600,00/ton
                   $     ,

    •   Outros custos (mão de obra, máquinas, energia, etc)

         •   AC: R$0,30/boi/dia

         •   AF: R$0,45/boi/dia
AC =15% SM           x      AF = 50% SM
               R$/T   R$/T   R$/T   R$/T    R$/T   R$/T   R$/T   R$/T
               200    200    240    240     280    280    330    330
               AC      AF    AC      AF     AC      AF    AC      AF

Silagem , kg    4,5   15,2


Milho, kg       9,3   5,3


Uréia, kg      0,15   0,15


Mineral, kg    0,15   0,15


IMS,
IMS kg          10     10


GPD, kg        1,62   1,38


R$/@           49,8   59,3   56,3   65,2    62,8   68,0   71,0   73,6
RAÇÕES COM ALTOS TEORES DE CONCENTRADO




             < IMS
ACIDOSE                            < GPD
             ABSCESSO
             HEPÁTICO
RAÇÕES COM ALTOS TEORES DE CONCENTRADO



• Forragem
       g


  – energia + proteína + min-vit +   FIBRA

                               AMBIENTE RUMINAL



                                     CONSUMO
ADAPTAÇÃO




 Manejo pré confinamento




 Manejo na fase incial do confinamento
Efeito da perda de peso no transporte

                              2153 pens
                            207 steers/pen
Efeito da perda de peso no transporte

                                2153 pens
                              207 steers/pen
Efeito da perda de peso no transporte
         2153 pens
       207 steers/pen
                  p
ADAPTAÇÃO À RAÇÕES COM ALTO CONCENTRADO




– Adaptação do rúmen

   – Papilas ruminais e absorção de ácidos




– Adaptação do cérebro

   – Enchimento ruminal x mecanismo quimiostático
Como adaptar os animais ?


• Foragem:Concentrado
      g



  – 4 rações de transição dentro de 21-28 dias




  – 2 rações básicas, alterando a mistura das duas
             básicas
ADAPTAÇÃO – Método Forragem:Concentrado



– 4 rações é o mais comum


     – 60:40 ou 50:50:      7 dias

     – 70:30 ou 65:35:      7 dias

     – 80:20:               7 dias

     – 90:10:
       90 0                 ração final
                             ação a
Adaptatção usando 4 Rações


14
12
10
8
6
4
2
           1       2     3     4
0



     0    5     10 15 20 25 30 35 40 45
               Dias após chegada ao confinamento
Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

                             Consumo (KgMS/cabeça/dia)




SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore
Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

                                Consumo (KgMS/cabeça/dia)

 11
             Controle
 10          Monensina 30 ppm
  9
  8
   7
   6
   5
   4
   3


                                                          /9

                                                          /9

                                                          /9

                                                          /9

                                                          /9
      8

      8

      8

      8

      8

                                     9

                                            9

                                                   9

                                                           9
                                  2/

                                         4/

                                                6/

                                                        8/
   /0

   /0

   /0

   /0

   /0




                                                       10

                                                       12

                                                       14

                                                       16

                                                       18
23

25

27

29

31




SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore
Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

                             Consumo (Kg MS/cabeça/dia)




SITTA (Dados não publicados) – 96 tourinhos Nelore
Adaptatção usando 4 Rações - Nelore

                             Consumo (KgMS/cabeça/dia)
  11
                 Controle
  10             Monensina 30 ppm
                              pp
   9
   8
   7
   6
   5
   4
   3
           9

                  9

                        9

                              9

                                     9
                                          /9

                                                 /9

                                                       /9

                                                             /9

                                                                   /9

                                                                         /9

                                                                               /9

                                                                                     /9
      8
          1/

                3/

                      5/

                            7/

                                    9/
   /0




                                         11

                                               13

                                                      15

                                                            17

                                                                  19

                                                                        21

                                                                              23

                                                                                    25
 30




SITTA (Dados não publicados) – 96 tourinhos Nelore
Forragem:Concentrado – 2 Rações
Ração1=45% forragem;   Ração 2=12% forragem
  Dias     Trato   1   Trato 2  Trato 3
          Ração     % Ração % Ração %
   1-3
   13       1      33   1    33  1    34
   4-6      1      45   2    15  1    40
   7-9      1      35   2    30  1    35
  10-12     1      30   2    45  1    25
  14-16     1      40   2    30  2    30
  17-19
  17 19     2      33   1    33  2    34
  20-22     2      45   1    15  2    40
  23-25     2      33   2    33  2    34
Velocidade de adaptação - Brown et al., 2006


• De 55 para 90% de concentrado em menos de 14 dias:


                     <d       h
                      desempenho

• Variação considerável entre animais.


• Conduza a adaptação pensando nos animais mais
  susceptíveis



                         Não vá rápido !!!!
FONTES ENERGÉTICAS
• Cereais:
  – Milho:               60 milhões de ton
                                               62 milhões ton
  – Sorgo:               2 milhões de ton


• Co-produtos

  – Polpa cítrica:       1,15 milhões de ton

  – Casca de soja:       1,85 milhões de ton    4,40 milhões ton

  – Caroço de algodão:   1,36
                         1 36 milhões de ton

  – Farelo de trigo:
                 g       2,9 milhões de ton
                          ,

  – Farelo de glúten:    300 mil ton
CO-PRODUTOS
Polpa Cítrica




 Fonte: Abecitrus




 Brasil: 1,15 milhões toneladas



 Entressafra de grãos
POLPA CÍTRICA


Composição bromatológica do milho e da polpa cítrica

                                        Milho MG                Polpa

MS,
MS %                                       88.0
                                           88 0                  91.0
                                                                 91 0

Proteína Bruta, % da MS                    9.8                   6.7
FDA, % da MS                               3.4                   22.2

FDN, % da MS                               10.8                  23.0

NDT, % da MS                               90.0                  82.0
Amido, % da MS                             72.0                  0.2

Pectina, % da MS                           ----                  25.0

Lignina, % da MS                           0.9                   0.9


                                        Fonte: Carvalho (1995) e NRC (1996; 2001)
POLPA CÍTRICA X MILHO - BRASIL




Prado et al. (2000): 50% concentrado + 50% SM:         PC = M




Henrique et al. (2004): 80% de concentrado + 20% SM:   PC = M
POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)




Experimento ESALQ/USP 2004
E    i   t


 Milho x Polpa cítrica peletizada


 72 tourinhos Canchim


 120 dias confinamento
POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)
POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)
POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)
PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)




    Experimento ESALQ/USP 2005


    Grau de moagem de Milho x Polpa cítrica peletizada


    82% concentrado na MS


    80 machos inteiros ¾ Nelore ¼ Charolês ou Canchim
PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)



 Grau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinados




                                           M             M + PC

       Silagem de Capim, %
           g        p ,                    18              18

       Milho, %                            70              35

       P l Cít i %
       Polpa Cítrica,                      0               35

       Farelo de Algodão, %                8                8

       Uréia, %                            1                1

       Mineral, %                          3                3
PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)



 Grau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinados


                                   MMF       MMG       MMF + PC      MMG + PC
 P. Inicial, kg                     378       373          368           369
 P. Final, kg                       501       485          492           490


 Consumo de MS, kg/d               9.95       9.78        9.33          9.51
 GPD k /d
 GPD, kg/d                         1 47
                                   1.47       1 33
                                              1.33        1 47
                                                          1.47          1 44
                                                                        1.44
 Eficiência, GPD/CMS               0.15       0.14        0.16          0.15
 Rendimento de carcaça, %
               carcaça             55.1
                                   55 1       56.9
                                              56 9        55.0
                                                          55 0          56.9
                                                                        56 9
 AOL, cm2                          55.8       56.1        53.0          53.9
 Espessura de gordura, mm           4.0        4.4         4.2           4.2
FARELO DE GLÚTEN DE MILHO




   Nutriente      Milho   FGM (NRC,1996)   FUG(Moscardini , 2009)

MS, %              88           90                  37,5
Proteína Bruta
                  10,1         23,8                 20,5
(PB),
(PB) %
NDT, %             90           80                  69,4

FDN,
FDN %             10,8
                  10 8         36,2
                               36 2                 52,9
                                                    52 9

Amido, %           72           -                   4,8
ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009b)


  Instalações


     • Departamento de Zootecnia ESALQ/USP
ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009)



  Animais


    • 99 machos Nelore não castrados


    • PV inicial = 348 kg
1
                                                                                 Tratamentos

Material e Métodos                                            M          MPC        MFUG           PFUG      PFSG
        Ingredientes, % da MS

 Tratamentos:
        Feno                                                  11           7           5            5          5
        Milho                                                67,9        24,1         44,7           -          -
        Polpa cítrica                                          -         48,3   71% -              45,3       45,3
        Farelo úmido glúten de milho                           -           -          34            34          -
        Farelo seco de glúten de milho                         -           -           -             -         34
        Farelo de soja                                        3            3           -             -          -
        Melaço de cana-de-açúcar                              3            3           3            3          3
        Nutrienergia®                                         12          12          12            12         12
                2
        Mineral                                               2,3         1,3         1,3           0,7        0,7
        Uréia                                                 0,8         1,3          -             -          -
        Composição com base em análise de ingredientes 3
        MS (%)4                                              86,1        85,9         69,6         69,9       85,8
        MM (% da MS)4                                         6,8         8,1         6,6           8,9        9,2
        FDN (% da MS)4                                        23         27,4         32,8         39,3       36,7
        FDA (% da MS)4                                        12         17,4         12,6          19        18,2
        Lignina (% da MS)4                                    1,9         2,6         1,8           2,6        2,5
        EE (% da MS)4                                         5,5         4,6         4,6           3,6        3,8
        PB (% da MS)4                                        12,4        12,7         13            12        12,5
        Amido (% da MS)4                                     48,6        20,7         34,3          5,8        6,8
        EL manutenção (Mcal/kg)5                             2,16        1,98         2,06         1,85       1,88
        EL ganho (Mcal/kg)5                                  1,29        1,15         1,21         1,05       1,07
        FDNe (% da MS)6                                      12,3        13,7         14           18,3       17,3
        NDT (% da MS)7                                        79          74          77            71         71
        1Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho;
        PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho
Ração M
Ração MPC
 Ração MFUG
   Ração PFUG
     Ração PFSG
Abate
Desempenho `de machos Nelore alimentados com rações contendo polpa cítrica e FUG em substituição
  total ou parcial ao milho moído fino



                                                                              Tratamentos1
                         Variáveis                       M         MPC         MFUG         PFUG         PFSG
     Desempenho
      Peso inicial, kg                                  393        393           393          393         393
      Peso final, kg                                    504        509           508          511         500
                                          4
      Peso final ajustado para RC, kg                  506,7       521           518         523,2       511,5
      IMS, kg/d                                          8,6        8,9          9,3          8,9         8,9


                                      4
      GPD ajustado para RC, kg/d                        1,34        1,5         1,47         1,53        1,39


                                              4
      EA ajustada para RC, GPD/IMS                     0,157       0,169        0,158        0,172       0,157
     Características carcaça
      Peso de carcaça quente kg
                      quente,                          273,7
                                                       273 7       281,5
                                                                   281 5        279,7
                                                                                279 7        282,5
                                                                                             282 5       276,2
                                                                                                         276 2
                                                               b        ab             ab           a           ab
      Rendimento, %                                     52,9       54           54,3         54,5        54,3
      Área de Olho de Lombo, cm                          77        72,8         69,9         73,6        72,9
      Espessura de Gordura, mm                            ,
                                                         5,6        5,5
                                                                     ,           6,8
                                                                                  ,           6,1
                                                                                               ,          5,5
                                                                                                           ,
                                                              ab          b            ab           ab          a
      Maciez (força cisalhamento, kg)                  3,25        3,72         3,50         3,02        2,85
      Marmorização                                      4,91       5,48         5,45         5,46        5,13




1Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG =
polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho; médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)
Valores de energia líquida observada e esperada das rações experimentais



                                                 Tratamentos1
     Variáveis               M           MPC          MFUG         PFUG         PFSG

 EL observada da ração, Mcal/ kg de MS
   Manutenção
   M       ã               1,99
                           1 99          1,98
                                         1 98          1,91
                                                       1 91         2,01
                                                                    2 01         1,89
                                                                                 1 89
   Ganho                   1,34          1,33          1,27         1,35         1,25
 EL da ração, observado/esperado Mcal/ kg de MS
       ração observado/esperado,
   Manutenção              0,92b        1,00ab         0,93b        1,08a       1,01ab
   Ganho                   1 04c
                           1,04         1 14bc
                                        1,14          1 05bc
                                                      1,05          1 29a
                                                                    1,29        1 17ab
                                                                                1,17



1Tratamentos:    M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa
cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho
2 Erro padrão da média
ab Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)
ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- (Carareto não pub)


 91 tourinhos Nelore com 18-24 meses
ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- Nelore




                                      Tratamentos

Ingredientes(% MS)   MMF10%   MMF5%          MMF0%               MMG0%

Feno de gramínea       10       5               -                      -

Refinazil*             35      35               35                    35

Milho                 53,6     58,4            63,6                  63,6

Mineral                1,4     1,4             1,4                    1,4




                                                (Carareto, dados não publicados)
                                                (                    p         )
ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- Nelore

                        TRATAMENTOS

Variáveis
V iá i       MMF 10   MMF5     MMF 0              MMG 0

No animais     23      23        22                   23

IMS,
IMS kg       10,32a
             10 32a   10,26a
                      10 26a    9,00b
                                9 00b               8,79b
                                                    8 79b

PVI, kg      393,65   402,26   403,56              401,34

PVF,
PVF kg       491,57
             491 57   497,00
                      497 00   489,36
                               489 36              483,04
                                                   483 04

GPD, kg       1,55a   1,51a     1,36b               1,30b

CA             6,7
               67      6,8
                       68       6,67
                                6 67                6,75
                                                    6 75

aol           75,30   79,58     77,33               79,05

RC            54,09   53,27     54,03               53,96
No animais
               5        7        8                    11
c/Ab.hep.*

                                        (Carareto, dados não publicados)
CAROÇO DE ALGODÃO




                    CA       Milho
MS,
MS %               91,6
                   91 6       90
PB, %              24,4       9,8
FDN,
FDN %              51,6
                   51 6      10,8
                             10 8
EE, %              17,5       4,1
Amido,
A id %              0         72



Fonte: NRC(1996)
CAROÇO DE ALGODÃO



C
 Cranston et al. (2006) 2 experimentos de terminação:
                 (2006):


        E
         Exp. 1:
              1           120 novilhos
                                 ilh
                          CA em ração com 10% de volumoso




         Exp 2:
          Exp.            150 novilhos
                          CA substituindo totalmente o volumoso
Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)


Exp.1. Substituição parcial de milho por CA e derivados - Composição das rações

                                               CON            CA
            Milho floculado                    76,58
                                               76 58         67,53
                                                             67 53

            Caroço de algodão                    -           15,10

            Farelo de l dã
            F l d algodão                      3,59
                                               3 59            -

            Óleo de algodão                      -             -

            Feno de alfafa                     4,92           4,92

            Casca de algodão                   4,99           4,99

            Melaço                             4,18           4,17
            Gordura                            2,14            -
            Uréia                              0,87           0,55
            Minerais                           2,73           2,74
Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)



Exp.1. Substituição parcial de milho por CA e derivados - Desempenho


                                   Tratamento       Contraste

                                CON         CA          1

    GPD,
    GPD kg/dia                   1,57
                                 1 57      1,61
                                           1 61       0,947
                                                      0 947

    CMS, kg/dia                  8,11      8,70       0,069

    EA,
    EA GPD/CMS                  0,193
                                0 193      0,185
                                           0 185      0,061
                                                      0 061

    Rendimento, %               63,02      61,71      0,019

    AOL, cm                     92,29
                                92 29      89,97
                                           89 97      0,496
                                                      0 496

                                 0,95      0,96       0,226
    EG 12a costela, cm
Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)


Exp 2. CA x volumoso para bovinos em terminação - Composição das rações (% MS)

                                         CON            CA
       Milho floculado                   73,73
                                         73 73         76,90
                                                       76 90

       Caroço de algodão                   -           15,36

       CA Peletizado
            l i d                          -             -

       Farelo de algodão                 5,21            -

       Feno de alfafa                    2,49            -

       Casca de algodão                  7,59            -

       Melaço                            4,25           4,24
       Gordura                           2,99            -
       Uréia                             0,96           0,86
       Minerais                          2,78           2,64
Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006)



Exp 2. CA x volumoso para bovinos em terminação - Desempenho
    2


                                  Tratamento      Contraste

                               CON         CA         1

   GPD,
   GPD kg/dia                   1,47
                                1 47       1,46
                                           1 46     0,821
                                                    0 821

   CMS, kg/dia                  8,46       8,00     0,043

   EA GPD/CMS
   EA,                         0 174
                               0,174      0 182
                                          0,182     0 003
                                                    0,003

   Rendimento, %               62,92      62,95     0,491

   AOL,
   AOL cm                      97,61
                               97 61      96,03
                                          96 03     0,167
                                                    0 167

                                0,91       0,92     0,257
   EG 12a costela, cm
PROCESSAMENTO DE GRÃOS E
SUBPRODUTOS PARA BOVINOS
        DE LEITE


            Flávio A. P. Santos



   Departamento d Zootecnia - ESALQ/USP
   D    t    t de Z t    i
Processamento de Milho
               ocessa e to        o


                                    Tratamentos
                             MG     L     MF    FM        FL
Dens., g/l                   618    490   580   361       309

Cons.,
Cons kg/d*                   27.5
                             27 5   26.7
                                    26 7   23.1
                                           23 1    26.0
                                                   26 0   27.8
                                                          27 8

Prod. L, kg/d*
       , g/                  34.7   34.3   35.5    37.1   34.8

Dig. amido,%*                88.1   91.2   96.3    96.0   98.0


MG=moído grosso; L = Laminado; MF=moído fino; FL= floco leve;
FM = fl
     floco médio; * P < .05
            édi          05
Yu et al.,1995
Processamento de Milho
                 ocessa e to        o


                 Quebrado (3mm)                Moído (0.8mm)
Item                 +          -               +            -

Cons., kg/d           18.3       19.2 19.2           20.0

Prod. Leite,
        kg/d
          g/          34.7       34.7   35.7         36.1

Dig. amido,%          85.1       86.1   92.2         92.1

+ = com Lasolacida; - =sem Lasolacida
*P < .05
      05
Knowlton et al., 1996
Milho x So go
                         o Sorgo

                         Floculado           Laminado
                         M       S       M              S

Dens.,g/l                360    360     490       643



Cons., kg/d              25.2    25.5    23.5     24.5
Prod.,kg/d
Prod.,kg/d*              34.6    35.0   32.1      31.1
Proteína, %*             2.93    3.01   2.89      2.80
           kg/d*         1.01    1.05   0.92      0.88
Dig, %   MO*             68.8    68.5   64.0      64.9
         amido*          95.9    97.7   91.8      91.3

 *P<.05
 Chen et al., 1994
Sorgo

Comparação entre milho laminado e sorgo floculado para vacas em lactação
   p   ç                             g            p                  ç                  1


                          ML 489 g/L       SF 360 g/L            EPM             P<
N° comparações                  6                 6              ---              ---
CMS, Kg/d                     26,5              26,5             0,4            0,93
LCG 3,5%, Kg/d                33,6              34,6             0,3            0,07
LCG/CMS                       1,28              1,31            0,02            0,31
Leite, Kg/d                   35,8              38,0             0,4            0,02
Gordura Leite, %              3,11              2,98            0,03            0,02

Proteína Leite, %             2,99              3,06            0,02            0,11
Adaptada d Th
Ad t d de Theurer et al. (1999)
                   t l
1 – médias de 6 comparações, em 4 ensaios, utilizando 92 vacas recebendo ração completa.
Sorgo

Comparação entre milho floculado e sorgo floculado para vacas em lactação
   p   ç                              g            p                  ç                 1


                          MF 360 g/L       SF 360 g/L            EPM             P<
N° comparações                  3                 3              ---              ---
CMS, Kg/d                     25,9              26,1             0,5            0,82
LCG 3,5%, Kg/d                34,6              34,4             1,2            0,93
LCG/CMS                       1,35              1,33            0,03            0,69
Leite, Kg/d                   36,5              36,9             1,3            0,84
Gordura Leite, %              3,19              3,11            0,07            0,45

Proteína Leite, %             2,96              3,00            0,04            0,58
Adaptada d Th
Ad t d de Theurer et al. (1999)
                   t l
1 – médias de 3 comparações, em 2 ensaios, utilizando 44 vacas recebendo ração completa.
Milheto



• Produção anual pequena e regionalizada




           • Rico em amido




      • P
        Poucos d d de pesquisa
               dados d     i
Milheto

Efeito da inclusão de milheto sobre a produção e composição do leite

                                            % de inclusão de milheto1

                                0%           25%          50%        75%      100%

Produção                        24,4        24,24        25,09       25,02    24,34

Prod 3,5%Gord                  23,88        23,50        24,60       24,20    23,03

Gordura (%)                     3,41         3,38         3,53        3,34    3,21

Proteína (kg)                   0,73         0,74         0,74        0,76    0,72

Proteína (%)                   3,00b        3,08a        3,02b       3,04ab   2,96c
Adaptada de Ribeiro (1999)
1 - % de inclusão do amido do milheto em relação ao amido do milho
Subprodutos da Agroindústria
Sub-produtos mais utilizados atualmente em alimentação de
                         bovinos:

               • Subprodutos da Mandioca

                     • Polpa Cítrica

                    • Casca de Soja

   • Farelo de Glúten de Milho - 21 (Refinazil, Promill)

                    • F l de Trigo
                      Farelo d T i

                 • Resíduo de Cervejaria

                  • Caroço de Algodão
Subprodutos da Agroindústria


                 • Subprodutos


– Mandioca:             24 milhões de ton (prod. agrícola)
     – Polpa cítrica:          1,15 milhões de ton
    – C
      Casca de soja:
            d    j           2 – 3 5 milhões d t
                                 3,5 ilhõ de ton
         – Farelo de glúten:       230 mil ton
      – Farelo de trigo:       3,0 milhões de ton
       – Res. de Cervejaria: 3 milhões de ton
      – Caroço de algodão: 2,6 milhões de ton
Subprodutos da Mandioca


                  • Farelo e Raspas


• Sub produtos do processamento industrial da mandioca
  Sub-produtos


                 • Alto teor de amido


       • Amido mais degradável que o do milho


                 • Compostos tóxicos
Subprodutos da Mandioca


Efeito da degradabilidade de fontes de amido no consumo de matéria seca e
na produção e composição do leite
                            M310         M360      F. Mand     MMF      MMG       EPM
CMS, kg/d                   17,11        16.37      14,93      17,27    19,29     1,15
Leite, kg/d                18,95ab      18,66ab    13,81b      19,45a   20,48a    1,61
LCG, kg/d                   17,43a       17,32a    12,48b      19,66a   19,83a    1,21
LCG/CMS, Kg/Kg              1,01a        1,06a      0,86b      1,16a    1,02a     0,04
Gordura, %                   3,00        3,14        3,01      3,68     3,30      0,19
Proteína, %
     í                       3,23        3,43        3,26      3,26     3,24      0,19

                                    Adaptado de Pires (1999)
 M310 = milho floculado a 310g/l; M360 = milho floculado a 360 g/l; MMF = milho moído fino;
                  MMG = milho moído grosso; EPM = erro padrão da média
Subprodutos da Mandioca

Valores médios de produção e composição de leite.
                  p    ç        p ç
                       T1 (M)     T2 (M + PC) T3 (PC + FM)           EPM
CMS, kg/d               18,10         17,56           16,95        0,2288
Leite (kg/d)           17,43          17,27           17,79         0,778
LCG 3,5%, kg/d         16,83          16,49           16,98         0,876
LCG/CMS                 0,86
                        0 86          0,93
                                      0 93             0,94
                                                       0 94        0,0699
                                                                   0 0699
Gordura, %              3,43          3,32             3,4          0,138
Proteína, %
        ,               3,45
                         ,            3,49
                                       ,               3,54
                                                        ,           0,090
                                                                     ,
Lactose, %              4,06          4,00             3,83         0,12

                           Adaptada de Scoton (2003)
  T1= milho; T2 = milho + polpa cítrica; T3 = polpa cítrica + farelo de mandioca
Polpa Cítrica Peletizada


• Sub-produto d f b
    b    d    da fabricação de suco de laranja
                         ã d        d l

  • Utilização difundida a partir dos anos 90

     • Brasil é o maior produtor mundial

            • 1,15 milhões de ton

    • Produção concentrada em São Paulo

        • Época de produção favorável
  entressafra de grãos e escassez de forragem
                 g                        g
Polpa Cítrica Peletizada

         Composição comparada com a do milho.
                                 Milho
                                 Milh           Polpa
                                                P l
MS, %                            88,0           85,8
Proteína Bruta, % da MS           9,4           6,9
FDA, % da MS                      3,4           22,2
FDN, % da MS                      9,5           24,2
NDT, % da MS                     88,7           79,8
Amido, % da MS                   72,0           0,2
Pectina, % da MS
       ,                          ----          25,0
                                                  ,
Lignina, % da MS                  0,9           0,9

     Fontes: Carvalho (1995); NRC (2001)
     F t     C    lh (1995)
Polpa Cítrica Peletizada

 Comparação entre polpa cítrica e milho em dietas para
                 vacas em lactação.
                                  ã
                                  % de Polpa Cítrica
                                  43                 08
CMS, Kg/d                        18,7               18,7
Leite, Kg/d                      17,9               18,2
Gordura, %                      4,22a               3,54b
Proteína, %
P t í                            3,46
                                 3 46               3,48
                                                    3 48
Sol. Não gord, %                9,03a               8,84b

              Adaptado de Van Horn, et al. (1975)
Polpa Cítrica Peletizada

 Substituição parcial do milho por polpa cítrica em dietas
                 para vacas em lactação.
                                      ã
                                 Milho
                     Milho                   MF +     MMG +
                                Moído
                   Floculado                 Polpa     Polpa
                                Grosso
CMS, Kg/d            19,00       19,94       18,86     19,67
Leite, Kg/d          22,56       21,28       22,41     21,98
LCG 3,5, Kg/d        20,72       20,11       22,28     22,20
Proteína, %          3,23ª       3,17ª       3,18ª     3,07b
Gordura %            2,98b       3,19b       3,47a     3,59ª
                Adaptado de Menezes Jr. (1999)
Polpa Cítrica Peletizada

 Substituição parcial do milho por polpa cítrica em dietas
                 para vacas em lactação.
                                      ã
                           50% Milho
                                             100% Milho
                            50% PCP
Leite, Kg/d                   18,60                18,75
LCG 3,5, Kg/d                 18,73                19,25
Gordura %                     3,55                 3,64
Proteína, %
        ,                     3,49
                               ,                   3,51
                                                    ,
Lactose leite %               4,06                 4,06
Sólidos totais %              12,02                12,14
              Carmo et al., dados não publicados
Polpa Cítrica Peletizada
Efeitos da substituição do milho pela polpa cítrica sobre o desempenho de vacas em lactação

                                                  Tratamentos
                                   A17,5        A22          A26            A31,5    EPM      P=F
Leite (kg/an/d)                    28,64c      29,29bc      31,09a          29,83b   0,4528   0,0027
LCG 3,5 (kg/an/d)                  27,57c      28,69bc      30,83a          29,40b   0,4772   0,0002
IMS (kg/an/d)                      20,00b     21,40ab       22,52a          22,87a   0,8625   0,1502
Eficiência                          1,44a
                                    1 44a      1,37ab
                                               1 37ab       1,38ab
                                                            1 38ab          1,30b
                                                                            1 30b    0,0320
                                                                                     0 0320   0,0226
                                                                                              0 0226
Gordura (%)                         3,41        3,41         3,44            3,46    0,0561   0,9055
Proteína (%)                        2,97c       3,02b        3,06a          3,08a    0,0216   0,0051
Lactose (%)                         4,46        4,47         4,48            4,50    0,0255   0,6598
Sólidos totais (%)                 11,73c      11,81bc     11,91ab          11,97a   0,0571   0,0283
Nitrogênio uréico (mg/dL)          15,27b      15,32b       16,27a          16,22a   0,3202   0,0450
                          Adaptado de Carmo, et al., dados não publicados
                       A17,5= teor de amido 17,5% (75%polpa - 25%milho)
                         A22= teor de amido 22% (50%polpa - 50% milho)
                         A26= teor de amido 26% (25%polpa - 75%milho)
                            A31,5= teor de amido 31,5% (100% milho)
Polpa Cítrica Peletizada
Efeitos da granulometria do milho e da adição de subprodutos (casca de soja ou polpa cítrica) sobre o
desempenho de vacas em lactação.
                                           Tratamentos

                                                                                                       GRAN
                                MFCS      MFPC      MGCS      MGPC      EPM      GRAN      FON
                                                                                                       x FON

Leite (kg/an/d)                 24,96      24,38     24,50     24,53    0,3663   0,6576   0,4485       0,3957

LCG 3,5 (kg/an/d)               25,17      23,82     24,22     25,24    0,5687   0,6754   0,7722       0,0387

Eficiência                      1,40a      1,29b     1,24b     1,36a    0,0214   0,0306   0,7818       0,0001

Gordura (%)                      3,58      3,40       3,51     3,67     0,1197   0,4108   0,8920       0,1502

Proteína
P t í (%)                        3,05
                                 3 05      2,99
                                           2 99       2,98
                                                      2 98     3,00
                                                               3 00     0,0289
                                                                        0 0289   0,3420
                                                                                 0 3420   0,4903
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                                                                                                       0 1676

Lactose (%)                      4,40      4,41       4,39     4,43     0,0386   0,8234   0,5704       0,6359

Sólidos totais (%)              11,95      11,71     11,80     12,04    0,1292   0,5129   0,9794       0,0650

Nitrogênio uréico (mg/dL)       17,26      17,21     16,56     16,13    0,4356   0,0446   0,5779       0,6648

                                   Adaptado de Carmo, et al. (2004)
   MFCS= milho moído fino + casca de soja; MFPC= milho moído fino + polpa cítrica; MGCS= milho moído
                  grosso + casca de soja; MGPC= milho moído grosso + polpa cítrica.
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Metabolismo de carboidratos no rúmen bovino

  • 1. Metabolismo de CNF Flávio A. P. S t Flá i A P Santos Departamento de Zootecnia - ESALQ/USP fapsanto@esalq.usp.br
  • 2. Caracterização dos Carboidratos • Moléculas compostas por C + H + O • fórmula (CH2O)n em que n  3 fó l • unidade básica: monossacarídeos ou açúcares simples – classificados conforme número de átomos de C: • trioses, tetroses, pentoses e hexoses
  • 3. Caracterização dos Carboidratos • Monossacarídeos: 1 unidade • Dissacarídeo: 2 unidades de monossacarídeos • Oligossacarídeos: 3 a 10 unidades de monossacarídeos • Polissacarídeos: + de 10 unidades de monossacarídeos
  • 6. Caracterização dos Carboidratos • CE x CNE – CE: celulose + hemicelulose + pectina + galactanas + -glucanas – CNE: açúcares + amido + frutosanas + ácidos orgânicos • CF x CNF – CF: celulose + hemicelulose – CNF: açúcares + amido + pectina + frutosanas + galactanas + -glucanas + áci. org.
  • 7. CE x CNF • CNE – determinação por métodos enzimáticos • CNF – CNF = 100 - (%FDN + %PB + %EE + %cinzas)
  • 8. CE x CNF alimento FDN CNF CNE % MS silagem de alfafa 51,4 18,4 7,5 feno de gramínea 60,9 16,6 13,6 silagem de milho 44,2 41,0 34,7 milho moído 13,1 67,5 68,7 caroço de algodão 48,3 10,0 6,4 polpa de beterraba 47,3 36,2 19,5 casca de soja 66,6 14,1 5,3 (Miller & Hoover, 1998)
  • 9. Composição da fração CNF alimento açúcar amido pectina AGV % CNF silagem de alfafa 0 24,5 33,0 42,5 feno de gramínea 35,4 35 4 15,2 15 2 49,4 49 4 0 silagem de milho 0 71,3 0 28,7 milho moído 20,9 80,0 0 0 polpa de beterraba 33,7 1,8 64,5 0 casca de soja 18,8 18 8 18,8 18 8 62,4 62 4 0 (Miller & Hoover, 1998)
  • 10. AÇÚCARES • Mono, di ou oligossacarídeos (3 a 10 unidades) solúveis em água: – sacarose: açúcar presente na cana-de-açúcar: 30 a 50 % da MS – maltose: proveniente da digestão do amido – lactose: presente no leite – rafinose: presente na soja e farelo de algodão – estaquiose: presente na soja
  • 11. Digestão de Açúcares em Ruminantes g ç Local Produto absorvido Rúmen AGV + Lactato Intestino Del. - Intestino G. -
  • 12. PECTINA • localização nos vegetais: – na lamela média da parede celular:substância de adesão entre células • composição: – á ácido galacturônico (85%) + galactose + ramnose + glicose + xilose + arabinose ô • ligação covalente com celulose e hemicelulose mas não com lignina • alimentos ricos: – polpa cítrica: 25% de pectina na MS – polpa de beterraba: 25% de pectina na MS – polpa de maçã: 19% de pectina na MS
  • 13. Digestão de Pectina em Ruminantes g Local Produto absorvido Rúmen AGV Intestino Del. - Intestino G. AGV
  • 14. AMIDO • localização nos vegetais: – endosperma dos grãos; tubérculos; raízes e caules dos vegetais • composição: – amilose e amilopectina (98 a 99%) + proteína, lipídeos e minerais il il ti t í li íd i i • alimentos ricos: – grãos de cereais: 60 a 72 de amido na MS – Tubérculos: 80% da MS
  • 15. Molécula de Amido • Amilose - polímero linear (alfa 1-4) glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu • Amilopectina - polímero ramificado (alfa 1-4 e alfa 1-6) - 70% glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu-glu glu glu glu glu
  • 16. Molécula de Amido • Amilose e amilopectina - mantidas juntas por pontes de H • amido é insolúvel em água fria • grânulo de amido tem – áreas organizadas: cristalinas > amilopectina – áreas não organizadas: amorfas > amilose • Amilopectina > digestível que amilose
  • 17. Molécula de Amido • Amilose restringe a digestão do amido: – 1) amilose se insere nas áreas de amilopectina e > pontes de H • limita inchaço dos grãos e a hidrólise enzimática – 2) amilose pode estar complexada com lipídeos
  • 18. Gelatinização do Amido • agentes mecânicos, térmicos, químicos ou combinações destes • temperatura e água são essenciais • processo se inicia da região amorfa para a cristalina – grão absorve água e incha – parte da amilose é exudada – perda irreversível da estrutura nativa da molécula – quebra das pontes de H nas áreas cristalinas • grão se torna mais suceptível à degradação enzimática ã í ã á
  • 19. Retrogradação do Amido • o amido gelatinizado é instável – reorganização parcial das moléculas de amido com o esfriamento ã é – ocorre perda de água do material – pontes de H são restabelecidas – estrutura nativa não é restabelecida • o amido se torna menos digestível que antes da gelatinização
  • 20. Digestão de Amido em Ruminantes g Local Produto absorvido Rúmen AGV + Lactato Intestino Del. Glucose Intestino G. AGV + Lactato
  • 22. Fermentação ruminal de CNF • Microrganismos ruminais fermentadores de CNF – bactérias: grupo mais importante e age sobre açúcares, pectina e amido • ação externa sobre a molécula grande de amido • ação interna sobre moléculas menores de dipeptideos e oligopeptídeos – protozoários: digerem açúcares, pectina e amido • engolfam partículas e digerem internamente – fungos: atuam em menor escala
  • 23. Fermentação ruminal de CNF • Açúcares – totalmente fermentados no rúmen: kd de 200 a 350%/h – produção de AGV + lactato d ã d l t t – b i não tem sacarase: bovino ã • excesso pode causar diarréia
  • 24. Fermentação ruminal de CNF • Pectina – > de 95% fermentada no rúmen: kd de 30 a 50%/h – produção de AGV – bovino não tem enzimas pectinolíticas
  • 25. Fermentação ruminal de CNF • Amido – grande variação: fonte de amido e forma de processamento – kd de 10 a 40%/h • sorgo laminado: g 12%/h / • sorgo floculado: 30%/h • milho inteiro: 10%/h • milho quebrado: 15%/h • milho moído fino: 35%/h • milho ensilado moído: 35%/h • aveia: 35%/h • trigo: 40%/h • madioca: 40%/h – produção de AGV + lactato
  • 26. Caracterização dos AGV • 1 a 7 átomos de C – fórmico; acético; propiônico; butírico – isobutírico; valérico; isovalérico; 2-metilbutírico – hexanóico; heptanóico • AG de cadeia linear ou ramificada – ramificada: isobutírico; isovalérico; 2-metilbutírico
  • 27. Produção ruminal de AGV – microrganismos fermentam CHO • AGV + CO2 + CH4 + célula microbiana – CHO complexo é fermentado até glicose e outros açúcares – glicólise: glicose piruvato • todo CHO passa por piruvato antes de gerar AGV p p p g – piruvato AGV
  • 29. Produção ruminal de AGV Fonte: Owens & G t h 1993 F t O Goetsch,
  • 30. Produção ruminal de AGV • pico de concentração no rúmen: 2 a 4 horas após a alimentação • microrganismos ruminais: • 75% da E dos carboidratos transformada em AGV • 25% para crescimento microbiano, metano e H • teor energético dos AGV: • C2: 209 Kcal/mol • C3: 386 Kcal/mol • C4: 510 Kcal/mol /
  • 31. Produção ruminal de AGV • produção ruminal de AGV: ~ 5 mol/kg de MS consumida (teor de E !!) • produção total e concentração molar de AGV: – afetada pela concentração energética da ração: p ç g ç • alto concentrado: 45% C2 + 40% de C3 + 15% de C4 • forragem exclusiva: 75% C2 + 15 % de C3 + 10% de C4
  • 32. DIETA E PROPORÇÃO MOLAR DE AGV Relação forragem:concentrado x proporção molar de AGV F:C Proporções molares acetato propionato butirato 100:0 71,4 16,0 7,9 50:50 65,3 65 3 18,4 18 4 10,4 10 4 20:80 53,6 , 30,6 , 10,7 ,
  • 33. IONÓFOROS X AGV Efeito do uso de ionóforo em ração rica em energia monensina, mg/cab/dia 0 100 200 C2, moles/100 56,00 49,30 47,80 C3, moles/100 31,90 41,00 43,50 C4, C4 moles/100 7,10 7 10 5,30 5 30 4,80 4 80 CH4,moles , 23,58 , 17,05 , 15,43 ,
  • 34. AGV e pH ruminal
  • 35. Absorção de AGV • Os AGV produzidos no rúmen são absorvidos de forma passiva DIFUSÃO Ã
  • 36. Absorção ruminal de AGV • forma de ácido (ácido acético) e de ânion (acetato) – pK < 4,8 99% na forma de ânion no rúmen • apenas a forma ácida é volátil e absorvível • absorção ocorre por difusão na forma não dissociada (ácido) – a redução no pH aumenta a absorção • ~ 88% dos AGV absorvidos no rúmen e ~ 12% passam para o omaso • taxa de absorção: C2 < C3 < C4 ç
  • 38. Digestão de amido no ID • local: jejuno e íleo médios – lúmen intestinal e superfície da membrana do enterócito • lúmen intestinal – -amilase secretada pelo pâncreas • superfície da membrana em escova do enterócito – maltase e isomaltase secretadas pelos enterócitos
  • 39. Digestão de amido no ID • -amilase pancreática - só age sobre ligação -1,4 – amilose maltose + maltotriose – amilopectina maltose + maltotriose +  - dextrina -1,4 14 -1,4 14 -1,4 ; -1,6 14 16 •  - amilase tem baixa afinidade por di ou oligossacarídeos – pouca ou nenhuma glicose resulta da sua ação sobre a molécula de amido
  • 40. Digestão de amido no ID • enterócito não absorve carboidrato > que glicose – produz carboidrases que são transferidas para a membrana em escova p q p • maltase: age sobre ligações  - 1 4 1,4 maltose e maltotriose glicose • isomaltase (-dextrinase): age sobre ligações  - 1,4 e  - 1,6 -dextrina limite glicose
  • 41. Digestão de amido no ID • -amilase pancreática amilase – secreção estimulada p ç pelo consumo de ENERGIA METABOLIZÁVEL – > grão na dieta > secreção de -amilase pancreática amilase • Porque? > consumo de EM – quando o consumo de EM é = • forragem estimula maior secreção da enzima que amido • Porque? Talvez + proteína para o duodeno
  • 42. Digestão de amido no ID • carboidrases intestinais – resposta ao aumento do consumo de EM: • mucosa intestinal tem capacidade limitada de > secreção de carboidrases • entretanto a capacidade do ID digerir dissacarídeos pode > bastante Porque ?? q • Talvez por > do comprimento do intestino em resposta a > consumo de EM
  • 43. Digestão de amido no IG • Fermentação similar à do rúmen - AGV’s absorvidos - Proteína microbiana perdida nas fezes
  • 44. Absorção de glicose • TRANSPORTE ATIVO • DIFUSÃO PARACELULAR
  • 46. Metabolismo dos tecidos viscerais • PDV: vísceras drenadas pelo sistema portal – rúmen + intestinos + pâncreas + baço + gordura omental ú i t ti â b d t l • Tecido esplânico: – PDV + Fígado
  • 47. Metabolismo dos tecidos viscerais • PDV: alta taxa metabólica • Fí d alta t Fígado: lt taxa metabólica t bóli • PDV + Fígado (tecido esplânico): – utilizam intensamente os nutrientes absorvidos pelo trato digestivo
  • 48. Metabolismo de glicose no PDV • GLICOSE – Suprimento de glicose p/ glândula mamaria determina a produção de p g g p ç lactose (produção de leite). – A eficiência de utilização de g ç glicose é maior se absorvida diretamente do intestino delgado.
  • 49. Metabolismo de glicose no PDV • GLICOSE – Uso intenso de glicose pelo PDV – Fluxo Líquido de glicose no PDV: zero ou negativo
  • 50. Sg Significado cado • PDV usa mais glicose do que é absorvida pelo intestino. • Glicose líquida usada pêlos tecidos periféricos é proveniente da gluconeogênese hepática
  • 51. Metabolismo de AGV no rúmen e IG • Acetato – pouco metabolizado pelo epitélio do rúmen e do IG durante a absorção • quase t d C2 produzido no rúmen e IG chega ao fígado todo d id ú h fí d • Butirato – ~ 90% é oxidado a CO2 + H2O ou a corpos cetônicos durante a absorção • Propionato – pouco metabolizado pelo epitélio do rúmen e do IG durante a absorção • ovino: i 50% • vaca leiteira: 3 a 15% (economiza C3 ao máximo para gluconeogênese)
  • 52. Metabolismo Hepático de AGV • Acetato – usa muito pouco e produz também muito pouco C2, ou seja • praticamente o que chega ao fígado sai para os Tec Periféricos ti t h fí d i T P ifé i – 90 a 98% dos AGV na circulação arterial e venosa periférica é C2 • Butirato – apenas 10% do C4 produzido no rúmen chega ao fígado – fígado remove quase todo C4 que chega: • vaca leiteira: fígado remove 68% do fluxo total ou 84% do fluxo líquido • C4 + butiril-CoA sintetase butiril-CoA acetil-CoA; AGCL; corpos cetônicos – concentração sanguínea de C4 é muito baixa
  • 53. Metabolismo Hepático de AGV • Propionato – > de 85% do produzido no rúmen chega ao fígado de vacas leiteiras – fígado remove 85% do fluxo total ou 93% do fluxo líquido – quase 100% do C2 removido é convertido em glicose – gluconegênese g g – C3 pode teóricamente suprir 50 - 75% da necessidade de glicose do bovino
  • 54. Metabolismo dos Tecidos Periféricos • Acetato: – ~15 a 20% do turnover de C2 ocorre no PDV – ~ 80% do turnover de C2 ocorre nos tecidos periféricos: d t d t id ifé i • músculo: energia • tecido adiposo: energia e síntese de gordura - tecido que usa maior parte do C2 • glândula mamaria: energia e síntese de gordura do leite • ruminantes: síntese de gordura ocorre no tecido adiposo e não no fígado
  • 55. Metabolismo dos Tecidos Periféricos • Butirato: – concentração sanguínea é muito baixa – portanto a di t t disponibilidade para os tecidos é muito baixa ibilid d t id it b i • tecido muscular: energia • tecido adiposo: p síntese de gordura g • glândula mamaria: síntese de gordura do leite
  • 56. Metabolismo dos Tecidos Periféricos • Propionato: – fígado remove 85% do fluxo total que chega – portanto a concentração sanguínea é muito baixa – portanto a disponibilidade para os tecidos também é muito baixa
  • 57. Metabolismo dos Tecidos Periféricos • Glicose: – energia no tecido muscular – energia para a glândula mamaria – lactose para a glândula mamaria – glicerol para síntese de triglicerídeos no tecido adiposo e glândula mamaria – cérebro
  • 58. Metabolismo no tecido esplânico • Porque os metabólitos são usados em taxas # nos # tecidos ? – Atividade específica das enzimas é diferente em cada tecido: acetil-CoA sintetase Propionil-CoA sintetase Butiril-Coa sintetase rúmen - ++ +++++ fígado - +++++ +++ tec. Per. +++++ + +
  • 59. Rúmen Intestino Acetato Butirato Glucose Propionato Lactato Sist. Cardio GL. Pulmonar Parede Parede Corpo Mam. + Ace - glu + But +Lac +Prop FÍGADO Ace +glu But -Lac -Prop Prop
  • 60. Digestão de Amido Rúmen Intest. Grosso Amido Intest. Delgado AM Ação Amido glucose A id Amido AGV’ AGV’s Microbiana Enzimas -pâncreas AGV s AGV’s CH4 -intestino Calor  FÍGADO  FÍGADO
  • 65. COMPOSIÇÃO QÚIMICA DO MILHO • % d MS: da •Amido : 72,0 72 0 •Proteína: 9,8 •FDN: 9,0 , •EE: 4,3 •Cinzas: 1,6 •Outros: O 3,3 33 •NDT: 88,0
  • 66. COMPOSIÇÃO QÚIMICA DO SORGO • % da MS: NRC def. híd. •Amido : 66,8 , 61,9 , •Proteína: 12,0 12 •FDN: 16,1 19 •EE: 3,1 3.1 •Cinzas: 2,0 4 •NDT: 82,0 77,0
  • 67. AMIDO • localização nos vegetais: – endosperma dos grãos; tubérculos; raízes e caules dos vegetais
  • 68. Digestão de Amido em Ruminantes Local Produto absorvido Perdas Rúmen AGV + Lactato CH4 + calor Intestino Del. Glucose Intestino G. AGV + Lactato CH4 + calor + micr.
  • 69. Otimizar o uso de grãos de cereais em ruminantes O que é otimizar?? Minimizar o teor de amido nas fezes 1 a 26% de amido nas fezes 99,4 a 82,0%
  • 70. Principal limitação à digestão do amido ? . Presença de matrizes proteicas envolvendo o grânulo de amido .E t t Estrutura da matriz proteica: d t i t i “favo de mel”
  • 71. Principal limitação à digestão do amido ? . Presença de matrizes proteicas envolvendo o grânulo de amido . sorgo > milho > cevada > trigo > aveia > mandioca
  • 72. Principal limitação à digestão do amido ? . Presença de matrizes proteicas envolvendo o grânulo de amido milho duro > milho dentado
  • 73. Vitreosidade x digestão do amido Fonte: Correa et al. (2002)
  • 74. Como romper ou quebrar a matriz proteica ? PROCESSAMENTO DOS GRÃOS
  • 75. Processamento • Ação mecânica • Temperatura • Umidade • C Combinação d b ã dos métodos - alterações fí é d l õ físico-químicas d í do amido
  • 76. Processamento Mecânico • Moagem - aumento da superfície de contato • Laminação a seco - equivalente a uma moagem grossa • rompimento parcial das matrizes proteicas
  • 77.
  • 78. Processamento Úmido • Ensilagem de grãos • Floculação de grãos
  • 79. Processamento Úmido • Ensilagem de grãos • Colheita precoce - 28-35% de umidade seguido de moagem ou laminação e armazenamento anaeróbio • Reconstituição - adição de água até 28-32% seguido de moagem ou laminação e armazenamento anaeróbio
  • 80. Silagem de g g grãos úmidos • Á Ácidos orgânicos • Enzimas proteolíticas • Solubilização da matriz proteica
  • 81. Silagem de g g grãos úmidos • Teor de N solúvel: • Milho moído ou laminado: 10 – 15% do NT • Silagem de MU laminado: 50 – 60% do NT • Silagem de UM moído: 60 – 80% do NT
  • 82. Silagem de g g grãos úmidos • Teor de umidade • Tempo de ensilagem • Tamanho de partículas
  • 83. Silagem de g g grãos úmidos Teor de umidade do grão x tamanho de partículas x tempo: MOÍDO LAMINADO Umidade, % 18 -22 23 – 26 >27 18 -22 3 – 26 >27 DMI, DMI kg 1,13 1 13 1,32 1 32 1,27 1 27 9,04 9 04 8,64 8 64 8,29 8 29 GPD, kg 8,82 9,03 8,19 1,02 1,01 1,16 DMI/GPD 8,10 7,20 6,50 9,0 8,6 7,2 EM, Mcal/kg MS 3,07 3,20 3,48 2,91 3,00 3,29 Owens et al. (1997)
  • 84. Processamento Úmido Floculação Fl l ã
  • 85. Gerador de vapor p  30 50 min. 30-50 min Vapor  18% umidade do grão  distância entre os rolos Rolos para  Densidade – g/l  310 a 360 g/l laminação
  • 86.
  • 87. Processamento x sítios de digestão do amido de milho PROCESSAMENTO DE MILHO ÍTEM INTEIRO LAMINADO ENSILADO ÚMIDO FLOCULADO Digest. Ruminal, % 68,34 63,80 86,55 84,05 Digest. Int. Delgado, % 64,64 58,83 94,86 92,48 Digest. Int. Grosso, % 32,09 56,32 24,80 20,47 Digest. T. D. Total, % 87,08 91,03 99,25 99,09 Owens e Soderlund (2007)
  • 88. NDT do MILHO % (NRC,1996) MILHO, (NRC 1996)
  • 89. Incremento do valor energético do milho • Zinn et al (2002): al., – Floculação correta do grão: • + 15% NEm • + 18% NEg – NRC (1996) (1996): • Subestima NEg do milho floculado em 3,8% • Superestima NEg do milho laminado a seco em 5,5%
  • 90. NDT do MILHO DENTADO, % (Zinn et al., 2002) DENTADO al
  • 91. Desempenho Animal Métodos de processamento de milho dentado
  • 92. Milho moído fino x milho Laminado CMS GPD GPD/CMS Processamento Kg/cab kg/d LS 7,91 1,36 0,17 Corona et al., (2005) MF 7,75 1,31 0,17 LS 10,54 1,92 0,182 Macken et al., (2006) MF 10,45 1,97 0,189*
  • 93. PROCESSAMENTO DE MILHO E DESEMPENHO DE BOVINOS CONFINADOS – até 1995 PROCESSAMENTO DE MILHO ÍTEM LAMINADO ENSILADO ÚMIDO INTEIRO FLOCULADO CMS, kg 9,45 8,72 8,56 8,35 GPD, kg 1,45 1,37 1,45 1,43 CMS/GPD 0,152 0,155 0,168 0,170 OWENS ET AL. (1997)
  • 94. Dados recentes de silagem de grãos úmidos
  • 95. Silagem de milho úmido x milho laminado seco – 1995-2011 Concentrado Variação em Variação em Variação em Referência % da MS CMS, CMS % GPD, GPD % GPD/CMS, GPD/CMS % Ladely et al. (1995) al 90,0 90 0 -15 8 15,8 0 +17,7 +17 7* Ladely et al. (1995) 90,0 -6,2 +2,6 +11,3* Huck et al. (1998) 90,0 -3,8 -1,1 +3,4 Scott et al. (2003) ( ) 9 ,5 92,5 -6,6 6,6 -2,0 ,0 +5,0* 5,0 Scott et al. (2003) 92,5 -0,9 +0,5 +1,8 Corrigan et al. (2009) 92,5 -9,9 +1,2 +12,3 Média 91,2 , -7,2 , +1,2 , +8,6 ,
  • 96. Dados recentes de floculação
  • 97. Floculação x Laminação a seco do milho -1995 - 2011 Concentrado na ração, Variação em CMS, Variação em GPD, Variação em GPD/CMS, Referência % da MS % % % Huck et al (1998) al. 85,0 85 0 0 +7,7 +7 7 +8,6 +8 6* Barajas & Zinn (1998) 88,0 -10,1 +8,2 +19,8* Brown et al (2000) al. 90,0 90 0 -1,2 -1 2 +17,7 +17 7 +19,8* +19 8* Brown et al. (2000) 90,0 0 +8,2 +7,8* Scott et al. (2003) al 92,5 92 5 0 +3,4 +3 4 +4,3* +4 3* Scott et al. (2003) 92,5 0 +10,2 +8,4* Macken et al. (2004) M k t l 93,0 93 0 -1,5 15 + 15 4 15,4 + 16 6* 16,6* Corona et al. (2005) 88,0 -8,0 +4,4 +17,6* La B L Brune et al. (2008) l 92,0 92 0 -0,9 09 +14,0 14 0 +12,1* 12 1* Leibovich et al. (2009) 97,4 - 6,8 +1,3 + 9,0* Corrigan et al. (2009) 92,5 -8,9 +0,6 + 11,7* * Média 91,0 -3,4 +8,3 +12,3
  • 98. Conclusões • Processamento de milho dentado e de sorgo: - aumenta a digestão do amido no rúmen ID e TDT. rúmen, TDT - aumenta a absorção de energia (AGV s) (AGV’s) - aumenta o fluxo de proteína (microbiana). MELHOR DESEMPENHO
  • 99. EUA • Literatura norte americana - número considerável de trabalhos Dentado ou mole Taurinos
  • 100. BRASIL • Brasil – carência de informações “Flint”ou duro Zebuínos
  • 101. BRASIL Efeito do processamento deve ser maior no milho duro que no dentado !
  • 102. BRASIL Caetano (2009): zebuínos têm menor capacidade de digerir amido que taurinos
  • 103. Brasil Silagem de milho úmido x milho moído fino Teor de ração Diferença Diferença GPD/CMS GPD/CMS, Referência f Diferença CMS, % f C S % da MS GPD, % % Silva et al., (2007) 60 -18 -1 +17,73 Henrique et al. (2007) 88 -1,77 +7,14 +6,25 Henrique et al. (2007) 80 -3,6 +5,48 +5,5 Costa et al. (2002) 60 -6,5 +7,89 +15,4 Média 72 -7,46 + 4,87 + 11,10
  • 104. ESALQ
  • 105. Milho Floculado Nelore Milho Ensilado Milho M íd Fi Milh Moído Fino Canchim Milho Laminado Peres (2011)
  • 106. Método de processamento x grupo genético Milho Raça Variáveis F MF L SGU Ne Can CMS (kg) 6,53 7,97 9,00 9,02 8,04 8,22 Amido (%) 9,49C 15,76B 22,78A 21,92A 18,42ª 16,55b Digestibilidade do 94,78A 89,91B 83,43C 84,12C 87,16b 88,96a amido (%) Peres (2011)
  • 107. Uréia - 0,5% da MS Milho Laminado ilh i d Uréia - 1,0% da MS , Milho Floculado Uréia - 1 5% da MS 1,5% Milho Moído Fino Peres (2011)
  • 108. 180 tourinhos Nelore • PV inicial = 343 kg •18 – 24 meses 18 (% MS) Feno: 12 Milho : 78 – 79 Melaço: 6 Uréia: 0,5 - 1,5 Min/Vit: 2,5 Peres (2011)
  • 109. Resultados - p processamento Milho Variáveis Floculado Moído fino Laminado PCI (kg) 343,2 343,1 342,9 PCF (kg) 486,7 480,5 459,6 CMS (kg) 7,99ª 8,51b 8,18ª GPD (kg/dia) ( g/ ) 1,42ª , 1,36ª , 1,16b , EA (GPD/CMS) 0,177ª 0,160b 0,141c Amido Fecal (% MS) 11,61ª 11 61ª 18 75b 18,75 24 78c 24,78 Digestibilidade do amido (%) 93,30ª 87,45b 81,19c Letras diferentes na mesma linha representam médias diferentes (p ≤ 0,05) Peres (2011)
  • 110. Resultados – nível uréia Uréia Efeito Variáveis 0,5 1,0 1,5 PCI (kg) 343,1 343,0 343,1 PCF (kg) 462,7 462 7 474,5 474 5 489,6 489 6 CMS (kg) 8,03 8,03 8,63 L GPD (kg/dia) 1,18 1,30 1,45 L EA (GPD/CMS) 0,148 0,163 0,168 L Amido fecal (%) 20,08 18,31 16,75 L Digestibilidade do amido (%) bld d d d ( ) 85,66 87,26 89,02 L Peres (2011)
  • 111. Resultados – 1,5% uréia Milho lh Variáveis Floculado Moído fino Laminado CMS (kg) 8,87 8,62 8,41 GPD (kg/dia) 1,68 1,41 1,26 EA (GPD/CMS) 0,190 0,160 0,150 Peres (2011)
  • 112. Milho Floculado Bagaço - 12% da MS Milho Ensilado Milho Moído Fino Bagaço - 20% da MS Milho Laminado Carareto (2011)
  • 113. 192 tourinhos Nelore • PV inicial = 403 kg •18 – 24 meses 18 (% MS) Bag: 12 – 20 Milho : 69 – 77 Melaço: 6 Uréia: 1,7 – 1,9 Min/Vit: 3,3 Carareto (2011)
  • 114. Resultados - processamento Tratamentos a Variáveis L M SGU FL EPM P PC inicial, kg 403,22 403,29 403,04 403,43 0,269 NS PC final, kg 511,4c 514,7bc 523,7ab 527,2a 3,153 0,0059 GPD, kg/d 1,09b 1,12b 1,21a 1,25a 0,031 0,0057 IMS, kg 10,18a 9,37b 9,41b 9,26b 0,168 0,0034 EA, gpd/ims 0,108c 0,121b 0,129ab 0,136a 0,004 <0,001 RC, % 54,86b 55,7a 54,92b 55,6a 0,170 0,0025 AOL, cm2 62,47 63,75 62,96 62,46 0,896 NS ELm (mcal/kg/MS) 1,58c 1,73b 1,821ab 1,93a 0,0386 <0,001 ELg(mcal/kg/MS) 0,97c 1,11b 1,18ab 1,28a 0,0339 <0,001 Carareto (2011)
  • 115. PROCESSAMENTO X TEOR DE AMIDO FECAL Tratamentos a L M SGU FL EPM Valor P % amido fezes 20,03a 9,68b 10,20b 3,42c 1,27 <0,001 DTA 1(%) 85,73c 94,44b 93,32b 98,28a 1,06 <0,001 Carareto Ca a eto (2011)
  • 116. Resultados – % Bagaço de cana Tratamentos a Variáveis 12 20 EPM P PC inicial, kg 403,14 403,35 0,1905 NS PC final, kg final 523,66 523 66 514,89 514 89 2,2298 2 2298 0,0112 0 0112 GPD, kg/d 1,21 1,12 0,0223 0,0057 IMS, kg 9,32 9,79 0,1191 0,0034 EA, gpd/ims 0,131 0,116 0,0028 <0,001 RC, % 56 55 0,1206 <0,001 AOL cm2 AOL, 63,25 63 25 62,57 62 57 0,6333 0 6333 NS EGS, mm 6,95 5,88 0,2458 NS EL manutenção (mcal/kg/MS) 1,830 1,690 0,027 <0,001 EL ganho de peso (mcal/kg/MS) 1,199 1,075 0,024 <0,001 Carareto (2011)
  • 117. 116 tourinhos Nelore • PV inicial = 373 kg •18 – 24 meses 18 (% MS) Bagaço: 0x3x6 Milho : 79 – 85 Peletizado: 15 Marques et al. (2011)
  • 118. Milho Inteiro com 0% Bag. Milho Inteiro com 3% Bag. Milho Inteiro com 6% Bag. Milho Inteiro com 6% Bag. + Optigen Milho Floculado com 6% Bag. Marques et al. (2011)
  • 119. Resultados Tratamentos Níveis MI0 MI3 MII6 MI6-Opt MF6 forragem * MF6 x MI MI* EPM PCI, kg 373 373 373 373 373 PCF, kg 476,03 507,92 504,29 500,25 503,18 0,0035 0,4396 11,02 IMS, kg 8,42 10,51 10,16 10,15 8,44 0,0001 0,0001 0,3 GPD, kg 1,197 1,587 1,555 1,504 1,556 0,0027 0,3118 0,11 GPD/IMS 0,143 0,152 0,153 0,149 0,184 0,3272 0,0019 0,014 PCQ, kg 273,91 290,17 293,85 288,07 289,72 0,0048 0,5142 6,64 RC, % 57,53 57,13 58,32 57,47 57,54 0,8209 0,9012 0,67 AOL,cm2 77,56 79,66 79,53 79,5 79,45 0,283 0,8172 1,47 EGS,mm , 4,45 , 5,29 , 4,81 , 5,04 , 5,1 , 0,2318 , 0,6400 , 0,39 , .*níveis de forragem: efeito quadrático; contraste entre MF6 e MI MI = milho grão inteiro; MF = milho floculado Marques et al. (2011)
  • 120. Tratamentos Item MI0 MI3 MI6 MI6- OPT F-6 EL observada da ração, Mcal/kg Manutenção 1.87 1 87 1.85 1 85 1.87 1 87 1.84 1 84 2.19 2 19 Ganho 1.23 1.22 1.23 1.20 1.51 EL da ração, observado/esperado Manutenção 0.79 0.80 0.83 0.82 0.92 Ganho 0.85 0.87 0.91 0.89 1.03 Marques et al. (2011)
  • 121. 216 TOURINHOS NELORE 12% Bagaço 88% Concentrado Milho Moído 0% PC 25% PC Milho Floculado 50% PC Gouvêa (2012) 75% PC
  • 122. TRATAMENTOS - MF Variáveis 0PC 25PC 50PC 75PC PVI, kg 351 351 350 350 PVF, kg 536ab 507d 528abcd 513cd IMS, kg 8,19d 8,02d 8,48cd 8,60cd GPD, k kg 1,80ab 1,52d 1,70abcd 1,58d GPD/IMS 0,222a 0,190bc 0,200b 0,184bc Carareto (não publicado)
  • 123. TRATAMENTOS - MM Variáveis 0PC 25PC 50PC 75PC PVI, kg 351 350 350 348 PVF, kg 515cd 530abc 541a 523abcd IMS, kg 8,89bcd 9,84ab 10,20a 9,16bc GPD, k kg 1,60cd 1,74abc 1,85a 1,70abcd GPD/IMS 0,180c 0,176c 0,180c 0,186bc Carareto (não publicado)
  • 124. MF MM Variáveis 0PC 50PC 0PC 50PC PVI, kg 351 350 351 350 PVF, kg 536ab 528abcd 515cd 541a IMS, kg 8,19d 8,48cd 8,89bcd 10,20a GPD, k kg 1,80ab 1,70abcd 1,60cd 1,85a GPD/IMS 0,222a 0,200b 0,180c 0,180c Carareto (não publicado)
  • 125. ESALQ: EFEITO DA FLOCULAÇÃO NA EA Q Ç EXPERIMENTO Variáveis 2 3 4 5 5* LAM/ MOÍDO/ INTEIRO 0,141 0 141 0,108 0 108 O,152 O 152 0,180 0 180 0,180 0 180 FLOCULADO 0,177 0,136 0,184 0,222 0,200 AUMENTO, % + 25,5 + 25,9 +21,0 +23,3 +11,1
  • 126. RECEITA EXTRA COM A FLOCULAÇÃO / BOI Ç MI 6% Custo da floculação (R$/ton) Preço do milho Líquido R$/ton R$/boi R$20,00 R$30,00 R$40,00 R$50,00 200,00 197,00 + 31,00 + 24,00 + 18,00 + 11,00 300,00 119,00 + 48,00 + 38,00 + 31,00 + 25,00 400,00 42,00 + 56,00 + 50,00 + 43,00 + 37,00 Simulado com base nos dados do Exp. 4: MI 6% x F 6%; R$/@ = 95,00 Exp 95 00
  • 127. RAÇÃO COM ALTO TEOR DE CONCENTRADO
  • 128. Vasconcelos & Galyean (2007) • CONFINAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS • DIETA BÁSICA: 91% DE CONCENTRADO • ADAPTAÇÃO EM 21 DIAS • VOLUMOSO: SILAGEM + FENO • PROCESSAMENTO DE MILHO E SORGO: FLOCULAÇÃO • 2 a 3 TRATOS POR DIA • ESCORE DE COCHO 1
  • 129. CUSTO DA ENERGIA R$ / Ton R$ / Mcal % NDT MN ELg Silagem de Milho 65 67 0,216 Silagem de Milho 80 67 0,266 Silagem de Milho 95 67 0,316 0 316 Milho; Sorgo; PC 200 82 0,168 Milho; Sorgo; PC 240 82 0,202 Milho; Sorgo; PC 280 82 0,236 Milho; Sorgo; PC 330 82 0,278
  • 130. ALTO CONCENTRADO X ALTA FORRAGEM • Nelore inteiro com 430 kg PV (360 – 500 kg) • RC = 54% • Silagem de milho = R$65,00/ton com 33% de MS • Uréia = R$1.100,00/ton R$1 100 00/ton • Mineral = R$1.600,00/ton $ , • Outros custos (mão de obra, máquinas, energia, etc) • AC: R$0,30/boi/dia • AF: R$0,45/boi/dia
  • 131. AC =15% SM x AF = 50% SM R$/T R$/T R$/T R$/T R$/T R$/T R$/T R$/T 200 200 240 240 280 280 330 330 AC AF AC AF AC AF AC AF Silagem , kg 4,5 15,2 Milho, kg 9,3 5,3 Uréia, kg 0,15 0,15 Mineral, kg 0,15 0,15 IMS, IMS kg 10 10 GPD, kg 1,62 1,38 R$/@ 49,8 59,3 56,3 65,2 62,8 68,0 71,0 73,6
  • 132. RAÇÕES COM ALTOS TEORES DE CONCENTRADO < IMS ACIDOSE < GPD ABSCESSO HEPÁTICO
  • 133. RAÇÕES COM ALTOS TEORES DE CONCENTRADO • Forragem g – energia + proteína + min-vit + FIBRA AMBIENTE RUMINAL CONSUMO
  • 134. ADAPTAÇÃO  Manejo pré confinamento  Manejo na fase incial do confinamento
  • 135. Efeito da perda de peso no transporte 2153 pens 207 steers/pen
  • 136. Efeito da perda de peso no transporte 2153 pens 207 steers/pen
  • 137. Efeito da perda de peso no transporte 2153 pens 207 steers/pen p
  • 138. ADAPTAÇÃO À RAÇÕES COM ALTO CONCENTRADO – Adaptação do rúmen – Papilas ruminais e absorção de ácidos – Adaptação do cérebro – Enchimento ruminal x mecanismo quimiostático
  • 139. Como adaptar os animais ? • Foragem:Concentrado g – 4 rações de transição dentro de 21-28 dias – 2 rações básicas, alterando a mistura das duas básicas
  • 140. ADAPTAÇÃO – Método Forragem:Concentrado – 4 rações é o mais comum – 60:40 ou 50:50: 7 dias – 70:30 ou 65:35: 7 dias – 80:20: 7 dias – 90:10: 90 0 ração final ação a
  • 141. Adaptatção usando 4 Rações 14 12 10 8 6 4 2 1 2 3 4 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Dias após chegada ao confinamento
  • 142. Adaptatção usando 4 Rações - Nelore Consumo (KgMS/cabeça/dia) SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore
  • 143. Adaptatção usando 4 Rações - Nelore Consumo (KgMS/cabeça/dia) 11 Controle 10 Monensina 30 ppm 9 8 7 6 5 4 3 /9 /9 /9 /9 /9 8 8 8 8 8 9 9 9 9 2/ 4/ 6/ 8/ /0 /0 /0 /0 /0 10 12 14 16 18 23 25 27 29 31 SITTA (Dados não publicados) – 144 tourinhos Nelore
  • 144. Adaptatção usando 4 Rações - Nelore Consumo (Kg MS/cabeça/dia) SITTA (Dados não publicados) – 96 tourinhos Nelore
  • 145. Adaptatção usando 4 Rações - Nelore Consumo (KgMS/cabeça/dia) 11 Controle 10 Monensina 30 ppm pp 9 8 7 6 5 4 3 9 9 9 9 9 /9 /9 /9 /9 /9 /9 /9 /9 8 1/ 3/ 5/ 7/ 9/ /0 11 13 15 17 19 21 23 25 30 SITTA (Dados não publicados) – 96 tourinhos Nelore
  • 146. Forragem:Concentrado – 2 Rações Ração1=45% forragem; Ração 2=12% forragem Dias Trato 1 Trato 2 Trato 3 Ração % Ração % Ração % 1-3 13 1 33 1 33 1 34 4-6 1 45 2 15 1 40 7-9 1 35 2 30 1 35 10-12 1 30 2 45 1 25 14-16 1 40 2 30 2 30 17-19 17 19 2 33 1 33 2 34 20-22 2 45 1 15 2 40 23-25 2 33 2 33 2 34
  • 147. Velocidade de adaptação - Brown et al., 2006 • De 55 para 90% de concentrado em menos de 14 dias: <d h desempenho • Variação considerável entre animais. • Conduza a adaptação pensando nos animais mais susceptíveis Não vá rápido !!!!
  • 148. FONTES ENERGÉTICAS • Cereais: – Milho: 60 milhões de ton 62 milhões ton – Sorgo: 2 milhões de ton • Co-produtos – Polpa cítrica: 1,15 milhões de ton – Casca de soja: 1,85 milhões de ton 4,40 milhões ton – Caroço de algodão: 1,36 1 36 milhões de ton – Farelo de trigo: g 2,9 milhões de ton , – Farelo de glúten: 300 mil ton
  • 150. Polpa Cítrica Fonte: Abecitrus  Brasil: 1,15 milhões toneladas  Entressafra de grãos
  • 151. POLPA CÍTRICA Composição bromatológica do milho e da polpa cítrica Milho MG Polpa MS, MS % 88.0 88 0 91.0 91 0 Proteína Bruta, % da MS 9.8 6.7 FDA, % da MS 3.4 22.2 FDN, % da MS 10.8 23.0 NDT, % da MS 90.0 82.0 Amido, % da MS 72.0 0.2 Pectina, % da MS ---- 25.0 Lignina, % da MS 0.9 0.9 Fonte: Carvalho (1995) e NRC (1996; 2001)
  • 152. POLPA CÍTRICA X MILHO - BRASIL Prado et al. (2000): 50% concentrado + 50% SM: PC = M Henrique et al. (2004): 80% de concentrado + 20% SM: PC = M
  • 153. POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007) Experimento ESALQ/USP 2004 E i t  Milho x Polpa cítrica peletizada  72 tourinhos Canchim  120 dias confinamento
  • 154. POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)
  • 155. POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)
  • 156. POLPA CÍTRICA X MILHO (Pereira, et al., 2007)
  • 157. PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??)  Experimento ESALQ/USP 2005  Grau de moagem de Milho x Polpa cítrica peletizada  82% concentrado na MS  80 machos inteiros ¾ Nelore ¼ Charolês ou Canchim
  • 158. PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??) Grau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinados M M + PC Silagem de Capim, % g p , 18 18 Milho, % 70 35 P l Cít i % Polpa Cítrica, 0 35 Farelo de Algodão, % 8 8 Uréia, % 1 1 Mineral, % 3 3
  • 159. PROCESSAMENTO DE MILHO X POLPA CÍTRICA (Ramalho ??) Grau de moagem de milho x polpa cítrica peletizada para bovinos confinados MMF MMG MMF + PC MMG + PC P. Inicial, kg 378 373 368 369 P. Final, kg 501 485 492 490 Consumo de MS, kg/d 9.95 9.78 9.33 9.51 GPD k /d GPD, kg/d 1 47 1.47 1 33 1.33 1 47 1.47 1 44 1.44 Eficiência, GPD/CMS 0.15 0.14 0.16 0.15 Rendimento de carcaça, % carcaça 55.1 55 1 56.9 56 9 55.0 55 0 56.9 56 9 AOL, cm2 55.8 56.1 53.0 53.9 Espessura de gordura, mm 4.0 4.4 4.2 4.2
  • 160. FARELO DE GLÚTEN DE MILHO Nutriente Milho FGM (NRC,1996) FUG(Moscardini , 2009) MS, % 88 90 37,5 Proteína Bruta 10,1 23,8 20,5 (PB), (PB) % NDT, % 90 80 69,4 FDN, FDN % 10,8 10 8 36,2 36 2 52,9 52 9 Amido, % 72 - 4,8
  • 161. ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009b)  Instalações • Departamento de Zootecnia ESALQ/USP
  • 162. ESALQ – MILHO X POLPA X REFINAZIL ÚMIDO (Moscardini, 2009)  Animais • 99 machos Nelore não castrados • PV inicial = 348 kg
  • 163. 1 Tratamentos Material e Métodos M MPC MFUG PFUG PFSG Ingredientes, % da MS  Tratamentos: Feno 11 7 5 5 5 Milho 67,9 24,1 44,7 - - Polpa cítrica - 48,3 71% - 45,3 45,3 Farelo úmido glúten de milho - - 34 34 - Farelo seco de glúten de milho - - - - 34 Farelo de soja 3 3 - - - Melaço de cana-de-açúcar 3 3 3 3 3 Nutrienergia® 12 12 12 12 12 2 Mineral 2,3 1,3 1,3 0,7 0,7 Uréia 0,8 1,3 - - - Composição com base em análise de ingredientes 3 MS (%)4 86,1 85,9 69,6 69,9 85,8 MM (% da MS)4 6,8 8,1 6,6 8,9 9,2 FDN (% da MS)4 23 27,4 32,8 39,3 36,7 FDA (% da MS)4 12 17,4 12,6 19 18,2 Lignina (% da MS)4 1,9 2,6 1,8 2,6 2,5 EE (% da MS)4 5,5 4,6 4,6 3,6 3,8 PB (% da MS)4 12,4 12,7 13 12 12,5 Amido (% da MS)4 48,6 20,7 34,3 5,8 6,8 EL manutenção (Mcal/kg)5 2,16 1,98 2,06 1,85 1,88 EL ganho (Mcal/kg)5 1,29 1,15 1,21 1,05 1,07 FDNe (% da MS)6 12,3 13,7 14 18,3 17,3 NDT (% da MS)7 79 74 77 71 71 1Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho
  • 164. Ração M Ração MPC Ração MFUG Ração PFUG Ração PFSG
  • 165. Abate
  • 166. Desempenho `de machos Nelore alimentados com rações contendo polpa cítrica e FUG em substituição total ou parcial ao milho moído fino Tratamentos1 Variáveis M MPC MFUG PFUG PFSG Desempenho Peso inicial, kg 393 393 393 393 393 Peso final, kg 504 509 508 511 500 4 Peso final ajustado para RC, kg 506,7 521 518 523,2 511,5 IMS, kg/d 8,6 8,9 9,3 8,9 8,9 4 GPD ajustado para RC, kg/d 1,34 1,5 1,47 1,53 1,39 4 EA ajustada para RC, GPD/IMS 0,157 0,169 0,158 0,172 0,157 Características carcaça Peso de carcaça quente kg quente, 273,7 273 7 281,5 281 5 279,7 279 7 282,5 282 5 276,2 276 2 b ab ab a ab Rendimento, % 52,9 54 54,3 54,5 54,3 Área de Olho de Lombo, cm 77 72,8 69,9 73,6 72,9 Espessura de Gordura, mm , 5,6 5,5 , 6,8 , 6,1 , 5,5 , ab b ab ab a Maciez (força cisalhamento, kg) 3,25 3,72 3,50 3,02 2,85 Marmorização 4,91 5,48 5,45 5,46 5,13 1Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho; médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)
  • 167. Valores de energia líquida observada e esperada das rações experimentais Tratamentos1 Variáveis M MPC MFUG PFUG PFSG EL observada da ração, Mcal/ kg de MS Manutenção M ã 1,99 1 99 1,98 1 98 1,91 1 91 2,01 2 01 1,89 1 89 Ganho 1,34 1,33 1,27 1,35 1,25 EL da ração, observado/esperado Mcal/ kg de MS ração observado/esperado, Manutenção 0,92b 1,00ab 0,93b 1,08a 1,01ab Ganho 1 04c 1,04 1 14bc 1,14 1 05bc 1,05 1 29a 1,29 1 17ab 1,17 1Tratamentos: M = milho; MPC = milho e polpa cítrica; MFUG = milho e farelo úmido de glúten de milho; PFUG = polpa cítrica e farelo úmido de glúten de milho; PFSG = polpa cítrica e farelo seco de glúten de milho 2 Erro padrão da média ab Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferiram entre si (P<0,05)
  • 168. ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- (Carareto não pub)  91 tourinhos Nelore com 18-24 meses
  • 169. ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- Nelore Tratamentos Ingredientes(% MS) MMF10% MMF5% MMF0% MMG0% Feno de gramínea 10 5 - - Refinazil* 35 35 35 35 Milho 53,6 58,4 63,6 63,6 Mineral 1,4 1,4 1,4 1,4 (Carareto, dados não publicados) ( p )
  • 170. ESALQ - Moagem de milho x Refinazil Úmido- Nelore TRATAMENTOS Variáveis V iá i MMF 10 MMF5 MMF 0 MMG 0 No animais 23 23 22 23 IMS, IMS kg 10,32a 10 32a 10,26a 10 26a 9,00b 9 00b 8,79b 8 79b PVI, kg 393,65 402,26 403,56 401,34 PVF, PVF kg 491,57 491 57 497,00 497 00 489,36 489 36 483,04 483 04 GPD, kg 1,55a 1,51a 1,36b 1,30b CA 6,7 67 6,8 68 6,67 6 67 6,75 6 75 aol 75,30 79,58 77,33 79,05 RC 54,09 53,27 54,03 53,96 No animais 5 7 8 11 c/Ab.hep.* (Carareto, dados não publicados)
  • 171. CAROÇO DE ALGODÃO CA Milho MS, MS % 91,6 91 6 90 PB, % 24,4 9,8 FDN, FDN % 51,6 51 6 10,8 10 8 EE, % 17,5 4,1 Amido, A id % 0 72 Fonte: NRC(1996)
  • 172. CAROÇO DE ALGODÃO C Cranston et al. (2006) 2 experimentos de terminação: (2006): E Exp. 1: 1 120 novilhos ilh CA em ração com 10% de volumoso  Exp 2: Exp. 150 novilhos CA substituindo totalmente o volumoso
  • 173. Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006) Exp.1. Substituição parcial de milho por CA e derivados - Composição das rações CON CA Milho floculado 76,58 76 58 67,53 67 53 Caroço de algodão - 15,10 Farelo de l dã F l d algodão 3,59 3 59 - Óleo de algodão - - Feno de alfafa 4,92 4,92 Casca de algodão 4,99 4,99 Melaço 4,18 4,17 Gordura 2,14 - Uréia 0,87 0,55 Minerais 2,73 2,74
  • 174. Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006) Exp.1. Substituição parcial de milho por CA e derivados - Desempenho Tratamento Contraste CON CA 1 GPD, GPD kg/dia 1,57 1 57 1,61 1 61 0,947 0 947 CMS, kg/dia 8,11 8,70 0,069 EA, EA GPD/CMS 0,193 0 193 0,185 0 185 0,061 0 061 Rendimento, % 63,02 61,71 0,019 AOL, cm 92,29 92 29 89,97 89 97 0,496 0 496 0,95 0,96 0,226 EG 12a costela, cm
  • 175. Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006) Exp 2. CA x volumoso para bovinos em terminação - Composição das rações (% MS) CON CA Milho floculado 73,73 73 73 76,90 76 90 Caroço de algodão - 15,36 CA Peletizado l i d - - Farelo de algodão 5,21 - Feno de alfafa 2,49 - Casca de algodão 7,59 - Melaço 4,25 4,24 Gordura 2,99 - Uréia 0,96 0,86 Minerais 2,78 2,64
  • 176. Caroço de algodão – (Cranston et al., 2006) Exp 2. CA x volumoso para bovinos em terminação - Desempenho 2 Tratamento Contraste CON CA 1 GPD, GPD kg/dia 1,47 1 47 1,46 1 46 0,821 0 821 CMS, kg/dia 8,46 8,00 0,043 EA GPD/CMS EA, 0 174 0,174 0 182 0,182 0 003 0,003 Rendimento, % 62,92 62,95 0,491 AOL, AOL cm 97,61 97 61 96,03 96 03 0,167 0 167 0,91 0,92 0,257 EG 12a costela, cm
  • 177. PROCESSAMENTO DE GRÃOS E SUBPRODUTOS PARA BOVINOS DE LEITE Flávio A. P. Santos Departamento d Zootecnia - ESALQ/USP D t t de Z t i
  • 178. Processamento de Milho ocessa e to o Tratamentos MG L MF FM FL Dens., g/l 618 490 580 361 309 Cons., Cons kg/d* 27.5 27 5 26.7 26 7 23.1 23 1 26.0 26 0 27.8 27 8 Prod. L, kg/d* , g/ 34.7 34.3 35.5 37.1 34.8 Dig. amido,%* 88.1 91.2 96.3 96.0 98.0 MG=moído grosso; L = Laminado; MF=moído fino; FL= floco leve; FM = fl floco médio; * P < .05 édi 05 Yu et al.,1995
  • 179. Processamento de Milho ocessa e to o Quebrado (3mm) Moído (0.8mm) Item + - + - Cons., kg/d 18.3 19.2 19.2 20.0 Prod. Leite, kg/d g/ 34.7 34.7 35.7 36.1 Dig. amido,% 85.1 86.1 92.2 92.1 + = com Lasolacida; - =sem Lasolacida *P < .05 05 Knowlton et al., 1996
  • 180. Milho x So go o Sorgo Floculado Laminado M S M S Dens.,g/l 360 360 490 643 Cons., kg/d 25.2 25.5 23.5 24.5 Prod.,kg/d Prod.,kg/d* 34.6 35.0 32.1 31.1 Proteína, %* 2.93 3.01 2.89 2.80 kg/d* 1.01 1.05 0.92 0.88 Dig, % MO* 68.8 68.5 64.0 64.9 amido* 95.9 97.7 91.8 91.3 *P<.05 Chen et al., 1994
  • 181. Sorgo Comparação entre milho laminado e sorgo floculado para vacas em lactação p ç g p ç 1 ML 489 g/L SF 360 g/L EPM P< N° comparações 6 6 --- --- CMS, Kg/d 26,5 26,5 0,4 0,93 LCG 3,5%, Kg/d 33,6 34,6 0,3 0,07 LCG/CMS 1,28 1,31 0,02 0,31 Leite, Kg/d 35,8 38,0 0,4 0,02 Gordura Leite, % 3,11 2,98 0,03 0,02 Proteína Leite, % 2,99 3,06 0,02 0,11 Adaptada d Th Ad t d de Theurer et al. (1999) t l 1 – médias de 6 comparações, em 4 ensaios, utilizando 92 vacas recebendo ração completa.
  • 182. Sorgo Comparação entre milho floculado e sorgo floculado para vacas em lactação p ç g p ç 1 MF 360 g/L SF 360 g/L EPM P< N° comparações 3 3 --- --- CMS, Kg/d 25,9 26,1 0,5 0,82 LCG 3,5%, Kg/d 34,6 34,4 1,2 0,93 LCG/CMS 1,35 1,33 0,03 0,69 Leite, Kg/d 36,5 36,9 1,3 0,84 Gordura Leite, % 3,19 3,11 0,07 0,45 Proteína Leite, % 2,96 3,00 0,04 0,58 Adaptada d Th Ad t d de Theurer et al. (1999) t l 1 – médias de 3 comparações, em 2 ensaios, utilizando 44 vacas recebendo ração completa.
  • 183. Milheto • Produção anual pequena e regionalizada • Rico em amido • P Poucos d d de pesquisa dados d i
  • 184. Milheto Efeito da inclusão de milheto sobre a produção e composição do leite % de inclusão de milheto1 0% 25% 50% 75% 100% Produção 24,4 24,24 25,09 25,02 24,34 Prod 3,5%Gord 23,88 23,50 24,60 24,20 23,03 Gordura (%) 3,41 3,38 3,53 3,34 3,21 Proteína (kg) 0,73 0,74 0,74 0,76 0,72 Proteína (%) 3,00b 3,08a 3,02b 3,04ab 2,96c Adaptada de Ribeiro (1999) 1 - % de inclusão do amido do milheto em relação ao amido do milho
  • 185. Subprodutos da Agroindústria Sub-produtos mais utilizados atualmente em alimentação de bovinos: • Subprodutos da Mandioca • Polpa Cítrica • Casca de Soja • Farelo de Glúten de Milho - 21 (Refinazil, Promill) • F l de Trigo Farelo d T i • Resíduo de Cervejaria • Caroço de Algodão
  • 186. Subprodutos da Agroindústria • Subprodutos – Mandioca: 24 milhões de ton (prod. agrícola) – Polpa cítrica: 1,15 milhões de ton – C Casca de soja: d j 2 – 3 5 milhões d t 3,5 ilhõ de ton – Farelo de glúten: 230 mil ton – Farelo de trigo: 3,0 milhões de ton – Res. de Cervejaria: 3 milhões de ton – Caroço de algodão: 2,6 milhões de ton
  • 187. Subprodutos da Mandioca • Farelo e Raspas • Sub produtos do processamento industrial da mandioca Sub-produtos • Alto teor de amido • Amido mais degradável que o do milho • Compostos tóxicos
  • 188. Subprodutos da Mandioca Efeito da degradabilidade de fontes de amido no consumo de matéria seca e na produção e composição do leite M310 M360 F. Mand MMF MMG EPM CMS, kg/d 17,11 16.37 14,93 17,27 19,29 1,15 Leite, kg/d 18,95ab 18,66ab 13,81b 19,45a 20,48a 1,61 LCG, kg/d 17,43a 17,32a 12,48b 19,66a 19,83a 1,21 LCG/CMS, Kg/Kg 1,01a 1,06a 0,86b 1,16a 1,02a 0,04 Gordura, % 3,00 3,14 3,01 3,68 3,30 0,19 Proteína, % í 3,23 3,43 3,26 3,26 3,24 0,19 Adaptado de Pires (1999) M310 = milho floculado a 310g/l; M360 = milho floculado a 360 g/l; MMF = milho moído fino; MMG = milho moído grosso; EPM = erro padrão da média
  • 189. Subprodutos da Mandioca Valores médios de produção e composição de leite. p ç p ç T1 (M) T2 (M + PC) T3 (PC + FM) EPM CMS, kg/d 18,10 17,56 16,95 0,2288 Leite (kg/d) 17,43 17,27 17,79 0,778 LCG 3,5%, kg/d 16,83 16,49 16,98 0,876 LCG/CMS 0,86 0 86 0,93 0 93 0,94 0 94 0,0699 0 0699 Gordura, % 3,43 3,32 3,4 0,138 Proteína, % , 3,45 , 3,49 , 3,54 , 0,090 , Lactose, % 4,06 4,00 3,83 0,12 Adaptada de Scoton (2003) T1= milho; T2 = milho + polpa cítrica; T3 = polpa cítrica + farelo de mandioca
  • 190. Polpa Cítrica Peletizada • Sub-produto d f b b d da fabricação de suco de laranja ã d d l • Utilização difundida a partir dos anos 90 • Brasil é o maior produtor mundial • 1,15 milhões de ton • Produção concentrada em São Paulo • Época de produção favorável entressafra de grãos e escassez de forragem g g
  • 191. Polpa Cítrica Peletizada Composição comparada com a do milho. Milho Milh Polpa P l MS, % 88,0 85,8 Proteína Bruta, % da MS 9,4 6,9 FDA, % da MS 3,4 22,2 FDN, % da MS 9,5 24,2 NDT, % da MS 88,7 79,8 Amido, % da MS 72,0 0,2 Pectina, % da MS , ---- 25,0 , Lignina, % da MS 0,9 0,9 Fontes: Carvalho (1995); NRC (2001) F t C lh (1995)
  • 192. Polpa Cítrica Peletizada Comparação entre polpa cítrica e milho em dietas para vacas em lactação. ã % de Polpa Cítrica 43 08 CMS, Kg/d 18,7 18,7 Leite, Kg/d 17,9 18,2 Gordura, % 4,22a 3,54b Proteína, % P t í 3,46 3 46 3,48 3 48 Sol. Não gord, % 9,03a 8,84b Adaptado de Van Horn, et al. (1975)
  • 193. Polpa Cítrica Peletizada Substituição parcial do milho por polpa cítrica em dietas para vacas em lactação. ã Milho Milho MF + MMG + Moído Floculado Polpa Polpa Grosso CMS, Kg/d 19,00 19,94 18,86 19,67 Leite, Kg/d 22,56 21,28 22,41 21,98 LCG 3,5, Kg/d 20,72 20,11 22,28 22,20 Proteína, % 3,23ª 3,17ª 3,18ª 3,07b Gordura % 2,98b 3,19b 3,47a 3,59ª Adaptado de Menezes Jr. (1999)
  • 194. Polpa Cítrica Peletizada Substituição parcial do milho por polpa cítrica em dietas para vacas em lactação. ã 50% Milho 100% Milho 50% PCP Leite, Kg/d 18,60 18,75 LCG 3,5, Kg/d 18,73 19,25 Gordura % 3,55 3,64 Proteína, % , 3,49 , 3,51 , Lactose leite % 4,06 4,06 Sólidos totais % 12,02 12,14 Carmo et al., dados não publicados
  • 195. Polpa Cítrica Peletizada Efeitos da substituição do milho pela polpa cítrica sobre o desempenho de vacas em lactação Tratamentos A17,5 A22 A26 A31,5 EPM P=F Leite (kg/an/d) 28,64c 29,29bc 31,09a 29,83b 0,4528 0,0027 LCG 3,5 (kg/an/d) 27,57c 28,69bc 30,83a 29,40b 0,4772 0,0002 IMS (kg/an/d) 20,00b 21,40ab 22,52a 22,87a 0,8625 0,1502 Eficiência 1,44a 1 44a 1,37ab 1 37ab 1,38ab 1 38ab 1,30b 1 30b 0,0320 0 0320 0,0226 0 0226 Gordura (%) 3,41 3,41 3,44 3,46 0,0561 0,9055 Proteína (%) 2,97c 3,02b 3,06a 3,08a 0,0216 0,0051 Lactose (%) 4,46 4,47 4,48 4,50 0,0255 0,6598 Sólidos totais (%) 11,73c 11,81bc 11,91ab 11,97a 0,0571 0,0283 Nitrogênio uréico (mg/dL) 15,27b 15,32b 16,27a 16,22a 0,3202 0,0450 Adaptado de Carmo, et al., dados não publicados A17,5= teor de amido 17,5% (75%polpa - 25%milho) A22= teor de amido 22% (50%polpa - 50% milho) A26= teor de amido 26% (25%polpa - 75%milho) A31,5= teor de amido 31,5% (100% milho)
  • 196. Polpa Cítrica Peletizada Efeitos da granulometria do milho e da adição de subprodutos (casca de soja ou polpa cítrica) sobre o desempenho de vacas em lactação. Tratamentos GRAN MFCS MFPC MGCS MGPC EPM GRAN FON x FON Leite (kg/an/d) 24,96 24,38 24,50 24,53 0,3663 0,6576 0,4485 0,3957 LCG 3,5 (kg/an/d) 25,17 23,82 24,22 25,24 0,5687 0,6754 0,7722 0,0387 Eficiência 1,40a 1,29b 1,24b 1,36a 0,0214 0,0306 0,7818 0,0001 Gordura (%) 3,58 3,40 3,51 3,67 0,1197 0,4108 0,8920 0,1502 Proteína P t í (%) 3,05 3 05 2,99 2 99 2,98 2 98 3,00 3 00 0,0289 0 0289 0,3420 0 3420 0,4903 0 4903 0,1676 0 1676 Lactose (%) 4,40 4,41 4,39 4,43 0,0386 0,8234 0,5704 0,6359 Sólidos totais (%) 11,95 11,71 11,80 12,04 0,1292 0,5129 0,9794 0,0650 Nitrogênio uréico (mg/dL) 17,26 17,21 16,56 16,13 0,4356 0,0446 0,5779 0,6648 Adaptado de Carmo, et al. (2004) MFCS= milho moído fino + casca de soja; MFPC= milho moído fino + polpa cítrica; MGCS= milho moído grosso + casca de soja; MGPC= milho moído grosso + polpa cítrica.