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DISCUSSÃO DE CASO
CLÍNICO
LIGANTES: Maria Augusta e João Victor
CASO CLÍNICO
• FMG, sexo masculino, 40 anos, natural e
procedente De Salvador, sem antecedentes
mórbidos pregressos, foi atendido no
ambulatório de especialidades médicas com
quadro de paraparesia em membros inferiores
e bexiga neurogênica. O paciente relatava início
do quadro com dor súbita em membros
inferiores com irradiação para região lombar,
associada à retenção urinária e fecal. Evoluiu
com parestesia e redução importante da força
muscular em membros inferiores,
impossibilitando, inclusive, a deambulação,
além de agravamento da disfunção
esfincteriana.
CASO CLÍNICO
• Foi submetido a Ressonância Magnética de
coluna tóraco-lombar, sendo observadas
extensas áreas de captação em cone
medular. Diante da lenta evolução do
quadro, foi realizada coleta de líquor e foi
solicitada sorologia para HIV.
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
O que vocês acham ?
O que vocês acham ?
HTLV
• Definição
• Transmissão
• Tipos
Tipo I
Tipo II
HTLV
• Quando se manifestam, são sintomas
indicativos de doença neurológica
dor na batata da perna e nos pés
Dor na coluna lombar
fraqueza
dormência e formigamentos
nos membros inferiores
perturbações urinárias
HTLV
• O exame realizado no paciente!
• A Mielopatia associada ao HTLV é uma
doença de inicio lento e progressivo!!!
• FMG, sexo masculino, 40 anos, natural e
procedente De Salvador, sem antecedentes
mórbidos pregressos, foi atendido no
ambulatório de especialidades médicas com
quadro de paraparesia em membros inferiores
e bexiga neurogênica. O paciente relatava início
do quadro com dor súbita em membros
inferiores com irradiação para região lombar,
associada à retenção urinária e fecal. Evoluiu
com parestesia e redução importante da força
muscular em membros inferiores,
impossibilitando, inclusive, a deambulação,
além de agravamento da disfunção
esfincteriana.
Compressão medular
Causas
abscesso
Acumulo fora da medula
espinhal ou na medula
espinhal
Compressão medular
Causas
abscesso
Acumulo fora da medula
espinhal ou na medula
espinhal
Tumores Metástase
Compressão medular
Causas
abscesso
Acumulo fora da medula
espinhal ou na medula
espinhal
Tumores Metástase
hematoma O sangue pode se acumular na
medula espinhal ou em volta
dela
• FMG, sexo masculino, 40 anos, natural e
procedente De Salvador, sem antecedentes
mórbidos pregressos, foi atendido no
ambulatório de especialidades médicas com
quadro de paraparesia em membros inferiores
e bexiga neurogênica. O paciente relatava início
do quadro com dor súbita em membros
inferiores com irradiação para região lombar,
associada à retenção urinária e fecal. Evoluiu
com parestesia e redução importante da força
muscular em membros inferiores,
impossibilitando, inclusive, a deambulação,
além de agravamento da disfunção
esfincteriana.
Mielite transversa aguda
• Definição
• Causas
• Sintomas
dor nas costas
torpor
Fraqueza muscular
Dificuldade na micção
Mielite transversa aguda
• Definição
• Causas
• Sintomas
dor nas costas
torpor
Fraqueza muscular
Dificuldade na micção
Paralisia
Perda da sensibilidade
Perda de controle dos
intestinos e das bexigas
Mielite transversa aguda
• Presença de outros sintomas!!!
NEUROESQUISTOSSOMOSE
NEUROESQUISTOSSOMOSE
• Complicação ectópica da esquistossomose;
- Schistosoma japonicum
- Schistosoma haematobium
- Schistosoma mansoni
• Brasil: cerca de 10% de indivíduos com
esquistossomose;
• Acometimento neurológico: 0,3% a 4% dos
portadores;
EPIDEMIOLOGIA
• Focos em quase todo Brasil;
• Endemia: nordeste e Minas Gerais;
• 8:1 sexo masculino;
• Adulto jovem e produtivo.
CICLO BIOLÓGICO
PATOGENIA: ENCEFALITE
• Hipertensão portal: desvio do fluxo venoso
intra-abdominal para o sistema da cava
superior
• Circulação pulmonar: shunts arteriovenosos
pulmonares
• Circulação sistêmica: embolizado para
diversos órgãos -> encéfalo
PATOGENIA: MIELITE
• Fase intestinal/hepatointestinal: plexo de
Batson;
• Desprovido de válvulas, comunica o sistema
venoso intra-abdominal com o vertebral;
• Aumento pressão venosa intra-abdominal:
sangue flui para o plexo venoso vertebral,
carreando ovos e vermes adultos.
PATOGENIA
• Processo inflamatório imunoalérgico
- Aumento eosinófilos no LCR
- Aumento de proteínas no LCR
- Granuloma: bloqueio do espaço
subaracnóideo
FORMAS CLÍNICAS
• Assintomática: achados em necrópsias 4x mais
frequente;
• Encefálica:
- Esquistossomose japônica
- Manifestações de hipertensão intracraniana
• Mielorradiculopática:
- Esquistossomose mansônica
QUADRO CLÍNICO: MIELOPATIA
• Paraparesia progressiva e, às vezes, paraplegia;
• Paraparestesia e hipoestesia principalmente em
região selar (S1 a S5);
• Alterações esfincterianas vesical e retal:
incontinência e/ou retenções;
• Impotência sexual;
• Forte dor lombar baixa;
• História de infestação recente – contato com
água contaminada entre 6 meses a 1 ano atrás.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Traumatismo medular;
• Tumores;
• Deficiência de vitamina B12;
• Abscessos medulares;
• Tuberculose;
• Neurocisticercose;
• Sífilis;
• Diabetes;
• Doença autoimune;
• HIV e Hepatite B.
DIAGNÓSTICO
• Identificação de anticorpos anti-Schistosoma
mansoni no LCR:
- ELISA
- Hemaglutinação indireta
- Reação de imunofluorescência indireta
- Reação periovular
• HTLV: barreira hematoencefálica
• Neurocisticercose: reações cruzadas
DIAGNÓSTICO
• Exames complementares:
- Mielografia
- Mielotomografia computadorizada
- Ressonância magnética
TRATAMENTO
• Praziquantel: 40 a 60 mg/kg dose única;
• Corticoesteróides.
NEUROCISTICERCOSE
EPIDEMIOLOGIA
• Brasil: frequência em São Paulo, Minas Gerais,
Paraná e Goiás;
• Ambos os sexos;
• Qualquer idade na faixa de 5 a 75 anos;
• Pico de incidência: 25 a 35 anos.
CICLO BIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
• Autoinfestação em indivíduos portadores de
teníase (mãos contaminadas);
• Heteroinfestação: alimentos (verduras cruas),
água e mãos contaminadas.
PATOGENIA
• Estômago, perda da camada de quitina dos
ovos.
• Intestino delgado: liberação das oncosferas;
• Oncosferas alcançam a circulação pelos vasos
mesentéricos;
• Desenvolvimento em tecidos com alta
concentração de oxigênio;
• Larva (cisticerco).
PATOGENIA
• Tecidos mais frequentemente acometidos:
- Sistema nervoso central
- Musculatura esquelética
- Tecido celular subcutâneo
• Tecidos menos frequentes:
- Medula espinal
- Globos oculares
- Nervo periférico
- Língua, trompas de Falópio, coração, pulmões,
pleura, peritônio e órbita ocular.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Assintomático: 8 a 30% das infestações;
• NC Subaracnóide:
- Síndrome de hipertensão intracraniana (SHIC)
na presença de hidrocefalia obstrutiva
- Meningite crônica.
• NC intraventricular: SHIC por hidrocefalia
obstrutiva
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• NC Parenquimatosa:
- MAIS FREQUENTE
- Epilepsia
- Manifestações psíquicas (demência)
- Déficits focais (sinais piramidais, ataxia
cerebelar, movimentos involuntários, déficits
sensoriais)
- Encefalite
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Formas mais raras:
- NC medular: síndrome medular (0,5%);
- Cisticercose muscular;
- Formas mistas.
DIAGNÓSTICO
• LCR
- Eosinofilia
- Positividade da reação de fixação do
complemento
- Técnicas imunológicas: identificação de
anticorpo
• TC: lesões císticas ou granulomas
DIAGNÓSTICO
• Ressonância magnética
TRATAMENTO
• Albendazol: 10 a 15mg/kg dividido em 3 doses
OU
• Praziquantel
• Dexametasona: 6 mg/dia para atenuar reação
inflamatória.

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Neuroesquistossomose e neurocisticercose

  • 1. DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO LIGANTES: Maria Augusta e João Victor
  • 2. CASO CLÍNICO • FMG, sexo masculino, 40 anos, natural e procedente De Salvador, sem antecedentes mórbidos pregressos, foi atendido no ambulatório de especialidades médicas com quadro de paraparesia em membros inferiores e bexiga neurogênica. O paciente relatava início do quadro com dor súbita em membros inferiores com irradiação para região lombar, associada à retenção urinária e fecal. Evoluiu com parestesia e redução importante da força muscular em membros inferiores, impossibilitando, inclusive, a deambulação, além de agravamento da disfunção esfincteriana.
  • 3. CASO CLÍNICO • Foi submetido a Ressonância Magnética de coluna tóraco-lombar, sendo observadas extensas áreas de captação em cone medular. Diante da lenta evolução do quadro, foi realizada coleta de líquor e foi solicitada sorologia para HIV.
  • 6. O que vocês acham ?
  • 7. O que vocês acham ?
  • 9. HTLV • Quando se manifestam, são sintomas indicativos de doença neurológica dor na batata da perna e nos pés Dor na coluna lombar fraqueza dormência e formigamentos nos membros inferiores perturbações urinárias
  • 10. HTLV • O exame realizado no paciente! • A Mielopatia associada ao HTLV é uma doença de inicio lento e progressivo!!!
  • 11. • FMG, sexo masculino, 40 anos, natural e procedente De Salvador, sem antecedentes mórbidos pregressos, foi atendido no ambulatório de especialidades médicas com quadro de paraparesia em membros inferiores e bexiga neurogênica. O paciente relatava início do quadro com dor súbita em membros inferiores com irradiação para região lombar, associada à retenção urinária e fecal. Evoluiu com parestesia e redução importante da força muscular em membros inferiores, impossibilitando, inclusive, a deambulação, além de agravamento da disfunção esfincteriana.
  • 12. Compressão medular Causas abscesso Acumulo fora da medula espinhal ou na medula espinhal
  • 13. Compressão medular Causas abscesso Acumulo fora da medula espinhal ou na medula espinhal Tumores Metástase
  • 14. Compressão medular Causas abscesso Acumulo fora da medula espinhal ou na medula espinhal Tumores Metástase hematoma O sangue pode se acumular na medula espinhal ou em volta dela
  • 15. • FMG, sexo masculino, 40 anos, natural e procedente De Salvador, sem antecedentes mórbidos pregressos, foi atendido no ambulatório de especialidades médicas com quadro de paraparesia em membros inferiores e bexiga neurogênica. O paciente relatava início do quadro com dor súbita em membros inferiores com irradiação para região lombar, associada à retenção urinária e fecal. Evoluiu com parestesia e redução importante da força muscular em membros inferiores, impossibilitando, inclusive, a deambulação, além de agravamento da disfunção esfincteriana.
  • 16. Mielite transversa aguda • Definição • Causas • Sintomas dor nas costas torpor Fraqueza muscular Dificuldade na micção
  • 17. Mielite transversa aguda • Definição • Causas • Sintomas dor nas costas torpor Fraqueza muscular Dificuldade na micção Paralisia Perda da sensibilidade Perda de controle dos intestinos e das bexigas
  • 18. Mielite transversa aguda • Presença de outros sintomas!!!
  • 20. NEUROESQUISTOSSOMOSE • Complicação ectópica da esquistossomose; - Schistosoma japonicum - Schistosoma haematobium - Schistosoma mansoni • Brasil: cerca de 10% de indivíduos com esquistossomose; • Acometimento neurológico: 0,3% a 4% dos portadores;
  • 21. EPIDEMIOLOGIA • Focos em quase todo Brasil; • Endemia: nordeste e Minas Gerais; • 8:1 sexo masculino; • Adulto jovem e produtivo.
  • 23. PATOGENIA: ENCEFALITE • Hipertensão portal: desvio do fluxo venoso intra-abdominal para o sistema da cava superior • Circulação pulmonar: shunts arteriovenosos pulmonares • Circulação sistêmica: embolizado para diversos órgãos -> encéfalo
  • 24. PATOGENIA: MIELITE • Fase intestinal/hepatointestinal: plexo de Batson; • Desprovido de válvulas, comunica o sistema venoso intra-abdominal com o vertebral; • Aumento pressão venosa intra-abdominal: sangue flui para o plexo venoso vertebral, carreando ovos e vermes adultos.
  • 25. PATOGENIA • Processo inflamatório imunoalérgico - Aumento eosinófilos no LCR - Aumento de proteínas no LCR - Granuloma: bloqueio do espaço subaracnóideo
  • 26. FORMAS CLÍNICAS • Assintomática: achados em necrópsias 4x mais frequente; • Encefálica: - Esquistossomose japônica - Manifestações de hipertensão intracraniana • Mielorradiculopática: - Esquistossomose mansônica
  • 27. QUADRO CLÍNICO: MIELOPATIA • Paraparesia progressiva e, às vezes, paraplegia; • Paraparestesia e hipoestesia principalmente em região selar (S1 a S5); • Alterações esfincterianas vesical e retal: incontinência e/ou retenções; • Impotência sexual; • Forte dor lombar baixa; • História de infestação recente – contato com água contaminada entre 6 meses a 1 ano atrás.
  • 28. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Traumatismo medular; • Tumores; • Deficiência de vitamina B12; • Abscessos medulares; • Tuberculose; • Neurocisticercose; • Sífilis; • Diabetes; • Doença autoimune; • HIV e Hepatite B.
  • 29. DIAGNÓSTICO • Identificação de anticorpos anti-Schistosoma mansoni no LCR: - ELISA - Hemaglutinação indireta - Reação de imunofluorescência indireta - Reação periovular • HTLV: barreira hematoencefálica • Neurocisticercose: reações cruzadas
  • 30. DIAGNÓSTICO • Exames complementares: - Mielografia - Mielotomografia computadorizada - Ressonância magnética
  • 31. TRATAMENTO • Praziquantel: 40 a 60 mg/kg dose única; • Corticoesteróides.
  • 33. EPIDEMIOLOGIA • Brasil: frequência em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás; • Ambos os sexos; • Qualquer idade na faixa de 5 a 75 anos; • Pico de incidência: 25 a 35 anos.
  • 35. TRANSMISSÃO • Autoinfestação em indivíduos portadores de teníase (mãos contaminadas); • Heteroinfestação: alimentos (verduras cruas), água e mãos contaminadas.
  • 36. PATOGENIA • Estômago, perda da camada de quitina dos ovos. • Intestino delgado: liberação das oncosferas; • Oncosferas alcançam a circulação pelos vasos mesentéricos; • Desenvolvimento em tecidos com alta concentração de oxigênio; • Larva (cisticerco).
  • 37. PATOGENIA • Tecidos mais frequentemente acometidos: - Sistema nervoso central - Musculatura esquelética - Tecido celular subcutâneo • Tecidos menos frequentes: - Medula espinal - Globos oculares - Nervo periférico - Língua, trompas de Falópio, coração, pulmões, pleura, peritônio e órbita ocular.
  • 38. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Assintomático: 8 a 30% das infestações; • NC Subaracnóide: - Síndrome de hipertensão intracraniana (SHIC) na presença de hidrocefalia obstrutiva - Meningite crônica. • NC intraventricular: SHIC por hidrocefalia obstrutiva
  • 39. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • NC Parenquimatosa: - MAIS FREQUENTE - Epilepsia - Manifestações psíquicas (demência) - Déficits focais (sinais piramidais, ataxia cerebelar, movimentos involuntários, déficits sensoriais) - Encefalite
  • 40. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Formas mais raras: - NC medular: síndrome medular (0,5%); - Cisticercose muscular; - Formas mistas.
  • 41. DIAGNÓSTICO • LCR - Eosinofilia - Positividade da reação de fixação do complemento - Técnicas imunológicas: identificação de anticorpo • TC: lesões císticas ou granulomas
  • 43. TRATAMENTO • Albendazol: 10 a 15mg/kg dividido em 3 doses OU • Praziquantel • Dexametasona: 6 mg/dia para atenuar reação inflamatória.