SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
BIOELETRICIDADE
1
Membranas Celulares
 São componentes importantes das células
 Toda célula é envolvida por uma membrana plasmática
 Barreira de permeabilidade seletiva
 Também delimitam organelas
2
Membranas Celulares
 Estrutura
 Fosfolipídeos e proteínas são os constituintes mais abundantes
 Fosfolipídeo:
 Grupo terminal polar
 Duas cadeias apolares, hidrofóbicas, de ácidos graxos
3
Membranas Celulares
 Modelo de mosaico fluído
 Coerente com as propriedades das membranas biológicas
 Proteínas são abundantes nas membranas
 Proteínas integrais ou intrínsecas: Estão embebidas na dupla camada
fosfolipídica. Ligam-se à membrana através de interações hidrofóbicas
 Proteínas periféricas ou extrínsecas : estão associadas à superfície da
membrana
 Lipídeos e proteínas se movem livremente na membrana
 Algumas proteínas são fixas na bicamada
 Ex.: Receptores de acetilcolina (placa motora)
4
Membranas Celulares
 Composição da membrana
 Fsofolipídeos:
 Lipídeos mais abundantes (fosfatidilcolina, esfingomielinas, fosfatidilserinas,
fosfatidiletanolaminas, fosfatidilglicerol, fosfatidilinositol e cardiolipina)
 Colesterol
 Principal componente das membranas
 Funciona como um “tampão de fluidez”
 Glicolipídeos
 Não são muito abundantes
 Domínios de carboidrato dos lipídeos funcionam como receptores ou antígenos
5
Membranas Celulares
 Composição da membrana
 Proteínas de membranas
 Variam grandemente nas células e incluem enzimas,
receptores para hormônios, neurotransmissores...
 Glicoproteínas
 Glicoproteínas, glicolipídeos e ácido siálico são responsáveis
pela carga negativa das membranas
 Integrinas são glicoproteínas com função de adesão celular
6
Membranas Celulares
7
Membranas Celulares
 Membranas como barreiras de permeabilidade
 Maioria das moléculas são hidrossolúveis
 Isso permite a manutenção de gradientes de várias
substâncias entre o citoplasma e o líquido extracelular
 A membrana possui uma permeabilidade seletiva
8
Membranas Celulares
 Transporte pela membrana
9
Membranas Celulares
 Transporte através da membrana
 Maioria das moléculas são hidrossolúveis
 Isso permite a manutenção de gradientes de várias substâncias entre o
citoplasma e o líquido extracelular
 A membrana possui uma permeabilidade seletiva
10
Membranas Celulares
 Transporte através da membrana
 Difusão
 Distribuição uniforme de átomos ou moléculas
 Ocorre até que as concentrações se igualem
 As membranas plasmáticas funcionam como barreiras à difusão
11
Membranas Celulares
 Transporte através da membrana
 Transporte mediado por proteínas
 Algumas proteínas intrínsecas de membrana funcionam como transportadores ou
canais
 É muito mais rápido do que a difusão simples
 Um transportador se liga ao soluto de um lado da membrana e sofre mudanças
conformacionais, que permitem o soluto ser liberado no outro lado da membrana
12
Membranas Celulares
 Transporte através da membrana
 Transporte facilitado
 Ocorre sem gasto de energia
 Segue o gradiente de concentração
 Transporte ativo
 Ocorre com gasto de energia
 Transporta o soluto contra seu gradiente de concentração
 Algumas proteínas formam canais para permitir a passagem de íons, e
estes canais podem estar abertos ou fechados por comportas
 Esses canais podem ser controlados por voltagem ou por ligantes
13
Membranas Celulares
14
Membranas Celulares
15
Membranas Celulares
 Propriedades do transporte mediado
 Ocorre muito mais rapidamente do que através de difusão simples
 Com excesso de composto a ser transportado, o transporte pode ser
saturado
 A proteína mediadora do transporte possui uma especificidade química
 O transporte pode ser inibido com compostos estruturalmente semelhantes
aos substratos
16
Membranas Celulares
 Transporte facilitado
 Também chamado de difusão facilitada
 Ocorre via transportadores que não necessita de energia
 Não são capazes de transportar substâncias contra seu gradiente de
concentração
 Monossacarídeos penetram nas células musculares por difusão facilitada (glicose,
galactose, arabinose)
17
Membranas Celulares
 Transporte ativo
 Transporta substâncias contra seu gradiente de concentração ou potencial
eletroquímico
 Consome ATP
 Divide-se em transporte ativo primário e secundário
 Transporte ativo primário
 Ligado diretamente ao metabolismo celular
 As ATPases transportadoras de íons utilizam a energia liberada pela
hidrólise do ATP para transportar ativamente uma ou mais espécies iônicas
através da membrana
 Ex.: Ca2+ ATPse do retículo sarcoplasmático transporta íons de Ca2+ do citosol para
seu interior
18
Membranas Celulares
 Transporte ativo primário
 O transportador de cálcio possui duas conformações básica (E1 e E2)
 Conformação E1 : Alta afinidade pelo cálcio e é acessível no lado
citoplasmático
 Conformação E2 : Afinidade reduzida. É acessível na luz do retículo
sarcoplasmático
 O transportador é fosforilado e desfosforilado durante o ciclo
19
Membranas Celulares
 Transporte ativo primário
 Na+, K+ ATPase:
 Presente em todas as membranas celulares e alternam entre os
estados E1 e E2
 Na conformação E1) os sítios voltados para o citosol possuem alta afinidade
pelo sódio e baixa afinidade pelo potássio, enquanto que no líquido
extracelular ocorre o oposto
 O gradiente criado pela bomba tende a fazer com que os íons se
difundam
20
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potenciais eletroquímicos dos íons
 A direção do movimento do íon resulta de qual efeito é maior, o efeito da
diferença de concentração ou o efeito da diferença de potencial elétrico
21
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Regulação do volume celular
 A bomba de sódio/potássio participa da regulação do volume celular. Se ela
for inibida, o sódio entra na célula e ocorre inchamento
 Potencial de repouso
 A comunicação entre células nervosas depende da perturbação elétrica
(potencial de ação)
 O potencial de repouso de uma célula muscular é de aproximadamente -90
mV
 O fluxo de íons através da membrana, a favor de seus gradientes de potecial
eletroquímico, é diretamente responsável por gerar a maior fração do
potencial de repouso
22
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potencial de repouso
 Células de concentração
 Considerando uma membrana permeável somente a cátions,
contendo soluções de concentrações diferentes de KCl, o íon
potássio irá se mover de A para B pela força do gradiente
 O lado A se torna levemente negativo e o lado B, positivo
 Ocorre então o equilíbrio entre potencial de membrana e o
potencial de equilíbrio
 Nas células, a bomba de sódio/potássio é responsável
pela manutenção das concentrações celulares de sódio e
potássio
 Como a bomba joga para fora 3 Na+ para cada 2 K+,
elas causam uma transferência de carga positiva para
fora da célula, e contribuem para o potencial de
repouso
23
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potencial de repouso
 A inibição da bomba em algumas células com ouabaína mostrou sua grande
importância na manutenção do potencial de repouso
 Na maioria das células musculares e nervosas a contribuição da bomba para o
potencial de repouso é de apenas 5 mV
 A maior parte do potencial de repouso resulta da difusão de íons em favor de seus
gradientes eletroquímicos
24
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potencial de ação
 Pulsos despolarizantes e hiperpolarizantes
25
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potencial de ação
 Respostas sublimiares e limiares (tudo ou nada)
26
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potencial de ação
 Tetrodotoxina
27
Canal de sódio dependente de voltagem
Equilíbrios Iônicos e Potenciais de
Repouso nas Membranas
 Potencial de repouso
 Células de concentração
 Considerando uma membrana permeável somente a cátions,
contendo soluções de concentrações diferentes de KCl, o íon
potássio irá se mover de A para B pela força do gradiente
 O lado A se torna levemente negativo e o lado B, positivo
 Ocorre então o equilíbrio entre potencial de membrana e o
potencial de equilíbrio
 Nas células, a bomba de sódio/potássio é responsável
pela manutenção das concentrações celulares de sódio e
potássio
 Como a bomba joga para fora 3 Na+ para cada 2 K+,
elas causam uma transferência de carga positiva para
fora da célula, e contribuem para o potencial de
repouso
28
Potencial de Ação no Músculo
Cardíaco
 Despolarização inicial rápida e reversão da polaridade
 Rápida entrada de sódio
 Canais de sódio
 Canais rápidos
 Fase de platô
 Canais lentos (canais de Ca+ de tipo L)
 Ca+: importante para iniciar a contração (estimula liberação de Ca+ pelo
RS)
 Repolarização
 Fechamento dos canais de cálcio
 Abertura tardia de canais de K+
29
Atividade Elétrica do Coração
30
 Potencial de membrana
Fase 0: Despolarização
Fase 2: Platô
Fase 1: Repolarização precoce
Repolarização
Propriedades do Potencial de ação
 Período refratário
 A célula fica irresponsiva a novos estímulos, independente de sua
intensidade (período refratário absoluto)
 Grande parte dos canais de sódio estão inativados e não podem
reabrir até que ocorra repolarizção
31
Propriedades do Potencial de ação
 Período refratário
 Final do potencial de ação, a célula é capaz de disparar um segundo
potencial de ação, mas o estímulo deve ser mais forte que o normal
(período refratário relativo)
 Parte dos canais de sódio ainda estão inativados
32
Atividade Elétrica do Coração
33
Período
refratário
Condução dos Potenciais de Ação
 Potencial de ação dos neurônios
 Neurônios: transmitem impulsos nervosos na forma de potenciais de ação
34

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularHerbert Santana
 
Membrana Plasmática
Membrana Plasmática Membrana Plasmática
Membrana Plasmática Juliana Lopes
 
Métodos de estudo em histologia
Métodos de estudo em histologiaMétodos de estudo em histologia
Métodos de estudo em histologiaCaio Maximino
 
Transporte transmembrana
Transporte transmembranaTransporte transmembrana
Transporte transmembranaUFRA-Capanema
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório HistologiaIlana Moura
 
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e SecundáriosOrgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e SecundáriosLABIMUNO UFBA
 
Características e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaCaracterísticas e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaAline Paiva
 
Monitoria – Lâminas Histológicas 03
Monitoria – Lâminas Histológicas 03Monitoria – Lâminas Histológicas 03
Monitoria – Lâminas Histológicas 03Luciano
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaUERGS
 
Introdução à biofísica
Introdução à biofísicaIntrodução à biofísica
Introdução à biofísicaCaio Maximino
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmaticaemanuel
 
Aula 2 métodos de estudo da célula
Aula 2   métodos de estudo da célulaAula 2   métodos de estudo da célula
Aula 2 métodos de estudo da célulaLytelton Felix
 

Mais procurados (20)

Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema CardiovascularFisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular
 
Membrana Plasmática
Membrana Plasmática Membrana Plasmática
Membrana Plasmática
 
Métodos de estudo em histologia
Métodos de estudo em histologiaMétodos de estudo em histologia
Métodos de estudo em histologia
 
Lâminas digestório
Lâminas digestórioLâminas digestório
Lâminas digestório
 
Transporte transmembrana
Transporte transmembranaTransporte transmembrana
Transporte transmembrana
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório Histologia
 
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e SecundáriosOrgãos Linfóides Primários e Secundários
Orgãos Linfóides Primários e Secundários
 
Slide tecido conjuntivo
Slide tecido conjuntivoSlide tecido conjuntivo
Slide tecido conjuntivo
 
Transporte de membrana
Transporte de membranaTransporte de membrana
Transporte de membrana
 
Características e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaCaracterísticas e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais Enzimática
 
Monitoria – Lâminas Histológicas 03
Monitoria – Lâminas Histológicas 03Monitoria – Lâminas Histológicas 03
Monitoria – Lâminas Histológicas 03
 
Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenética
 
Células do sangue
Células do sangueCélulas do sangue
Células do sangue
 
Introdução à biofísica
Introdução à biofísicaIntrodução à biofísica
Introdução à biofísica
 
Biofísica soluções
Biofísica soluçõesBiofísica soluções
Biofísica soluções
 
Citoesqueleto 2
Citoesqueleto 2Citoesqueleto 2
Citoesqueleto 2
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmatica
 
Introducao metabolismo
Introducao metabolismoIntroducao metabolismo
Introducao metabolismo
 
Aula 2 métodos de estudo da célula
Aula 2   métodos de estudo da célulaAula 2   métodos de estudo da célula
Aula 2 métodos de estudo da célula
 
340412
340412340412
340412
 

Semelhante a Bioeletricidade e membranas celulares

Resumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmáticaResumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmáticaAndressa Santos
 
A PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptx
A PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptxA PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptx
A PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptxellensamarab
 
MEMBRANAS.pdf
MEMBRANAS.pdfMEMBRANAS.pdf
MEMBRANAS.pdfLoMaia7
 
Membrana Completo Power Point
Membrana Completo Power PointMembrana Completo Power Point
Membrana Completo Power PointTiago Domingos
 
Membranas biológicas
Membranas biológicasMembranas biológicas
Membranas biológicasCaio Maximino
 
Transportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxTransportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxCarinaCardoso25
 
Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoesAnne Caria
 
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da MembranaFisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da MembranaHerbert Santana
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranasAula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranasSolange Leite
 
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...Carlos Lima
 
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdfAULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdfLuisNeves73
 
Odis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celularOdis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celularCláudia Matias
 

Semelhante a Bioeletricidade e membranas celulares (20)

Resumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmáticaResumo. membrana plasmática
Resumo. membrana plasmática
 
Transporte de membrana
Transporte de membranaTransporte de membrana
Transporte de membrana
 
Membrana plasmática
Membrana plasmáticaMembrana plasmática
Membrana plasmática
 
A PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptx
A PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptxA PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptx
A PERMEABILIDADE CELULAR......(3_4).pptx
 
MEMBRANAS.pdf
MEMBRANAS.pdfMEMBRANAS.pdf
MEMBRANAS.pdf
 
Biofísica
BiofísicaBiofísica
Biofísica
 
Membrana Completo Power Point
Membrana Completo Power PointMembrana Completo Power Point
Membrana Completo Power Point
 
Membranas biológicas
Membranas biológicasMembranas biológicas
Membranas biológicas
 
Bio específica 2012
Bio específica 2012Bio específica 2012
Bio específica 2012
 
Transportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxTransportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptx
 
Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoes
 
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da MembranaFisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
Fisiologia Humana 2 - Fisiologia da Membrana
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aulawww.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aula
www.CentroApoio.com - Biologia - Membrana Plasmática - Vídeo Aula
 
Fronteiras da célula
Fronteiras da célulaFronteiras da célula
Fronteiras da célula
 
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranasAula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
 
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...Biblioteca   medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
Biblioteca medicina - tratado de fisiologia médica, humana e mecanismos das...
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdfAULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
AULA 01 - Membrana Plasmática.pdf
 
Odis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celularOdis10 ppt membrana_celular
Odis10 ppt membrana_celular
 

Último

Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdfAula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdfAula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 

Bioeletricidade e membranas celulares

  • 2. Membranas Celulares  São componentes importantes das células  Toda célula é envolvida por uma membrana plasmática  Barreira de permeabilidade seletiva  Também delimitam organelas 2
  • 3. Membranas Celulares  Estrutura  Fosfolipídeos e proteínas são os constituintes mais abundantes  Fosfolipídeo:  Grupo terminal polar  Duas cadeias apolares, hidrofóbicas, de ácidos graxos 3
  • 4. Membranas Celulares  Modelo de mosaico fluído  Coerente com as propriedades das membranas biológicas  Proteínas são abundantes nas membranas  Proteínas integrais ou intrínsecas: Estão embebidas na dupla camada fosfolipídica. Ligam-se à membrana através de interações hidrofóbicas  Proteínas periféricas ou extrínsecas : estão associadas à superfície da membrana  Lipídeos e proteínas se movem livremente na membrana  Algumas proteínas são fixas na bicamada  Ex.: Receptores de acetilcolina (placa motora) 4
  • 5. Membranas Celulares  Composição da membrana  Fsofolipídeos:  Lipídeos mais abundantes (fosfatidilcolina, esfingomielinas, fosfatidilserinas, fosfatidiletanolaminas, fosfatidilglicerol, fosfatidilinositol e cardiolipina)  Colesterol  Principal componente das membranas  Funciona como um “tampão de fluidez”  Glicolipídeos  Não são muito abundantes  Domínios de carboidrato dos lipídeos funcionam como receptores ou antígenos 5
  • 6. Membranas Celulares  Composição da membrana  Proteínas de membranas  Variam grandemente nas células e incluem enzimas, receptores para hormônios, neurotransmissores...  Glicoproteínas  Glicoproteínas, glicolipídeos e ácido siálico são responsáveis pela carga negativa das membranas  Integrinas são glicoproteínas com função de adesão celular 6
  • 8. Membranas Celulares  Membranas como barreiras de permeabilidade  Maioria das moléculas são hidrossolúveis  Isso permite a manutenção de gradientes de várias substâncias entre o citoplasma e o líquido extracelular  A membrana possui uma permeabilidade seletiva 8
  • 10. Membranas Celulares  Transporte através da membrana  Maioria das moléculas são hidrossolúveis  Isso permite a manutenção de gradientes de várias substâncias entre o citoplasma e o líquido extracelular  A membrana possui uma permeabilidade seletiva 10
  • 11. Membranas Celulares  Transporte através da membrana  Difusão  Distribuição uniforme de átomos ou moléculas  Ocorre até que as concentrações se igualem  As membranas plasmáticas funcionam como barreiras à difusão 11
  • 12. Membranas Celulares  Transporte através da membrana  Transporte mediado por proteínas  Algumas proteínas intrínsecas de membrana funcionam como transportadores ou canais  É muito mais rápido do que a difusão simples  Um transportador se liga ao soluto de um lado da membrana e sofre mudanças conformacionais, que permitem o soluto ser liberado no outro lado da membrana 12
  • 13. Membranas Celulares  Transporte através da membrana  Transporte facilitado  Ocorre sem gasto de energia  Segue o gradiente de concentração  Transporte ativo  Ocorre com gasto de energia  Transporta o soluto contra seu gradiente de concentração  Algumas proteínas formam canais para permitir a passagem de íons, e estes canais podem estar abertos ou fechados por comportas  Esses canais podem ser controlados por voltagem ou por ligantes 13
  • 16. Membranas Celulares  Propriedades do transporte mediado  Ocorre muito mais rapidamente do que através de difusão simples  Com excesso de composto a ser transportado, o transporte pode ser saturado  A proteína mediadora do transporte possui uma especificidade química  O transporte pode ser inibido com compostos estruturalmente semelhantes aos substratos 16
  • 17. Membranas Celulares  Transporte facilitado  Também chamado de difusão facilitada  Ocorre via transportadores que não necessita de energia  Não são capazes de transportar substâncias contra seu gradiente de concentração  Monossacarídeos penetram nas células musculares por difusão facilitada (glicose, galactose, arabinose) 17
  • 18. Membranas Celulares  Transporte ativo  Transporta substâncias contra seu gradiente de concentração ou potencial eletroquímico  Consome ATP  Divide-se em transporte ativo primário e secundário  Transporte ativo primário  Ligado diretamente ao metabolismo celular  As ATPases transportadoras de íons utilizam a energia liberada pela hidrólise do ATP para transportar ativamente uma ou mais espécies iônicas através da membrana  Ex.: Ca2+ ATPse do retículo sarcoplasmático transporta íons de Ca2+ do citosol para seu interior 18
  • 19. Membranas Celulares  Transporte ativo primário  O transportador de cálcio possui duas conformações básica (E1 e E2)  Conformação E1 : Alta afinidade pelo cálcio e é acessível no lado citoplasmático  Conformação E2 : Afinidade reduzida. É acessível na luz do retículo sarcoplasmático  O transportador é fosforilado e desfosforilado durante o ciclo 19
  • 20. Membranas Celulares  Transporte ativo primário  Na+, K+ ATPase:  Presente em todas as membranas celulares e alternam entre os estados E1 e E2  Na conformação E1) os sítios voltados para o citosol possuem alta afinidade pelo sódio e baixa afinidade pelo potássio, enquanto que no líquido extracelular ocorre o oposto  O gradiente criado pela bomba tende a fazer com que os íons se difundam 20
  • 21. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potenciais eletroquímicos dos íons  A direção do movimento do íon resulta de qual efeito é maior, o efeito da diferença de concentração ou o efeito da diferença de potencial elétrico 21
  • 22. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Regulação do volume celular  A bomba de sódio/potássio participa da regulação do volume celular. Se ela for inibida, o sódio entra na célula e ocorre inchamento  Potencial de repouso  A comunicação entre células nervosas depende da perturbação elétrica (potencial de ação)  O potencial de repouso de uma célula muscular é de aproximadamente -90 mV  O fluxo de íons através da membrana, a favor de seus gradientes de potecial eletroquímico, é diretamente responsável por gerar a maior fração do potencial de repouso 22
  • 23. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potencial de repouso  Células de concentração  Considerando uma membrana permeável somente a cátions, contendo soluções de concentrações diferentes de KCl, o íon potássio irá se mover de A para B pela força do gradiente  O lado A se torna levemente negativo e o lado B, positivo  Ocorre então o equilíbrio entre potencial de membrana e o potencial de equilíbrio  Nas células, a bomba de sódio/potássio é responsável pela manutenção das concentrações celulares de sódio e potássio  Como a bomba joga para fora 3 Na+ para cada 2 K+, elas causam uma transferência de carga positiva para fora da célula, e contribuem para o potencial de repouso 23
  • 24. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potencial de repouso  A inibição da bomba em algumas células com ouabaína mostrou sua grande importância na manutenção do potencial de repouso  Na maioria das células musculares e nervosas a contribuição da bomba para o potencial de repouso é de apenas 5 mV  A maior parte do potencial de repouso resulta da difusão de íons em favor de seus gradientes eletroquímicos 24
  • 25. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potencial de ação  Pulsos despolarizantes e hiperpolarizantes 25
  • 26. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potencial de ação  Respostas sublimiares e limiares (tudo ou nada) 26
  • 27. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potencial de ação  Tetrodotoxina 27 Canal de sódio dependente de voltagem
  • 28. Equilíbrios Iônicos e Potenciais de Repouso nas Membranas  Potencial de repouso  Células de concentração  Considerando uma membrana permeável somente a cátions, contendo soluções de concentrações diferentes de KCl, o íon potássio irá se mover de A para B pela força do gradiente  O lado A se torna levemente negativo e o lado B, positivo  Ocorre então o equilíbrio entre potencial de membrana e o potencial de equilíbrio  Nas células, a bomba de sódio/potássio é responsável pela manutenção das concentrações celulares de sódio e potássio  Como a bomba joga para fora 3 Na+ para cada 2 K+, elas causam uma transferência de carga positiva para fora da célula, e contribuem para o potencial de repouso 28
  • 29. Potencial de Ação no Músculo Cardíaco  Despolarização inicial rápida e reversão da polaridade  Rápida entrada de sódio  Canais de sódio  Canais rápidos  Fase de platô  Canais lentos (canais de Ca+ de tipo L)  Ca+: importante para iniciar a contração (estimula liberação de Ca+ pelo RS)  Repolarização  Fechamento dos canais de cálcio  Abertura tardia de canais de K+ 29
  • 30. Atividade Elétrica do Coração 30  Potencial de membrana Fase 0: Despolarização Fase 2: Platô Fase 1: Repolarização precoce Repolarização
  • 31. Propriedades do Potencial de ação  Período refratário  A célula fica irresponsiva a novos estímulos, independente de sua intensidade (período refratário absoluto)  Grande parte dos canais de sódio estão inativados e não podem reabrir até que ocorra repolarizção 31
  • 32. Propriedades do Potencial de ação  Período refratário  Final do potencial de ação, a célula é capaz de disparar um segundo potencial de ação, mas o estímulo deve ser mais forte que o normal (período refratário relativo)  Parte dos canais de sódio ainda estão inativados 32
  • 33. Atividade Elétrica do Coração 33 Período refratário
  • 34. Condução dos Potenciais de Ação  Potencial de ação dos neurônios  Neurônios: transmitem impulsos nervosos na forma de potenciais de ação 34