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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO CRECHE
Chupeta – Usar ou não usar?
Elisabete Nunes
O ato de chuchar é um comportamento instintivo e inato nos seres humanos. Muitos bebês
começam a chuchar no dedo mesmo antes de nascerem. Este gesto é para eles tão natural, que é
habitual levarem à boca tudo o que apanham: desde brinquedos, fraldas, cobertores e é claro, os
dedos. E é devido a isto, que a maioria dos pais recorre à chucha para que este hábito não se
torne uma constante.
É serão as chupetas mesmo necessárias?
A chupeta é desnecessária se a necessidade de sucção for satisfeita. Alguns pediatras defendem
que os bebês que mamam com mais frequência ou que demoram mais tempo a tomar o biberão
sentem menos essa necessidade de chuchar. Para estes, bastaria alimentar o bebê vezes por dia
ou durante mais tempo para que este deixasse de pôs a chupeta da boca.
Mas o normal é que os bebês comecem a cuspir naturalmente a chupeta por volta dos 3 ou 4
meses. Os mais resistentes só conseguem deixá-la por volta dos 2 ou 3 anos e, por vezes, apenas
sob o pretexto de que os pais se “esqueceram” dela em casa. Mesmo assim é mais fácil perder o
hábito de chuchar na chucha do que no dedo, em que este pode se prolongar até aos 5 anos.
Vantagens da chupeta
 Reduz o risco de morte súbita do lactante (SMSL). Vários estudos relacionaram o uso de
chupeta para dormir com uma diminuição de SMSL. Este fator preventivo será multifatorial e
não está presente no caso da sucção dos dedos.
 Acalma, a chupeta acalma o bebê nas situações em que os pais não podem responder
imediatamente, propiciando menos gasto energético;
 Dá ritmo, coordenação, força muscular e evita o sugar do dedo, que se pode tornar um hábito
(no início como pacificador de uma necessidade sensosiomotora);
 Induz o sono, em que o movimento de sucção ajuda o bebê à adormecer mais rapidamente;
 Quando os bebês não tem chupeta, “chucham o dedo”. O hábito de sugar o dedo pode ser
prejudicial para o desenvolvimento dos seus maxilares, promovendo o padrão anteriorizado da
língua entre as gengivas ou dentes, causando deformação na arcada dentária e alteração da
produção de sons.
 O uso da chupeta pode ser controlado pelos pais, que podem decidir quando é que a criança
deve deixar de utilizá-la, o que não acontece com o dedo.
Desvantagens da chupeta
 Interfere com a amamentação, reduzindo a intensidade do mamilo, o que leva a uma
diminuição da produção de leite. Por outro lado, a chupeta pode desmotivar o bebê, visto a
sucção não lhe permitir obter calorias. Se a mãe quer amamentar, é melhor esperar e oferecer a
chupeta apenas quando a amamentação estiver bem estabelecida.
 Favorece o aparecimento de otites. Estudos recentes demonstravam que as otites do ouvido
médio são mais frequentes nos bebês que usam chupeta continuamente;
 É um veículo de bactérias e partículas;
 Pode atrasar o desenvolvimento da linguagem, pois um bebê que está sempre com a chupeta
vocaliza e palra menos e a partir dos 12 meses de idade poderá ter mais dificuldade na
aquisição da linguagem;
 Provoca dependência, em que são conhecidos os dramas vividos pelos pais e crianças na altura
de deixar a chupeta;
 Pode provocar deformação nos dentes e no palato da criança, bem como afetar a função
muscular que permite a respiração e a deglutição. O risco aumenta se o hábito se prolongar
para além dos 2 anos.
Sugestões para utilização racional da chupeta:
 O mínimo possível, indicada apenas em momentos de stress;
 Para adormecer e não sempre que este chora;
 Apenas até o bebê se acalmar ou adormecer;
 Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada;
 O uso da chupeta deverá ser interrompido desde que a criança se mostre interessada, o mais
cedo possível;
 A partir dos dois anos deverá já ter deixado a chupeta.
Conselhos:
 Podem variar em forma, tamanho e material, não sendo necessário e é até mesmo
desaconselhado mudar a forma da chupeta a que o bebê está habituado, só com o intuito de
seguir as “modas”;
 Não se devem usar argolas, para que não se pendurem correntes, de modo a evitar o risco de
estrangulamento;
 O tamanho deve acompanhar a idade da criança;
 Deve ser esterilizadas de preferência todos os dias;
 Nunca molhe a chupeta com mel, açúcar, geleia ou quaisquer outras substâncias açucaradas,
pois o contato prolongado dos dentes com o açúcar pode aumentar o risco de aparecimento de
cáries;
 Deve ser trocada de três em três meses, mas em que as de silicone duram mais tempo, ver se
esta se está a rasgar, se está pegajosa ou se começa a esfarelar-se, teste-a, puxando a tetina em
todas as direções;
 Não deixe que o seu filho use a chupeta de outras crianças, para não correr o risco de
transmissão de bactérias;
 A chupeta deverá então ser assim usada com todos os cuidados, para que não vire um hábito,
nem que seja desnecessariamente empregue.
Podemos concluir assim que o uso da chucha é uma decisão exclusiva dos pais, devendo
estes estarem informados de qual a melhor atitude a tomar.
Diretoras de Ensino Darcimar e Angélica

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Apostila chupeta

  • 1. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENSINO CRECHE Chupeta – Usar ou não usar? Elisabete Nunes O ato de chuchar é um comportamento instintivo e inato nos seres humanos. Muitos bebês começam a chuchar no dedo mesmo antes de nascerem. Este gesto é para eles tão natural, que é habitual levarem à boca tudo o que apanham: desde brinquedos, fraldas, cobertores e é claro, os dedos. E é devido a isto, que a maioria dos pais recorre à chucha para que este hábito não se torne uma constante. É serão as chupetas mesmo necessárias? A chupeta é desnecessária se a necessidade de sucção for satisfeita. Alguns pediatras defendem que os bebês que mamam com mais frequência ou que demoram mais tempo a tomar o biberão sentem menos essa necessidade de chuchar. Para estes, bastaria alimentar o bebê vezes por dia ou durante mais tempo para que este deixasse de pôs a chupeta da boca. Mas o normal é que os bebês comecem a cuspir naturalmente a chupeta por volta dos 3 ou 4 meses. Os mais resistentes só conseguem deixá-la por volta dos 2 ou 3 anos e, por vezes, apenas sob o pretexto de que os pais se “esqueceram” dela em casa. Mesmo assim é mais fácil perder o hábito de chuchar na chucha do que no dedo, em que este pode se prolongar até aos 5 anos. Vantagens da chupeta
  • 2.  Reduz o risco de morte súbita do lactante (SMSL). Vários estudos relacionaram o uso de chupeta para dormir com uma diminuição de SMSL. Este fator preventivo será multifatorial e não está presente no caso da sucção dos dedos.  Acalma, a chupeta acalma o bebê nas situações em que os pais não podem responder imediatamente, propiciando menos gasto energético;  Dá ritmo, coordenação, força muscular e evita o sugar do dedo, que se pode tornar um hábito (no início como pacificador de uma necessidade sensosiomotora);  Induz o sono, em que o movimento de sucção ajuda o bebê à adormecer mais rapidamente;  Quando os bebês não tem chupeta, “chucham o dedo”. O hábito de sugar o dedo pode ser prejudicial para o desenvolvimento dos seus maxilares, promovendo o padrão anteriorizado da língua entre as gengivas ou dentes, causando deformação na arcada dentária e alteração da produção de sons.  O uso da chupeta pode ser controlado pelos pais, que podem decidir quando é que a criança deve deixar de utilizá-la, o que não acontece com o dedo. Desvantagens da chupeta  Interfere com a amamentação, reduzindo a intensidade do mamilo, o que leva a uma diminuição da produção de leite. Por outro lado, a chupeta pode desmotivar o bebê, visto a sucção não lhe permitir obter calorias. Se a mãe quer amamentar, é melhor esperar e oferecer a chupeta apenas quando a amamentação estiver bem estabelecida.  Favorece o aparecimento de otites. Estudos recentes demonstravam que as otites do ouvido médio são mais frequentes nos bebês que usam chupeta continuamente;  É um veículo de bactérias e partículas;  Pode atrasar o desenvolvimento da linguagem, pois um bebê que está sempre com a chupeta vocaliza e palra menos e a partir dos 12 meses de idade poderá ter mais dificuldade na aquisição da linguagem;  Provoca dependência, em que são conhecidos os dramas vividos pelos pais e crianças na altura de deixar a chupeta;  Pode provocar deformação nos dentes e no palato da criança, bem como afetar a função muscular que permite a respiração e a deglutição. O risco aumenta se o hábito se prolongar para além dos 2 anos. Sugestões para utilização racional da chupeta:  O mínimo possível, indicada apenas em momentos de stress;
  • 3.  Para adormecer e não sempre que este chora;  Apenas até o bebê se acalmar ou adormecer;  Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada;  O uso da chupeta deverá ser interrompido desde que a criança se mostre interessada, o mais cedo possível;  A partir dos dois anos deverá já ter deixado a chupeta. Conselhos:  Podem variar em forma, tamanho e material, não sendo necessário e é até mesmo desaconselhado mudar a forma da chupeta a que o bebê está habituado, só com o intuito de seguir as “modas”;  Não se devem usar argolas, para que não se pendurem correntes, de modo a evitar o risco de estrangulamento;  O tamanho deve acompanhar a idade da criança;  Deve ser esterilizadas de preferência todos os dias;  Nunca molhe a chupeta com mel, açúcar, geleia ou quaisquer outras substâncias açucaradas, pois o contato prolongado dos dentes com o açúcar pode aumentar o risco de aparecimento de cáries;  Deve ser trocada de três em três meses, mas em que as de silicone duram mais tempo, ver se esta se está a rasgar, se está pegajosa ou se começa a esfarelar-se, teste-a, puxando a tetina em todas as direções;  Não deixe que o seu filho use a chupeta de outras crianças, para não correr o risco de transmissão de bactérias;  A chupeta deverá então ser assim usada com todos os cuidados, para que não vire um hábito, nem que seja desnecessariamente empregue. Podemos concluir assim que o uso da chucha é uma decisão exclusiva dos pais, devendo estes estarem informados de qual a melhor atitude a tomar. Diretoras de Ensino Darcimar e Angélica