1. FACULDADE DE ENSINO E CULTURA DO CEARÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
E SEUS MITOS
FORTALEZA-CE
2013
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2. ANA VIEIRA DE SOUSA
CINTIA CRISTINA M. DE SOUSA
ELIZÂNGELA LOPES DE SOUSA
FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA DA SILVA FILHO
JACKSON RODRIGUES DAMASCENO
JOSÉ CLODOALDO DOS SANTOS SOUSA
A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
E SEUS MITOS
Trabalho científico desenvolvido
durante a disciplina de atividade prática supervisionada
como parte da avaliação referente ao 1º semestre.
Orientadora: Prof.ª Ms. Ana Cláudia Queiroz Bonfim
FORTALEZA-CE
2013
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4. 1- INTRODUÇÃO
A amamentação é o primeiro contato afetivo entre a mãe e filho, trazendo
benefícios para a saúde de ambos.
O leite materno é o melhor alimento para o desenvolvimento do bebê, pois tem
ação imunizante protegendo-o de diversas doenças.
Nos primeiros seis meses, o leite materno é indispensável na vida do bebê, e
ele substitui qualquer outro alimento, até mesmo a água, pois na sua composição
jáa contém em quantidade suficiente. O contato com outros alimentos irá fazer o
bebê perder a vontade de mamar, prejudicando assim, a produção do leite, que é
produzido à medida que o bebê mama. Então quanto mais o bebê mamar, mais leite
a mãe irá produzir.
O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água
que o bebê necessita para ser saudável. Além disso, contém determinados
elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e
glóbulos brancos.
Entende-se por aleitamento materno exclusivo quando a criança recebe
somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra
fonte, sem outros líquidos ou sólidos.
A organização mundial de saúde (OMS) preconiza a amamentação exclusiva e
sob livre demanda até os seis meses de idade, e sua manutenção, acrescido de
outras fontes nutricionais até os dois anos ou mais (ALMEIDA, 2008).
O interesse em abordar esse assunto é em decorrência da falta de
conhecimento de algumas mães sobre a importância da amamentação, tanto para a
mãe quanto para o bebê, e os mitos que ainda existem a respeito desse assunto que
acabam gerando obstáculos à amamentação.
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5. 2- OBJETIVO
Mostrar a importância e os benefícios do aleitamento materno;
Esclarecer os mitos na prática da amamentação.
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6. 3- DESENVOLVIMENTO
O leite materno é considerado o alimento mais completo para o bebê. Nele
estão contidas todas as proteínas, vitaminas, sais minerais, gorduras, água e outras
substâncias necessárias para o completo e correto desenvolvimento do bebê. O leite
contém ainda substâncias tais como anticorpos e glóbulos brancos, essências para
proteger o bebê contra doenças.
A amamentação também contribui para o desenvolvimento emocional do bebê,
pois promove uma forte ligação emocional com a mãe, transmitindo-lhe segurança e
carinho, de modo a facilitar, mais tarde, o seu relacionamento interpessoal e, ainda,
contribui para o desenvolvimento psicomotor do bebê. Opróprio ato de mamar
promove uma melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam na
fala e estimula também o padrão respiratório nasal do bebê.
O leite materno tem a vantagem de ser facilmente digerido, muito prático pois
está sempre pronto, e econômico, pois não necessita de ter esterilizador,
mamadeiras ou leite em pó.
Para a mãe também traz muitas vantagens tais como:
A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
Queima calorias de modo a ser mais fácil voltar ao seu peso normal;
O útero regressa mais rapidamente ao seu tamanho normal;
Protege-a da osteoporose, do cancro da mama e do ovário;
Aumenta o vínculo mãe e filho;
Prevenção de complicações hemorrágicas após parto;
Recuperação física mais rápida.
Vantagens para o bebê:
Protege a criança contra infecções, principalmente diarreias e pneumonias;
Melhora o desenvolvimento mental;
Diminui a taxa de desnutrição proteico-calórica;
Melhora a imunidade;
Previne problemas ortodônticos.
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7. Tratando-se do valor psicológico, acredita-se que a amamentação traga
benefícios psicológicos para a criança e para a mãe. Durante a amamentação o
bebê pode ver com clareza o rosto da mãe, suas expressões faciais e sentir seu
calor e seus braços. Ocorre uma grande comunicação silenciosa entre mãe e o
bebê. É interessante perceber como o bebê para de sugar ou altera a frequência de
sucção quando os pais começam a falar com ele durante a amamentação. Assim, o
relacionamento com a mãe se torna principalmente qualitativo. Não importa apenas
dar o seio, o que importa é como o seio é dado e como as solicitações são
atendidas, pois não se está incorporando apenas o leite da mãe, mas também sua
voz, seus embalos e suas carícias. Ou seja, a amamentação prazerosa, os olhos
nos olhos e o contato contínuo entre mãe e filho certamente fortalecem os laços
afetivos entre eles, oportunizando intimidade, troca de afeto e sentimentos de
segurança e de proteção na criança e de autoconfiança e de realização na mulher.
Durante o tempo de amamentação a mulher pode produzir três tipos de leite:
Colostro
É o primeiro leite na amamentação do bebê. Pode durar até 12 dias, é espesso
e possui cor clara ou amarelada. O colostro reforça as defesas do recém-nascido,
por conter uma grande quantidade de anticorpos.
Leite de transição
É a transação entre o colostro e o leite maduro, em que a quantidade de
calorias do leite aumenta.
Leite maduro
É o leite produzido até o final da amamentação, que contém todos os
componentes necessários para o bebê. Em uma mamada, o primeiro terço do leite
maduro é chamado de leite anterior. Os outros dois terços são o leite posterior, com
mais gordura. É importante que a cada mamada o bebê esvazie pelo menos uma
das mamas para ter acesso a todos os nutrientes.
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8. Durante a amamentação muitas dúvidas surgem nas cabeças das mulheres.
Na busca de informações sobre seus questionamentos surgem muitas informações,
muitas delas mitos. Vejamos alguns mitos e verdades sobre amamentação:
1- Amamentar faz bem para a saúde do bebê
Verdade. Por ser rico em água, proteínas e sais minerais, o leite materno
contém todos os nutrientes que o bebê precisa consumir até o sexto mês de vida.
Ele ainda ajuda a desenvolver o sistema imunológico da criança e é o recurso mais
eficiente para protegê-la de alergias e infecções nos primeiros meses. Além disso, o
ato de sugar trabalha toda a musculatura facial, o que facilita o desenvolvimento
correto da arcada dentária. Já está comprovado que crianças que mamam
regularmente até os seis meses falam, respiram e mastigam melhor que as demais,
além de sofrerem menos com cólicas e de seu intestino funcionar de forma mais
regular. Pesquisas também mostram que amamentar faz muito bem para a saúde da
mãe e diminui as chances de ela ter câncer de mama ou de ovário.
2- Meu leite é fraco.
Mito. Cada mãe produz o leite adequado para as necessidades de seu bebê,
então, se a criança mama regularmente e está ganhando peso, a mãe pode ficar
tranquila. O que acontece é uma confusão, já que o leite materno é menos
encorpado e mais claro que o leite de vaca, mas isso não impede que seja rico em
nutrientes.
3- Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite.
Verdade. Mães que estão passando por situações de estresse ou muita tensão
produzem uma quantidade anormal de adrenalina, que bloqueia a ocitocina, um dos
hormônios que influenciam na amamentação. Por isso, elas tendem a produzir leite
em quantidade insuficiente. Nesse caso, é muito importante a ajuda dos familiares
no intuito de tranquilizar vale a pena consultar o pediatra sobre a possibilidade de
usar complementação.
4- Amamentar dói.
Nem mito, nem verdade. Isso varia conforme a sensibilidade da mãe, mas
grande parte não sente nada. Nos primeiros dias, é comum a mama ficar inchada, o
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9. que deixa a região dolorida. Fora esse período, normalmente a mulher não sente
dor. Caso haja incômodo nos seios, é bom procurar orientação profissional porque
provavelmente o bebê não está mamando de maneira correta, o que deve ser
corrigido para acabar com a dor.
5- É um ótimo anticoncepcional.
Nem mito, nem verdade. A amamentação aumenta a produção de prolactina,
hormônio que inibe a ovulação. Mas vale uma ressalva: o efeito anticoncepcional só
vale nos casos em que o bebê mama regularmente – sempre a cada duas ou três
horas, todos os dias, inclusive de madrugada. Quando a criança começa a espaçar
os horários, a mãe precisa voltar a tomar anticoncepcionais ou usar outros métodos
contraceptivos. Hoje, há produtos compatíveis com a amamentação, que podem ser
receitados pelo ginecologista.
6- Silicone atrapalha a amamentação.
Mito. Nem implante de silicone nem mamoplastia comprometem a produção de
leite ou costumam interferir na ama-mentação. Mesmo assim é bom avisar ao
cirurgião plástico, antes da cirurgia, que você ainda pretende ter filhos. Assim, ele
pode escolher a técnica de colocação dos implantes que afete menos a
amamentação. Também é bom alertar o pediatra sobre a cirurgia, o que o ajuda a
ter cuidado redobrado no acompanhamento do peso do bebê.
7- Pegar sol nos seios ajuda.
Verdade. O contato com os raios solares aumenta a produção de vitamina D no
corpo, o que fortalece a pele do seio e ajuda a evitar e a cicatrizar rachaduras nos
mamilos. O ideal é começar a tomar sol ainda durante a gestação e manter o hábito
durante o período de amamentação, por dez minutos, duas vezes ao dia, antes das
10 horas ou depois das 16 h.
8- Exige uma série de adaptações no cardápio da mãe.
Mito. A recomendação é que a mãe siga um cardápio variado, rico em
verduras, legumes, frutas, cereal integral e carnes magras e pobres em produtos
industrializados, gorduras, açúcares, sódio e condimentos. A única ressalva vai para
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10. leite e derivados e chocolate. O ideal é não abusar, já que eles geram cólicas no
bebê.
9- O tipo de parto interfere na amamentação.
Mito. Tanto mulheres que fizeram cesariana quanto as que tiveram parto
normal podem amamentar, e a anestesia não influencia no processo de produção de
leite. O que pode influenciar é que, no caso de mães que estão sentindo muita dor –
devido a problemas de cicatrização, por exemplo –, há uma demora maior na
descida do leite para os seios. Mas, na maioria dos casos, entre o terceiro e quarto
dia após o parto, a mulher já tem leite suficiente para amamentar o bebê
normalmente.
10- Acelera a perda de peso da mãe.
Verdade. Mantendo uma dieta rica e balanceada, a mãe que amamenta de
maneira exclusiva nos primeiros meses volta mais rapidamente ao seu peso normal,
já que o corpo gasta cerca de 700 calorias todos os dias somente para produzir leite
para o bebê. Mas vale uma ressalva: não adianta comer demais ou errado. A
amamentação ajuda, mas não faz milagres, e é preciso seguir uma dieta
balanceada. A mãe ainda tem menos risco de hemorragia pós-parto e sofremenos
com cólicas, já que, durante a amamentação, o útero se contrai e vai voltando ao
normal.
11- A criança deve mamar a cada duas ou três horas.
Nem mito, nem verdade. Não há uma regra e a periodicidade varia conforme o
bebê. A única recomendação é que a mãe ofereça o leite em “livre demanda”, ou
seja, toda vez em que o bebê sentir fome. Algumas crianças, com o passar das
semanas, vão criando seu próprio horário e é comum quererem mamar a cada duas
ou três horas, mas é importante que a mãe não restrinja a amamentação caso o
bebê prefira mamar em um intervalo maior ou menor de tempo. De qualquer forma, é
bom ficar de olho: se ele quer mamar a cada hora, é provável que esteja ingerindo
pouco leite e é bom pedir orientação a um profissional para identificar o problema.
Outra ressalva é que bebês que dormem demais devem ser acordados a cada
quatro horas para mamar. Isso evita casos de desidratação, icterícia e hipoglicemia.
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11. 12- É preciso revezar os dois seios para amamentar.
Mito. O ideal é que a mãe não interrompa e deixe o bebê mamar à vontade no
primeiro seio. Isso é importante porque somente depois de alguns minutos o bebê
consegue atingir o leite posterior, uma porção rica em açúcar e gordura que ajuda a
criança a se saciar mais rápido e a ganhar peso. Se ele não chega a essa parte,
acaba sentindo fome mais rapidamente e tende a acordar várias vezes ao longo do
dia para mamar de novo. Caso ele se sacie com somente um seio, ela pode fazer a
retirada do leite da outra mama, para não sentir dor, e fazer a doação desse
material.
13- Amamentar aumenta os seios, mas os deixa caídos e flácidos.
Nem mito, nem verdade. Isso varia conforme o corpo da mulher, mas existe
uma tendência de os seios ficarem flácidos não pela amamentação, mas pelo
próprio processo de mudança do corpo que acontece durante a gravidez, pois a
mulher ganha peso durante a gestação e, quando volta ao peso normal, é comum a
pele apresentar flacidez. Também não é regra que os seios vão ficar maiores do que
antes da gestação. Há casos de mulheres que chegam a ganhar dois ou três
números na medida do sutiã depois de amamentar, mas também é comum o inverso
e os seios ficarem menores do que antes.
14- Produzo leite demais (ou de menos).
Nem mito, nem verdade. Na maioria dos casos, a quantidade de leite produzida
pela mãe é a ideal para satisfazer o bebê. Porém, algumas mulheres produzem um
pouco a mais. Para essas mães que produzem muito leite, uma opção é doá-lo para
bancos de leite.
15- Amamentar é fácil.
Mito. Amamentar é cansativo e exige muita paciência, principalmente no início.
Mas vale a pena. Uma dica para tornar esse momento mais fácil é participar de um
curso para gestantes, ainda durante a gravidez, para tirar dúvidas e aprender
detalhes que ajudam na rotina com o bebê.
16- Fortalece o vínculo de mãe e bebê.
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12. Verdade. Quem já amamentou sabe: esse momento rende uma troca de
carinho grande entre mãe e bebê e fortalece os laços entre os dois. Segundo os
especialistas mesmo mulheres que passaram por gestações difíceis,inclusive as que
estavam frustradas com uma gravidez não planejada, tendem a se apegar ao bebê
quando começam a amamentar.
17- Canjica e cerveja preta aumentam a produção de leite.
Mito. Não existe relação entre a ingestão de alimentos e o aumento ou
diminuição da produção de leite. O que aumenta a quantidade de leite é a sucção
regular da criança, portanto quanto mais ela mamar, mais leite a mãe vai produzir.
Como o estado psicológico da mãe também influencia, vale a pena ficar calma e
aproveitar a hora de amamentar para ouvir uma música, ler e ficar em um ambiente
arejado e tranquilo.
18 - Quem volta ao trabalho após a licença-maternidade precisa parar de
amamentar.
Mito. Isso é relativo. A lei garante que a mãe pode sair uma hora antes do
trabalho ou realizar um intervalo especial para amamentar até o sexto mês. Outra
opção é retirar o leite anteriormente, armazená-lo em recipientes higienizados e
refrigerá-lo. Ele pode ficar guardado por 12 horas na geladeira e até 15 dias
congelado no freezer. Para descongelar, basta deixá-lo em temperatura ambiente
por algumas horas ou usar banho-maria.
19- Amamentação deve ser exclusiva até os seis meses.
Verdade. O ideal é que a criança seja amamentada de maneira exclusiva até
os seis e passe a mamar de maneira esporádica até os dois anos. Nesse período, a
mãe deve intercalar a oferta de alimentos pastosos, sólidos e outros líquidos – é
bom pedir orientação ao pediatra sobre as melhores opções –, e deixar o leite
materno para períodos específicos, como só pela manhã ou antes de dormir.
20- Existe uma posição ideal para amamentar.
Mito. A posição ideal é aquela em que a mãe e o bebê se sintam confortáveis,
mas algumas dicas ajudam nesse momento. O melhor é que a mãe amamente
sentada, segure sempre o bebê com a cabeça em seu cotovelo, leve a criança até a
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13. altura da mama e a mantenha bem próxima do seio, com a boca de frente para o
mamilo. Note se a criança está com a boca bem aberta, com os lábios virados para
fora e abocanhando a auréola, e não só o bico do seio, o que ajuda a tirar a
quantidade de leite adequada.
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14. 4- METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica;
Local da ação: Centro de saúde da família Vicentina Campos,
localizado no endereço: Rua B, Nº 145 – Conjunto Jardim Primavera –
Parque dois irmãos. Período: dia 20/04/2013
Palavras-chaves: “importância da amamentação” e “mitos e
verdades”.
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15. 5- RESULTADOS
A ação foi realizada no Centro de saúde da família Vicentina Camposdurante a
campanha de vacinação contra a H1N1 e gripe sazonal no qual um dos grupos
prioritários eram gestantes e puérperas.
Durante a realização do trabalho abordamos 20 gestantes e 16 puérperas onde
falamos da importância da amamentação, que existe tanto para ela quanto para o
bebê. No momento da orientação foi possível identificar que, as mães que já haviam
passado por outras gestações, ainda tinham dúvidas sobre a importância do ato de
amamentar.
Na oportunidade, conseguimos identificar e esclarecer dúvidas, medos e os
mitos relacionados à amamentação.
Os mitos mais levantados por elas foram: se existe leite fraco e forte, se o
formato do mamilo (bico) interfere no momento de amamentare se seios pequenos
produzem menos leite.
Relacionado à importância da amamentação falamos dos benefícios para a
mãe tais como: o útero regressa mais rapidamente ao seu tamanho normal, previne
complicações hemorrágicas após parto e aumenta o vínculo entre mãe e filho.
Dos benefícios para o bebê destacamos: melhora a imunidade, protege de
infecções e melhora o desenvolvimento mental.
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16. 6- CONCLUSÃO
O leite humano é muito mais do que uma fonte de nutrientes. É uma substância
viva de grande complexidade biológica. Através da amamentação o bebê recebe
todos os componentes nutricionais necessários para seu desenvolvimento bem
como anticorpos que irão contribuir para a sua imunidade.
O aleitamento materno pode melhorar a qualidade de vida das famílias, uma
vez que as crianças amamentadas adoecem menos, necessitam de menos
atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, o que pode implicar menos
falta ao trabalho dos pais, bem como menos gastos e situações estressantes. Além
disso, quando a amamentação é bem sucedida, mães e crianças podem estar mais
felizes, com repercussão nas relações familiares e, consequentemente, na qualidade
de vida dessas famílias.
A amamentação prazerosa, os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe
e filho certamente fortalecem os laços afetivos entre eles, oportunizando intimidade,
troca de afeto e sentimentos de segurança e de proteção na criança e de
autoconfiança e de realização na mulher.
Sabemos que amamentar não é apenas dar o seio para a criança se alimentar,
é também uma troca valiosa de amor e afeto que aumenta o vínculo entre mãe e
filho. Através das abordagens contribuímos significativamente no esclarecimento de
dúvidas no intuito de atender a necessidade das mães, minimizando os medos. Com
isso esperamos que as mães que foram abordadas possam aderir com mais
confiança e prazer ao ato de amamentar.
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17. 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CARVALHO, Marcus Renato de./TAVARES, Luis Alberto Mussa.
Amamentação bases científicas. Rio de Janeiro Guanabara Koogan.
3ª edição. 2010.
2. BARBOSA, Régia.
3. UNICEF. Aleitamento materno. Disponível em:
http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm. Acesso em: 24 abril
2013.
4. EUCLIDES, M. P. Nutrição do lactante: Base científica para uma
alimentação saudável, 3ª edição. Minas Gerais: Metha, 2005. 551p.
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