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Materiais Odontológicos
Centro de Ensino Técnico de Pesqueira-CETEPE
Curso: Técnico em Saúde Bucal
Professor: Allef Aquino
Cirurgião Dentista- CRO-PE 15089
PROTEÇÃO DO
COMPLEXO DENTINO-
PULPAR
Materiais de Forramento
Esmalte/Dentina
 O conjunto esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica
da polpa.
 Ao mesmo tempo estes tecidos se protegem mutuamente.
Esmalte/Dentina
 O esmalte é um tecido duro (98% mineral), resistente ao desgaste,
impermeável e bom isolante térmico.
12% de água + comp orgânicos.
88 de hidroxidohapatita.
 O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste
e boa condutora de eletricidade.
 A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e
alto grau de mineralização, é extremamente friável.
Tipos de Dentina
 Dentina Primária
 Dentina secundária
 Dentina terciária
Dentina Primária
 Formada na fase de formação do dente (Odontogênese).
 Até o momento da erupção.
Dentina Secundária
 Formada após a erupção dos dentes;
 Dentina secundária é a dentina depositada após concluída a formação da raiz
do dente, ou seja, a formação do forame apical além de continuar a ser
depositada durante toda vida do dente. É formada em volta da polpa (canal)
do dente.
 Dentina sem alteração, sem estimulo EX: cárie.
Dentina Terciária
 A dentina terciária é um tipo de dentina que é formada em resposta a
fatores externos.
 Também é conhecida como dentina de natureza patológica, pois é formada a
partir de estímulos nocivos como traumas e ação de ácidos produzidos por
bactérias com a finalidade de proteção pulpar.
 O tipo terciário pode ser subdivido em dentina reacional e dentina
reparadora.
Dentina Terciária/ Dentina reparadora
 A dentina reparado é causada por agentes externos agudos e que causam
alterações muito intensas, como os traumas.
Dentina Terciária/ Dentina reacional
 A reacional é causada por agentes externos crônicos e que não causam
alterações muito intensas, como a cárie.
Tecido Pulpar
 A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente
inervado, vascularizado e, conseqüentemente, responsável pela vitalidade do
dente.
 As características da polpa dentária são;
• Produzir e nutrir dentina;
• Alertar, por meio da dor, qualquer injúria ao elemento dentário.
Obs: Esmalte não se
produz!!
Tecido Pulpar
 A polpa proporciona nutrição à dentina através dos prolongamentos
odontoblásticos.
 Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas
ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa.
 Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora
(injúria menor), ou por uma reação inflamatória (injúria maior).Dor
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR
 Sempre que um dente tenha necessidade de ser restaurado é necessário que a
vitalidade pulpar seja preservada por meio de adequada proteção e cuidados
relativos aos procedimentos clínicos.
 As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de agentes
protetores.
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR
 ASPECTOS IMPORTANTES
• Idade do paciente;
• Condição pulpar;
• Volume da câmara pulpar;
• Profundidade da cavidade;
• Dentina secundária e esclerótica;
• Diâmetro dos túbulos;
• Características/ sintomatologia;
• Tipo de Injúria.
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR
 Existem duas técnicas distintas que podem ser utilizadas na proteção do
complexo dentino/pulpar: proteções indiretas e proteções diretas.
Proteção ou capeamento pulpar Indireto.
 Proteção indireta:
 Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes
cavitárias.
 Manter a vitalidade pulpar;
 Inibir o processo carioso;
 Reduzir a microinfiltração;
 Estimular a formação de dentina reparadora.
Proteção ou capeamento pulpar direta.
 Proteção direta:
• Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto.
• Manter a vitalidade pulpar;
• Promover o restabelecimento da polpa;
• Estimular a formação de dentina reparadora.
Profundidade cavitárias
Agentes Protetores
 Um material protetor será considerado ideal se tiver as seguintes
características:
• Ser um bom isolante térmico e elétrico;
• Ser bactericida e bacteriostático;
• Ter adesão à estrutura dentária;
• Estimular a formação de dentina reparadora;
• Produzir analgesia e ser biocompatível;
Agentes Protetores
 Vernizes cavitários;
 Hidróxido de cálcio;
 Ionômero de vidro;
 Óxido de zinco e Eugenol;
 Fosfato de zinco.
Túbulos Dentinários
 Os túbulos dentinários são canais microscópicos que irradiam por baixo da
superfície do esmalte até o interior do dente, chamado de polpa.
 Esses pequenos canais ocos na dentina transmitem sensações do lado de fora
para o interior do dente. Esse processo é frequentemente responsável pela
sensibilidade que os pacientes sentem quando o esmalte está desgastado.
 Os túbulos transmitem as sensações de calor e frio.
Túbulos Dentinários
Sensibilidade
Vernizes cavitários
 O verniz cavitário é um agente protetor usado no preparo cavitário para o
vedamento dos túbulos dentinários, normalmente utilizado quando o material
restaurador é a liga de amálgama.
Vernizes cavitários
 Diminuir a infiltração marginal até que se forme uma camada de oxidação e
corrosão, evita a infiltração de saliva e detritos orgânicos, entre a restauração e
a cavidade preparada. (camada de oxidação e corrosão, quando se faz uma
restauração de amálgama)
 Isolante elétrico - previne galvanismo advindos de restaurações metálicas;
(galvanismo: formação de correntes elétricas);
 Verniz cavitário ou selante adesivo aplicado sobre a superfície externa de uma
restauração metálica, são úteis como auxiliares temporários, na eliminação da
sensibilidade pós operatória devido correntes galvânicas.
Vernizes cavitários
Desvantagens
 Não são totalmente eficientes;
 Não tem adesividade à estrutura dentinária;
 Não possuem propriedades bacteriostáticas, o modificado tem apenas um
pouco, mas de forma geral não é tão eficiente
Vernizes cavitários
Contraindicações
 Sob restauração de Resina Composta;
 Sob CIV, seja ele restaurador ou de forramento;
 Verniz imediatamente abaixo da resina composta, não indicado;
Verniz cavitário
Aplicação
 Antes de usar, agitar o frasco, para homogeneizar os componentes;
 Levar a cavidade com ajuda de pincel, bolinhas de algodão e pinça;
 Aplica-se uma camada e um leve jato de ar com a seringa tríplice (cuidado
para não colocar água, porque se colocar, terá que secar e repetir o
procedimento). Esse jato de ar serve para acelerar a evaporação do solvente,
e deixar o produto se espalhar de forma mais uniforme, contínua;
 Repetir esse processo de 2 a 3 vezes, fazendo intervalos para evaporar o
Solvente.
Hidróxido de cálcio
 O hidróxido de cálcio é o principal ingrediente de vários materiais para
forramento de cavidades profundas porque possui propriedades
antimicrobianas, pH alcalino (básico) e estimula a formação de dentina
secundária (reacional) sobre a polpa que sofreu injúria, para protegê-la a
longo prazo.
Hidróxido de cálcio
 Pode ser utilizado nas seguintes formas de apresentação:
• Solução de Hidróxido de Cálcio;
• Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.);
• Cimentos de Hidróxido de Cálcio.
Solução de hidróxido de cálcio
 Solução de hidróxido de cálcio P. A. em água destilada ou soro, numa
concentração de aproximadamente 0,2%.
 Conhecido também como água de hidróxido de cálcio.
 Atua como hemostático nos casos de exposição pulpar
Forma vendida no
mercado.
Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.)
 Hidróxido de cálcio em pó.
 Utilizado quando ocorre exposição pulpar acidental.
 Hidróxido de cálcio na sua forma pura.
Cimentos de Hidróxido de Cálcio
 Apresentam relativa dureza e resistência mecânica;
 Comercializados em 2 formas de apresentação: pasta-pasta ou pasta única.
 Usado muito próximo da polpa
 Possibilita a formação de dentina reacional
Cimentos de Hidróxido de Cálcio.
Apresentação: pasta-pasta
 Uma pasta-base e uma pasta-catalisadora.
 Este cimento é quimicamente ativado, ou seja, sua presa acontece após uma
reação química a partir da mistura das duas pastas.
Porta Dycal
Cimentos de Hidróxido de Cálcio.
Apresentação: pasta única
 Este cimento vem em uma seringa e são fotoativados, ou seja, dependem da
luz do fotopolimerizador para tomar presa.
 Fácil aplicação.
Indicações
 O hidróxido de cálcio P.A. e a pasta de hidróxido de cálcio são utilizados para
capeamento pulpar direto, ou seja, quando ocorre exposição da polpa ao
meio externo.
 A solução de hidróxido de cálcio é indicada para limpeza de cavidades após a
remoção do tecido cariado.
 Os cimentos de hidróxido de cálcio são indicados para forramento de
cavidades profundas.
Apresentações
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Materiais Odontológicos aula 03.09.pptx

  • 1. Materiais Odontológicos Centro de Ensino Técnico de Pesqueira-CETEPE Curso: Técnico em Saúde Bucal Professor: Allef Aquino Cirurgião Dentista- CRO-PE 15089
  • 3. Esmalte/Dentina  O conjunto esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa.  Ao mesmo tempo estes tecidos se protegem mutuamente.
  • 4. Esmalte/Dentina  O esmalte é um tecido duro (98% mineral), resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante térmico. 12% de água + comp orgânicos. 88 de hidroxidohapatita.  O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade.  A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável.
  • 5. Tipos de Dentina  Dentina Primária  Dentina secundária  Dentina terciária
  • 6. Dentina Primária  Formada na fase de formação do dente (Odontogênese).  Até o momento da erupção.
  • 7. Dentina Secundária  Formada após a erupção dos dentes;  Dentina secundária é a dentina depositada após concluída a formação da raiz do dente, ou seja, a formação do forame apical além de continuar a ser depositada durante toda vida do dente. É formada em volta da polpa (canal) do dente.  Dentina sem alteração, sem estimulo EX: cárie.
  • 8. Dentina Terciária  A dentina terciária é um tipo de dentina que é formada em resposta a fatores externos.  Também é conhecida como dentina de natureza patológica, pois é formada a partir de estímulos nocivos como traumas e ação de ácidos produzidos por bactérias com a finalidade de proteção pulpar.  O tipo terciário pode ser subdivido em dentina reacional e dentina reparadora.
  • 9. Dentina Terciária/ Dentina reparadora  A dentina reparado é causada por agentes externos agudos e que causam alterações muito intensas, como os traumas.
  • 10. Dentina Terciária/ Dentina reacional  A reacional é causada por agentes externos crônicos e que não causam alterações muito intensas, como a cárie.
  • 11. Tecido Pulpar  A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, conseqüentemente, responsável pela vitalidade do dente.  As características da polpa dentária são; • Produzir e nutrir dentina; • Alertar, por meio da dor, qualquer injúria ao elemento dentário. Obs: Esmalte não se produz!!
  • 12. Tecido Pulpar  A polpa proporciona nutrição à dentina através dos prolongamentos odontoblásticos.  Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa.  Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora (injúria menor), ou por uma reação inflamatória (injúria maior).Dor
  • 13. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR  Sempre que um dente tenha necessidade de ser restaurado é necessário que a vitalidade pulpar seja preservada por meio de adequada proteção e cuidados relativos aos procedimentos clínicos.  As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de agentes protetores.
  • 14. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR  ASPECTOS IMPORTANTES • Idade do paciente; • Condição pulpar; • Volume da câmara pulpar; • Profundidade da cavidade; • Dentina secundária e esclerótica; • Diâmetro dos túbulos; • Características/ sintomatologia; • Tipo de Injúria.
  • 15. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR  Existem duas técnicas distintas que podem ser utilizadas na proteção do complexo dentino/pulpar: proteções indiretas e proteções diretas.
  • 16. Proteção ou capeamento pulpar Indireto.  Proteção indireta:  Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes cavitárias.  Manter a vitalidade pulpar;  Inibir o processo carioso;  Reduzir a microinfiltração;  Estimular a formação de dentina reparadora.
  • 17. Proteção ou capeamento pulpar direta.  Proteção direta: • Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto. • Manter a vitalidade pulpar; • Promover o restabelecimento da polpa; • Estimular a formação de dentina reparadora.
  • 19. Agentes Protetores  Um material protetor será considerado ideal se tiver as seguintes características: • Ser um bom isolante térmico e elétrico; • Ser bactericida e bacteriostático; • Ter adesão à estrutura dentária; • Estimular a formação de dentina reparadora; • Produzir analgesia e ser biocompatível;
  • 20. Agentes Protetores  Vernizes cavitários;  Hidróxido de cálcio;  Ionômero de vidro;  Óxido de zinco e Eugenol;  Fosfato de zinco.
  • 21. Túbulos Dentinários  Os túbulos dentinários são canais microscópicos que irradiam por baixo da superfície do esmalte até o interior do dente, chamado de polpa.  Esses pequenos canais ocos na dentina transmitem sensações do lado de fora para o interior do dente. Esse processo é frequentemente responsável pela sensibilidade que os pacientes sentem quando o esmalte está desgastado.  Os túbulos transmitem as sensações de calor e frio.
  • 23. Vernizes cavitários  O verniz cavitário é um agente protetor usado no preparo cavitário para o vedamento dos túbulos dentinários, normalmente utilizado quando o material restaurador é a liga de amálgama.
  • 24. Vernizes cavitários  Diminuir a infiltração marginal até que se forme uma camada de oxidação e corrosão, evita a infiltração de saliva e detritos orgânicos, entre a restauração e a cavidade preparada. (camada de oxidação e corrosão, quando se faz uma restauração de amálgama)  Isolante elétrico - previne galvanismo advindos de restaurações metálicas; (galvanismo: formação de correntes elétricas);  Verniz cavitário ou selante adesivo aplicado sobre a superfície externa de uma restauração metálica, são úteis como auxiliares temporários, na eliminação da sensibilidade pós operatória devido correntes galvânicas.
  • 25. Vernizes cavitários Desvantagens  Não são totalmente eficientes;  Não tem adesividade à estrutura dentinária;  Não possuem propriedades bacteriostáticas, o modificado tem apenas um pouco, mas de forma geral não é tão eficiente
  • 26. Vernizes cavitários Contraindicações  Sob restauração de Resina Composta;  Sob CIV, seja ele restaurador ou de forramento;  Verniz imediatamente abaixo da resina composta, não indicado;
  • 27. Verniz cavitário Aplicação  Antes de usar, agitar o frasco, para homogeneizar os componentes;  Levar a cavidade com ajuda de pincel, bolinhas de algodão e pinça;  Aplica-se uma camada e um leve jato de ar com a seringa tríplice (cuidado para não colocar água, porque se colocar, terá que secar e repetir o procedimento). Esse jato de ar serve para acelerar a evaporação do solvente, e deixar o produto se espalhar de forma mais uniforme, contínua;  Repetir esse processo de 2 a 3 vezes, fazendo intervalos para evaporar o Solvente.
  • 28.
  • 29. Hidróxido de cálcio  O hidróxido de cálcio é o principal ingrediente de vários materiais para forramento de cavidades profundas porque possui propriedades antimicrobianas, pH alcalino (básico) e estimula a formação de dentina secundária (reacional) sobre a polpa que sofreu injúria, para protegê-la a longo prazo.
  • 30. Hidróxido de cálcio  Pode ser utilizado nas seguintes formas de apresentação: • Solução de Hidróxido de Cálcio; • Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.); • Cimentos de Hidróxido de Cálcio.
  • 31. Solução de hidróxido de cálcio  Solução de hidróxido de cálcio P. A. em água destilada ou soro, numa concentração de aproximadamente 0,2%.  Conhecido também como água de hidróxido de cálcio.  Atua como hemostático nos casos de exposição pulpar Forma vendida no mercado.
  • 32. Hidróxido de cálcio pró-análise (P.A.)  Hidróxido de cálcio em pó.  Utilizado quando ocorre exposição pulpar acidental.  Hidróxido de cálcio na sua forma pura.
  • 33. Cimentos de Hidróxido de Cálcio  Apresentam relativa dureza e resistência mecânica;  Comercializados em 2 formas de apresentação: pasta-pasta ou pasta única.  Usado muito próximo da polpa  Possibilita a formação de dentina reacional
  • 34. Cimentos de Hidróxido de Cálcio. Apresentação: pasta-pasta  Uma pasta-base e uma pasta-catalisadora.  Este cimento é quimicamente ativado, ou seja, sua presa acontece após uma reação química a partir da mistura das duas pastas.
  • 36. Cimentos de Hidróxido de Cálcio. Apresentação: pasta única  Este cimento vem em uma seringa e são fotoativados, ou seja, dependem da luz do fotopolimerizador para tomar presa.  Fácil aplicação.
  • 37. Indicações  O hidróxido de cálcio P.A. e a pasta de hidróxido de cálcio são utilizados para capeamento pulpar direto, ou seja, quando ocorre exposição da polpa ao meio externo.  A solução de hidróxido de cálcio é indicada para limpeza de cavidades após a remoção do tecido cariado.  Os cimentos de hidróxido de cálcio são indicados para forramento de cavidades profundas.

Notas do Editor

  1. Por exemplo dois dentes com restauração de amalgama superior e inferiorentram em contato e produzem correntes elétricas e a saliva pode ser um meio condutor de eletricidade, enquanto a camada de verniz ou selante estiver intacta ela irá funcionar efetivamente como isolante da restauração com a saliva), (caso o paciente reclame de “um choquezinho” irá se aplicar uma camada de verniz ou sistema adesivo e caso o paciente continue reclamando, será necessário remover a restauração e refazer a proteção)