3. Propriedades do esmalte
Acelular
Não possui inervação
Duro, porém friável
Mineralizado
Avascular Espessura: 2 a 25mm
Insolúvel em soluções aquosas
Solúvel em soluções ácidas
4. Composição do esmalte
96% Tecido mineralizado
3% Água
1% Proteína
Elementos do esmalte
⮩ Prismas de esmalte
⮩ Parte interprismática
⮩ Fuso do esmalte
*Esmalte aprismático: Quando os prismas são
paralelos e não há região interprismática
5. Coloração do demte
O esmalte dental é translúcido, e atenua a cor
amarelada da dentina.
Quanto mais mineralizado for o esmalte, mais
translúcido ele se torna.
Sendo assim, quanto mais mineralizado for o
dente do paciente, mais claro ele fica e é por isso
quem nem sempre é possível alcançar um
branqueamento 100%.
6. Fases da Amelogênese
Origem do ameloblasto e a produção do esmalte dentário
Fase morfogenética: Simultânea à campânula, os grupos que já pararam a
proliferação são empurrados para baixo formando um dobramento no epitélio,
dando a formação e definição do formato da coroa do dente.
Fase de diferenciação: Ainda na fase de campânula, as células do epitélio interno se
diferenciam em pré-ameloblastos. (Não produzem esmalte)
Fase de secreção: Forma a coroa do dente. A secreção da matriz do esmalte pelos
ameloblatos que maturaram. Ocorre do germe dentário pra alça cervical (dentro pra
fora) e simultâneo à fase de coroa e de forma centrífuga.
Fase de maturação: Ameloblastos ficam menores e vão para o epitélio externo.
Passam a ser células que degradam componentes orgânicos. Degradam
amelogeninas maturando e mineralizando o esmalte.
Fase de proteção: o órgão do esmalte atrofia sendo chamado de Epitélio Reduzido do
Esmalte. Sua função é proteger o esmalte que acabou de ser produzido, evitando que
seja reabsorvido.
7. Fases da Amelogênese
Origem do ameloblasto e a produção do esmalte dentário
Resumindo:
Dobramento do epitélio » Epitélio interno se diferencia em
pré-ameloblastos » Ameloblastos maduros secretam esmalte
» Passam a ser degradadores, maturando o esmalte » Epitélio
reduzido do esmalte protege o esmalte
8. Nunca para de ser produzida
Avascular Acelular
Túbulos dentinários
Capacidade de resiliência
Sustentação e amortecimento
Propriedades da Dentina
9. Hipersensibilidade Dentinária
Composição da Dentina
70% Mineral
18% Matéria orgânica
12% Água
⮩ Tubulos dentinários abertos
⮩ Polongamento dos odontoblastos
⮩ Há mais túbulos próximo à polpa
Causadores:
10. Tipos de dentina
Classificação por localização
• Dentina do Manto: (próxima do limite amelodentinário)
É formada pelos pré-odontoblastos, é a primeira a ser
secretada. Se situa entre os odontoblastos e a dentina
mineralizada
• Dentina Circumpulpar: A maior parte em espessura total
da dentina. Compreende a dentina peritubular e a
intertubular
11. • Dentina Circumpulpar:
⮩ Dentina peritubular: Dentro dos túbulos, muito
mineralizada, há depósito de minerais na parede do túbulo
⮩ Dentina intertubular: entre os túbulos dentinários
12. Tipos de dentina
Classificação por mineralização
⮩Dentina Interglobular: Entre lóbulos mineralizados
⮩ Camada granulosa de Thomes: Ramificações e alças
terminais do prolongamento dos odontoblastos que se
formam aprisionados ao redor dos túbulos dentinários
13. Padrão de Desenvolvimento
⮩Primária: produzida durante a erupção dentária
⮩Secundária: Produzida após o fechamento do ápice radicular.
⮩Terciária: em resposta atrição, cáries ou restauração
da dentina
*No idoso, que possui bastante dentina
secundária, a sensibilidade é menor
14. Complexo dentina-polpa
Zona pobre em células: Atravessada por prolongamentos de células
subjacentes, vasos sanguíneos e fibras nervosas.
Zona rica em células: Constituída por células indiferenciadas
Centro da polpa: Fazer com que as células de defesa cheguem até lá.
16. Microscopia
Tipos de microscópio:
Microscópio ótico: Usa raios de luz para produzir uma imagem
escura contra um fundo claro. Não vê vírus
Microscópio eletrônico: Usado para visualizar objetos muito
pequenos na escala nanométrica.
Microscópio de força atômica: Usado para estudar materiais a uma
escala quântica, permitindo a identificação de átomos individuais.
Ex.: a dupla hélice do dna
17.
18. Funções
Lentes Oculares: Sistema de lentes que normalmente apresentam
poder de aumento em até dez vezes.
Tubo: também chamado de canhão, é a estrutura que sustenta as
oculares
Lentes Objetivas: são as lentes que elevam o poder de ampliação.
Platina: Onde a lâmina fica posicionada
Fonte de luz: lugar em que a lâmpada fica posicionada;
Condensador: responsável por concentrar os raios luminosos que
atingem a lâmpada;
Revólver: local onde as objetivas estão localizadas. É a estrutura
giratória do microscópio;
Botão liga/desliga: acender ou apagar a lâmpada;
Braço: Dar suporte ao equipamento
Macrométrico: Ajusta o foco grosseiro com a regulagem da platina
Micrométrico: auxilia no ajuste do foco fino com a regulagem da
platina
Charriot: Movimenta a lâmina na platina
Diafragma: Regula a luz que entra no condensador.
20. Odontogênese
Estruturas: Luz (ausência de estrutura); ectoderma (logo
após a luz); ectomesênquima (abaixo do ectoterma)
•Fase de iniciação
Contato entre o ectoderma e o ectomesênquima formando
a banda epitelial primária
21. •Fase de iniciação
Banda epitelial
primária
Lâmina vestibular
Lado externo
Proliferam bastante→Células centrais ficam sem
suprimentos→Se degeneram formando o vestíbulo da boca
Lâmina dentária
Formam os dentes
Passa pelas fases da odontogênese
22. Funções
Banda epitelial primária: Origina a
lâmina vestibular e dentária
Lâmina vestibular: contribui para a
formação do vestíbulo bucal
Lâmina dentária: origina os germes
dentários
23.
24. •Fase de Botão
Íntimo contato do ectoderma, que invagina no ectomesênquima
Dá origem a 20 pequenas esférulas
Mergulham no ectomesênquima
Células do ectomesênquima condensam em torno da esférula epitelial
Periferia:
cubóides
Centro:
Poligonais
25. Funções
Epitélio oral: Barreira protetora para
frear a entrada de corpos estranhos
Botão: Proliferação do epitélio oral
Condensação do ectomesênquima:
Futuramente constituirá a papila dentária
26.
27. •Fase de Capuz
Intensa proliferação mitótica das células epiteliais
Cresce mais nas bordas que no centro, tomando um
formato de capuz Órgão epitelial
do esmalte
Surgimento de estruturas:
Epitélio interno e externo, alça cervical, retículo estrelado
Ao redor da concavidade há a condensação das células
ectomesenquimais: A papila dentária, que forma a dentina e a polpa
O ectomesenquima condensado envolve o órgão do esmalte e a
papila dentária: Folículo dentário originará o periodonto
28. Funções
Epitélio interno: Vai dar origem aos ameloblastos
Papila dentária: Dará origem aos odontoblastos
Epitélio externo: Porção convexa do capuz
Alça cervical: É importante para a formação da raiz, originará
a bainha radicular de Hewrting.
Retículo estrelado: Fornece substâncias para a formação do
esmalte
Folículo dentário: Originará os tecidos de suporte e suas
células e formará o periodonto de inserção.
29.
30. •Fase de campânula
Proliferação reduz e se inicia a morfogênese e citodiferenciação
Portanto, cresce menos e atinge a concavidade máxima
(formato de sino)
Inicia a morfogênese e citodiferenciação
ao final, há à separacão do germe dentário e da lâmina dentária
•Surge o estrato intermediário
•Aumento do retículo estrelado, dando o seu formado de estrela
•Fragmentação da lâmina pelo folículo
*Dobras no epitélio interno fazem as cúspides
34. Fenômeno de indução recíproca
O estrato intermediário induz o epitélio interno a inverter a polaridade
Epitélio interno induz a papila dentária a se
diferenciar em Pré-Odontoblastos.
Pré-Odontoblastos criam uma camada de dentina do manto
A dentina do manto induz os pré ameloblastos se tornarem
ameloblastos
35. Funções
Pré-odontoblastos: Produzem a dentina do manto (não mineralizada)
Odontoblastos: Produzem dentina
Pré-ameloblastos: Induz a papila dentária a se diferenciar em
pré odontoblastos. Não produz esmalte
Ameloblastos: Produz o esmalte
36.
37.
38.
39. •Fase de Coroa
Deposição de dentina e esmalte e formação da coroa
Nessa fase há pré-odontoblastos se diferenciando em odontoblastos
Em uma cúspide já pode ter tido a inversão da polarização,
mas em outra pode ainda haver pré ameloblastos
Deposição da dentina de fora para dentro, de forma centrípeta
Deposição do esmalte de dentro para fora, de forma centrífuga
40. •Fase de Raiz
Termina no final da erupção dentária
Para a formação da dentina radicular, a camada interna da bainha
de hertwig induz apapila dentária a se diferenciar em odontoblastos
O epitélio da alça prolifera no sentido apical para
induzir a formação da raiz do dente,
formando uma dobra →Diafragma epitelial
As células epiteliais proliferaram mais, originando a bainha de Hertwig
Os restos epiteliais de Malassez originam-se da
fragmentação da bainha de Hertwig
41. Funções
Bainha de hertwig: Promove a atividade osteoclástica guiando o
desenvolvimento dos tecidos de sustentação, o que evita a anquilose
dental. Entretanto, é responsável pelos casos de rizogênese imperfeita.
Diagragma epitelial: porção final do encontro entre epitélio interno e
externo
Restos epiteliais de malassez: Participam do processo de reorganização
do ligamento periodontal