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Manejo de pequenos animais
Curso Auxiliar Veterinário
Curso Plenarius – Juiz de Fora
Prof.: Alexandre do Valle Nogueira
Introdução
• Os cães e os gatos visualizados em vias
públicas podem ser enquadrados como:
• animais semi-domiciliados (aqueles que
possuem um responsável, mas permanecem
com livre acesso à rua);
• animais comunitários (aqueles que
estabelecem com a comunidade fortes
vínculos de dependência e manutenção)
• e animais em situação de abandono (aqueles
que não estabeleceram vínculo com a
comunidade, que não possuem local fixo para
abrigar-se, obter alimento e que podem
percorrer longas distâncias até obter o que
necessitam.
Manejo e Controle
• Assim, pode-se constatar que as propostas
para manejo e controle das populações de
cães e gatos serão efetivas somente com o
envolvimento de diversos atores sociais.
Atividades
• As atividades de manejo das populações de
cães e gatos realizadas no Brasil objetivam, em
sua maioria, o controle de zoonoses de
relevância, como a raiva e a leishmaniose
visceral.
Manejo
• Sendo assim, são reconhecidos três métodos
para o manejo da população canina: restrição
da movimentação, controle do habitat e
controle reprodutivo.
• O raciocínio é reduzir o fluxo da população
canina e o número de cães suscetíveis à raiva,
através de castração e vacinação.
Alimentação
• Animais de estimação são preferência
nacional, mas muitos donos de cães e gatos
ainda têm dúvidas sobre a alimentação
adequada. Para quem tem os dois animais a
principal dica é: nunca dê alimentos de cães
para gatos e vice-versa.
• Estes bichos possuem metabolismos
diferentes, necessidades nutricionais
específicas e alguns nutrientes que são
essenciais em determinadas quantidades para
um podem comprometer a saúde do outro.
• É necessário ficar alerta e fornecer apenas a
nutrição recomendada de acordo com o
animal (cão ou gato) e fase (filhote, adulto,
idoso, gestante e lactante).
Alimentação de cães:
• Assim como a dieta humana, a saúde dos
cães depende de uma alimentação correta e
balanceada que contenha um amplo conjunto
de nutrientes para suprir todas as
necessidades diárias, são eles, vitaminas,
minerais e água.
• Nutrientes como proteínas, gorduras,
carboidratos
• Cães domésticos devem ter horário, tempo e
quantidade de ração controlada. No caso de
filhotes, o ideal é fornecer a quantidade diária
de alimento, indicada pelo fabricante da
ração, dividida em no mínimo três refeições,
para adultos duas e idosos também três. Cada
refeição deve durar aproximadamente 15
minutos.
Alimentação de gatos:
• Os gatos descendem de uma espécie
selvagem que viveu em regiões desérticas da
África onde tinham hábitos solitários e
caçavam várias vezes ao dia pequenas presas
como pássaros e ratos.
• Este fato explica o fato destes animais
apresentarem ingestão mais lenta do alimento
e grande número de pequenas refeições ao
longo do dia. A melhor opção para esta
espécie é deixar o alimento a vontade e a
quantidade controlada conforme a indicação
da embalagem.
• Os cuidados com o manejo alimentar também
são importantes, tendo em vista o trato
urinário dos felinos e a propensão da
concentração de urina, o que favorece a
formação de cálculos urinários.
• Deve ser estimulada a ingestão de água limpa,
colocada à disposição em um local calmo e
seguro, observando a preferência dos animais.
Por exemplo, alguns gatos preferem água
corrente: como uma torneira ou fonte ou em
uma bacia ampla de água.
• Um fenômeno relativamente comum em gatos
é a formação das bolas de pelos, também
conhecida como hairballs, consequência dos
hábitos higiênicos, que consiste no ato de se
lamber.
• A língua destes animais apresenta estruturas
que funcionam como uma lixa e retiram os
pelos soltos na superfície da pele.
• Neste processo, na maioria das vezes, muitos
pelos são engolidos pelo gato e acabam se
misturando com restos de alimentos e
secreções, formando bolas de pelos, que
podem passar para o intestino ou permanecer
no estômago .
• Na tentativa de eliminar este acúmulo de
pelos retidos, muitos animais vomitam ou
eliminam juntamente com as fezes. Situações
como estas são comuns em animais que
apresentam pelagem longa e vistosa, como as
raças angorá, persa.
Atenção!
• Nem tudo o que comemos pode ser oferecido
aos cães e gatos, pois os animais apresentam
um metabolismo diferente dos humanos.
• O alimento mais oferecido aos pets e que
pode resultar em sérios transtornos é o
chocolate
Chocolate
• Ele possui em sua composição a teobromina:
uma substância que não é bem processada
pelo organismo destes animais. Os chocolates
mais escuros, normalmente, os amargos, são
os que contêm uma quantidade maior deste
componente.
• Os sinais clínicos, mais comuns de intoxicação
por teobromina são: vômito, diarréia, falta de
ar, inquietude, perda de controle urinário e
aumento da produção de urina. Para evitar
estas situações é recomendável não oferecer
chocolate e guardar sempre em lugares
inacessíveis aos cães e gatos.
Cebola e Alho
• Outros alimentos não recomendados são
cebola e alho, quando ingeridos em grandes
quantidades podem ser tóxicos. Estes
condimentos promovem alterações nas
células vermelhas do sangue e
consequentemente o desenvolvimento de
anemia.
• Muitas vezes, a cebola e o alho podem estar
presentes em algum alimento e passam
despercebidos pelos proprietários. É o caso
das papinhas prontas (destinadas aos bebês),
que podem conter em sua composição estes
temperos na forma desidratada.
Uva
• Não é aconselhável a uva natural e em sua
versão desidratada (uva passa). A fruta
contém uma substância que pode causar
danos aos rins e acarretar sérios prejuízos à
saúde.
BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM
CÃES E GATOS
• Aspecto afetivo : companhia
• Guarda e proteção
• Guia para deficientes visuais e / ou aditivos
• Busca e salvamento
• Tratamento de crianças com deficiências
múltipla
TRANSTORNOS DA CONVIVÊNCIA COM
CÃES E GATOS
• Transtornos da convivência entre humanos e
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motivos,entre eles os principais são:
• Transmissão de doenças devido ao descuido e
/ou desconhecimento dos proprietários em
relação à saúde de seu cão ou gato.
• Marcação do território pelos animais macho :
urina
• Ruídos : latidos,miados em horários indevidos
(sob o ponto de vista dos humanos).
• Ex: Gata no cio:fisiológico → para o dono e
vizinhos: incômodo.→ Destruição de objetos.
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“SEJA QUAL FOR O TRANSTORNO CAUSADO
PELO ANIMAL , A ORIGEM ESTÁ NA
INABILIDADE DO PROPRIETÁRIO EM
CONHECER SUPRIR SUAS NECESSIDADES E
RESPEITAR SUA NATUREZA”
POPULAÇÃO DE CÃES E GATOS EM
VIAS PÚBLICAS
• Vários motivos fazem com que proprietários
abandonem seus animais (cães e gatos ) em
vias públicas
• Rotineiramente os serviços de controle de
zoonoses são solicitados por proprietários
querendo doar seus animais quando : -
Causam transtornos (como foi visto
anteriormente); - O animal adoece; - O animal
é considerado como “agressivo”;
• - É idoso; -Proprietários mudam de residência
ou viajam , “não podendo levar o animal”. -
etc ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO GERALMENTE
SÃO ABANDONADOS QUANDO HÁ UMA
QUEBRA NA HARMONIA DA RELAÇÃO COM OS
DONOS.
MANEJO REPRODUTIVO
• Puberdade nos cães:
Em machos e fêmeas a idade de início da
puberdade varia de acordo com o porte do
animal (dos 6 meses nas raças miniaturas aos
18 meses nas raças gigantes).
•
Esta fase nos machos, caracteriza-se pelo
início da produção de espermatozóides
fecundantes, estando o animal apto à
reprodução
• As fêmeas na puberdade se tornam capazes
de ovular, porém não se deve acasalar no 1°
cio, pois no início desta fase não há o
completo desenvolvimento da estrutura
pélvica, dificultando o progresso da gestação e
o sucesso do parto. Recomenda-se o
acasalamento das fêmeas a partir do 3° cio.
• Cio
O cio na cadela é dividido em 4 fases: proestro
(duração de 5 a 20 dias), estro (duração de 5 a
15 dias), diestro (duração de 50 a 80 dias) e
anestro (duração de 80 a 240 dias)
• No proestro a cadela dá início aos primeiros
sinais de cio, como, alteração de
comportamento, tumefação da vulva,
aparecimento de secreção sanguinolenta que
permite ao macho segui-la, sem que ela aceite
a monta.
• A fase em que há a aceitação do macho
corresponde ao estro e pode ser
acompanhada por um reflexo de postura onde
ao se tocar a vulva da cadela, ocorre um
desvio lateral da posição da cauda. Nesta fase
ocorre a ovulação.
• Essas duas fases iniciais duram em média três
semanas. A fase seguinte corresponde ao
tempo de duração de uma gestação: o diestro.
Segue-se então a fase de anestro em que a
fêmea se encontra em repouso reprodutivo e
se prepara para o início de um novo ciclo
Gestação
A gestação nas cadelas, dura em torno de 55 a
65 dias, ou seja, de sete a nove
semanas.
• O que vai depende de fatores, como o número
e tamanho dos filhotes. A ultra-sonografia
confirma a gestação, mostra o número de
fetos e sua posição no útero, e ainda é
importante ferramenta para acompanhar o
desenvolvimento dos filhotes.
• 30 dias - Pode ser feito diagnóstico através de
palpação
35 dias - Observa-se o desenvolvimento das
glândulas mamarias, que ficam rosadas e
túrgidas. Aumento acentuado de peso
40 dias - Abdome está maior
• 45 dias - Radiografia evidencia ossos da
cabeça, vértebras, costelas e ossos longos dos
membros
49 dias - A cabeça dos fetos é palpável e há
grande aumento nas glândulas mamarias.
• A partir da 8ª semana de gestação (56 dias), o
movimento dos filhotes já pode ser visto
quando a cadela está deitada. Os filhotes já
podem nascer de forma segura.
• Duas semanas antes do parto – média de 46
dias Prepare o local que a cadela irá ter seus
filhotes. Estimule-a a deitar e dormir nele. Isso
a deixará mais segura na hora do parto.
• Uma semana antes do parto
É comum, nas fêmeas em primeira gestação,
ocorrer secreção aquosa nas glândulas
mamarias. É normal que no final da gestação a
cadela perca o apetite, principalmente quando
está próximo da hora do parto.
• A caixa ou local para a cadela ter seus
filhotes;
• Jornais para manter o local limpo durante o
trabalho de parto;
• Lixeira para os jornais sujos e materiais que
serão usados durante o parto
• Separe uma caixa menor, forrada com toalha
macia, para colocar os filhotes enquanto a
mãe está em trabalho de parto dos demais;
• Relógio para controlar o tempo de parto;
• Caso esteja frio, coloque um abajur ou
instalação elétrica, com uma lâmpada de
100w próxima a caixa dos filhotes;
• Caso esteja calor, coloque um ventilador
para a mãe;
• Fio dental e tesoura, afiada e esterilizada,
para amarrar e cortar os cordões umbilicais;
• • Anti-séptico para desinfetar o cordão
umbilical cortado;
• Toalhas e panos macios para serem trocados
duas vezes ou mais ao dia, na caixa ou abrigo
da mãe e filhotes.
• Os primeiros sinais aparecem nas 48 horas
antes do parto, quando começa a produção de
colostro pelas glândulas mamarias e a fêmea
faz um "ninho". A descarga vaginal acontece
12 horas antes.
•
Após o começo das contrações pode levar até
4h para a saída do primeiro filhote. Se até esse
tempo nenhum filhote nascer, procure logo
seu veterinário.
• Para a saída do filhote, a bolsa de água
aparece e normalmente se rompe, então o
filhote sai de dentro dela. A placenta pode ou
não se soltar nessa hora. Nunca puxe o filhote,
porque você poderá causar nele uma hérnia
umbilical
• Espere ela se soltar. Se a mãe não cortar o
cordão você terá que fazê-lo, usando fio
dental e tesoura esterilizada
• Depois passe um anti-séptico, como
clorexidina. Importante também é contar o
número de placentas. Elas devem
corresponder ao número de filhotes, caso não
ocorrer é porque houve retenção. E precisa
ser tratado, pois a mãe corre o risco de ter
uma séria infecção uterina.
•
Você pode ajudá-la a limpar os filhotes com
uma toalhinha macia, enxugando-os até que
chorem. Esfregá-los, ao mesmo tempo em que
limpa ajuda a estimular a respiração.
• Se isso não fizer o filhote respirar e chorar,
segure-o firme de cabeça para baixo,
protegendo sua cabeça e pescoço, e balance-
o. A força centrífuga irá ajudar a retirar o
muco da garganta e narinas dele, para que ele
possa respirar.
• O filhote é expulso, ainda envolvido na bolsa
amniótica
•
A mãe abre a bolsa com os dentes e puxa-a
para baixo
•
• A cadela corta o cordão umbilical e lambe o
filhote;
Vermifugação
A vermifugação em fêmeas gestantes deve ser
feita durante a gestação, pois alguns parasitas
possuem a capacidade de atravessar a
barreira placentária.
• Se indica 1 semana antes do parto. Outros
parasitas podem ser transmitidos aos filhotes
através da amamentação (via transmamária),
portanto se recomenda a vermifugação 2-3
semanas após o parto também.
• Porte do animal Nº de filhotes Raça
pequena(<de 10 kg) 1 – 3
• Raça média(10 a 25 kg) 4 – 6
• Raça grande(25 a 45 kg)8 – 10
• Raça gigantes(45 a 90 kg)8 - 12
• Maturidade sexual – 6 a 18 meses.
• Duração do cio – 3 semanas (proestro e
estro).
• Dia ótimo para fecundação – 11° a 13° dia
após início do cio.
• Duração gestação – 58 a 70 dias.
• Descida do testículo nos filhotes – antes do 5°
mês.
• Abertura dos olhos no filhote – de 10 a 14
dias após o nascimento.
• Sensibilidade a dor – desde o nascimento.
• • Ao lambe-lo, estimula a circulação;
• Os filhotes encontram os mamilos da mãe
por instinto.
• • Locomoção – rastejam desde o 7° ao 14° dia,
começam a andar à partir do 16° dia e andam
quase normalmente à partir do 21° dia de
nascido.
• Resposta ao frio – possuem termotropismo,
ou seja, procuram sempre por uma fonte de
calor.
• Umbigo – cai no 2° ou no 3° dia.
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Manejo de cães e gatos

  • 1. Manejo de pequenos animais Curso Auxiliar Veterinário Curso Plenarius – Juiz de Fora Prof.: Alexandre do Valle Nogueira
  • 2. Introdução • Os cães e os gatos visualizados em vias públicas podem ser enquadrados como: • animais semi-domiciliados (aqueles que possuem um responsável, mas permanecem com livre acesso à rua);
  • 3. • animais comunitários (aqueles que estabelecem com a comunidade fortes vínculos de dependência e manutenção)
  • 4. • e animais em situação de abandono (aqueles que não estabeleceram vínculo com a comunidade, que não possuem local fixo para abrigar-se, obter alimento e que podem percorrer longas distâncias até obter o que necessitam.
  • 5. Manejo e Controle • Assim, pode-se constatar que as propostas para manejo e controle das populações de cães e gatos serão efetivas somente com o envolvimento de diversos atores sociais.
  • 6. Atividades • As atividades de manejo das populações de cães e gatos realizadas no Brasil objetivam, em sua maioria, o controle de zoonoses de relevância, como a raiva e a leishmaniose visceral.
  • 7. Manejo • Sendo assim, são reconhecidos três métodos para o manejo da população canina: restrição da movimentação, controle do habitat e controle reprodutivo.
  • 8. • O raciocínio é reduzir o fluxo da população canina e o número de cães suscetíveis à raiva, através de castração e vacinação.
  • 9. Alimentação • Animais de estimação são preferência nacional, mas muitos donos de cães e gatos ainda têm dúvidas sobre a alimentação adequada. Para quem tem os dois animais a principal dica é: nunca dê alimentos de cães para gatos e vice-versa.
  • 10. • Estes bichos possuem metabolismos diferentes, necessidades nutricionais específicas e alguns nutrientes que são essenciais em determinadas quantidades para um podem comprometer a saúde do outro.
  • 11. • É necessário ficar alerta e fornecer apenas a nutrição recomendada de acordo com o animal (cão ou gato) e fase (filhote, adulto, idoso, gestante e lactante).
  • 12. Alimentação de cães: • Assim como a dieta humana, a saúde dos cães depende de uma alimentação correta e balanceada que contenha um amplo conjunto de nutrientes para suprir todas as necessidades diárias, são eles, vitaminas, minerais e água. • Nutrientes como proteínas, gorduras, carboidratos
  • 13. • Cães domésticos devem ter horário, tempo e quantidade de ração controlada. No caso de filhotes, o ideal é fornecer a quantidade diária de alimento, indicada pelo fabricante da ração, dividida em no mínimo três refeições, para adultos duas e idosos também três. Cada refeição deve durar aproximadamente 15 minutos.
  • 14. Alimentação de gatos: • Os gatos descendem de uma espécie selvagem que viveu em regiões desérticas da África onde tinham hábitos solitários e caçavam várias vezes ao dia pequenas presas como pássaros e ratos.
  • 15. • Este fato explica o fato destes animais apresentarem ingestão mais lenta do alimento e grande número de pequenas refeições ao longo do dia. A melhor opção para esta espécie é deixar o alimento a vontade e a quantidade controlada conforme a indicação da embalagem.
  • 16. • Os cuidados com o manejo alimentar também são importantes, tendo em vista o trato urinário dos felinos e a propensão da concentração de urina, o que favorece a formação de cálculos urinários.
  • 17. • Deve ser estimulada a ingestão de água limpa, colocada à disposição em um local calmo e seguro, observando a preferência dos animais. Por exemplo, alguns gatos preferem água corrente: como uma torneira ou fonte ou em uma bacia ampla de água.
  • 18. • Um fenômeno relativamente comum em gatos é a formação das bolas de pelos, também conhecida como hairballs, consequência dos hábitos higiênicos, que consiste no ato de se lamber.
  • 19. • A língua destes animais apresenta estruturas que funcionam como uma lixa e retiram os pelos soltos na superfície da pele.
  • 20. • Neste processo, na maioria das vezes, muitos pelos são engolidos pelo gato e acabam se misturando com restos de alimentos e secreções, formando bolas de pelos, que podem passar para o intestino ou permanecer no estômago .
  • 21. • Na tentativa de eliminar este acúmulo de pelos retidos, muitos animais vomitam ou eliminam juntamente com as fezes. Situações como estas são comuns em animais que apresentam pelagem longa e vistosa, como as raças angorá, persa.
  • 22. Atenção! • Nem tudo o que comemos pode ser oferecido aos cães e gatos, pois os animais apresentam um metabolismo diferente dos humanos.
  • 23. • O alimento mais oferecido aos pets e que pode resultar em sérios transtornos é o chocolate Chocolate
  • 24. • Ele possui em sua composição a teobromina: uma substância que não é bem processada pelo organismo destes animais. Os chocolates mais escuros, normalmente, os amargos, são os que contêm uma quantidade maior deste componente.
  • 25. • Os sinais clínicos, mais comuns de intoxicação por teobromina são: vômito, diarréia, falta de ar, inquietude, perda de controle urinário e aumento da produção de urina. Para evitar estas situações é recomendável não oferecer chocolate e guardar sempre em lugares inacessíveis aos cães e gatos.
  • 26. Cebola e Alho • Outros alimentos não recomendados são cebola e alho, quando ingeridos em grandes quantidades podem ser tóxicos. Estes condimentos promovem alterações nas células vermelhas do sangue e consequentemente o desenvolvimento de anemia.
  • 27. • Muitas vezes, a cebola e o alho podem estar presentes em algum alimento e passam despercebidos pelos proprietários. É o caso das papinhas prontas (destinadas aos bebês), que podem conter em sua composição estes temperos na forma desidratada.
  • 28. Uva • Não é aconselhável a uva natural e em sua versão desidratada (uva passa). A fruta contém uma substância que pode causar danos aos rins e acarretar sérios prejuízos à saúde.
  • 29. BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM CÃES E GATOS • Aspecto afetivo : companhia
  • 30. • Guarda e proteção
  • 31. • Guia para deficientes visuais e / ou aditivos
  • 32. • Busca e salvamento
  • 33. • Tratamento de crianças com deficiências múltipla
  • 34. TRANSTORNOS DA CONVIVÊNCIA COM CÃES E GATOS • Transtornos da convivência entre humanos e animais de estimação surgem por diversos motivos,entre eles os principais são:
  • 35. • Transmissão de doenças devido ao descuido e /ou desconhecimento dos proprietários em relação à saúde de seu cão ou gato.
  • 36. • Marcação do território pelos animais macho : urina
  • 37. • Ruídos : latidos,miados em horários indevidos (sob o ponto de vista dos humanos).
  • 38. • Ex: Gata no cio:fisiológico → para o dono e vizinhos: incômodo.→ Destruição de objetos. Agressões por mordeduras / arranhaduras “SEJA QUAL FOR O TRANSTORNO CAUSADO PELO ANIMAL , A ORIGEM ESTÁ NA INABILIDADE DO PROPRIETÁRIO EM CONHECER SUPRIR SUAS NECESSIDADES E RESPEITAR SUA NATUREZA”
  • 39. POPULAÇÃO DE CÃES E GATOS EM VIAS PÚBLICAS • Vários motivos fazem com que proprietários abandonem seus animais (cães e gatos ) em vias públicas
  • 40. • Rotineiramente os serviços de controle de zoonoses são solicitados por proprietários querendo doar seus animais quando : - Causam transtornos (como foi visto anteriormente); - O animal adoece; - O animal é considerado como “agressivo”;
  • 41. • - É idoso; -Proprietários mudam de residência ou viajam , “não podendo levar o animal”. - etc ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO GERALMENTE SÃO ABANDONADOS QUANDO HÁ UMA QUEBRA NA HARMONIA DA RELAÇÃO COM OS DONOS.
  • 42. MANEJO REPRODUTIVO • Puberdade nos cães: Em machos e fêmeas a idade de início da puberdade varia de acordo com o porte do animal (dos 6 meses nas raças miniaturas aos 18 meses nas raças gigantes).
  • 43. • Esta fase nos machos, caracteriza-se pelo início da produção de espermatozóides fecundantes, estando o animal apto à reprodução
  • 44. • As fêmeas na puberdade se tornam capazes de ovular, porém não se deve acasalar no 1° cio, pois no início desta fase não há o completo desenvolvimento da estrutura pélvica, dificultando o progresso da gestação e o sucesso do parto. Recomenda-se o acasalamento das fêmeas a partir do 3° cio.
  • 45. • Cio O cio na cadela é dividido em 4 fases: proestro (duração de 5 a 20 dias), estro (duração de 5 a 15 dias), diestro (duração de 50 a 80 dias) e anestro (duração de 80 a 240 dias)
  • 46. • No proestro a cadela dá início aos primeiros sinais de cio, como, alteração de comportamento, tumefação da vulva, aparecimento de secreção sanguinolenta que permite ao macho segui-la, sem que ela aceite a monta.
  • 47. • A fase em que há a aceitação do macho corresponde ao estro e pode ser acompanhada por um reflexo de postura onde ao se tocar a vulva da cadela, ocorre um desvio lateral da posição da cauda. Nesta fase ocorre a ovulação.
  • 48. • Essas duas fases iniciais duram em média três semanas. A fase seguinte corresponde ao tempo de duração de uma gestação: o diestro. Segue-se então a fase de anestro em que a fêmea se encontra em repouso reprodutivo e se prepara para o início de um novo ciclo
  • 49. Gestação A gestação nas cadelas, dura em torno de 55 a 65 dias, ou seja, de sete a nove semanas.
  • 50. • O que vai depende de fatores, como o número e tamanho dos filhotes. A ultra-sonografia confirma a gestação, mostra o número de fetos e sua posição no útero, e ainda é importante ferramenta para acompanhar o desenvolvimento dos filhotes.
  • 51. • 30 dias - Pode ser feito diagnóstico através de palpação 35 dias - Observa-se o desenvolvimento das glândulas mamarias, que ficam rosadas e túrgidas. Aumento acentuado de peso 40 dias - Abdome está maior
  • 52. • 45 dias - Radiografia evidencia ossos da cabeça, vértebras, costelas e ossos longos dos membros 49 dias - A cabeça dos fetos é palpável e há grande aumento nas glândulas mamarias.
  • 53. • A partir da 8ª semana de gestação (56 dias), o movimento dos filhotes já pode ser visto quando a cadela está deitada. Os filhotes já podem nascer de forma segura.
  • 54. • Duas semanas antes do parto – média de 46 dias Prepare o local que a cadela irá ter seus filhotes. Estimule-a a deitar e dormir nele. Isso a deixará mais segura na hora do parto.
  • 55. • Uma semana antes do parto É comum, nas fêmeas em primeira gestação, ocorrer secreção aquosa nas glândulas mamarias. É normal que no final da gestação a cadela perca o apetite, principalmente quando está próximo da hora do parto.
  • 56. • A caixa ou local para a cadela ter seus filhotes; • Jornais para manter o local limpo durante o trabalho de parto; • Lixeira para os jornais sujos e materiais que serão usados durante o parto
  • 57. • Separe uma caixa menor, forrada com toalha macia, para colocar os filhotes enquanto a mãe está em trabalho de parto dos demais; • Relógio para controlar o tempo de parto;
  • 58. • Caso esteja frio, coloque um abajur ou instalação elétrica, com uma lâmpada de 100w próxima a caixa dos filhotes; • Caso esteja calor, coloque um ventilador para a mãe; • Fio dental e tesoura, afiada e esterilizada, para amarrar e cortar os cordões umbilicais;
  • 59. • • Anti-séptico para desinfetar o cordão umbilical cortado; • Toalhas e panos macios para serem trocados duas vezes ou mais ao dia, na caixa ou abrigo da mãe e filhotes.
  • 60. • Os primeiros sinais aparecem nas 48 horas antes do parto, quando começa a produção de colostro pelas glândulas mamarias e a fêmea faz um "ninho". A descarga vaginal acontece 12 horas antes.
  • 61. • Após o começo das contrações pode levar até 4h para a saída do primeiro filhote. Se até esse tempo nenhum filhote nascer, procure logo seu veterinário.
  • 62. • Para a saída do filhote, a bolsa de água aparece e normalmente se rompe, então o filhote sai de dentro dela. A placenta pode ou não se soltar nessa hora. Nunca puxe o filhote, porque você poderá causar nele uma hérnia umbilical
  • 63. • Espere ela se soltar. Se a mãe não cortar o cordão você terá que fazê-lo, usando fio dental e tesoura esterilizada
  • 64. • Depois passe um anti-séptico, como clorexidina. Importante também é contar o número de placentas. Elas devem corresponder ao número de filhotes, caso não ocorrer é porque houve retenção. E precisa ser tratado, pois a mãe corre o risco de ter uma séria infecção uterina.
  • 65. • Você pode ajudá-la a limpar os filhotes com uma toalhinha macia, enxugando-os até que chorem. Esfregá-los, ao mesmo tempo em que limpa ajuda a estimular a respiração.
  • 66. • Se isso não fizer o filhote respirar e chorar, segure-o firme de cabeça para baixo, protegendo sua cabeça e pescoço, e balance- o. A força centrífuga irá ajudar a retirar o muco da garganta e narinas dele, para que ele possa respirar.
  • 67. • O filhote é expulso, ainda envolvido na bolsa amniótica • A mãe abre a bolsa com os dentes e puxa-a para baixo • • A cadela corta o cordão umbilical e lambe o filhote;
  • 68. Vermifugação A vermifugação em fêmeas gestantes deve ser feita durante a gestação, pois alguns parasitas possuem a capacidade de atravessar a barreira placentária.
  • 69. • Se indica 1 semana antes do parto. Outros parasitas podem ser transmitidos aos filhotes através da amamentação (via transmamária), portanto se recomenda a vermifugação 2-3 semanas após o parto também.
  • 70. • Porte do animal Nº de filhotes Raça pequena(<de 10 kg) 1 – 3 • Raça média(10 a 25 kg) 4 – 6 • Raça grande(25 a 45 kg)8 – 10 • Raça gigantes(45 a 90 kg)8 - 12
  • 71. • Maturidade sexual – 6 a 18 meses. • Duração do cio – 3 semanas (proestro e estro). • Dia ótimo para fecundação – 11° a 13° dia após início do cio. • Duração gestação – 58 a 70 dias.
  • 72. • Descida do testículo nos filhotes – antes do 5° mês. • Abertura dos olhos no filhote – de 10 a 14 dias após o nascimento. • Sensibilidade a dor – desde o nascimento.
  • 73. • • Ao lambe-lo, estimula a circulação; • Os filhotes encontram os mamilos da mãe por instinto.
  • 74. • • Locomoção – rastejam desde o 7° ao 14° dia, começam a andar à partir do 16° dia e andam quase normalmente à partir do 21° dia de nascido. • Resposta ao frio – possuem termotropismo, ou seja, procuram sempre por uma fonte de calor.
  • 75. • Umbigo – cai no 2° ou no 3° dia. • Dentes – Nascem à partir dos 30 dias. • Canais auditivos – à partir do 5° dia.