Os furões ou ferrets são pequenos mamíferos e carnívoros estritos da família dos Mustelídeos, nome científico de Mustela putorius furo. Seu peso varia de 500g a 2kg. Antigamente eles eram muito utilizados para proteção de armazém de cereais contra roedores e também utilizados na caça de coelhos. Atualmente, tem crescido mais como um animal de companhia. O ancestral dos furões, a doninha, trazia sua caça para seu abrigo, armazenava o excesso desse alimento e fazia pequenas refeições frequentemente ao invés de comerem tudo de uma vez. São animais mamíferos e estritamente carnívoros. Alguns requisitos em sua nutrição são altos teores de proteínas com alta digestibilidade, alto teor de gordura e baixo teor de fibra, e este tipo de balanceamento é possível ser encontrado em rações comerciais próprias para a espécie. Altos níveis de proteínas vindas de plantas na dieta, pode causar urolitiase. Alem disso, excesso de carboidrato pode afetar o pâncreas contribuindo com doença relacionada as células beta. A proteína deve ser de 30 a 35% a sua alimentação, sendo ela uma proteína de qualidade, já a gordura deve estar entre 15 e 20% na composição, mas esses números variam conforme a literatura. Para aumentar as fontes de gordura na sua dieta, podem ser acrescentados óleos de peixe, ômega 3 e gordura de carne, mas devemos tomar cuidado para que essas adições não se tornem rançosas. Em geral, carne crua e gema de ovo constituem petiscos muito apreciados.

1. Principais aspectos
sanitários e nutricionais
na criação de Furão
Bárbara Rabelo Soares,
Fernanda Ilorca Campos e
Karen Danielly Camargo
Professor Guilherme José de Carvalho
União Pioneira de Integração Social– UPIS Faculdades Integradas

2. Introdução
o Família: Mustelídeos.
o São pequenos mamíferos.
o Características:
- Alongados;
- Coluna flexível;
- Vivem em media: 5 a 8 anos;
- Peso varia: 500g a 2kg.

3. ● Estão relacionados:
Doninhas Lontras Gambás

4. o Inúmeras referências foram feitas pelo uso dos furões;
o Controle de roedores:
- Armazéns de cereais
- Fazendas
- Navios
o Utilizados por caçadores:
○ - Desalojar os coelhos de suas tocas

5. o São animais:
- Curiosos
- Engraçados
- Sociáveis
o No Brasil esses animais tem crescido na população enquanto animal de
companhia.
• Animal de companhia

6. Nutrição e alimentação dos Ferrets
● Mamíferos estritamente carnívoros
● Requisitos em sua nutrição:
 Alto teor de proteína de alta digestibilidade
 Alto teor de gordura
 Baixo teor de fibra
• Proteínas vindas das plantas → urolitíase
• Excesso de carboidrato → insulinoma
Encontrado em rações
comerciais próprias
para a espécie

7. Nutrição e alimentação dos Ferrets
 Teor de proteína – 30 a 35%
 Teor de gordura – 15 a 20%
• Para aumentar a gordura na alimentação:
- Óleo de peixe
- Ômega 3
- Gordura de carne

8. Nutrição e alimentação dos Ferrets
● Carne crua e gema de ovo → ótimos petiscos
Fonte: Azenha, 2019 (p. 24)

9. Nutrição e alimentação de Ferrets
● PossuemTGI curto → tempo de trânsito da ingesta é rápido → alimento
digerido de forma ineficiente
● Devem ingerir 43 g/kg diárias
● Frutas e vegetais → poucos benefícios nutricionais
- Devem ser oferecidas de vez em quando

10. Suporte nutricional
o Ferrets doentes
- Precisamde suporte nutricional;
- ex: hipoglicemia em ferrets anoréxicos cominsulinoma.
o Alimentação forçada
o Suplementação
○ - Evitar: excesso de carboidrato

11. Aspectos sanitários
● Criação:
 Livre;
 Gaiola;
● Necessidades fisiológicas:
 Caixa de areia;
 Troca diária;
 Limpeza semanal;

12. Aspectos sanitários
● O odor característico dos furões:
 Glândula sebácea;
 Glândulas anais;
 Glândulas menos ativas em furões
castrados;
● Banhos:
 1 vez ao mês;

13. Aspectos sanitários
● Vacinação:
 Cinomose;
• A partir de 6 a 8 semanasde idade;
 Raiva;
• 3 meses de idade;
● Reação vacinai do tipo alérgica (em até 24h);
● Cinomose Vacinal;

14. Aspectos sanitários
● Tratamento antiparasitário:
 Helmintos intestinais:
• Nematódeos e cestódeos;
• Os antiparasitários de carnívoros domésticos.
• Uma segunda dose de vermífugo é aplicada
10 a 15 dias após a primeira.
 Pulgas:
• Animais cronicamente infestados;
• O produto utilizado no tratamento é o mesmo de cães
e gatos;
 Carrapatos:
• Ocasionalmente, os carrapatos podem parasitar o furão;
• Contudo, parecem não ser vetores de doenças para esse animal;

15. Aspectos sanitários
● Otodectes cynotis
 Os sintomas habituaisindicativos dessa parasitoseem cães e gatos (prurido
auricular e cerúmen muito escuro) não são aplicáveis ao furão;
 Esse acaro está amplamentedisseminado entreos furões;
 Diagnóstico;

16. Obrigada!

17. Referências bibliográficas
AZENHA, A. F. H. Maneio de novos animais de companhia na zona da Grande Lisboa.
Medicina Veterinária, Universidade de Lisboa. Lisboa. 112 páginas, 2019.
BELL, J. A. Ferret Nutrition. Veterinary Clinics of North America: Exotic Practice. V.18.
1999. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/S1094-9194(17)30146-9>. Acesso em: 25
Fev. 2021
QUESENBERRY, K. E., CARPENTER, J. W. Ferrets, Rabbits and Rodents: Clinical
medicine and surgery. 2ª edição. Saint Louis, Missouri: Saunders, 2020.
QUINTON, J-F. Novos Animais de Estimação: pequenos mamíferos. 1ª edição. São
Paulo: Roca, 2005.