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INTERTEXTUALIDADE
Professora: Marcia Regina Facelli Aguina
9º. Ano – 2020 – 1º. bimestre
A INTERTEXTUALIDADE
pode ser definida como um
diálogo entre dois textos,
podendo esta relação
acontecer de forma explícita
ou implícita. É a elaboração
de um texto novo a partir de
outro que já exista. O
intertexto está sempre
ligado a obras bastante
conhecidas.
VÍDEO
Definindo intertextualidade
Você deve ter percebido que intertextualidade,
como o próprio nome sugere, é relação entre
textos, ou seja, refere-se à presença de outros
textos e/ou obras na produção de um autor.
Assim, podemos dizer que nenhum texto é
totalmente ‘puro’. Todo texto é criado a partir de
outro, produzindo novas ideias e sentidos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abbey_Road
http://faceintheblue.w
ordpress.com/2009/1
1/06/awesome-
pictures-the-
simpsons-do-abbey-
road/
Curiosidade...
A imagem dos Simpsons, ao lado, “dialoga”
com a imagem acima, que é a capa do
álbum Abbey Road, lançado pelo grupo
britânico The Beatles em 1969. Você já
tinha visto essas imagens?
Que tal um exemplo? Vocês conhecem o quadro abaixo?
Este quadro se chama Monalisa, de
Leonardo da Vinci, um dos quadros mais
famosos do mundo. Agora cliquem no
ícone abaixo e observem algumas
imagens que dialogam com ele.
INTERTEXTUALIDADE NA PINTURA
• CLIQUE AQUI
Amor é um fogo que arde sem se ver
Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luiz Vaz de Camoes
EXERCÍCIOS
1- Explique a intertextualidade dos textos abaixo:
http://www.mppublicidade.com.br/image.php?url=trabalhos/original/529.jpg&type=img
2- Agora observe com cuidado essas duas imagens, prestando atenção tanto
na linguagem verbal, quanto na não verbal:
http://www.mppublicidade.com.br/image.php?url=trabalhos/ori
ginal/530.jpg&type=img
Reflita e responda:
• Esse é um caso de intertextualidade? Por quê?
• Que semelhanças você conseguiu perceber ao analisar as duas imagens?
(Dica: preste atenção em todos os detalhes...)
3- Intertextualidade na poesia
Nesta aula, você já viu intertextualidades em pinturas, peças publicitárias, na capa de
um álbum de música... Podemos então concluir que a intertextualidade pode ocorrer em
todas as manifestações artísticas, você concorda?
Vamos então ver outro tipo de intertextualidade. Para isso, leia os trechos dos poemas a
seguir:
Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”)
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”)
Observe os dois textos acima e note como o de Oswald de Andrade (século XX) faz
referência ao texto de Gonçalves Dias (século XIX).Que semelhanças você percebeu
entre eles? E diferenças?
4- O que você já sabe?
Na atividade anterior você leu os primeiros versos da “Canção do Exílio”, de
Gonçalves Dias. Agora clique no ícone abaixo para ler o poema na íntegra:
O tema desse poema é
a) as características da terra natal do poeta.
b) as palmeiras e o sabiá da terra natal do poeta.
c) a saudade que o poeta sente de sua terra.
d) a satisfação do poeta em estar no exílio.
Atividade 5– O que você aprendeu até aqui?
Clique no ícones para ler os textos:
Sobre esses dois textos pode-se afirmar que
a) apenas o primeiro texto apresenta intertextualidade com a “Canção do Exílio”, de
Gonçalves Dias, lido na questão anterior.
b) a intertextualidade do primeiro texto tem como objetivo provocar humor.
c) somente a história em quadrinhos apresenta intertextualidade com o poema de
Gonçalves Dias, pois a referência a esse poema é explícita.
d) a frase do segundo texto tem como objetivo tornar a publicidade mais expressiva
e criativa, demonstrando o desejo de se retornar à terra natal.
Atividade 6- O que você aprendeu até aqui?
3 – Observe as imagens abaixo:
A primeira imagem, que faz parte de uma campanha publicitária, dialoga com a segunda, que é o
cartaz de um filme. Sobre elas foram feitas as afirmações abaixo. Uma delas é falsa. Assinale-a:
a) A referência ao cartaz do filme pode ser percebida pela semelhança das imagens (o quiabo em
formato semelhante ao sapato do cartaz).
b) O tipo e a cor das letras do título de ambas as imagens são alguns dos elementos que indicam o
diálogo entre elas.
c) Como as palavras “quiabo” e “diabo’ são diferentes, não podemos dizer que há relação entre os
títulos de ambas as imagens.
d) A intertextualidade costuma ser bastante utilizada pela publicidade por ser um recurso criativo e
que atrai a atenção do público.
http://www.hortifruti.com.br/campanhas/hollywood.html
http://www.adoro
cinema.com/filme
s/filme-
61445/fotos/detal
he/?cmediafile=1
9871429
EXEMPLOS DE INTERTEXTUALIDADE
PARÓDIA
Para começar, leia o texto abaixo:
Com certeza, você reconheceu no texto acima a letra de uma famosa canção,
correto? Esse tipo de diálogo, em que um texto cita ou se “inspira” em outro (texto
fonte), é chamado intertextualidade. Isso é muito comum na literatura, na música, nas
artes em geral e até na propaganda.
Nesta aula, você irá estudar as características e formas da intertextualidade, e
também aprender a reconhecer as paráfrases e paródias empregadas nessas
relações. Vamos lá?
Bons estudos!
1. Que elemento presente no texto nos permite identificar outro texto utilizado como
referência?
a) O trecho “Eu queria ver a Ivete Sangalo no meu lugar!”
b) O trecho “Levantou poeeeira! ... Levantou poeira!”
c) A imagem da poeira sendo levantada durante uma limpeza.
d) A imagem de uma pessoa usando o aspirador de pó.
3. Quando diz “Eu queria ver a Ivete Sangalo no meu lugar”, a personagem:
a) acredita que a cantora iria se divertir ao cantar sua música no meio da poeira.
b) duvida que a cantora cantasse com tanta alegria se estivesse no meio da poeira.
c) convida a cantora para participar de uma faxina em sua casa, ouvindo a famosa
canção.
d) sugere que a cantora cante uma nova música, mostrando realmente como é
“levantar poeira”.
2. O recurso da intertextualidade foi empregado com a intenção de:
a) homenagear a cantora e os compositores da música.
b) criar uma nova canção inspirada na canção original.
c) fazer humor, com música fazendo referência à poeira levantada pela limpeza.
d) fazer uma crítica à condição de trabalho das empregadas domésticas.
RESUTADOS
Questão 1 – b) O trecho “Levantou poeeeira! ... Levantou poeira!”
Questão 2 – c) fazer humor, com música fazendo referência à poeira levantada
pela limpeza.
Questão 3 – b) duvida que a cantora cantasse com tanta alegria se estivesse no
meio da poeira.
PARÓDIAS NA PROPAGANDA
• CAMPANHAS HORTIFRUTI CLIQUE AQUI
• CAMPANHAS BOTICÁRIO CLIQUE AQUI
• GAROTO BOMBRIL CLIQUE AQUI
• ASSOLAN CLIQUE AQUI
• ASSOLAN CLIQUE AQUI
PARÓDIA DE FILMES
MELHORES CENAS
´VÍDEO
PARÁFRASE
PARÁFRASE
Paráfrase são frases parecidas. É a reescrita de um texto sem
que haja perda de sentido. Para isso, vários recursos podem ser
utilizados:
Emprego de sinônimos;
Emprego de antônimos apoiados em palavras negativas;
Mudança de ordem dos termos no período;
Omissão de termos facilmente subentendidos;
Mudança de voz verbal, entre outros.
O texto e suas possíveis paráfrases devem ser lidos com máxima
atenção. Havendo mudança de sentido, a reescrita não pode ser
considerada uma paráfrase
VÍDEO CLIQUE AQUI
Leia com atenção o trecho abaixo e anote a alternativa em que não ocorre uma paráfrase.
O homem caminha pela vida muitas vezes desnorteado, por não reconhecer no seu íntimo a
importância de todos os instantes, de todas as coisas, simples ou grandiosas.
a) Frequentemente sem rumo, segue o homem pela vida, por não reconhecer no seu íntimo o
valor de todos os instantes, de todas as coisas, sejam simples ou grandiosas.
b) Não reconhecendo em seu âmago a importância de todos os momentos, de todas as coisas,
simples ou grandiosas, o homem caminha pela vida muitas vezes desnorteado.
c) Como não reconhece no seu íntimo o valor de todos os momentos, de todas as coisas, sejam
elas simples ou não, o homem vai pela vida frequentemente desnorteado.
d) O ser humano segue, com frequência, vida afora, sem rumo, porquanto não
reconhece, em seu interior, a importância de todos os instantes, de todas as coisas, simples ou
grandiosas.
e) O homem caminha pela vida sempre desnorteado, por não reconhecer, em seu
mundo íntimo, o valor de cada momento, de cada coisa, seja ela simples ou grandiosa.
O trecho foi reescrito cinco vezes. Utilizaram-se vários recursos. Em quatro
opções, o sentido é rigorosamente o mesmo.
Tal fato não se dá, porém, na letra e, que seria o gabarito. O texto original diz
que “o homem caminha pela vida muitas vezes desnorteado...”, contudo a
reescrita nos diz “sempre desnorteado”. Ora, muitas vezes é uma coisa, sempre
é outra, bem diferente.
Exemplo 1
O cliente finalmente recebeu a chave de sua nova casa.
O cliente finalmente recebeu a chave de sua nova residência.
Explicação: o substantivo casa foi trocado por seu sinônimo residência.
Essa é uma transformação que utiliza sinônimos.
Exemplo 2:
As filhas do gerente do banco foram convidadas para a festa de
formatura.
As moças mais bonitas do meu bairro foram convidadas para a festa de
formatura.
Explicação: as expressões as filhas do gerente do banco e as moças mais
bonitas do meu bairro não são necessariamente expressões sinônimas,
mas, num determinado contexto, podem referir-se às mesmas pessoas.
AQUI
AQUI
AQUI
AQUI
TRABALHO DE PARÓDIA
• TRABALHO INDIVIDUAL OU EM GRUPO (ATÉ 6 ALUNOS),
• GRAVAR EM PENDRIVE O VÍDEO
PROPOSTA 1: Produzir uma paródia a partir de uma música conhecida. Sua paródia deve
apresentar um dos temas abaixo:
•Bullying
•A importância dos estudos
•Fake news
•Respeito
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EXEMPLO DE PARÓDIAS DE
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Intertextualidade 2020

  • 1. INTERTEXTUALIDADE Professora: Marcia Regina Facelli Aguina 9º. Ano – 2020 – 1º. bimestre
  • 2. A INTERTEXTUALIDADE pode ser definida como um diálogo entre dois textos, podendo esta relação acontecer de forma explícita ou implícita. É a elaboração de um texto novo a partir de outro que já exista. O intertexto está sempre ligado a obras bastante conhecidas. VÍDEO
  • 3. Definindo intertextualidade Você deve ter percebido que intertextualidade, como o próprio nome sugere, é relação entre textos, ou seja, refere-se à presença de outros textos e/ou obras na produção de um autor. Assim, podemos dizer que nenhum texto é totalmente ‘puro’. Todo texto é criado a partir de outro, produzindo novas ideias e sentidos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Abbey_Road http://faceintheblue.w ordpress.com/2009/1 1/06/awesome- pictures-the- simpsons-do-abbey- road/ Curiosidade... A imagem dos Simpsons, ao lado, “dialoga” com a imagem acima, que é a capa do álbum Abbey Road, lançado pelo grupo britânico The Beatles em 1969. Você já tinha visto essas imagens?
  • 4. Que tal um exemplo? Vocês conhecem o quadro abaixo? Este quadro se chama Monalisa, de Leonardo da Vinci, um dos quadros mais famosos do mundo. Agora cliquem no ícone abaixo e observem algumas imagens que dialogam com ele.
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  • 9. Amor é um fogo que arde sem se ver Amor é um fogo que arde sem se ver, É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente, É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luiz Vaz de Camoes
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  • 14. EXERCÍCIOS 1- Explique a intertextualidade dos textos abaixo: http://www.mppublicidade.com.br/image.php?url=trabalhos/original/529.jpg&type=img
  • 15. 2- Agora observe com cuidado essas duas imagens, prestando atenção tanto na linguagem verbal, quanto na não verbal: http://www.mppublicidade.com.br/image.php?url=trabalhos/ori ginal/530.jpg&type=img Reflita e responda: • Esse é um caso de intertextualidade? Por quê? • Que semelhanças você conseguiu perceber ao analisar as duas imagens? (Dica: preste atenção em todos os detalhes...)
  • 16. 3- Intertextualidade na poesia Nesta aula, você já viu intertextualidades em pinturas, peças publicitárias, na capa de um álbum de música... Podemos então concluir que a intertextualidade pode ocorrer em todas as manifestações artísticas, você concorda? Vamos então ver outro tipo de intertextualidade. Para isso, leia os trechos dos poemas a seguir: Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”) Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”) Observe os dois textos acima e note como o de Oswald de Andrade (século XX) faz referência ao texto de Gonçalves Dias (século XIX).Que semelhanças você percebeu entre eles? E diferenças?
  • 17. 4- O que você já sabe? Na atividade anterior você leu os primeiros versos da “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias. Agora clique no ícone abaixo para ler o poema na íntegra: O tema desse poema é a) as características da terra natal do poeta. b) as palmeiras e o sabiá da terra natal do poeta. c) a saudade que o poeta sente de sua terra. d) a satisfação do poeta em estar no exílio.
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  • 19. Atividade 5– O que você aprendeu até aqui? Clique no ícones para ler os textos: Sobre esses dois textos pode-se afirmar que a) apenas o primeiro texto apresenta intertextualidade com a “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, lido na questão anterior. b) a intertextualidade do primeiro texto tem como objetivo provocar humor. c) somente a história em quadrinhos apresenta intertextualidade com o poema de Gonçalves Dias, pois a referência a esse poema é explícita. d) a frase do segundo texto tem como objetivo tornar a publicidade mais expressiva e criativa, demonstrando o desejo de se retornar à terra natal.
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  • 21. Atividade 6- O que você aprendeu até aqui? 3 – Observe as imagens abaixo: A primeira imagem, que faz parte de uma campanha publicitária, dialoga com a segunda, que é o cartaz de um filme. Sobre elas foram feitas as afirmações abaixo. Uma delas é falsa. Assinale-a: a) A referência ao cartaz do filme pode ser percebida pela semelhança das imagens (o quiabo em formato semelhante ao sapato do cartaz). b) O tipo e a cor das letras do título de ambas as imagens são alguns dos elementos que indicam o diálogo entre elas. c) Como as palavras “quiabo” e “diabo’ são diferentes, não podemos dizer que há relação entre os títulos de ambas as imagens. d) A intertextualidade costuma ser bastante utilizada pela publicidade por ser um recurso criativo e que atrai a atenção do público. http://www.hortifruti.com.br/campanhas/hollywood.html http://www.adoro cinema.com/filme s/filme- 61445/fotos/detal he/?cmediafile=1 9871429
  • 24. Para começar, leia o texto abaixo: Com certeza, você reconheceu no texto acima a letra de uma famosa canção, correto? Esse tipo de diálogo, em que um texto cita ou se “inspira” em outro (texto fonte), é chamado intertextualidade. Isso é muito comum na literatura, na música, nas artes em geral e até na propaganda. Nesta aula, você irá estudar as características e formas da intertextualidade, e também aprender a reconhecer as paráfrases e paródias empregadas nessas relações. Vamos lá? Bons estudos!
  • 25. 1. Que elemento presente no texto nos permite identificar outro texto utilizado como referência? a) O trecho “Eu queria ver a Ivete Sangalo no meu lugar!” b) O trecho “Levantou poeeeira! ... Levantou poeira!” c) A imagem da poeira sendo levantada durante uma limpeza. d) A imagem de uma pessoa usando o aspirador de pó.
  • 26. 3. Quando diz “Eu queria ver a Ivete Sangalo no meu lugar”, a personagem: a) acredita que a cantora iria se divertir ao cantar sua música no meio da poeira. b) duvida que a cantora cantasse com tanta alegria se estivesse no meio da poeira. c) convida a cantora para participar de uma faxina em sua casa, ouvindo a famosa canção. d) sugere que a cantora cante uma nova música, mostrando realmente como é “levantar poeira”. 2. O recurso da intertextualidade foi empregado com a intenção de: a) homenagear a cantora e os compositores da música. b) criar uma nova canção inspirada na canção original. c) fazer humor, com música fazendo referência à poeira levantada pela limpeza. d) fazer uma crítica à condição de trabalho das empregadas domésticas.
  • 27. RESUTADOS Questão 1 – b) O trecho “Levantou poeeeira! ... Levantou poeira!” Questão 2 – c) fazer humor, com música fazendo referência à poeira levantada pela limpeza. Questão 3 – b) duvida que a cantora cantasse com tanta alegria se estivesse no meio da poeira.
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  • 33. PARÓDIAS NA PROPAGANDA • CAMPANHAS HORTIFRUTI CLIQUE AQUI • CAMPANHAS BOTICÁRIO CLIQUE AQUI • GAROTO BOMBRIL CLIQUE AQUI • ASSOLAN CLIQUE AQUI • ASSOLAN CLIQUE AQUI
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  • 41. PARÁFRASE Paráfrase são frases parecidas. É a reescrita de um texto sem que haja perda de sentido. Para isso, vários recursos podem ser utilizados: Emprego de sinônimos; Emprego de antônimos apoiados em palavras negativas; Mudança de ordem dos termos no período; Omissão de termos facilmente subentendidos; Mudança de voz verbal, entre outros. O texto e suas possíveis paráfrases devem ser lidos com máxima atenção. Havendo mudança de sentido, a reescrita não pode ser considerada uma paráfrase
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  • 45. Leia com atenção o trecho abaixo e anote a alternativa em que não ocorre uma paráfrase. O homem caminha pela vida muitas vezes desnorteado, por não reconhecer no seu íntimo a importância de todos os instantes, de todas as coisas, simples ou grandiosas. a) Frequentemente sem rumo, segue o homem pela vida, por não reconhecer no seu íntimo o valor de todos os instantes, de todas as coisas, sejam simples ou grandiosas. b) Não reconhecendo em seu âmago a importância de todos os momentos, de todas as coisas, simples ou grandiosas, o homem caminha pela vida muitas vezes desnorteado. c) Como não reconhece no seu íntimo o valor de todos os momentos, de todas as coisas, sejam elas simples ou não, o homem vai pela vida frequentemente desnorteado. d) O ser humano segue, com frequência, vida afora, sem rumo, porquanto não reconhece, em seu interior, a importância de todos os instantes, de todas as coisas, simples ou grandiosas. e) O homem caminha pela vida sempre desnorteado, por não reconhecer, em seu mundo íntimo, o valor de cada momento, de cada coisa, seja ela simples ou grandiosa.
  • 46. O trecho foi reescrito cinco vezes. Utilizaram-se vários recursos. Em quatro opções, o sentido é rigorosamente o mesmo. Tal fato não se dá, porém, na letra e, que seria o gabarito. O texto original diz que “o homem caminha pela vida muitas vezes desnorteado...”, contudo a reescrita nos diz “sempre desnorteado”. Ora, muitas vezes é uma coisa, sempre é outra, bem diferente.
  • 47. Exemplo 1 O cliente finalmente recebeu a chave de sua nova casa. O cliente finalmente recebeu a chave de sua nova residência. Explicação: o substantivo casa foi trocado por seu sinônimo residência. Essa é uma transformação que utiliza sinônimos. Exemplo 2: As filhas do gerente do banco foram convidadas para a festa de formatura. As moças mais bonitas do meu bairro foram convidadas para a festa de formatura. Explicação: as expressões as filhas do gerente do banco e as moças mais bonitas do meu bairro não são necessariamente expressões sinônimas, mas, num determinado contexto, podem referir-se às mesmas pessoas.
  • 49. TRABALHO DE PARÓDIA • TRABALHO INDIVIDUAL OU EM GRUPO (ATÉ 6 ALUNOS), • GRAVAR EM PENDRIVE O VÍDEO PROPOSTA 1: Produzir uma paródia a partir de uma música conhecida. Sua paródia deve apresentar um dos temas abaixo: •Bullying •A importância dos estudos •Fake news •Respeito •Meio ambiente •Um contéudo escolar (de qualquer disciplina) PROPOSTA 2: Produzir uma paródia a partir de uma cena de filme. Pode ser usada a redublagem
  • 50. EXEMPLO DE PARÓDIAS DE CONTEÚDO ESCOLAR • TIPOS DE SUJEITO • SIMPLE PRESENT • FUNÇÃO QUADRÁTICA • FASES DA MITOSE
  • 51. PARÓDIA DE FILMES • Filme "OS 300“ • FILME KARATÊ KID