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PORTUGUÊS - REVISÃO
Matéria:
- Livro Crônicas 3;
- Int. de Texto;
- Uso do z/x/ch;
- Denotação e conotação;
- Modo imperativo;
- Acentuação gráfica;
- Figuras de linguagem;
- Complemento nominal;
- Aposto e vocativo
Assuntos Abordados:
- Denotação e conotação;
- Modo imperativo;
- Acentuação gráfica;
- Figuras de linguagem;
- Complemento nominal;
- Aposto e vocativo
DENOTAÇÃO e CONOTAÇÃO
Denotação: Sentido real de algo. O que se diz levado “ao pé da letra”. Sentido literal.
Ex.: Os jogadores treinaram até o anoitecer.
Conotação: Sentido não real de algo. Sentido figurado.
Ex.: O menino lutava contra o sono.
MODO IMPERATIVO
O modo Imperativo sugere um sentido de ordem, conselho, pedido...
ACENTUAÇÃO GRÁFICA I
ACENTUAÇÃO GRÁFICA II
ACENTUAÇÃO GRÁFICA III
ACENTUAÇÃO GRÁFICA IV
ACENTUAÇÃO GRÁFICA V
FIGURAS DE LINGUAGEM I
1) ELIPSE – ZEUGMA
Veja os exemplos:
1-Na estante, livros e mais livros.
2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.
No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura que aparece é o zeugma.
A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado.
No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo “haver” foi omitido.
No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente.
“Ele prefere um passeio pela praia; eu, (prefiro) cinema.”(Não houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado).
2) PLEONASMO
Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma
canção.
Na famosa frase: “Vi com meus próprios olhos.”, também ocorre o mesmo.
Pleonasmo é a repetição de ideias
3) HIPÉRBATO
Exemplos:
Correm pelo parque as crianças da rua.
Na escada subiu o pintor.
As duas orações estão na ordem inversa.
O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração.
Na ordem direta ficaria:
As crianças da rua correm pelo parque.
O pintor subiu na escada.
FIGURAS DE LINGUAGEM II
4) ANACOLUTO
É a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase.
Dois gatinhos miando no muro, conversávamos sobre como é complicada a vida dos animais.
Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é misteriosa a natureza.
5) SILEPSE
É a concordância com a ideia e não com a palavra dita.
Pode ser: de gênero, número ou pessoa.
SILEPSE DE GÊNERO (masc./fem.)Vossa Excelência está admirado do fato?
O pronome de tratamento “Vossa Excelência” é feminino, mas o adjetivo “admirado” está no masculino. Ou seja, concordou com a
pessoa a quem se referia (no caso, um homem).
Aqui temos o feminino e o masculino, logo, silepse de gênero.
SILEPSE DE NÚMERO (singular/plural)
Aquela multidão gritavam diante do ídolo.
Multidão está no singular, mas o verbo está no plural.
“Gritavam” concorda com a ideia de plural que está em “multidão”.
Mais exemplos.
A maior parte fizeram a prova.
A grande maioria estudam uma língua.
SILEPSE DE PESSOA
Todos estávamos nervosos.
Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa (estavam – eles) mas a concordância foi feita com a 1ª pessoa(nós).
Temos aqui 2 pessoas ( eles e nós ) logo, silepse de pessoa.
Mais exemplos:
As duas comemos muita pizza.(elas – nós)
Todos compramos chocolates e balas.(eles – nós)
Os brasileiros sois um povo solidário. (eles – vós)
Os cariocas somos muito solidários.(eles – nós)
FIGURAS DE LINGUAGEM III
6) METÁFORA – COMPARAÇÃO
1-Aquele homem é um leão.
Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.
2-A vida vem em ondas como o mar.
Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.
O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.
Exemplos de metáfora.
Ele é um anjo.
Ela uma flor.
Exemplos de comparação.
A chuva cai como lágrimas.
A mocidade é como uma flor.
Metáfora: sem o conectivo comparativo.
Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)
7) METONÍMIA
Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.
Ele gosta de ler Agatha Christie.
Ele comeu uma caixa de chocolate.
(Ele comeu o que estava dentro da caixa)
A velhice deve ser respeitada.
Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)
FIGURAS DE LINGUAGEM IV
8) PERÍFRASE – ANTONOMÁSIA
A Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval.
O Rei das Selvas está bravo.
A Dama do Suspense escreveu livros ótimos.
O Mestre do Suspense dirigiu grandes clássicos do cinema.
Nos exemplos acima notamos que usamos expressões especiais para falar de alguém ou de algum lugar.
Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro
Rei das Selvas: Leão
A Dama do Suspense: Agatha Christie
O Mestre do Suspense: Alfred Hitchcock
Quando usamos esse recurso estamos empregando a perífrase ou antonomásia.
Perífrase, quando se tratar de lugares ou animais.
Antonomásia, quando forem pessoas
9) CATACRESE
A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
A asa da xícara quebrou-se.
O pé da mesa estava quebrado.
Vou colocar um fio de azeite na sopa.
10) ANTÍTESE
Emprego de termos com sentidos opostos.
Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente.
A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz.
FIGURAS DE LINGUAGEM V
11) EUFEMISMO
Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro.
Acho que não fui feliz nos exames.
O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado.
No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve.
O mesmo ocorre com o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve.
12) IRONIA
Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.)
Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor!
Que bolsa barata, custou só mil reais!
13) HIPÉRBOLE
É o exagero na afirmação.
Já lhe disse isso um milhão de vezes.
Quando o filme começou, voei para casa.
14) PROSOPOPÉIA
Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
A formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora dança!”
COMPLEMENTO NOMINAL
Complemento nominal do substantivo:
Acredito que você tenha feito uma boa leitura do livro.
Constatamos que o termo que se encontra sublinhado representa um substantivo, acompanhado de um outro que lhe
completa o sentido, que no caso é “do livro”. Percebeu que esse termo possui todas as características das quais já
falamos?
Complemento nominal do adjetivo:
Precisamos ser sinceros com nossos amigos.
Como pôde perceber, outro termo se encontra em destaque, só que desta vez se trata de um adjetivo – acompanhado de
seu complemento – “com nossos amigos”.
Complemento nominal do advérbio:
Pedro mora perto da escola.
Como você sabe, “perto” representa um advérbio de lugar, que, por sua vez, se encontra acompanhado de um termo que
o complementa – “da escola”.
APOSTO E VOCATIVO
Aposto
Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:
Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.
Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o
aposto da oração.
Observe a próxima:
Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.
Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.
Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a
finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.
Há alguns tipos de apostos:
• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro
poeta brasileiro.
• Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas
proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.
• Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido
de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.
• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem
comparecer à reunião.
Vocativo
Observe as orações:
1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!
Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos
períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:
Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um
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  • 1. PORTUGUÊS - REVISÃO Matéria: - Livro Crônicas 3; - Int. de Texto; - Uso do z/x/ch; - Denotação e conotação; - Modo imperativo; - Acentuação gráfica; - Figuras de linguagem; - Complemento nominal; - Aposto e vocativo Assuntos Abordados: - Denotação e conotação; - Modo imperativo; - Acentuação gráfica; - Figuras de linguagem; - Complemento nominal; - Aposto e vocativo
  • 2. DENOTAÇÃO e CONOTAÇÃO Denotação: Sentido real de algo. O que se diz levado “ao pé da letra”. Sentido literal. Ex.: Os jogadores treinaram até o anoitecer. Conotação: Sentido não real de algo. Sentido figurado. Ex.: O menino lutava contra o sono.
  • 3. MODO IMPERATIVO O modo Imperativo sugere um sentido de ordem, conselho, pedido...
  • 9. FIGURAS DE LINGUAGEM I 1) ELIPSE – ZEUGMA Veja os exemplos: 1-Na estante, livros e mais livros. 2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema. No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura que aparece é o zeugma. A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado. No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo “haver” foi omitido. No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente. “Ele prefere um passeio pela praia; eu, (prefiro) cinema.”(Não houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado). 2) PLEONASMO Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção. Na famosa frase: “Vi com meus próprios olhos.”, também ocorre o mesmo. Pleonasmo é a repetição de ideias 3) HIPÉRBATO Exemplos: Correm pelo parque as crianças da rua. Na escada subiu o pintor. As duas orações estão na ordem inversa. O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração. Na ordem direta ficaria: As crianças da rua correm pelo parque. O pintor subiu na escada.
  • 10. FIGURAS DE LINGUAGEM II 4) ANACOLUTO É a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase. Dois gatinhos miando no muro, conversávamos sobre como é complicada a vida dos animais. Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é misteriosa a natureza. 5) SILEPSE É a concordância com a ideia e não com a palavra dita. Pode ser: de gênero, número ou pessoa. SILEPSE DE GÊNERO (masc./fem.)Vossa Excelência está admirado do fato? O pronome de tratamento “Vossa Excelência” é feminino, mas o adjetivo “admirado” está no masculino. Ou seja, concordou com a pessoa a quem se referia (no caso, um homem). Aqui temos o feminino e o masculino, logo, silepse de gênero. SILEPSE DE NÚMERO (singular/plural) Aquela multidão gritavam diante do ídolo. Multidão está no singular, mas o verbo está no plural. “Gritavam” concorda com a ideia de plural que está em “multidão”. Mais exemplos. A maior parte fizeram a prova. A grande maioria estudam uma língua. SILEPSE DE PESSOA Todos estávamos nervosos. Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa (estavam – eles) mas a concordância foi feita com a 1ª pessoa(nós). Temos aqui 2 pessoas ( eles e nós ) logo, silepse de pessoa. Mais exemplos: As duas comemos muita pizza.(elas – nós) Todos compramos chocolates e balas.(eles – nós) Os brasileiros sois um povo solidário. (eles – vós) Os cariocas somos muito solidários.(eles – nós)
  • 11. FIGURAS DE LINGUAGEM III 6) METÁFORA – COMPARAÇÃO 1-Aquele homem é um leão. Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão. 2-A vida vem em ondas como o mar. Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como. O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação. Exemplos de metáfora. Ele é um anjo. Ela uma flor. Exemplos de comparação. A chuva cai como lágrimas. A mocidade é como uma flor. Metáfora: sem o conectivo comparativo. Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como) 7) METONÍMIA Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva. Ele gosta de ler Agatha Christie. Ele comeu uma caixa de chocolate. (Ele comeu o que estava dentro da caixa) A velhice deve ser respeitada. Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”) Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)
  • 12. FIGURAS DE LINGUAGEM IV 8) PERÍFRASE – ANTONOMÁSIA A Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval. O Rei das Selvas está bravo. A Dama do Suspense escreveu livros ótimos. O Mestre do Suspense dirigiu grandes clássicos do cinema. Nos exemplos acima notamos que usamos expressões especiais para falar de alguém ou de algum lugar. Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro Rei das Selvas: Leão A Dama do Suspense: Agatha Christie O Mestre do Suspense: Alfred Hitchcock Quando usamos esse recurso estamos empregando a perífrase ou antonomásia. Perífrase, quando se tratar de lugares ou animais. Antonomásia, quando forem pessoas 9) CATACRESE A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido. Sentou-se no braço da poltrona para descansar. A asa da xícara quebrou-se. O pé da mesa estava quebrado. Vou colocar um fio de azeite na sopa. 10) ANTÍTESE Emprego de termos com sentidos opostos. Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz.
  • 13. FIGURAS DE LINGUAGEM V 11) EUFEMISMO Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. Acho que não fui feliz nos exames. O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado. No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve. O mesmo ocorre com o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve. 12) IRONIA Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.) Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor! Que bolsa barata, custou só mil reais! 13) HIPÉRBOLE É o exagero na afirmação. Já lhe disse isso um milhão de vezes. Quando o filme começou, voei para casa. 14) PROSOPOPÉIA Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. A formiga disse para a cigarra: ” Cantou…agora dança!”
  • 14. COMPLEMENTO NOMINAL Complemento nominal do substantivo: Acredito que você tenha feito uma boa leitura do livro. Constatamos que o termo que se encontra sublinhado representa um substantivo, acompanhado de um outro que lhe completa o sentido, que no caso é “do livro”. Percebeu que esse termo possui todas as características das quais já falamos? Complemento nominal do adjetivo: Precisamos ser sinceros com nossos amigos. Como pôde perceber, outro termo se encontra em destaque, só que desta vez se trata de um adjetivo – acompanhado de seu complemento – “com nossos amigos”. Complemento nominal do advérbio: Pedro mora perto da escola. Como você sabe, “perto” representa um advérbio de lugar, que, por sua vez, se encontra acompanhado de um termo que o complementa – “da escola”.
  • 15. APOSTO E VOCATIVO Aposto Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir: Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro. Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração. Observe a próxima: Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem. Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos. Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo. Há alguns tipos de apostos: • Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro. • Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais. • Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua. • Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião. Vocativo Observe as orações: 1. Amigos, vamos ao cinema hoje? 2. Lindos, nada de bagunça no refeitório! Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que: Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.