O documento discute a colonização portuguesa no Brasil. Detalha como Portugal dividiu o território brasileiro em capitanias hereditárias para incentivar a colonização, porém a maioria fracassou devido à falta de recursos. Somente Pernambuco e São Vicente tiveram êxito inicialmente, cultivando cana-de-açúcar. Posteriormente, Portugal criou o Governo Geral para exercer maior controle sobre a colônia.
2. OBJETIVO
Compreender o conceito de “colonização”.
Identificar motivações expansionistas e colonizadoras
portuguesas.
Compreender o sentido da colonização portuguesa no
Brasil.
Analisar documento de época.
3. REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAMENTO,
ESTUDO E PESQUISA
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=309257
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o-
primeiro-a-chegar-ao-pais.jhtm
http://www.youtube.com/watch?v=3t6Nra1NuFw&feature=player_embedded
4. Mudanças
de planos
• O comércio de especiarias orientais, no fim do
século XV, representou alta lucratividade para
Portugal, já que era o único país europeu a ter
acesso às fontes produtoras na Índia. No
entanto, apesar dos lucros, os investimentos
também eram proporcionalmente altos:
navios, tripulação, mantimentos e armas para
a viagem; presentes para os chefes locais, a
fim de preservarem a amizade deles;
construção de fortes e manutenção de
soldados para defender a região. No mar, havia
dois perigos: ser atacado por piratas ou ter os
navios afundados por tempestades.
• O Brasil, nesse contexto, passou a ser visto
pela Coroa portuguesa como uma possível
fonte de riquezas e também como mercado
consumidor de produtos metropolitano
5. Primeiros
passos
• Nesse cenário, a Coroa
portuguesa decidiu iniciar a
colonização das terras
brasileiras, enviando, em
1530, Martim Afonso de
Sousa para comandar a
expedição colonizadora
que deveria expulsar os
franceses do litoral
brasileiro, verificar a
existência de riquezas,
explorar o litoral do
Amazonas até a foz do
Prata e fundar colônias.
6. PERÍODO
COLONIAL
• Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de
Portugal D. João III resolveu dividir a
terra brasileira em faixas, que partiam
do litoral até a linha imaginária do
Tratado de Tordesilhas. Estas enormes
faixas de terras, conhecidas como
Capitanias Hereditárias, foram doadas
para nobres e pessoas de confiança do
rei.
7. Era preciso colonizar as novas terras, mas como?
Portugal estava endividado, a solução:
“ DIVIDIR PARA REINAR”
8. Capitanias Hereditárias
o rei de Portugal, Dom João
III, tomou a iniciativa de
dividir as terras brasileiras
em 15 partes, que vieram a
se chamar de capitanias
hereditárias, e foram
entregues aos cidadãos da
pequena nobreza
portuguesa, que foram
nomeados donatários, que
eram o poder maior dentro
de suas capitanias. Cabia a
eles a obrigação de
governar, colonizar e
desenvolver a região com
seus próprios recursos.
9. Estratégias e organização
• Com essa atitude, agora a Coroa portuguesa tinha como ocupar todo o
território brasileiro e torná-lo lucrativo. Dois documentos
fundamentavam a ligação entre Portugal e cada donatário:
• Carta de Doação: Dava ao donatário a posse hereditária da capitania,
informando que após sua morte seus descendentes continuavam a
administrá-la, sendo proibida a sua venda.
• Carta foral : Declarava os direitos e deveres de cada donatário para
com as terras.
10. Como direitos e deveres dos donatários, cabiam
e eles:
•Criar um vilarejo e doar terras – sesmarias – a quem demonstrasse ter
interesse de cultivá-las. Seus sesmeiros passavam a ser donos efetivos da
terra após dois anos de uso
•Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos
poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário.
•Escravizar os índios, fazendo com que eles trabalhem na lavoura, podendo
inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para
Portugal.
•Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.
•Cabia ao donatário a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da
receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra.
•Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras
do donatário.
•O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil.
11. Fracasso das
capitânias
• Em sua maior parte,
as capitanias brasileiras não
conseguem desenvolver-se
por falta de recursos ou por
desinteresse de seus
donatários. No final do século
XVI, apenas as capitanias
de Pernambuco (de Duarte
Coelho) e de São Vicente (de
Martim Afonso de Souza)
alcançam certa prosperidade
com o cultivo da cana-de-
açúcar.
12. • Detalhe da tela Fundação de São
Vicente, de Benedito Calixto.
Capitania de Pernambuco
13. Governo geral
Por causa do fracasso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa resolveu
criar o Governo-Geral, centralizando o poder político da colônia. Criado em
1548, tinha como objetivo exercer o efetivo controle da colônia, por parte da
metrópole, auxiliando donatários e diminuindo os poderes de alguns deles.
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15. Economia Açucareira
• Portugal decide colonizar o Brasil por 3 motivos:
1. Decadência do Comercio com as Índias
2. Crise econômica
3. Receio de perder o território...presença constantes de
franceses.
16. Colonização de exploração
• Plantation: grandes propriedades, monocultura, mão de obra
escrava, exportação.
• Participação holandesa: finaciamento
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24. Economia Colonial
• Pecuária: O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Sousa, primeiro
governador-geral. Para não prejudicar a lavoura canavieira, no Nordeste, a
criação de gado foi proibida na faixa litorânea, desenvolvendo-se no Sertão
nordestino, em terras não favoráveis à agricultura.
• Algodão: No início, a produção de algodão satisfazia à necessidade de
fabricação de panos grosseiros para vestimentas de escraviza-dos e pobres,
desenvolvendo-se na região do Pará e do Maranhão.
• Tabaco: uma planta nativa da América, utilizada pelos indígenas em seus
rituais. Seu consumo expandiu-se rapidamente na Europa, onde se
acreditava que ela apresentava propriedades terapêuticas curativas.
• Drogas do sertão: O contato com os indígenas promoveu o conhecimento de
grande variedade de plantas e ervas aromáticas, medicinais e alimentícias,
que ficaram conhecidas como drogas do sertão