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DISCIPLINA
Professor
Nº de Aulas para
desenvolver o Tema
HISTÓRIA
ADRIANA GOMES
MESSIAS
Colonização Portuguesa
02 AULAS
OBJETIVO
Compreender o conceito de “colonização”.
Identificar motivações expansionistas e colonizadoras
portuguesas.
Compreender o sentido da colonização portuguesa no
Brasil.
Analisar documento de época.
REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAMENTO,
ESTUDO E PESQUISA
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=309257
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o-
primeiro-a-chegar-ao-pais.jhtm
http://www.youtube.com/watch?v=3t6Nra1NuFw&feature=player_embedded
Mudanças
de planos
• O comércio de especiarias orientais, no fim do
século XV, representou alta lucratividade para
Portugal, já que era o único país europeu a ter
acesso às fontes produtoras na Índia. No
entanto, apesar dos lucros, os investimentos
também eram proporcionalmente altos:
navios, tripulação, mantimentos e armas para
a viagem; presentes para os chefes locais, a
fim de preservarem a amizade deles;
construção de fortes e manutenção de
soldados para defender a região. No mar, havia
dois perigos: ser atacado por piratas ou ter os
navios afundados por tempestades.
• O Brasil, nesse contexto, passou a ser visto
pela Coroa portuguesa como uma possível
fonte de riquezas e também como mercado
consumidor de produtos metropolitano
Primeiros
passos
• Nesse cenário, a Coroa
portuguesa decidiu iniciar a
colonização das terras
brasileiras, enviando, em
1530, Martim Afonso de
Sousa para comandar a
expedição colonizadora
que deveria expulsar os
franceses do litoral
brasileiro, verificar a
existência de riquezas,
explorar o litoral do
Amazonas até a foz do
Prata e fundar colônias.
PERÍODO
COLONIAL
• Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de
Portugal D. João III resolveu dividir a
terra brasileira em faixas, que partiam
do litoral até a linha imaginária do
Tratado de Tordesilhas. Estas enormes
faixas de terras, conhecidas como
Capitanias Hereditárias, foram doadas
para nobres e pessoas de confiança do
rei.
Era preciso colonizar as novas terras, mas como?
Portugal estava endividado, a solução:
“ DIVIDIR PARA REINAR”
Capitanias Hereditárias
o rei de Portugal, Dom João
III, tomou a iniciativa de
dividir as terras brasileiras
em 15 partes, que vieram a
se chamar de capitanias
hereditárias, e foram
entregues aos cidadãos da
pequena nobreza
portuguesa, que foram
nomeados donatários, que
eram o poder maior dentro
de suas capitanias. Cabia a
eles a obrigação de
governar, colonizar e
desenvolver a região com
seus próprios recursos.
Estratégias e organização
• Com essa atitude, agora a Coroa portuguesa tinha como ocupar todo o
território brasileiro e torná-lo lucrativo. Dois documentos
fundamentavam a ligação entre Portugal e cada donatário:
• Carta de Doação: Dava ao donatário a posse hereditária da capitania,
informando que após sua morte seus descendentes continuavam a
administrá-la, sendo proibida a sua venda.
• Carta foral : Declarava os direitos e deveres de cada donatário para
com as terras.
Como direitos e deveres dos donatários, cabiam
e eles:
•Criar um vilarejo e doar terras – sesmarias – a quem demonstrasse ter
interesse de cultivá-las. Seus sesmeiros passavam a ser donos efetivos da
terra após dois anos de uso
•Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos
poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário.
•Escravizar os índios, fazendo com que eles trabalhem na lavoura, podendo
inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para
Portugal.
•Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.
•Cabia ao donatário a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da
receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra.
•Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras
do donatário.
•O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil.
Fracasso das
capitânias
• Em sua maior parte,
as capitanias brasileiras não
conseguem desenvolver-se
por falta de recursos ou por
desinteresse de seus
donatários. No final do século
XVI, apenas as capitanias
de Pernambuco (de Duarte
Coelho) e de São Vicente (de
Martim Afonso de Souza)
alcançam certa prosperidade
com o cultivo da cana-de-
açúcar.
• Detalhe da tela Fundação de São
Vicente, de Benedito Calixto.
Capitania de Pernambuco
Governo geral
Por causa do fracasso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa resolveu
criar o Governo-Geral, centralizando o poder político da colônia. Criado em
1548, tinha como objetivo exercer o efetivo controle da colônia, por parte da
metrópole, auxiliando donatários e diminuindo os poderes de alguns deles.
Economia Açucareira
• Portugal decide colonizar o Brasil por 3 motivos:
1. Decadência do Comercio com as Índias
2. Crise econômica
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Colonização de exploração
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Economia Colonial
• Pecuária: O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Sousa, primeiro
governador-geral. Para não prejudicar a lavoura canavieira, no Nordeste, a
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nordestino, em terras não favoráveis à agricultura.
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fabricação de panos grosseiros para vestimentas de escraviza-dos e pobres,
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Colonizacao do brasil

  • 1. DISCIPLINA Professor Nº de Aulas para desenvolver o Tema HISTÓRIA ADRIANA GOMES MESSIAS Colonização Portuguesa 02 AULAS
  • 2. OBJETIVO Compreender o conceito de “colonização”. Identificar motivações expansionistas e colonizadoras portuguesas. Compreender o sentido da colonização portuguesa no Brasil. Analisar documento de época.
  • 3. REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAMENTO, ESTUDO E PESQUISA http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=309257 http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o- primeiro-a-chegar-ao-pais.jhtm http://www.youtube.com/watch?v=3t6Nra1NuFw&feature=player_embedded
  • 4. Mudanças de planos • O comércio de especiarias orientais, no fim do século XV, representou alta lucratividade para Portugal, já que era o único país europeu a ter acesso às fontes produtoras na Índia. No entanto, apesar dos lucros, os investimentos também eram proporcionalmente altos: navios, tripulação, mantimentos e armas para a viagem; presentes para os chefes locais, a fim de preservarem a amizade deles; construção de fortes e manutenção de soldados para defender a região. No mar, havia dois perigos: ser atacado por piratas ou ter os navios afundados por tempestades. • O Brasil, nesse contexto, passou a ser visto pela Coroa portuguesa como uma possível fonte de riquezas e também como mercado consumidor de produtos metropolitano
  • 5. Primeiros passos • Nesse cenário, a Coroa portuguesa decidiu iniciar a colonização das terras brasileiras, enviando, em 1530, Martim Afonso de Sousa para comandar a expedição colonizadora que deveria expulsar os franceses do litoral brasileiro, verificar a existência de riquezas, explorar o litoral do Amazonas até a foz do Prata e fundar colônias.
  • 6. PERÍODO COLONIAL • Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei.
  • 7. Era preciso colonizar as novas terras, mas como? Portugal estava endividado, a solução: “ DIVIDIR PARA REINAR”
  • 8. Capitanias Hereditárias o rei de Portugal, Dom João III, tomou a iniciativa de dividir as terras brasileiras em 15 partes, que vieram a se chamar de capitanias hereditárias, e foram entregues aos cidadãos da pequena nobreza portuguesa, que foram nomeados donatários, que eram o poder maior dentro de suas capitanias. Cabia a eles a obrigação de governar, colonizar e desenvolver a região com seus próprios recursos.
  • 9. Estratégias e organização • Com essa atitude, agora a Coroa portuguesa tinha como ocupar todo o território brasileiro e torná-lo lucrativo. Dois documentos fundamentavam a ligação entre Portugal e cada donatário: • Carta de Doação: Dava ao donatário a posse hereditária da capitania, informando que após sua morte seus descendentes continuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda. • Carta foral : Declarava os direitos e deveres de cada donatário para com as terras.
  • 10. Como direitos e deveres dos donatários, cabiam e eles: •Criar um vilarejo e doar terras – sesmarias – a quem demonstrasse ter interesse de cultivá-las. Seus sesmeiros passavam a ser donos efetivos da terra após dois anos de uso •Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário. •Escravizar os índios, fazendo com que eles trabalhem na lavoura, podendo inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para Portugal. •Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil. •Cabia ao donatário a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra. •Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário. •O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil.
  • 11. Fracasso das capitânias • Em sua maior parte, as capitanias brasileiras não conseguem desenvolver-se por falta de recursos ou por desinteresse de seus donatários. No final do século XVI, apenas as capitanias de Pernambuco (de Duarte Coelho) e de São Vicente (de Martim Afonso de Souza) alcançam certa prosperidade com o cultivo da cana-de- açúcar.
  • 12. • Detalhe da tela Fundação de São Vicente, de Benedito Calixto. Capitania de Pernambuco
  • 13. Governo geral Por causa do fracasso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa resolveu criar o Governo-Geral, centralizando o poder político da colônia. Criado em 1548, tinha como objetivo exercer o efetivo controle da colônia, por parte da metrópole, auxiliando donatários e diminuindo os poderes de alguns deles.
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  • 15. Economia Açucareira • Portugal decide colonizar o Brasil por 3 motivos: 1. Decadência do Comercio com as Índias 2. Crise econômica 3. Receio de perder o território...presença constantes de franceses.
  • 16. Colonização de exploração • Plantation: grandes propriedades, monocultura, mão de obra escrava, exportação. • Participação holandesa: finaciamento
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  • 24. Economia Colonial • Pecuária: O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Sousa, primeiro governador-geral. Para não prejudicar a lavoura canavieira, no Nordeste, a criação de gado foi proibida na faixa litorânea, desenvolvendo-se no Sertão nordestino, em terras não favoráveis à agricultura. • Algodão: No início, a produção de algodão satisfazia à necessidade de fabricação de panos grosseiros para vestimentas de escraviza-dos e pobres, desenvolvendo-se na região do Pará e do Maranhão. • Tabaco: uma planta nativa da América, utilizada pelos indígenas em seus rituais. Seu consumo expandiu-se rapidamente na Europa, onde se acreditava que ela apresentava propriedades terapêuticas curativas. • Drogas do sertão: O contato com os indígenas promoveu o conhecimento de grande variedade de plantas e ervas aromáticas, medicinais e alimentícias, que ficaram conhecidas como drogas do sertão