PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
Palavra do Ano 2015 é 'refugiado
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AOS PROFESSORES
Este recurso pretende abranger duas vertentes:
ao nível dos domínios do programa, centra-se na ORALIDADE;
ao nível dos conteúdos, centra-se num olhar sobre o MUNDO CONTEMPORÂNEO,
em consonância com o estudo do romance de Eça de Queirós, já que, como
sabemos, um dos vetores do Realismo é, precisamente, a análise crítica da realidade
contemporânea da obra.
O professor usará o recurso na totalidade ou em parte, da forma que considerar mais
adequada à sua turma ou que melhor se enquadrar na sua planificação.
Oralidade
O ponto de partida é a audição de um texto sobre o concurso «PALAVRA DO ANO», a
que se segue uma ficha de compreensão oral e uma atividade de expressão oral que
integra a argumentação.
Propomos ainda uma outra atividade de expressão oral – APRECIAÇÃO CRÍTICA DE
UMA IMAGEM – que é facultativa, uma vez que o bloco anterior se basta como
conjunto. No entanto, pareceu-nos uma atividade pertinente e, independentemente
de propormos a apreciação crítica oral, mais ou menos formal, a imagem pode ser
usada, muito simplesmente, para analisar e debater, coletivamente, na turma, o
tema em apreço.
No final, apresentamos duas grelhas de registo da avaliação oral.
Gramática
Um breve exercício de gramática visa mobilizar conhecimentos prévios, ao nível da
formação de palavras (processos regulares e irregulares), e surge apenas devido ao
facto de a lista do texto tratado incluir neologismos (conteúdo que não quisemos
ignorar).
MATERIAL DE APOIO
AO DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA ORALIDADE
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LEITURA DO TEXTO
«Refugiado» é a palavra do ano 2015
A palavra «refugiado» foi eleita por cerca de seis mil pessoas (31% dos participantes) para
definir o ano que passou, 2015. A Porto Editora anunciou o resultado da sétima edição da
«Palavra do Ano» nesta segunda-feira de manhã, na Biblioteca Municipal José Saramago, em
Loures, com a presença de Rui Marques, mentor da Plataforma de Apoio aos Refugiados.
Assim se define o nome e adjetivo masculino «refugiado»:
«Pessoa que se refugiou ou abrigou; pessoa que abandonou o seu país para
escapar à guerra, fome, condenação, perseguição, etc. e que encontrou refúgio
noutro país; particípio passado de refugiar.»
As duas palavras que se lhe seguiram em número de votos, mas a alguma distância, foram
«terrorismo» (17%) e «acolhimento» (16%), conceitos de certa forma relacionados com o
vencedor.
Segundo Paulo Gonçalves, do gabinete de comunicação e imagem da Porto Editora, a chegada
à lista das dez palavras sujeitas a votação pelos portugueses, em dezembro, resulta do
levantamento, ao longo do ano, das ocorrências linguísticas na comunicação social, nas redes
sociais e nas pesquisas nos dicionários online da Porto Editora. Deste modo, quando olhamos
para a lista final, facilmente percebemos «o filme» do que se passou durante o ano, pois são
palavras que espelham o passado e servem de memória futura. Estas palavras revelam ainda «a
força da nossa língua» e «traduzem os acontecimentos fortes no mundo». Nesta recolha, há
também a preocupação de abranger «as várias áreas do quotidiano e do saber». Segundo o
profissional de comunicação, a iniciativa comprova que «é a língua que faz os dicionários e não o
contrário».
Estiveram também em votação os vocábulos «esquerda» (8% das escolhas), «drone» (7%),
«plafonamento» (6%), «bastão de selfie» (5%), «festivaleiro» (4%), «superalimento» e «privati-
zação» (ambos com 3%).
A iniciativa de encontrar uma palavra que sintetizasse o ano começou em 2009 e foi de
imediato bem acolhida pelos leitores, o que faz com que a editora garanta a sua continuidade. «É
tão certa como o Natal», diz, divertido, o porta-voz da Porto Editora, que acredita que este
exercício de «resumir o ano é uma prática que marca e que fica». Agrada-lhe também a
discussão que habitualmente se desencadeia após o anúncio da palavra vencedora.
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15
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1. 1. Leitura do texto, em voz alta, pelo Professor.
2. 2. Respostas dos alunos ao questionário de compreensão oral.
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Na primeira edição, ganhou a palavra «esmiuçar» (consequência do programa com o
título: Gato Fedorento Esmiuça os Sufrágios); em 2010, a escolha foi para «vuvuzela» («a revelar
o peso da indústria do futebol»); em 2011, «austeridade»; em 2012, «entroikado»; em 2013,
«bombeiro» e, em 2014, «corrupção».
As palavras vencedoras dão-nos conta, segundo Paulo Gonçalves, de «que a realidade não
tem sido fácil, há poucos factos positivos e ficamos sempre tentados a escolher algo mais
otimista, mas temos de ser rigorosos sobre o que aconteceu». Daí o esforço para que a lista seja
criada de «forma objetiva, rigorosa e com o máximo de bom senso».
Fala na «responsabilidade desta hipersondagem aos leitores» e lembra que «a última palavra
sobre a Palavra do Ano é dos portugueses, que a escolhem livremente, sem qualquer
constrangimento ou ganho».
O que o porta-voz da editora e a sua equipa desejavam era que, no próximo ano, a lista de
palavras a votação integrasse conceitos mais positivos, como «crescimento», «desenvolvimento»
e «paz».
Rita Pimenta, in Público, 04.01.2016
(texto com alterações)
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NOME: __________________________________________ N.º: ___ TURMA: ___ ANO LETIVO: _____/_____
PROFESSOR: ______________________________________________________ DATA: _____/_____/_____
1. Para responderes a cada um dos itens, seleciona a opção que completa a afirmação, mais
adequadamente, de acordo com o sentido do texto escutado.
1.1 O assunto do texto é
A. o uso da palavra «refugiado» pelos portugueses, em 2015.
B. o concurso promovido pela Porto Editora para a escolha da palavra do ano.
C. o significado sociológico da escolha da palavra «refugiado».
D. o lançamento do concurso PALAVRA DO ANO.
1.2 A palavra «refugiado» ganhou o concurso
A. por uma escassa maioria.
B. por maioria absoluta.
C. obtendo mais votos do que todas as outras juntas.
D. por maioria relativa.
1.3 As palavras a concurso foram
A. «acolhimento», «selfie», «drone», «esquerda», «festivaleiro», «plafonamento», «privatiza-
ção», «refugiado», «superalimento», «terrorismo».
B. «acolhimento», «bastão de selfie», «drone», «esquerda», «festivaleiro», «plafonamento»,
«privatização», «refugiado», «superalimento», «terrorismo».
C. «acolhimento», «bastão de selfie», «drone», «esquerda», «festival», «plafonamento»,
«privatização», «refugiado», «superalimento», «terrorismo».
D. «acolhimento», «bastão de selfie», «drone», «esquerda», «festivaleiro», «plafonamento»,
«intervenção», «refugiado», «superalimento», «terrorismo».
1.4 Imediatamente a seguir à palavra vencedora, foram escolhidas as palavras
A. «terrorismo» e «acolhimento».
B. «acolhimento» e «drone».
C. «terrorismo» e «plafonamento».
D. «privatização» e «terrorismo».
1.5 No anúncio da palavra vencedora, além dos promotores do concurso, esteve presente
A. um mentor do Acolhimento Internacional aos Refugiados.
B. um comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
C. um mentor da Plataforma de Apoio aos Refugiados.
D. um membro do governo responsável pela Plataforma de Apoio aos Refugiados.
I – COMPREENSÃO ORAL
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1.6 A escolha das palavras a concurso foi feita
A. por uma comissão de linguistas.
B. pelo gabinete de comunicação e imagem da Porto Editora.
C. através da consulta dos media, nos dicionários online da Porto Editora, das redes sociais e
de pareceres de especialistas.
D. através da consulta dos media, das redes sociais e das pesquisas nos dicionário online da
Porto Editora.
1.7 A lista funciona como um espelho
A. da realidade ocorrida ao longo de um ano.
B. dos hábitos linguísticos dos portugueses ao longo de um ano.
C. da vitalidade da língua portuguesa.
D. das várias áreas do quotidiano e do saber.
1.8 Segundo o porta-voz da editora, as dez palavras escolhidas revelam
A. a necessidade de ser otimista em relação ao futuro.
B. a subjetividade da escolha.
C. a dureza da realidade contemporânea.
D. uma retrospetiva pessimista da realidade contemporânea.
A PALAVRA DO ANO
1. A turma deverá organizar-se em grupos de dois ou três alunos cada (consoante o número de
alunos da turma).
2. Cada grupo escolhe, em sorteio, uma das palavras da lista, de modo que todas as palavras sejam
distribuídas.
3. Depois de refletir durante cerca de 10 minutos, cada grupo defenderá a sua palavra como a
verdadeira representante do ano de 2015 (independentemente de concordar ou discordar da
escolha). Para a defesa da palavra, deverá apresentar, pelo menos, dois argumentos pertinentes e
persuasivos.
NOTA: A argumentação deverá ser apresentada de forma concisa, clara, coerente e objetiva.
II – EXPRESSÃO ORAL 1
►Acolhimento ►Bastão de selfie ►Drone ►Esquerda ►Festivaleiro
►Plafonamento ►Privatização ►Refugiado ►Superalimento ►Terrorismo
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Regista, de forma sucinta, os argumentos para cada uma das palavras, ou seja, as razões que fazem
de cada uma a palavra do ano.
NOTA: para o registo, utiliza os balões da página seguinte.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS/NEOLOGIA
Preenche o quadro com as palavras da lista colocadas no retângulo adequado.
PROCESSOS
REGULARES DE
FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
1. DERIVADA POR
PREFIXAÇÃO
2. DERIVADA POR
SUFIXAÇÃO
3. DERIVADA POR
PARASSÍNTESE
4. COMPOSIÇÃO
NEOLOGISMOS
PROCESSOS
IRREGULARES DE
FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
5. FORMADA DENTRO DA LÍNGUA
(a partir de uma palavra estrangeira)
6. EMPRÉSTIMO (palavra estrangeira)
IV – GRAMÁTICA
III – REGISTO ESCRITO DA EXPRESSÃO ORAL
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AS PALAVRAS DE 2015
PLAFONAMENTO
PRIVATIZAÇÃO
BASTÃO DE SELFIE
DRONE
REFUGIADO
ACOLHIMENTO
TERRORISMO
FESTIVALEIRO
SUPERALIMENTO
TERRORISMO
ESQUERDA
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Cartoon de Paweł Kuczynski, 2015
APRECIAÇÃO CRÍTICA
Faz uma breve apreciação crítica do cartoon, considerando os tópicos sugeridos.
1. Descreve, objetivamente, a imagem.
2. Interpreta a imagem, considerando o simbolismo dos seguintes elementos:
– barco;
– posicionamento dos diversos indivíduos;
– distinção das cores do grupo da direita e do indivíduo da esquerda;
– cor dominante e fechamento do espaço;
– porta real e porta simulada.
3. Aprecia o cartoon quanto à sua intenção crítica e persuasiva.
V – EXPRESSÃO ORAL 2
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I – COMPREENSÃO ORAL
1.1 B; 1.2 D; 1.3 B; 1.4 A; 1.5 C; 1.6 D; 1.7 A; 1.8 C
III – REGISTO ESCRITO DA EXPRESSÃO ORAL
A PALAVRA DO ANO
(Para comparação, transcrevemos as justificações da Porto Editora para cada uma das 10 palavras escolhidas.)
JUSTIFICAÇÕES DA PORTO EDITORA PARA A ESCOLHA DAS DEZ PALAVRAS A VOTAÇÃO
Acolhimento: A proteção dada aos sobreviventes, na sequência de guerras, atentados ou catástrofes naturais,
e a forma como os diferentes países interpretaram o dever humanitário de concretizar essa proteção deram
destaque a esta palavra.
Bastão de selfie: Este instrumento para dispositivos móveis, facilitador da captação de autorretratos a maior
distância e com melhor ângulo, foi recebido com alguma estranheza, mas o seu uso acabou por se impor e se
banalizar.
Drone: Cada vez mais utilizado pelos militares para efetuar reconhecimentos e ataques à distância, este
aparelho voador, reinventado sob a forma de pequenos dispositivos telecomandados acessíveis ao público em
geral, ganhou uma enorme popularidade.
Esquerda: Esta palavra ressurge no quotidiano dos portugueses a partir do muito discutido e inédito
entendimento entre os diferentes partidos de esquerda, com vista à formação de Governo, ante a
impossibilidade de outra maioria absoluta em resultado das últimas eleições legislativas.
Festivaleiro: Na cidade ou no campo e para todos os gostos musicais, são cada vez em maior número e mais
importantes os festivais que, ao longo do ano, apelam a este tipo especial de público.
Plafonamento: Embora a possibilidade de plafonamento, no âmbito da reforma do Estado, esteja prevista na
lei desde 1984, o termo ganhou renovada visibilidade durante a última campanha eleitoral, à luz das propostas
políticas apresentadas para a reforma da Segurança Social.
Privatização: Depois de grandes empresas públicas como a EDP, CTT e REN passarem para o controlo de
privados, as vendas da CP Carga e especialmente da TAP, em 2015, voltam a lançar o termo privatização para o
centro de acesas discussões.
Refugiado: O incremento de conflitos armados e a rápida desestruturação social nos países do Médio Oriente,
particularmente na Síria, originou um êxodo maciço de pessoas que, deixando tudo para trás, na esperança de
encontrarem um futuro melhor na Europa, arriscam a vida em processos migratórios altamente perigosos, e
que muitas vezes têm um final trágico.
Superalimento: Fruto de uma crescente consciencialização relativamente ao que ingerimos, esta palavra surge
para descrever os alimentos, geralmente de origem natural, cuja concentração ou combinação de nutrientes
essenciais trazem especiais benefícios para a saúde.
Terrorismo: O ano ficou tristemente marcado pelo elevado número e indescritível violência dos ataques
terroristas que ensombraram o mundo, perpetrados em inúmeros países, nomeadamente em França, na
Dinamarca, no Quénia, no Líbano, na Tunísia, na Turquia e no Mali.
SOLUÇÕES
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IV – GRAMÁTICA
PROCESSOS REGULARES
DE FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
1. DERIVADA POR
PREFIXAÇÃO
2. DERIVADA POR
SUFIXAÇÃO
3. DERIVADA POR
PARASSÍNTESE
4. COMPOSIÇÃO
Superalimento
Festivaleiro
Plafonamento
Privatização
Terrorismo
Acolhimento
------------------------
NEOLOGISMOS
PROCESSOS
IRREGULARES DE
FORMAÇÃO DE
PALAVRAS
5. FORMADA DENTRO DA LÍNGUA
(a partir de uma palavra estrangeira)
6. EMPRÉSTIMO
(palavra estrangeira)
Plafonamento
*
(plafond: teto em francês) + sufixo mento
(sufixo latino, formador de nome de ação ou
resultado de ação, estado, qualidade)
Selfie – truncação de self-portrait:
(autorretrato, em inglês)
Drone (zângão, em inglês; por extensão,
aparelho que se desloca no ar por
controlo remoto)
*O empréstimo plafond tinha já entrado na língua portuguesa. A partir dele formou-se, através da derivação por sufixação, a
palavra plafonamento.
V – EXPRESSÃO ORAL 2
APRECIAÇÃO CRÍTICA
1. DESCRIÇÃO
Num espaço fechado, com um fundo de cor intensa, entre o castanho e o alaranjado, destaca-se um pequeno
barco a remos, emergindo do canto inferior esquerdo, que sugere um mar de águas amarelas como a areia do
deserto. Três adultos e uma criança, de costas, com uma cor semelhante ao fundo, parecem ter acabado de
sair do barco, transportando uma parca bagagem: uma mulher de fato até aos pés e lenço na cabeça
(muçulmana) carrega uma criança ao colo. Caminham na direção que lhes é apontada por um homem de fato
azul, em contraste com todo o fundo do desenho: é um polícia ou um membro de uma força da ordem e está
separado do grupo por uma divisória, das que se usam nos aeroportos ou nos espaços públicos. O destino que
lhes aponta é a parede, cuja saída é um simulacro, um desenho a giz, infantil, de uma paisagem com árvores e
sol. A contrastar com este desenho, e na mesma parede, mas do lado de lá da divisória, está uma saída real
para uma paisagem alegre, de campo verde com céu azul, que deixa entrar luz no espaço fechado do desenho.
2. INTERPRETAÇÃO
O barco simboliza as frágeis embarcações que todos os dias cruzam o Mediterrâneo com refugiados,
sobretudo da Síria, mas também de outros países do Médio Oriente e do Norte de África assolados pela guerra
e pelo terrorismo islâmico.
O grupo que sai do barco está de costas, as pessoas não têm rosto, pois representam todos os que estão na
sua dramática situação. Confundem-se com o fundo, não têm expressão nem individualidade, não são
ninguém, na longa marcha dos números, podem desaparecer sem deixar rasto. Não têm, no entanto, um
aspeto miserável, correspondendo à realidade dos refugiados que, segundo sabemos, muitos pertencem à
classe média e mesmo alta da Síria, e apenas fogem para não ser mortos. A mulher com o filho ao colo é
sempre um ícone da tragédia da guerra.
O funcionário de azul tem rosto e um gesto seguro, de autoridade e de tranquilo acolhimento.
A cor dominante é um dégradé que vai do amarelo (simbolizando as areias do deserto que se prolongam pelo
mar, origem dos refugiados), passando pelo laranja do chão que pisam (mais evocativo da guerra do que da
Europa) e acabando no castanho fechado e escuro da parede.
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A porta para onde o grupo é encaminhado é falsa, eles não vão ter saída. A porta aberta está-lhes vedada pela
divisória e pela presença da autoridade. Apesar disso, eles caminham em frente, mostrando que não podem
voltar atrás.
3. APRECIAÇÃO
A intenção deste cartoon é claramente crítica em relação aos países que fecham as portas aos refugiados,
fingindo que os acolhem. O poder persuasivo advém do modo como nos é mostrada a forma
humilhantemente infantil como eles são conduzidos àquilo que acreditam ser a salvação das suas vidas.
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ALUNOS
Número de respostas certas / Percentagens
1 a 2 = 10% 6 = 50%
3 a 4 = 20% 7 = 80%
5 = 40% 8 = 100%
NOTA FINAL
1
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3
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5
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COMPREENSÃO ORAL – Texto ouvido
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ALUNOS
Expressão oral planificada, fluente, clara, correta, articulada,
adequada à situação (ao contexto e à intenção comunicativa) (50%)
Produção de
texto
argumentativo
(50%) NOTA
GLOBALTexto com
correção
linguística
Vocabulário
e estruturas
variadas
e adequadas
Registo
adequado
à situação
Postura, articulação,
tom de voz e ritmo
adequados
Respeito pela
extensão
temporal
Apresentação de
argumentos
pertinentes
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
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18
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EXPRESSÃO ORAL – Texto argumentativo