SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
LARVA MIGRANS CUTÂNEA E
VISCERAL
LARVA MIGRANS CUTÂNEA E
VISCERAL
IFMA: Campus Barreirinhas
Acadêmicos: Achilles Reis, Adrielle Villar, Bhayan
Thayron, Vanessa Nunes e Vannicy Jeanne.
Larva migrans cutânea (LMC)
• A síndrome larva migrans cutânea é causada
por larvas de 3º estágio(L3) dos helmintos
Ancylostoma braziliense, A. caninum,
Uncinaria stenocephala, Gnathostoma
spinigerum, A. duodenale, Necator
americanus, Strongyloides stercoralis e formas
imaturas de Dirof ilaria (REY, 2001).
Larva migrans cutânea (LMC)
Larva migrans cutânea (LMC)
• A espécie A. braziliense parasita o intestino
delgado de cães e gatos e a espécie
• A. caninum parasita o intestino delgado de
cães.
• A. braziliense e A. caninum apresentam
aproximadamente 1cm de comprimento,
Larva migrans cutânea (LMC)
• dermatite serpiginosa, dermatite linear
serpiginosa e bicho geográfico.
• Solo contaminado com L3
• (contato com locais frequentados por cães e
gatos), sinais clínicos e lesões dermatológicas
com prurido intenso.
• “traçado de mapa”
Larva migrans cutânea (LMC)
Larva migrans visceral (LMV)
• É causada principalmente pelas larvas (L3) de
Toxocara canis
• Secundariamente por larvas de Toxocara cati e
A. caninum (ACHA e SZYFRES, 2003)
Larva migrans visceral (LMV)
Larva migrans visceral (LMV)
• T. canis - parasita o intestino delgado de cães e
menos comumente de gatos.
• Os machos de T. canis medem de 4 a 10cm e
as fêmeas de 5 a 18cm,
Ciclo evolutivo A. Braziliense e A.
Caninum
Patologia e sintomatologia da LMC
• As larvas de terceiro estágio entram em
contato com a pele humana, perfuram o
estrato epitelial, mas não conseguem
atravessar as camadas subjacentes;
Patologia e sintomatologia da LMV
• Após a ingestão do ovo com larva de terceiro
estágio, esta é liberada no intestino delgado,
invade a mucosa, e pela circulação venosa são
levadas ao fígado ou, pelos vasos linfáticos,
transportadas diretamente ao coração direito
e pulmões.
Diagnóstico em cães e gatos
• Ancilostomose: considerar os sinais clínicos como
a presença de eritema principalmente no
abdome, prurido, anorexia, anemia (helmintos
hematófagos), diarréia escura (perda de sangue),
desidratação, emagrecimento, edema e ascite.
• Toxocariose: predominantemente em animais
jovens, que mostram diante da infecção, atraso
no desenvolvimento, emagrecimento, anemia,
vômito, ventre abaulado, dor abdominal, diarréia
ou constipação, pêlos arrepiados e opacos, sinais
de alterações nervosas.
Tratamento
• Algumas bases químicas que apresentam
comprovada ação contra Ancylostoma e
Toxocara: mebendazol, fembendazol,
albendazol, nitroscanato, pamoato de pirantel,
Prevenção e controle
• Manter os animais em boas condições de
higiene;
• Sempre tratar os animais positivos,
melhorando as condições de saúde dos
animais e reduzindo a contaminação
ambiental por ovos de helmintos.
Referências
• ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonoses and communicable diseases common
to man and animals: Parasitoses. 3rd ed. Washington, D.C.: PAHO, 2003,
395p.
• REY, L. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nas
Américas e na África, 3 ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001,
856p.
• MUNDIN, M.. J. S.; CABRAL, D. D.; FARIA, E.S.M. Endoparasitas de impor
tância como zoonoses em fezes de cães domiciliados de Uberlândia,
Minas Gerais. Veterinária Notícias, Uberlândia, v.7, n.2, p.73-77, 2001.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceralHIAGO SANTOS
 
Doença de Chagas
Doença de ChagasDoença de Chagas
Doença de ChagasITPAC PORTO
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodiumGildo Crispim
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagasKROLZITA
 
Coleta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emColeta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emClaysson Xavier
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoJoão Marcos
 
Aula 3 Giardia Lamblia
Aula 3   Giardia LambliaAula 3   Giardia Lamblia
Aula 3 Giardia LambliaITPAC PORTO
 
Aula de enterobius vermicularis
Aula de  enterobius vermicularisAula de  enterobius vermicularis
Aula de enterobius vermicularisRossana Martins
 
Aula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdfAula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdfUnicesumar
 
Aula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre EsquistossomoseAula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre EsquistossomoseJaqueline Almeida
 
Processos inflamatórios - agudo e crônico
Processos inflamatórios - agudo e crônicoProcessos inflamatórios - agudo e crônico
Processos inflamatórios - agudo e crônicoMarília Gomes
 

Mais procurados (20)

Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Doença de Chagas
Doença de ChagasDoença de Chagas
Doença de Chagas
 
Aula 2 t cruzi e chagas
Aula 2  t cruzi e chagasAula 2  t cruzi e chagas
Aula 2 t cruzi e chagas
 
Palestra brucelose humana congresso 2015 jakobi
Palestra brucelose humana congresso 2015 jakobiPalestra brucelose humana congresso 2015 jakobi
Palestra brucelose humana congresso 2015 jakobi
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Coleta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emColeta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras em
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Giardiase
GiardiaseGiardiase
Giardiase
 
Giardia lamblia
Giardia lambliaGiardia lamblia
Giardia lamblia
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Aula 3 Giardia Lamblia
Aula 3   Giardia LambliaAula 3   Giardia Lamblia
Aula 3 Giardia Lamblia
 
Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides
Ascaris lumbricoides
 
Aula de enterobius vermicularis
Aula de  enterobius vermicularisAula de  enterobius vermicularis
Aula de enterobius vermicularis
 
Aula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdfAula 02. Giardíase.pdf
Aula 02. Giardíase.pdf
 
Aula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre EsquistossomoseAula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
Processos inflamatórios - agudo e crônico
Processos inflamatórios - agudo e crônicoProcessos inflamatórios - agudo e crônico
Processos inflamatórios - agudo e crônico
 

Semelhante a Larva migrans cutânea e visceral

Semelhante a Larva migrans cutânea e visceral (20)

Aula sobre Leishmaniose visceral.ppt
Aula sobre Leishmaniose visceral.pptAula sobre Leishmaniose visceral.ppt
Aula sobre Leishmaniose visceral.ppt
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
 
Aula leishmaniose
Aula leishmanioseAula leishmaniose
Aula leishmaniose
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistas
 
Leishiimania arruda, c & leite, b.c.
Leishiimania arruda, c & leite, b.c.Leishiimania arruda, c & leite, b.c.
Leishiimania arruda, c & leite, b.c.
 
Nematelmintos ruminantes 2021
Nematelmintos ruminantes 2021Nematelmintos ruminantes 2021
Nematelmintos ruminantes 2021
 
Nematodeos Intestinais Ancil
Nematodeos Intestinais   AncilNematodeos Intestinais   Ancil
Nematodeos Intestinais Ancil
 
DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA
DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA
DOENÇA - Ancilostomose (amarelão) - BIOLOGIA
 
Aula sobre Protozooses.pdf
Aula sobre Protozooses.pdfAula sobre Protozooses.pdf
Aula sobre Protozooses.pdf
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Resumo final
Resumo finalResumo final
Resumo final
 
Nematoides_2012.pdf
Nematoides_2012.pdfNematoides_2012.pdf
Nematoides_2012.pdf
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Parasitologia Cínica - Alguns parasitos patológicos.
Parasitologia Cínica - Alguns parasitos patológicos.Parasitologia Cínica - Alguns parasitos patológicos.
Parasitologia Cínica - Alguns parasitos patológicos.
 
DOENÇA DE CHAGAS PALESTRAS.1 doenã§a de chagas
DOENÇA  DE  CHAGAS  PALESTRAS.1   doenã§a de chagasDOENÇA  DE  CHAGAS  PALESTRAS.1   doenã§a de chagas
DOENÇA DE CHAGAS PALESTRAS.1 doenã§a de chagas
 
Amarelão
AmarelãoAmarelão
Amarelão
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Aula 6 nematelmintes
Aula 6 nematelmintesAula 6 nematelmintes
Aula 6 nematelmintes
 
slides Larva migrans
slides Larva migransslides Larva migrans
slides Larva migrans
 

Último

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 

Último (11)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

Larva migrans cutânea e visceral

  • 2. LARVA MIGRANS CUTÂNEA E VISCERAL IFMA: Campus Barreirinhas Acadêmicos: Achilles Reis, Adrielle Villar, Bhayan Thayron, Vanessa Nunes e Vannicy Jeanne.
  • 3. Larva migrans cutânea (LMC) • A síndrome larva migrans cutânea é causada por larvas de 3º estágio(L3) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirof ilaria (REY, 2001).
  • 5. Larva migrans cutânea (LMC) • A espécie A. braziliense parasita o intestino delgado de cães e gatos e a espécie • A. caninum parasita o intestino delgado de cães. • A. braziliense e A. caninum apresentam aproximadamente 1cm de comprimento,
  • 6. Larva migrans cutânea (LMC) • dermatite serpiginosa, dermatite linear serpiginosa e bicho geográfico. • Solo contaminado com L3 • (contato com locais frequentados por cães e gatos), sinais clínicos e lesões dermatológicas com prurido intenso. • “traçado de mapa”
  • 8. Larva migrans visceral (LMV) • É causada principalmente pelas larvas (L3) de Toxocara canis • Secundariamente por larvas de Toxocara cati e A. caninum (ACHA e SZYFRES, 2003)
  • 10. Larva migrans visceral (LMV) • T. canis - parasita o intestino delgado de cães e menos comumente de gatos. • Os machos de T. canis medem de 4 a 10cm e as fêmeas de 5 a 18cm,
  • 11. Ciclo evolutivo A. Braziliense e A. Caninum
  • 12. Patologia e sintomatologia da LMC • As larvas de terceiro estágio entram em contato com a pele humana, perfuram o estrato epitelial, mas não conseguem atravessar as camadas subjacentes;
  • 13. Patologia e sintomatologia da LMV • Após a ingestão do ovo com larva de terceiro estágio, esta é liberada no intestino delgado, invade a mucosa, e pela circulação venosa são levadas ao fígado ou, pelos vasos linfáticos, transportadas diretamente ao coração direito e pulmões.
  • 14. Diagnóstico em cães e gatos • Ancilostomose: considerar os sinais clínicos como a presença de eritema principalmente no abdome, prurido, anorexia, anemia (helmintos hematófagos), diarréia escura (perda de sangue), desidratação, emagrecimento, edema e ascite. • Toxocariose: predominantemente em animais jovens, que mostram diante da infecção, atraso no desenvolvimento, emagrecimento, anemia, vômito, ventre abaulado, dor abdominal, diarréia ou constipação, pêlos arrepiados e opacos, sinais de alterações nervosas.
  • 15. Tratamento • Algumas bases químicas que apresentam comprovada ação contra Ancylostoma e Toxocara: mebendazol, fembendazol, albendazol, nitroscanato, pamoato de pirantel,
  • 16. Prevenção e controle • Manter os animais em boas condições de higiene; • Sempre tratar os animais positivos, melhorando as condições de saúde dos animais e reduzindo a contaminação ambiental por ovos de helmintos.
  • 17. Referências • ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonoses and communicable diseases common to man and animals: Parasitoses. 3rd ed. Washington, D.C.: PAHO, 2003, 395p. • REY, L. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nas Américas e na África, 3 ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001, 856p. • MUNDIN, M.. J. S.; CABRAL, D. D.; FARIA, E.S.M. Endoparasitas de impor tância como zoonoses em fezes de cães domiciliados de Uberlândia, Minas Gerais. Veterinária Notícias, Uberlândia, v.7, n.2, p.73-77, 2001.