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Malária no Brasil
Perspectivas para seu Controle
Ana Carolina F. S. Santelli
Reunião no ANM – Rio de Janeiro – 25/04/2013
Malária no Brasil e Perspectivas Controle
História da Malária
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 1955 – Campanha de Erradicação da Malária (CEM)
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Controle da Malária no Brasil

  • 1. Malária no Brasil Perspectivas para seu Controle Ana Carolina F. S. Santelli Reunião no ANM – Rio de Janeiro – 25/04/2013
  • 2. Malária no Brasil e Perspectivas Controle História da Malária no Brasil Controle de Malária Desafios e perspectivas
  • 3. Áreas maláricas no Brasil, 1960
  • 4. Um pouquinho de história...  1955 – Campanha de Erradicação da Malária (CEM)  Centrada no controle vetorial  Sucesso em algumas áreas do globo  1992 – Estratégia de Controle Global  Diagnóstico e tratamento precoces  Medidas sustentáveis de controle  Ajuste local das estratégias  Detecção/contenção de epidemias Fonte: BRASIL. Situação Epidemiológica da Malária no Brasil, 2008
  • 5. 1942 • Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), torna-se Fundação em 1960 1961 • Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) • Campanhas: erradicação da malária (1960 e 1970) 1961 • Decreto Nº 49.974 define a 1º Lista de Notificação Compulsória com 48 doenças/agravos 1969 • Sistema de Notificação de Doenças • Boletim Epidemiológico Marcos Históricos
  • 6. 1970 • Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) 1988 • O SUS é criado e aprovado pela Constituição Federal, que reconhece o direito de acesso universal à saúde para toda a população 1990 • Programa de Controle da Malária na Bacia Amazônica (PCMAM) 1991 • FUNASA, resultado da FSESP e SUCAM • Criação do CENEPI na estrutura da FUNASA para ações de Vigilância Epidemiológica e Ambiental Marcos Históricos
  • 7. 1993 • Criação do SINAN 2000 • Plano de Intensificação de Controle da Malária na Amazônia Legal (PIACM) • Início do processo de descentralização 2003 • Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) • Programa Nacional de Controle de Malária 2003 • Criação do SIVEP- Malária Marcos Históricos da Vigilância no Brasil
  • 8. Casos de Malária, 1959 – 2012 Fonte de dados: SISMAL e SIVEP-Malária, excluídas LVC 0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 700,000 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 N. Casos Ano Vivax Falciparum Positivos
  • 9. Casos de Malária, 1959 – 2012 Fonte de dados: SISMAL e SIVEP-Malária, excluídas LVC 0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 700,000 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 N. Casos Ano Vivax Falciparum Positivos
  • 10. Distribuição da Malária, 2000 vs 2012 IPA da Amazônia - 2000 IPA do Brasil - 2012 Fonte de dados: SISMAL, SIVEP-Malária e SINAN Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 ≤ IPA <50, Alto risco: IPA ≥ 50 615.000 casos 241.000 casos
  • 11. Incidência Parasitária Anual, 2000-2011 Fonte de dados: SISMAL, SIVEP-Malária, e SINAN, excluídas LVC 29.2 18.1 16.0 18.4 20.5 25.7 22.9 18.7 12.9 12.5 13.1 10.3 9.2 0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0 35.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Casos/1.000 hab.
  • 12. Hospitalização e Óbitos por Malária Fonte de dados: SIM e SIH/SUS, atualizado em 08/02/2013 0 50 100 150 200 250 300 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Hospitalizações Óbitos
  • 13. Áreas fora da Região Amazônica  Pouca transmissão autóctone  Maior parte em viajantes  Atraso no diagnóstico  Letalidade  Região Amazônica 0,02%, vs Região fora da Amazônia 1,1%  Áreas receptivas (Presença de anofelino) Maior gravidade Risco de reintrodução
  • 14. Medidas de Controle  Diagnóstico precoce  Gota espessa ou testes rápidos  Tratamento imediato  Controle vetorial  Borrifação residual intradomiciliar  Mosquiteiros impregnados de longa duração  Manejo ambiental  Educação em saúde e mobilização socialwww.seplan.am.gov.br Globoamazonia.com
  • 15. Desafios Anopheles darlingi Outros anofelinos Fonte de dados: Vetores-Malária, elaborado por Guilherme Abbad Silveira Receptividade (presença do vetor)
  • 17. Diagnóstico  Qualidade da microscopia  Testes rápidos de diagnóstico  Deleção gene de HRP2/HRP3  Papel das infecções assintomáticas  PCR em campo?
  • 18. Tratamento  Qualidade na dispensação do medicamento  Estudos com co-blister (cloroquina e primaquina)  Estudos de eficácia da primeira linha de tratamento  Novas opções no tratamento de P. vivax (ACT, tafenoquina)  Vigilância sentinela de clareamento de parasitemia  Sistema de alerta - P. falciparum ACT=Terapia combinada com derivado de artemisinina
  • 19. Controle Vetorial  Inseticida com maior duração de efeito residual  Outras estratégias de efeito residual  Monitoramento da resistência  Adequação a novos hábitos vetoriais Globoamazonia.com www.emtempo.com.br WorldVision
  • 20. Gestão Local e Supervisão PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO 3
  • 21. Dia Mundial da Malária – 25 de abril Invest in the future: Defeat malaria