Prof. Dr. Simão Davi Silber, Membro do Conselho Curador da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), palestrante do FTN - Fórum de Temas Nacionais ADVB 2017 com o Tema: " Perspectivas de Crescimento da Economia Brasileira"
Desenvolvimento científico e tecnológico proporcionado pelo programa nuclear ...
O que podemos esperar da Economia Brasileira em 2017 e 2018?
1. O que podemos esperar da Economia Brasileira em
2017 e 2018?
29 de março de 2017
Simão Davi Silber
E-mail: sdsilber@usp.br
2. 2
A recessão está no fim, mas a retomada será lenta a partir do
primeiro trimestre de 2017
• Foi uma crise
econômica sem
paralelo nos últimos
116 anos.
• Recessão profunda
(queda do PIB de 7,2%
em 2 anos) e
desemprego elevado,
atingindo atualmente 2
dígitos (12,6%) no
trimestre
nov./dez./jan. 2017,
com 12,9 milhões de
desempregados.
3. 3
A retomada da economia será moderada até o final da
década
• A não ser que haja
um programa
ambicioso de
estimulo aos
investimentos
privados a partir
de concessões,
PPPs, privatizações
e melhoria no
ambiente de
negócios.
• Avanço na reforma
fiscal,
principalmente a
previdenciária.
• Acesso
preferencial ao
mercado externo
através de acordos
regionais.
4. 4
A crise de 2014 e 2016 é genuinamente brasileira
12. 12
Economia Brasileira: indicações preliminares de estabilização
do nível de Atividade
• O setor industrial
representa
22,7% do PIB do
país e sua
produção
também está
parando de cair.
13. 13
1. Juros elevados para PF e PJ e aumento da inadimplência;
2. Endividamento elevado de PF, PJ e Governo;
3. Taxa de câmbio apreciada (câmbio baixo);
4. Inflação de 2 dígitos e desemprego elevado reduziram o poder
aquisitivo do consumidor;
5. Capacidade ociosa na indústria;
6. Intervenções do governo na economia criaram um ambiente de
elevada incerteza (câmbio, juros, crédito de bancos oficiais, preço
de combustíveis, energia elétrica e transportes urbanos).
7. Descontrole de contas públicas (contabilidade criativa, pedaladas,
restos a pagar) e intervenções no BCB reduziram a credibilidade no
governo. O país perdeu o grau de investimento em 2015, por uma
política macroeconômica inconsistente.
8. Ausência de reformas: abertura da economia, trabalhista, ICMS,
previdenciária.
Razões para a queda do Investimento e da Produção.
Mitigar estes fatores estimularão o investimento e o crescimento
14. A importância do ajuste e da reforma fiscal: trajetória insustentável da dívida
14