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Produto Interno Bruto             O Brasil abriu uma janela para o mundo
 1993                              em inclusão diferenciada no cenário
                                   internacional, a partir do momento em
 438,299 Em R$ bilhões             que controlou sua inflação.
 Taxa de crescimento 4,9 (%)
                                   O real é uma moeda forte que atrai
 Salário Mínimo em 12/1993         investimentos e movimenta a economia.
 CR$ 18.760,00 = R$ 68,21

 Em 01/07/1994 = R$ 70,00        Quanto vale o Real: Valor calculado sobre 1
 Dólar – USD 65,10               Dólar.

 Em 01/01/2012 = R$ 622,00       07/94     01/00     01/03     01/06     01/12
 Dolár - USD 359,53              R$ 0,93   R$ 1,80   R$ 3,66   R$ 2,33   R$ 1,73

FONTE: IBGE/IPEA/BANCO CENTRAL
Fernando Henrique Cardoso

       1994
        Privatizações

        Reforma Econômica

        Plano Real

        Salário mínimo
Privatizações:                 Reforma Econômica:
•O fim dos monopólios
estatais nos setores de      •Elevação da arrecadação pública.
telecomunicações e           • Aprovação da Lei de
energia.                     Responsabilidade Fiscal e ajuste fiscal
                             • Estabelecimento do sistema de meta
• 78,61 bilhões de dólares   de inflação.
• 53% do total arrecadado    •Redução da proporção das classes D e
     era investimento        E de 32,2% da população em 1993 para
       estrangeiro.          25,10% em 1996.
Plano Real
   O Plano Real= Programa brasileiro com o objetivo de estabilização econômica,
                 iniciado oficialmente em 27 de fevereiro de 1994.

•Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação
elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real.
•A partir daí, a inflação foi contida sem congelamentos de preços e confisco de
depósitos bancários.
•Rápido crescimento da economia.
•A intenção era que o Brasil pudesse registrar taxas de crescimento econômico auto-
sustentáveis, viabilizando a retomada do crescimento com distribuição da renda.
Salário mínimo:        O salário mínimo passou, em 4 anos, de R$64,79
( USD 60,25) para R$130 (USD 156,00) reais. Um crescimento de mais de 100%.


  PIB A taxa média de crescimento do PIB do período FHC foi de 2,3% ao ano. É a
  quarta pior média de crescimento do PIB entre os presidentes do Brasil no período
  republicano, superando apenas as dos governos de Venceslau Brás, Fernando Collor
  e Floriano Peixoto.
                                   Taxa de Crescimento:
                  Ano 1994     Ano 1995    Ano 1996     Ano 1997    Ano 1998
 Fonte: UFRJ e
 IBGE               5,9%         4,2%         2,2%         3,4          0,0
O SEGUNDO MANDATO DE FHC E
         A TRÍPLICE MUDANÇA
• Flutuação suja - O Banco Central manteve a
intervenção na forma de venda pontual de
reservas e oferta de títulos públicos indexados
à taxa de câmbio.

• O regime monetário, anteriormente atrelado
à defesa das bandas cambiais, foi substituído
pelo sistema de metas inflacionárias.

• O regime fiscal foi alterado a partir da
introdução, no fim de 1998, de um
compromisso de política econômica relativo à
manutenção de um superávit primário elevado
o suficiente para produzir a estabilização da
razão entre a dívida pública e o Produto
Interno Bruto (PIB).
Fonte: OLIVEIRA, Gesner; TUROLLA, Frederico.
Política econômica do segundo governo FHC:
mudança em condições adversas. Tempo soc.
vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003.
O SEGUNDO MANDATO DE FHC E
         A TRÍPLICE MUDANÇA
• Na área fiscal, passou-se a gerar superávit
primário e avançou-se nos esforços de reforma
estrutural.

• Na área cambial, a passagem do regime de
câmbio administrado para uma flutuação suja
permitiu o ajuste do elevado déficit em conta
corrente verificado no primeiro mandato.

• Na área monetária, o regime de metas de
inflação substituiu a subordinação da política
monetária à defesa do regime cambial.




Fonte: OLIVEIRA, Gesner; TUROLLA, Frederico.
Política econômica do segundo governo FHC:
mudança em condições adversas. Tempo soc.
vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003.
MEDO
• A reversão do bom momento vivido pela
economia brasileira foi causada por uma
combinação de choques adversos nos terrenos
externo e doméstico: a crise de oferta de
energia elétrica (“apagão”), a desaceleração da
economia norte-americana, a crise da
economia argentina, os atentados de 11 de
setembro e os escândalos contábeis que
afetaram empresas norte-americanas.
•Tal sucessão de eventos depreciou fortemente
o câmbio e fez retrair os investimentos
produtivos.



Fonte: OLIVEIRA, Gesner; TUROLLA, Frederico.
Política econômica do segundo governo FHC:
mudança em condições adversas. Tempo soc.
vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003.
O FIM DE FHC   ?




Fonte: UFRJ e
IBGE
O GOVERNO LULA
2003 - 2006
OPORTUNIDADES
CONTEXTO

Condições criadas por FHC
• Empregos
• Crédito
• Estabilidade da moeda
• Juros
DESAFIOS
•   Inflação
•   PIB
•   Dívidas
•   Internacional
•   Juros
•   Mortalidade Infantil
•   Educação
PIB por Estado 2003 a 2005:
PROGRAMAS SOCIAIS
LULA: META DE CRESCIMENTO DO
PIB EM 5% AO ANO DE 2007 A 2010
2007 - Em 22 de janeiro é lançado o PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) que prevê um crescimento do PIB de 4,5% em 2007 e
de 5% ao ano até 2010. Brasil é confirmado como sede da Copa
2014.

2008 - Em 2008, PIB cresceu em 5,1% e chegou a R$ 2,9 trilhões.

2009 – Houve redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado)
o que aqueceu as vendas de produtos de linha branca e matérias de
construção, movimentando ainda mais o setor imobiliário.

2010 - De janeiro a junho, somente a Região Metropolitana de São
Paulo assinalou baixa do rendimento médio real dos trabalhadores
do setor (-3%). Nas demais a remuneração dos operários da
construção aumentou: 10,7% em Recife, 10,6% no Distrito Federal,
9,1% em Belo Horizonte, 8,8% em Salvador, 6,9% em Fortaleza e
1,5% em Porto Alegre.
2008 PIB cresceu 5,1% e chegou a R$ 2,9 trilhões
                                                                        • Não havia
                                                                        recuperado o
                                                                        valor de
                                                                        dezembro de
                                                                        2002

                                                                        • Nível de
                                                                        desemprego
                                                                        registra maior
                                                                        queda em 13
                                                                        anos 9,9%




•Em 2008 já o PIB per capita cresceu 4,0% em relação a 2007 e atingiu R$ 15.240,00.
•A taxa de investimento chegou a 19,0% e foi a mais alta da série iniciada em 2000.
2009/2010: MELHOR ANO NO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL
  Medidas tomadas em no ano anterior foram fundamentais para o
    resultado do PIB 7,5% de 2010:
•   Houve aumentos de gastos públicos (Copa 2014).
•   Redução de IPI - Elevando as vendas de produtos de linha branca,
    autos, eletrônicos e matérias de construção.
•   Expansão do crédito imobiliário (que cresceu 43,51% em 2009).

O que contribuiu para um aumento do consumo.




                                                                       Crescimento de 7,5% no ano de 2010, a
                                                                       maior alta para o indicador desde 1986,
                                                                       quando também foi registrada variação
                                                                       de 7,5%.




Seguindo a tendência dos investimentos de 2009, que somaram 250
bilhões de dólares, o ano de 2010 superou esses dados em 33%.
Foram 324,5 bilhões de dólares distribuídos por todo o território
nacional nos Segmentos Industrial (1882 obras), Comercial (3311
obras) e Residencial (5981 obras).
                                                                              Fonte: ITCnet – Informações da Construção
PIB do Brasil cresce 7,5% em 2010 maior alta em 21 anos
                 BRASIL: VARIAÇÃO NOS ÚLTIMOS 21 ANOS*
 2011: 2,7%
 2010: 7,5%
 2009: -0,6%
 2008: 5,2%
 2007: 6,1%
 2006: 4,0%
 2005: 3,2%
 2004: 5,7%
 2003: 1,1%
 2002: 2,6%
 2001: 1,3%
 2000: 4,26
 1999: 0,79%
 1998: 0,13%
 1997: 3,27%
 1996 : 2,66%
 1995: 4,22%
 1994: 5,85%
 1993 : 4,92%
 1992 : -0,5%
 1991 : 1,03%
 1990 : 4,4%

 * Fonte: IBGE
Brasil Rumo à Copa 2014
            O Evento Injetará cerca de R$142,39 bilhões
            em investimentos na economia

              Brasil Sustentável – Impactos
              Socioeconômicos da Copa do Mundo de
              2014.

              * Infraestrura terá R$22,4 bilhões.

              * Despesas operacionais R$7 bilhões.

              * Geração indireta R$112,79 bilhões dos
              vários setores da economia.

              * Geração 3,6 milhões de empregos com um
              adicional de arrecadação aos cofres públicos
              em R$18,1 bilhões.

              Causando o impacto de investimentos que
              representarão 2,17% do Produto Interno
              Bruto (PIB) brasileiro que foi previsto em
              2010.
Salário mínimo desde 2000
• Em dez anos, o salário
mínimo que era de R$151,00
em 2000, saltou para
R$622,00 em 2012.

• Isso acarretou maior poder
de compra, porém, segundo
o Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos) o
salário mínimo ideal seria de
R$ 2.323,21.
PIB DE DILMA RECUA EM RELAÇÃO AO DE
       LULA, PORÉM SUPERA FHC
• Dados revelam que Produto
  Interno Bruto (PIB) Brasileiro     4.5
  cresceu 2,7%, em 2011, abaixo da    4
  média dos governos Lula (4%) e     3.5
  acima do período FHC (2,3%).
                                      3
• Os resultados de 2011 derivam
                                     2.5
  da agropecuária 3,9%, serviços
  2,7% e 1,6% da industria.           2                       PIB
• A soma totalizou R$ 4,143          1.5
  trilhões e uma renda per capita     1
  de R$ 21,252 mil.                  0.5
                                      0
                                           FHC   Lula Dilma
PREVISÕES DO GOVERNO PARA O PIB 2012

                  As estimativas para o crescimento da
              economia em 2012 se mantêm há quatro
                 semanas em 3,3%. O governo acredita
                   que a expansão poderá chegar a 4%.
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC)

• Programa Minha Casa Minha
vida.

• Transportes.

• Energia.

• Água e luz para todos.
GOVERNO INCENTIVA CONSUMO INTERNO
• O Imposto sobre produtos
industrializados, ou IPI, foi reduzido
pelo governo.

• Isso influencia o consumo
interno, ou seja, os cidadãos se
sentem motivados a comprar pelo
baixo valor.

• A indústria também fica
aquecida, já que a demanda irá
aumentar.
COPA, OLIMPÍADAS E EXPECTATIVAS ATÉ 2014
• O governo adotou novos
meios para aumentar a
economia, como prorrogar o
IPI.

• A expectativa é de um
aumento no PIB ainda em
2012.

• Obras e melhorias para Copa
2014 e preparativos para
olimpíadas 2016.

• Cortes de taxas e juros em
bancos públicos federal.

• Como estará o Brasil no final
de 2014.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
1 - É preciso melhorar a infraestrutura.
Rodovias pavimentadas entre os BRIC                 O serviço portuário




  “Em 1983 estive no Japão e naquela
 época aquele país que é uma pequena
 parte do que temos no Brasil, já
 contava com mais de 700 pontos de
                                         É pelo setor portuário que cerca de 90% da carga que
 atracagem, desses 60 já tinham o        sai ou chega ao Brasil passa. O crescimento dos BRIC
 tamanho que tem o de Santos, que é      aumentou do tráfego de produtos no comércio no
                                         hemisfério sul e os portos brasileiros viveram um
 maior que temos por aqui” - professor   verdadeiro boom de demanda por serviços de
                                         transporte marítimo.
 doutor da Escola Politécnica da
 Universidade de São Paulo, Rui Carlos
 Botter.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
             1 - É preciso melhorar a infraestrutura.
Aeroportos
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?

2 – Investir em educação
                   Analfabetismo no Brasil
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
       3 – Reduzir a carga tributária
O aumento do volume dos impostos cobrados dos brasileiros funciona como um
freio para o crescimento econômico. A conclusão é do economista Adolfo
Sachsida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
     4 – Reforma da Previdência
“Daqui a 20 anos, teremos, aproximadamente, 40 milhões de aposentados e 20
milhões de beneficiários.” - Deputado Cândido Vaccarezza.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
5 – Cuidados com o câmbio
Embora o câmbio não seja fixo, enfrenta mais uma vez o problema da
sobrevalorização da moeda, vivido no segundo mandato de FHC.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
6 – Políticas protecionistas
 “Me causa preocupação essa guinada protecionista do governo principalmente nos
 reflexos que ela pode ter”. - Professor de economia da PUC de São Paulo, Antônio
 Corrêa de Lacerda.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
7 – Ajuda à indústria
 Ela puxou o PIB para baixo em 2011 e, segundo Julio Gomes de
 Almeida, Economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, “a
 produtividade desse setor vem crescendo pouco e sem produtividade não há como
 enfrentar a concorrência que vem de fora “.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
8 – Investimentos no agronegócio
 A agropecuária puxou o PIB para cima em 2011, segundo Julio Gomes de
 Almeida, Economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, “a
 produtividade desse setor vem crescendo pouco e sem produtividade não há como
 enfrentar a concorrência que vem de fora “.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
9 – Cuidados com a energia
 O apagão deixou uma
 lição: é preciso cautela.
QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
10 – O que vem de fora nos atinge
 A crise econômica na Europa está afetando o crescimento de países emergentes, como
 o Brasil. É o que pensa a presidenta Dilma Rousseff.
Economia Brasileira 2012: DESAFIOS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

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Economia Brasileira 2012: DESAFIOS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

  • 1.
  • 2. Produto Interno Bruto O Brasil abriu uma janela para o mundo 1993 em inclusão diferenciada no cenário internacional, a partir do momento em 438,299 Em R$ bilhões que controlou sua inflação. Taxa de crescimento 4,9 (%) O real é uma moeda forte que atrai Salário Mínimo em 12/1993 investimentos e movimenta a economia. CR$ 18.760,00 = R$ 68,21 Em 01/07/1994 = R$ 70,00 Quanto vale o Real: Valor calculado sobre 1 Dólar – USD 65,10 Dólar. Em 01/01/2012 = R$ 622,00 07/94 01/00 01/03 01/06 01/12 Dolár - USD 359,53 R$ 0,93 R$ 1,80 R$ 3,66 R$ 2,33 R$ 1,73 FONTE: IBGE/IPEA/BANCO CENTRAL
  • 3. Fernando Henrique Cardoso 1994 Privatizações Reforma Econômica Plano Real Salário mínimo
  • 4. Privatizações: Reforma Econômica: •O fim dos monopólios estatais nos setores de •Elevação da arrecadação pública. telecomunicações e • Aprovação da Lei de energia. Responsabilidade Fiscal e ajuste fiscal • Estabelecimento do sistema de meta • 78,61 bilhões de dólares de inflação. • 53% do total arrecadado •Redução da proporção das classes D e era investimento E de 32,2% da população em 1993 para estrangeiro. 25,10% em 1996.
  • 5. Plano Real O Plano Real= Programa brasileiro com o objetivo de estabilização econômica, iniciado oficialmente em 27 de fevereiro de 1994. •Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real. •A partir daí, a inflação foi contida sem congelamentos de preços e confisco de depósitos bancários. •Rápido crescimento da economia. •A intenção era que o Brasil pudesse registrar taxas de crescimento econômico auto- sustentáveis, viabilizando a retomada do crescimento com distribuição da renda.
  • 6. Salário mínimo: O salário mínimo passou, em 4 anos, de R$64,79 ( USD 60,25) para R$130 (USD 156,00) reais. Um crescimento de mais de 100%. PIB A taxa média de crescimento do PIB do período FHC foi de 2,3% ao ano. É a quarta pior média de crescimento do PIB entre os presidentes do Brasil no período republicano, superando apenas as dos governos de Venceslau Brás, Fernando Collor e Floriano Peixoto. Taxa de Crescimento: Ano 1994 Ano 1995 Ano 1996 Ano 1997 Ano 1998 Fonte: UFRJ e IBGE 5,9% 4,2% 2,2% 3,4 0,0
  • 7. O SEGUNDO MANDATO DE FHC E A TRÍPLICE MUDANÇA • Flutuação suja - O Banco Central manteve a intervenção na forma de venda pontual de reservas e oferta de títulos públicos indexados à taxa de câmbio. • O regime monetário, anteriormente atrelado à defesa das bandas cambiais, foi substituído pelo sistema de metas inflacionárias. • O regime fiscal foi alterado a partir da introdução, no fim de 1998, de um compromisso de política econômica relativo à manutenção de um superávit primário elevado o suficiente para produzir a estabilização da razão entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB). Fonte: OLIVEIRA, Gesner; TUROLLA, Frederico. Política econômica do segundo governo FHC: mudança em condições adversas. Tempo soc. vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003.
  • 8. O SEGUNDO MANDATO DE FHC E A TRÍPLICE MUDANÇA • Na área fiscal, passou-se a gerar superávit primário e avançou-se nos esforços de reforma estrutural. • Na área cambial, a passagem do regime de câmbio administrado para uma flutuação suja permitiu o ajuste do elevado déficit em conta corrente verificado no primeiro mandato. • Na área monetária, o regime de metas de inflação substituiu a subordinação da política monetária à defesa do regime cambial. Fonte: OLIVEIRA, Gesner; TUROLLA, Frederico. Política econômica do segundo governo FHC: mudança em condições adversas. Tempo soc. vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003.
  • 9. MEDO • A reversão do bom momento vivido pela economia brasileira foi causada por uma combinação de choques adversos nos terrenos externo e doméstico: a crise de oferta de energia elétrica (“apagão”), a desaceleração da economia norte-americana, a crise da economia argentina, os atentados de 11 de setembro e os escândalos contábeis que afetaram empresas norte-americanas. •Tal sucessão de eventos depreciou fortemente o câmbio e fez retrair os investimentos produtivos. Fonte: OLIVEIRA, Gesner; TUROLLA, Frederico. Política econômica do segundo governo FHC: mudança em condições adversas. Tempo soc. vol.15 no.2 São Paulo Nov. 2003.
  • 10. O FIM DE FHC ? Fonte: UFRJ e IBGE
  • 12. OPORTUNIDADES CONTEXTO Condições criadas por FHC • Empregos • Crédito • Estabilidade da moeda • Juros
  • 13. DESAFIOS • Inflação • PIB • Dívidas • Internacional • Juros • Mortalidade Infantil • Educação
  • 14. PIB por Estado 2003 a 2005:
  • 16. LULA: META DE CRESCIMENTO DO PIB EM 5% AO ANO DE 2007 A 2010 2007 - Em 22 de janeiro é lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que prevê um crescimento do PIB de 4,5% em 2007 e de 5% ao ano até 2010. Brasil é confirmado como sede da Copa 2014. 2008 - Em 2008, PIB cresceu em 5,1% e chegou a R$ 2,9 trilhões. 2009 – Houve redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) o que aqueceu as vendas de produtos de linha branca e matérias de construção, movimentando ainda mais o setor imobiliário. 2010 - De janeiro a junho, somente a Região Metropolitana de São Paulo assinalou baixa do rendimento médio real dos trabalhadores do setor (-3%). Nas demais a remuneração dos operários da construção aumentou: 10,7% em Recife, 10,6% no Distrito Federal, 9,1% em Belo Horizonte, 8,8% em Salvador, 6,9% em Fortaleza e 1,5% em Porto Alegre.
  • 17. 2008 PIB cresceu 5,1% e chegou a R$ 2,9 trilhões • Não havia recuperado o valor de dezembro de 2002 • Nível de desemprego registra maior queda em 13 anos 9,9% •Em 2008 já o PIB per capita cresceu 4,0% em relação a 2007 e atingiu R$ 15.240,00. •A taxa de investimento chegou a 19,0% e foi a mais alta da série iniciada em 2000.
  • 18. 2009/2010: MELHOR ANO NO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL Medidas tomadas em no ano anterior foram fundamentais para o resultado do PIB 7,5% de 2010: • Houve aumentos de gastos públicos (Copa 2014). • Redução de IPI - Elevando as vendas de produtos de linha branca, autos, eletrônicos e matérias de construção. • Expansão do crédito imobiliário (que cresceu 43,51% em 2009). O que contribuiu para um aumento do consumo. Crescimento de 7,5% no ano de 2010, a maior alta para o indicador desde 1986, quando também foi registrada variação de 7,5%. Seguindo a tendência dos investimentos de 2009, que somaram 250 bilhões de dólares, o ano de 2010 superou esses dados em 33%. Foram 324,5 bilhões de dólares distribuídos por todo o território nacional nos Segmentos Industrial (1882 obras), Comercial (3311 obras) e Residencial (5981 obras). Fonte: ITCnet – Informações da Construção
  • 19. PIB do Brasil cresce 7,5% em 2010 maior alta em 21 anos BRASIL: VARIAÇÃO NOS ÚLTIMOS 21 ANOS* 2011: 2,7% 2010: 7,5% 2009: -0,6% 2008: 5,2% 2007: 6,1% 2006: 4,0% 2005: 3,2% 2004: 5,7% 2003: 1,1% 2002: 2,6% 2001: 1,3% 2000: 4,26 1999: 0,79% 1998: 0,13% 1997: 3,27% 1996 : 2,66% 1995: 4,22% 1994: 5,85% 1993 : 4,92% 1992 : -0,5% 1991 : 1,03% 1990 : 4,4% * Fonte: IBGE
  • 20. Brasil Rumo à Copa 2014 O Evento Injetará cerca de R$142,39 bilhões em investimentos na economia Brasil Sustentável – Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo de 2014. * Infraestrura terá R$22,4 bilhões. * Despesas operacionais R$7 bilhões. * Geração indireta R$112,79 bilhões dos vários setores da economia. * Geração 3,6 milhões de empregos com um adicional de arrecadação aos cofres públicos em R$18,1 bilhões. Causando o impacto de investimentos que representarão 2,17% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro que foi previsto em 2010.
  • 21. Salário mínimo desde 2000 • Em dez anos, o salário mínimo que era de R$151,00 em 2000, saltou para R$622,00 em 2012. • Isso acarretou maior poder de compra, porém, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o salário mínimo ideal seria de R$ 2.323,21.
  • 22. PIB DE DILMA RECUA EM RELAÇÃO AO DE LULA, PORÉM SUPERA FHC • Dados revelam que Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro 4.5 cresceu 2,7%, em 2011, abaixo da 4 média dos governos Lula (4%) e 3.5 acima do período FHC (2,3%). 3 • Os resultados de 2011 derivam 2.5 da agropecuária 3,9%, serviços 2,7% e 1,6% da industria. 2 PIB • A soma totalizou R$ 4,143 1.5 trilhões e uma renda per capita 1 de R$ 21,252 mil. 0.5 0 FHC Lula Dilma
  • 23. PREVISÕES DO GOVERNO PARA O PIB 2012 As estimativas para o crescimento da economia em 2012 se mantêm há quatro semanas em 3,3%. O governo acredita que a expansão poderá chegar a 4%.
  • 24. PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC) • Programa Minha Casa Minha vida. • Transportes. • Energia. • Água e luz para todos.
  • 25. GOVERNO INCENTIVA CONSUMO INTERNO • O Imposto sobre produtos industrializados, ou IPI, foi reduzido pelo governo. • Isso influencia o consumo interno, ou seja, os cidadãos se sentem motivados a comprar pelo baixo valor. • A indústria também fica aquecida, já que a demanda irá aumentar.
  • 26. COPA, OLIMPÍADAS E EXPECTATIVAS ATÉ 2014 • O governo adotou novos meios para aumentar a economia, como prorrogar o IPI. • A expectativa é de um aumento no PIB ainda em 2012. • Obras e melhorias para Copa 2014 e preparativos para olimpíadas 2016. • Cortes de taxas e juros em bancos públicos federal. • Como estará o Brasil no final de 2014.
  • 27. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ?
  • 28. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 1 - É preciso melhorar a infraestrutura. Rodovias pavimentadas entre os BRIC O serviço portuário “Em 1983 estive no Japão e naquela época aquele país que é uma pequena parte do que temos no Brasil, já contava com mais de 700 pontos de É pelo setor portuário que cerca de 90% da carga que atracagem, desses 60 já tinham o sai ou chega ao Brasil passa. O crescimento dos BRIC tamanho que tem o de Santos, que é aumentou do tráfego de produtos no comércio no hemisfério sul e os portos brasileiros viveram um maior que temos por aqui” - professor verdadeiro boom de demanda por serviços de transporte marítimo. doutor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Rui Carlos Botter.
  • 29. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 1 - É preciso melhorar a infraestrutura. Aeroportos
  • 30. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 2 – Investir em educação Analfabetismo no Brasil
  • 31. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 3 – Reduzir a carga tributária O aumento do volume dos impostos cobrados dos brasileiros funciona como um freio para o crescimento econômico. A conclusão é do economista Adolfo Sachsida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
  • 32. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 4 – Reforma da Previdência “Daqui a 20 anos, teremos, aproximadamente, 40 milhões de aposentados e 20 milhões de beneficiários.” - Deputado Cândido Vaccarezza.
  • 33. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 5 – Cuidados com o câmbio Embora o câmbio não seja fixo, enfrenta mais uma vez o problema da sobrevalorização da moeda, vivido no segundo mandato de FHC.
  • 34. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 6 – Políticas protecionistas “Me causa preocupação essa guinada protecionista do governo principalmente nos reflexos que ela pode ter”. - Professor de economia da PUC de São Paulo, Antônio Corrêa de Lacerda.
  • 35. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 7 – Ajuda à indústria Ela puxou o PIB para baixo em 2011 e, segundo Julio Gomes de Almeida, Economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, “a produtividade desse setor vem crescendo pouco e sem produtividade não há como enfrentar a concorrência que vem de fora “.
  • 36. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 8 – Investimentos no agronegócio A agropecuária puxou o PIB para cima em 2011, segundo Julio Gomes de Almeida, Economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, “a produtividade desse setor vem crescendo pouco e sem produtividade não há como enfrentar a concorrência que vem de fora “.
  • 37. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 9 – Cuidados com a energia O apagão deixou uma lição: é preciso cautela.
  • 38. QUAIS AS LIÇÕES DEIXADAS ? 10 – O que vem de fora nos atinge A crise econômica na Europa está afetando o crescimento de países emergentes, como o Brasil. É o que pensa a presidenta Dilma Rousseff.