O documento discute a importância da poesia e da arte na formação em saúde. Aprender com as comunidades locais requer humildade, pois esses espaços produzem sabedorias complexas, mas também sofrimento. A experiência poética do outro permite a transformação do profissional de saúde e o trabalho artesanal com paciência e questionamento.

1. DIAMANTINA
JUNHO 11 - 2015

2. ARTE E POÉTICA DO

3. ENCONTRO NA FORMAÇÃO

4. EM SAÚDE…

5. JULIO A. WONG UN
Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal Fluminense
Grupo Temático de Educação Popular - ABRASCO

6. julio.wong.un@gmail.com

7. • medicina, saúde pública,
pesquisa social, educação
popular, religiosidade,
espiritualidade, poéticas da
saúde;
• universidade federal
fluminense;
• grupo temático de educação
popular da Abrasco;

8. UMA CONVERSA
ESTRANHA

9. PARA QUE POESIA NUMA
HORA DESSAS?

10. -Holderlin
“O homem habita a terra poeticamente.”

11. 1.

12. APRENDIZADO DA SAÚDE
Ao sair das universidades não estamos preparados

13. Para lidar com os mundos
comunitários

14. OS MUNDOS SUBALTERNOS SÃO
COMPLEXOS, REFINADOS,
PRODUTORES DE CONHECIMENTOS,
BELEZAS, SABEDORIAS

15. MAS TAMBÉM SÃO ESPAÇOS COM
REDES OPRESSIVAS, PRODUTORAS
DE SOFRIMENTO, FOFOCA,
CONTROLE SOCIAL DURO.

16. PORÉM…..

17. A OPORTUNIDADE ÍMPAR DE
SE DEIXAR TRANSFORMAR

18. VALOR DA EXPERIÊNCIA
POÉTICA DO MUNDO

19. TRABALHO DE ARTESÃO

20. • Paciência
• Humildade
• Criancices
• Questionamentos
• Reinvenções

21. Que poesia?
Que poético?

22. a experiência da outredade…

23. Poética do
encontrar (se)
Dança da boniteza e da
criticidade

24. FORMAS POSSÍVEIS DE CAMINHADA

25. formas da caminhada
• urdir com paciência e profundeza;
• privilegiar o simples, que faz sem estardalhaço, o
delicado;

26. formas da caminhada
• negar a banalidade no ser profissional e académico;
• sempre exercer a dimensão crítica e o diálogo;

27. formas da caminhada
• cuidar-se do superficial e que permite opressões
camufladas.

28. CAUSOS - EXEMPLOS

29. BRANDÃO - O QUE É MÉTODO
PAULO FREIRE?

30. PAULO FREIRE - VIOLÊNCIA
INFANTIL NA ZONA DA MATA

31. VICTOR VALLA - OS
SURFISTAS DE TREM

32. MARIA AMÉLIA MANO - OS
MENINOS VOADORES

33. EU - ANIVERSÁRIOS

34. EDUCAÇÃO DOS SENTIDOS
RUBEM ALVES

35. Viver a Arte em todas suas formas
(e além das usuais: namorar o
mundo e as pessoas);
Conhecimento espantado e
sagrado de Outras Culturas;

36. • Aprender a humildade e o
encantamento do mundo;
• Deixar se surpreender;
• Olhar como criança, como Poeta,
como principiante: como se fosse a
primeira vez.

37. • Olhar como criança, como poeta,
como principiante: como se fosse a
primeira vez.

38. Desconfiar das dicotomias
excludentes;
Favorecer as misturas;
Confiar nos sentidos, nos desejos,
nas emoções e nas intuições;

39. Aprender do simples, daquele que
sofre, dos pequenos, dos excluídos;
Enxergar as oportunidades de
transformação no cotidiano –
mesmo na dificuldade;
Aprender do contato profundo
com os Outros.

40. Disciplina contínua e persistente
para desvendar a poesia da
existência cotidiana;
Não é de todos nem para todos;
Não tem formas únicas nem
limitadas;

41. Toda Arte Exige...
Treino,
Prática,
Paciência,
Mudanças de Rumo,
Criatividades,
Diálogos,
Silêncios e Solidões,
Aceitação
90% suor 10%
inspiração

42. OCEANOS

43. ESCOLHEMOS
E SOMOS ESCOLHIDOS

44. ARTE SENSIBILIDADE
E CULTURA DETERMINAM
UM CERTO OLHAR, ITINERÁRIO
E REFLEXIVIDADE

45. O INVISÍVEL, O INÚTIL, O DESCARTADO,
PODEM SER, E SÃO, MESTRES,
POSSIBILIDADES DE VOO E CAMINHOS
DE BELEZA E CRIATIVIDADE

46. AO MERGULHAR NOS
OUTROS COMO
PROFISSIONAIS DA SAÚDE
SOMOS NÓS QUE MAIS
LUCRAMOS: OPORTUNIDADE
DE TRANSFORMAÇÃO

47. “Tenho apenas
duas mãos
e o sentimento
do mundo”