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Dependências
Por que as pessoas usam drogas ?
“ Para relaxar, pelo sentir
prazer,por fuga, para
preencher o tempo, para
fazer alguma coisa. Mas na
maioria dos casos, as pessoas
continuam a usar drogas
porque sentem que parar de
usá-las é muito difícil. ”
O que é dependência a uma droga?
O uso e a necessidade, tanto física quanto
psicológica, de uma substância psicoativa,
independente do conhecimento de seus efeitos
prejudiciais à saúde.
Existência de um padrão de auto-administração
que, geralmente, resulta em tolerância,
abstinência e comportamento compulsivo
para consumir a droga”.
 Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria
Ação das drogas no S.N.C.
 DROGAS DEPRESSORAS - diminuem a atividade mental de
forma que o cébrebro. funcione de forma mais lenta.
diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a
capacidade intelectual. Ex.maconha, tranqüilizantes, álcool,
cola, morfina.
 DROGAS ESTIMULANTES - aumentam a atividade mental.
Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais
acelerada. Ex. nicotina, teobromina, cafeína, anfetamina,
cocaína, crack
 DROGAS ALUCINÓGENAS - alteram a percepção,, fazendo
com que ele passe a manifestar pensamentos e percepçoes
delirantes, Ex. LSD, ecstasy.
Ciclo da dependência de drogas
Uso para prazer, melhora
da performance e
regulação do humor
Tolerância e dependência
física
Uso para auto-
medicação de sintomas
de abstinência
Abstinência da droga
produz sintomas
Benowitz NL. Med Clin North Am. 1992; 76: 423.
Diagnóstico de Dependência
 Presença de 3 ou mais sintomas no último ano.
1. Forte desejo para consumir (compulsão);
2. Dificuldade de controlar o uso em termos de
início, término ou nível de consumo(falta de
controle);
3. Reações físicas com a retirada como:
ansiedade, distúrbio do sono, depressão e
convulsões (abstinência);
4. Necessidade de doses maiores (tolerância);
5. Abandono progressivo de outros prazeres e
interesses e aumento de tempo para uso e/ou
se recuperar dos efeitos (relevância);
6. Persistência no uso apesar das conseqüências
(perda da crítica).
O que é Atenção Integral?
 Médico
 Psicológico
 Familiar
 Educacional
 Ocupacional
 Espiritual
Cuidados básicos
Promoção da Saúde Corpo, Mente e
Espírito:ORAI E VIGIAIS.
Diagnóstico e Tratamento
precoces:VIGIAIS E ORAIS
Reabilitação: VIGIAIS E ORAIS
Tratamento das Dependências
 Três fases :
1. Abordagem: AMOR EXIGENTE.
2. Desintoxicação;
3. Manutenção.
 Abordagem ao paciente e sua família :
 Postura do profissional de saúde abordando a
questão como um real problema de saúde;
 Fazer correlações dos problemas do paciente com
a dependências.
 Informação da reversibilidade do quadro.
Abordagem do dependente:
AMOR EXIGENTE
 Empatia
 Respeito
 Acolhimento
Firmeza
Tratamento das dependências:
Terapia de grupo
 Participação ativa do paciente, da família e do
profissional de saúde;
 Orienta-se em metas que visam resolução do
problema;
 Utilizada com eficácia no tratamento de todo os
tipos de dependências químicas;
 Visa ter um tempo limitado;
 As sessões são estruturadas;
 Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar
os pensamentos;
 Não invalida que outros trabalhos sejam realizados
em seguida, após intervenção na “crise”.
Tratar Individualmente ou em Grupo?
Optar por tratamento em grupo porque o
Programa usa esta interação para incentivar e
apoiar as mudanças, sem estimular a
dependência.
Optar por tratamento individual nas seguintes
situações:
 Transtorno Psiquiátrico.
 Características de personalidade.
 Opção do paciente por individual.
A Desintoxicação – Onde Tratar?
DEPENDERÁ:
Intensidade do quadro;
Nível das complicações clínicas e psíquicas;
Nível da aceitação do paciente a sua
realidade;
Nível da retaguarda familiar e assistencial
existente.
Tratamento da Intoxicação Aguda
Os pacientes com intoxicação aguda por drogas
devem ser observados e monitorados em um
serviço de emergência até a remissão dos sintomas.
Os principais objetivos do tratamento são a
redução da irritabilidade do sistema nervoso
simpático e dos sintomas psicóticos, enquanto
acelera-se a excreção da droga.
Diazepam ou haloperidol são preferíveis para o
tratamento da agitação, mas pode haver
necessidade de contenção física.
Síndrome de Abstinência
A gravidade dos sintomas de abstinência
subsequentes à interrupção do uso de vícios
“pesados” em pacientes com dependência
complicada, são graves e prolongadas no
primeiro mês, sem tratamento medicamentoso.
Medidas comportamentais com ou sem
medicamentos associadas ao suporte
psicológico, familiar, ocupacional e espiritual
Tratamento de Dependências
Uma técnica é a retirada gradual do vício;
Reduzir um quarto da dose por semana até a
retirada, em torno de 6 a 8 semanas;
Retirar 50% da dose nas primeiras 2 semanas;
SUBSTITUIÇÃO POR OUTRA FONTE DE
PRAZER OU DE APAZIGAMENTO DA MENTE.
Medidas farmacológicas, suporte psicológico ,
mudanças comportamentais, apoio familiar,
apoio espiritual: ORAI E VIGIAIS
Apoio Medicamentoso
 Objetivos
Minimizar os sintomas da síndrome de
abstinência.
Contenção da compulsão.
Afastamento da situação de condicionamento.
Deve ser sempre utilizado com a abordagem
cognitivo comportamental.
Sempre necessário o trabalho espiritual e
moral.
Abordagem Cognitiva Comportamental
Modelo de intervenção centrado na mudança
de crenças e comportamentos que levam um
indivíduo a lidar com uma determinada
situação.
É o eixo central do tratamento
médico/psicológico, com ou sem o apoio
medicamentoso.
Identificação dos vícios
 Realizamos habitualmente, atividades, pensamentos e
sentimentos de forma subsconsciente.
 A repetição cria fixação da mente ou seja
condicionamentos: HÁBITOS, compulsões
 Compulsões são hábitos automáticos: VICIAÇÕES da
mente.
 As viciações da mente são uma busca pelo prazer ou pelo
alívio de algum mal estar: compulsividade de compras,
sexo, comidas, drogas lícitas e ilícitas etc.
Desindentificação dos Vícios
 Viciações necessitam ser disciplinados pelo esforço e
vontade CONSCIENTE.
 Superar o prazer e o alívio pelas SENSAÇÕES.
 Despertar a consciência do dever de transcender os
sentidos e os instintos primitivos.
 Cultivar o DIVINO em nós, impresso na essência do
nosso ser.
 Substituir as sensações e os instintos primitivos por
OUTROS PRAZERES.
Prazeres Positivos
 Ajudar, ser útil.
 Contemplar o belo.
 Cultivar a alegria.
 Superar-se.
 Amar a sí mesmo
 Amar a Deus.
 Amar ao próximo.
Para refletirmos
“A gente se liberta de um hábito ou
vício atirando-o pela janela ou
fazendo-o descer a escada, degrau
por degrau” .
W.Cury
Dependência psicológica
“Deixando de usar a droga privaria o espetáculo
de seu interesse, a comida de seu sabor, o
trabalho matinal de sua vivacidade e frescor. A
vida se tornaria empobrecida.”
“Para deixar de usar drogas seria necessário
reduzir o vício a não mais do que ele mesmo:
algo que se queima por sí mesmo”
Adaptado de Jean Paul
Sartre
Teste de Fagerström
1) Quanto tempo após acordar você fuma o
primeiro cigarro?
Dentro de 5 minutos = 3
Entre 6-30 minutos = 2
Entre 31-60 minutos = 1
Após 60 minutos = 0
2) Você acha difícil não fumar em lugares
proibidos como igrejas, cinemas, ônibus,
etc?
Sim = 1
Não = 0
Teste de Fagerström
3) Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação?
O primeiro da manhã= 1
Outros = 0
4) Quantos cigarros você fuma por dia?
Menos de 10 = 0
De 11 a 20 = 1
De 21 a 30 = 2
Mais de 31 = 3
5) Você fuma mais freqüentemente pela manhã?
Sim = 1
Não = 0
Teste de Fagerström
6) Você fuma mesmo doente, quando precisa
ficar de cama?
Sim= 1
Não= 0
Grau de Dependência:
0 - 2 pontos = muito baixo
3 - 4 pontos = baixo
5 pontos = médio
6 - 7 pontos = elevado
8 - 10 pontos= muito elevado
Situações Potenciais para o Uso
do Apoio Medicamentoso
Fumantes de 20 ou mais cigarros por dia;
Quem fuma o 1º cigarro até 30 minutos após
acordar e fuma, no mínimo 10 cigarros por dia;
Teste de Fagerström igual ou maior do que
“score” 5;
Quem tentou parar com abordagem cognitivo-
comportamental, e não conseguiu devido aos
sintomas de abstinência insuportáveis;
Alcoolismo
Estatísticas no Brasil e no mundo sugerem uma
prevalência de 5-10% da população adulta;
 9 - 32% dos leitos ocupados em hospitais gerais
no Brasil apresentam padrão de consumo abusivo
de álcool;
Alta prevalência X Baixo registro diagnóstico.
As Bebidas Alcoólicas
 O etanol (álcool etílico ) é uma substância psicoativa
com capacidade de produzir alterações no SNC,
modificando o comportamento de quem usa e por ter
efeito prazeroso, induz à repetição;
 São obtidas a partir de dois processos : fermentação e
destilação;
 O teor alcoólico é medido em graus Gay-Lussac (GL)
que equivale ao volume em ml de etanol / 100 ml da
bebida;
 CERVEJA : 4 - 5 graus GL
 VINHO : 8 - 14 graus GL
 DESTILADAS : 40 - 50 graus GL
Contra-indicação Absoluta ao Uso
de Álcool
Indivíduos que manejam veículos ou máquinas
industriais;
 Gestantes principalmente no primeiro trimestre;
 Mulheres em fase de aleitamento;
 Crianças;
Pacientes em uso de determinadas medicações
com efeito sobre o SNC ou com comprovada
reação adversa desta associação.
Dependência aos
Benzodiazepínicos (BZDs)
Amplamente prescritos no tratamento dos
transtornos ansiosos durante todos os anos 70,
como uma opção segura e de baixa toxicidade.
O consumo em larga escala ao final dos anos 70
permitiu a detecção de potencial risco de
dependência entre os usuários.
Hoje os BDZs possuem indicações precisas para
controle da ansiedade e co-adjuvante dos
principais transtornos psiquiátricos, mas
continuam sendo prescritos de modo
indiscriminado.2
Problemas no Uso de BZDs
 Sonolência excessiva diurna (“ressaca”)
 Piora da coordenação motora fina;
 Piora da memória (amnésia);
 Tontura, zumbidos;
 Quedas e risco de acidentes no trânsito;
 Reação Paradoxal, excitação, agressividade e
desinibição, mais freqüente em crianças, idosos e
deficientes mentais;
 Anestesia Emocional, indiferença afetiva a eventos
da vida;
 50% de quem usa por mais de um ano, usam por 5 a
10 anos.
Sinais Maiores da Síndrome de
Abstinência por BDZ
Convulsões
Alucinações
Delirium
Custos sócio-econômicos do uso
por 1 ano ou mais
Risco aumentado de acidentes: no tráfego, em
casa, no trabalho;
Risco aumentado de overdose em combinação
com outras drogas;
Risco aumentado de tentativas de suicídio,
especialmente em depressão;
Risco de atitudes anti-sociais e contribuição
para problemas na interação interpessoal;
Redução da capacidade de trabalho,
desemprego;
Custo com internações, consultas, exames.
Sinais Menores da Síndrome de
Abstinência por BDZ
Tremores, Sudorese e Palpitações;
Letargia;
Anorexia, Náuseas e Vômitos;
Sintomas gripais;
Cefaléia e Dores musculares;
Insônia, Irritabilidade e Dificuldade de
concentração;
Inquietação, Agitação e Pesadelos;
Prejuízo da memória;
Despersonalização/desrealização.
Dependência de Drogas Ilícitas
- Cocaína
Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o
sistema nervoso periférico, inibindo a
reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina
Assim, ela potencializa os efeitos da
estimulação dos nervos.
A cocaína é também um estimulante do sistema
nervoso central, agindo sobre ele com efeito
similar ao das anfetaminas.
O efeito da cocaína pode levar a um aumento de
excitabilidade, ansiedade, elevação da pressão
sangüínea, náusea e até mesmo alucinações.
Por que a cocaína vicia?
A dependência à cocaína está relacionada as suas
propriedades psicoestimulantes e ação anestésica
local.
A dopamina e outros neurotransmissores “são as
recompensas” do cérebro e o aumento gerado pelo
bloqueio de recaptação feito pela cocaína, pode ser
responsável pelo grande potencial de dependência
da droga.
A cocaína causa um excesso de neurotransmissor,
fato biológico cuja correlação psicológica é uma
sensação de magnificência, euforia, prazer,
excitação sexual, a "Sindrome de Popeye.
Evolução para a Dependência
 Emagrecimento, insônia, sangramento do nariz e
corisa persistente, lesão da mucosa nasal e tecidos
nasais, podendo inclusive causar perfuração do
septo podem surgir em alguns meses ou mesmo
semanas.
 Doses elevadas consumidas regularmente causam
palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada
respiratória.
 Afeta especialmente as áreas motoras, produzindo
agitação intensa.
 A ação no corpo é breve, durando cerca de meia
hora, e a droga é rapidamente metabolizada pelo
organismo.
Síndrome de Abstinência à
Cocaína
O uso prolongado da cocaína pode fazer com
que o cérebro se adapte a ela, de forma que ele
começa a depender da droga para funcionar
normalmente diminuindo os níveis de
dopamina no neurônio.
Se o indivíduo parar de usar cocaína, já não
existe dopamina suficiente nas sinapses e então
ele experimenta o oposto do prazer - fadiga,
depressão e humor alterado.
Tratamento da Síndrome de
Abstinência à Cocaína/Crack.
Ao contrário da gravidade do quadro, os
sintomas de abstinência subsequentes à
interrupção do uso de cocaína/crack em
pacientes com dependência de cocaína
complicada, são graves e prolongadas leves no
primeiro mês, sem tratamento medicamentoso.
Medidas comportamentais com ou sem
medicamentos associadas ao suporte
psicológico, familiar, ocupacional e espiritual
Evidências para a dependência de
maconha
 A crença a respeito de que a maconha não levava à tolerância
e que não havia sintomas de abstinência foi mudado com um
estudo em 1976.
 Doses de THC foram ministradas a voluntários por 4
semanas, ao fim destas relatavam que "a maconha era muito
mais fraca."
 A síndrome de abstinência tem se apresentado com
inquietude, ansiedade, disforia, irritabilidade, insônia,
anorexia, tremores musculares, aumento dos reflexos,
alterações de batimentos cardíacos, pressão sanguínea,
suores e diarréia.
 A síndrome pode aparecer em torno de 10 horas de
abstinência e atingir seu pico por volta das 48 horas e só
diminuem após 3 semanas.
Tratamento do abuso de maconha
O abuso da maconha deve ser tratado como o das
outras drogas, com o suporte psicológico daqueles que
os cercam (amigos, família, etc.) e de profissionais da
área de saúde.
Programas de prevenção auxiliam as pessoas a se
tornarem mais seguras e não usarem as drogas como
forma de escapar de seus problemas.
Ecstasy
O metileno-dioxi-metanfetamina (MDMA),
conhecido como ecstasy, é um tipo de anfetamina
que, diferentemente das outras, pode produzir
efeitos parecidos aos provocados pelos
alucinógenos (tem dois componentes, um com
efeito estimulante e outro alucinógeno).
O comprimido pode conter efedrina, ketamina
(um anestésico de uso veterinário), cafeína e
cocaína, além do MDMA.
Efeitos do Ecstasy
Os efeitos podem começar em até uma hora e
durar até seis e alguns podem continuar por 32
horas.
Em dose baixa, 1 comprimido, causa:
 Bem-estar e afetuosidade com outras pessoas;
 Ansiedade e paranóia (medo de ser machucada);
 Aumento na pressão sanguínea e da temperatura
corporal;
 Sudorese intensa e desidratação;
 Náuseas;
 Ranger de dentes ou aperto da mandíbula.
Efeitos do Ecstasy em Altas Doses
– mais de 2 comprimidos
Alucinações (visual, olfativa, tátil ou auditiva);
Sensação de que está flutuando;
Falar ou fazer coisas inadequadas ao contexto;
Vômitos;
Perda do apetite;
Depressão após cessar a intoxicação (pode ocorrer
mesmo em pequenas quantidades);
Sensação de dores musculares;
Dificuldade de concentração, principalmente após
cessar a intoxicação
Ecstasy e Dependência
Existe evidência científica de dependência por ecstasy.
Os casos sao de usuários com múltiplas drogas.
Algumas combinações podem ser perigosas, como
consumir outras anfetaminas, ou cocaína, que
potencializam os efeitos sobre o coração e também
podem aumentar a ansiedade e a paranóia.
Misturar com outros alucinógenos pode causar
psicose.
Epidemiologia do Uso de BZD
50 milhões de pessoas fazem uso diário de BZDs,
mais em mulheres > 50 anos, com problemas
médicos e psiquiátricos crônicos.
Os BZDs são responsáveis por cerca de 50% de
toda a prescrição psicotrópicos.
 Atualmente 10% dos adultos recebem prescrições
de BZDs, a maioria destas feitas por clínicos e
estima-se que todo clínico tenha clientes
dependentes de BZDs.
 50% gostariam de parar o uso, e 30% pensam que
o uso é estimulado pelos médicos.
Diagnóstico de Alcoolismo
 Deve ser investigado em todos os indivíduos que
procurem atendimento, em face da alta prevalência;
 Investigar quadros clínicos que possam estar
associados ao alcoolismo;
 Utilizar as 4 perguntas abaixo - questionário Cage :
1. Alguma vez sentiu que deveria diminuir ou parar de beber
?
2. As pessoas o/a aborrecem porque criticam o seu modo de
beber ?
3. Você se sente culpado/a pela maneira com que bebe ?
4. Costuma beber pela manhã para diminuir o “nervosismo”
ou a ressaca ?
Duas respostas afirmativas - altamente indicativo de alcoolismo.
Dependência de Drogas Ilícitas
- Maconha
Os usuários de doses elevadas de canábis podem
desenvolver uma dependência física caracterizada
por sintomas de abstinência leve e tolerância.
Entretanto, na prática clínica é mais fácil
evidenciar o padrão de uso compulsivo entre os
usuários “pesados” de canábis.
Aliás, o padrão de uso compulsivo é mais comum
nos usuários das preparações com maior
concentração de delta-9-THC (por ex. “haxixe”).
Diagnóstico e Tratamento
 Utilização de protocolos testados e/ou roteiros
adaptados, pela alta prevalência, sempre pesquisar;
 Estratégias para os principais problemas:
1. Tabagismo;
2. Alcoolismo;
3. Benzodiazepínicos;
4. Drogas Ilícitas.
Promoção da Saúde
Contrabalançar Autonomia x Proteção.
 Direito individual versus Risco coletivo.
 Os múltiplos saberes.
Hábitos de Vida, a cultura familiar e seus valores.
A interferência da propaganda;
A questão lúdica da droga.
Prevenção
Conceito de risco, fatores de risco e grupo de risco;
Dimensionamento do problema na área de atuação
e as prioridades para intervenção, planejamento;
Atividades nos domicílios, na comunidade e seus
aparelhos, nas escolas, nos ambientes de trabalho,
nas unidades de saúde e nos centros culto a Deus.
A questão legal e os limites de uso;
Experimentação/Uso Social(Uso
Reacreacional)/Abuso/ Vício Funcional/Vício
Disfuncional .
DROGAS
Enfoques para o Tratamento
Lugar que a droga ocupa na vida do
usuário(Crenças);
 A dependência das drogas envolve riscos à vida
do usuário, o que sugere uma intervenção ;
 Na dependência de drogas, o indivíduo não “se
submete” ao tratamento, participa do processo;
 Deixar de usar drogas é o primeiro passo
O segundo passo é manter a abstinência
 O que possibilita o alcance dessas metas é a
mudança de comportamento.
DEPENDENCIAS QUÍMICAS
Propriedades psicoativas;
 Padrão de auto administração;
 Compulsão;
 Tolerância farmacológica;
 Síndrome de abstinência.
Tratamento do drogadicção
 Três fases :
1. Abordagem;
2. Desintoxicação;
3. Manutenção.
 Abordagem ao paciente e sua família :
 Postura do profissional de saúde abordando a
questão como um real problema de saúde;
 Fazer correlações dos problemas do paciente como
uso das drogas;
 Informação da reversibilidade do quadro.
Roteiro para o Tratamento
 Identificar o grau da dependência;
 Identificar distúrbios de personalidade e
“deficit”de carácter, personalidade, espiritualidade
e inteligência;
 Identificar necessidades de tratamento de outros
diagnósticos psiquiátricos associados;
 Avaliar a dinâmica familiar, apoio ou dificuldades;
 Identificar possibilidades de adaptação social e
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Espirito, Mente e Corpo

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Dependências e Vícios

  • 2. Por que as pessoas usam drogas ? “ Para relaxar, pelo sentir prazer,por fuga, para preencher o tempo, para fazer alguma coisa. Mas na maioria dos casos, as pessoas continuam a usar drogas porque sentem que parar de usá-las é muito difícil. ”
  • 3. O que é dependência a uma droga? O uso e a necessidade, tanto física quanto psicológica, de uma substância psicoativa, independente do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde. Existência de um padrão de auto-administração que, geralmente, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga”.  Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria
  • 4. Ação das drogas no S.N.C.  DROGAS DEPRESSORAS - diminuem a atividade mental de forma que o cébrebro. funcione de forma mais lenta. diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Ex.maconha, tranqüilizantes, álcool, cola, morfina.  DROGAS ESTIMULANTES - aumentam a atividade mental. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais acelerada. Ex. nicotina, teobromina, cafeína, anfetamina, cocaína, crack  DROGAS ALUCINÓGENAS - alteram a percepção,, fazendo com que ele passe a manifestar pensamentos e percepçoes delirantes, Ex. LSD, ecstasy.
  • 5. Ciclo da dependência de drogas Uso para prazer, melhora da performance e regulação do humor Tolerância e dependência física Uso para auto- medicação de sintomas de abstinência Abstinência da droga produz sintomas Benowitz NL. Med Clin North Am. 1992; 76: 423.
  • 6. Diagnóstico de Dependência  Presença de 3 ou mais sintomas no último ano. 1. Forte desejo para consumir (compulsão); 2. Dificuldade de controlar o uso em termos de início, término ou nível de consumo(falta de controle); 3. Reações físicas com a retirada como: ansiedade, distúrbio do sono, depressão e convulsões (abstinência); 4. Necessidade de doses maiores (tolerância); 5. Abandono progressivo de outros prazeres e interesses e aumento de tempo para uso e/ou se recuperar dos efeitos (relevância); 6. Persistência no uso apesar das conseqüências (perda da crítica).
  • 7. O que é Atenção Integral?  Médico  Psicológico  Familiar  Educacional  Ocupacional  Espiritual
  • 8. Cuidados básicos Promoção da Saúde Corpo, Mente e Espírito:ORAI E VIGIAIS. Diagnóstico e Tratamento precoces:VIGIAIS E ORAIS Reabilitação: VIGIAIS E ORAIS
  • 9. Tratamento das Dependências  Três fases : 1. Abordagem: AMOR EXIGENTE. 2. Desintoxicação; 3. Manutenção.  Abordagem ao paciente e sua família :  Postura do profissional de saúde abordando a questão como um real problema de saúde;  Fazer correlações dos problemas do paciente com a dependências.  Informação da reversibilidade do quadro.
  • 10. Abordagem do dependente: AMOR EXIGENTE  Empatia  Respeito  Acolhimento Firmeza
  • 11. Tratamento das dependências: Terapia de grupo  Participação ativa do paciente, da família e do profissional de saúde;  Orienta-se em metas que visam resolução do problema;  Utilizada com eficácia no tratamento de todo os tipos de dependências químicas;  Visa ter um tempo limitado;  As sessões são estruturadas;  Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar os pensamentos;  Não invalida que outros trabalhos sejam realizados em seguida, após intervenção na “crise”.
  • 12. Tratar Individualmente ou em Grupo? Optar por tratamento em grupo porque o Programa usa esta interação para incentivar e apoiar as mudanças, sem estimular a dependência. Optar por tratamento individual nas seguintes situações:  Transtorno Psiquiátrico.  Características de personalidade.  Opção do paciente por individual.
  • 13. A Desintoxicação – Onde Tratar? DEPENDERÁ: Intensidade do quadro; Nível das complicações clínicas e psíquicas; Nível da aceitação do paciente a sua realidade; Nível da retaguarda familiar e assistencial existente.
  • 14. Tratamento da Intoxicação Aguda Os pacientes com intoxicação aguda por drogas devem ser observados e monitorados em um serviço de emergência até a remissão dos sintomas. Os principais objetivos do tratamento são a redução da irritabilidade do sistema nervoso simpático e dos sintomas psicóticos, enquanto acelera-se a excreção da droga. Diazepam ou haloperidol são preferíveis para o tratamento da agitação, mas pode haver necessidade de contenção física.
  • 15. Síndrome de Abstinência A gravidade dos sintomas de abstinência subsequentes à interrupção do uso de vícios “pesados” em pacientes com dependência complicada, são graves e prolongadas no primeiro mês, sem tratamento medicamentoso. Medidas comportamentais com ou sem medicamentos associadas ao suporte psicológico, familiar, ocupacional e espiritual
  • 16. Tratamento de Dependências Uma técnica é a retirada gradual do vício; Reduzir um quarto da dose por semana até a retirada, em torno de 6 a 8 semanas; Retirar 50% da dose nas primeiras 2 semanas; SUBSTITUIÇÃO POR OUTRA FONTE DE PRAZER OU DE APAZIGAMENTO DA MENTE. Medidas farmacológicas, suporte psicológico , mudanças comportamentais, apoio familiar, apoio espiritual: ORAI E VIGIAIS
  • 17. Apoio Medicamentoso  Objetivos Minimizar os sintomas da síndrome de abstinência. Contenção da compulsão. Afastamento da situação de condicionamento. Deve ser sempre utilizado com a abordagem cognitivo comportamental. Sempre necessário o trabalho espiritual e moral.
  • 18. Abordagem Cognitiva Comportamental Modelo de intervenção centrado na mudança de crenças e comportamentos que levam um indivíduo a lidar com uma determinada situação. É o eixo central do tratamento médico/psicológico, com ou sem o apoio medicamentoso.
  • 19. Identificação dos vícios  Realizamos habitualmente, atividades, pensamentos e sentimentos de forma subsconsciente.  A repetição cria fixação da mente ou seja condicionamentos: HÁBITOS, compulsões  Compulsões são hábitos automáticos: VICIAÇÕES da mente.  As viciações da mente são uma busca pelo prazer ou pelo alívio de algum mal estar: compulsividade de compras, sexo, comidas, drogas lícitas e ilícitas etc.
  • 20. Desindentificação dos Vícios  Viciações necessitam ser disciplinados pelo esforço e vontade CONSCIENTE.  Superar o prazer e o alívio pelas SENSAÇÕES.  Despertar a consciência do dever de transcender os sentidos e os instintos primitivos.  Cultivar o DIVINO em nós, impresso na essência do nosso ser.  Substituir as sensações e os instintos primitivos por OUTROS PRAZERES.
  • 21. Prazeres Positivos  Ajudar, ser útil.  Contemplar o belo.  Cultivar a alegria.  Superar-se.  Amar a sí mesmo  Amar a Deus.  Amar ao próximo.
  • 22. Para refletirmos “A gente se liberta de um hábito ou vício atirando-o pela janela ou fazendo-o descer a escada, degrau por degrau” . W.Cury
  • 23.
  • 24. Dependência psicológica “Deixando de usar a droga privaria o espetáculo de seu interesse, a comida de seu sabor, o trabalho matinal de sua vivacidade e frescor. A vida se tornaria empobrecida.” “Para deixar de usar drogas seria necessário reduzir o vício a não mais do que ele mesmo: algo que se queima por sí mesmo” Adaptado de Jean Paul Sartre
  • 25. Teste de Fagerström 1) Quanto tempo após acordar você fuma o primeiro cigarro? Dentro de 5 minutos = 3 Entre 6-30 minutos = 2 Entre 31-60 minutos = 1 Após 60 minutos = 0 2) Você acha difícil não fumar em lugares proibidos como igrejas, cinemas, ônibus, etc? Sim = 1 Não = 0
  • 26. Teste de Fagerström 3) Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação? O primeiro da manhã= 1 Outros = 0 4) Quantos cigarros você fuma por dia? Menos de 10 = 0 De 11 a 20 = 1 De 21 a 30 = 2 Mais de 31 = 3 5) Você fuma mais freqüentemente pela manhã? Sim = 1 Não = 0
  • 27. Teste de Fagerström 6) Você fuma mesmo doente, quando precisa ficar de cama? Sim= 1 Não= 0 Grau de Dependência: 0 - 2 pontos = muito baixo 3 - 4 pontos = baixo 5 pontos = médio 6 - 7 pontos = elevado 8 - 10 pontos= muito elevado
  • 28. Situações Potenciais para o Uso do Apoio Medicamentoso Fumantes de 20 ou mais cigarros por dia; Quem fuma o 1º cigarro até 30 minutos após acordar e fuma, no mínimo 10 cigarros por dia; Teste de Fagerström igual ou maior do que “score” 5; Quem tentou parar com abordagem cognitivo- comportamental, e não conseguiu devido aos sintomas de abstinência insuportáveis;
  • 29. Alcoolismo Estatísticas no Brasil e no mundo sugerem uma prevalência de 5-10% da população adulta;  9 - 32% dos leitos ocupados em hospitais gerais no Brasil apresentam padrão de consumo abusivo de álcool; Alta prevalência X Baixo registro diagnóstico.
  • 30. As Bebidas Alcoólicas  O etanol (álcool etílico ) é uma substância psicoativa com capacidade de produzir alterações no SNC, modificando o comportamento de quem usa e por ter efeito prazeroso, induz à repetição;  São obtidas a partir de dois processos : fermentação e destilação;  O teor alcoólico é medido em graus Gay-Lussac (GL) que equivale ao volume em ml de etanol / 100 ml da bebida;  CERVEJA : 4 - 5 graus GL  VINHO : 8 - 14 graus GL  DESTILADAS : 40 - 50 graus GL
  • 31. Contra-indicação Absoluta ao Uso de Álcool Indivíduos que manejam veículos ou máquinas industriais;  Gestantes principalmente no primeiro trimestre;  Mulheres em fase de aleitamento;  Crianças; Pacientes em uso de determinadas medicações com efeito sobre o SNC ou com comprovada reação adversa desta associação.
  • 32. Dependência aos Benzodiazepínicos (BZDs) Amplamente prescritos no tratamento dos transtornos ansiosos durante todos os anos 70, como uma opção segura e de baixa toxicidade. O consumo em larga escala ao final dos anos 70 permitiu a detecção de potencial risco de dependência entre os usuários. Hoje os BDZs possuem indicações precisas para controle da ansiedade e co-adjuvante dos principais transtornos psiquiátricos, mas continuam sendo prescritos de modo indiscriminado.2
  • 33. Problemas no Uso de BZDs  Sonolência excessiva diurna (“ressaca”)  Piora da coordenação motora fina;  Piora da memória (amnésia);  Tontura, zumbidos;  Quedas e risco de acidentes no trânsito;  Reação Paradoxal, excitação, agressividade e desinibição, mais freqüente em crianças, idosos e deficientes mentais;  Anestesia Emocional, indiferença afetiva a eventos da vida;  50% de quem usa por mais de um ano, usam por 5 a 10 anos.
  • 34. Sinais Maiores da Síndrome de Abstinência por BDZ Convulsões Alucinações Delirium
  • 35. Custos sócio-econômicos do uso por 1 ano ou mais Risco aumentado de acidentes: no tráfego, em casa, no trabalho; Risco aumentado de overdose em combinação com outras drogas; Risco aumentado de tentativas de suicídio, especialmente em depressão; Risco de atitudes anti-sociais e contribuição para problemas na interação interpessoal; Redução da capacidade de trabalho, desemprego; Custo com internações, consultas, exames.
  • 36. Sinais Menores da Síndrome de Abstinência por BDZ Tremores, Sudorese e Palpitações; Letargia; Anorexia, Náuseas e Vômitos; Sintomas gripais; Cefaléia e Dores musculares; Insônia, Irritabilidade e Dificuldade de concentração; Inquietação, Agitação e Pesadelos; Prejuízo da memória; Despersonalização/desrealização.
  • 37. Dependência de Drogas Ilícitas - Cocaína Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o sistema nervoso periférico, inibindo a reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina Assim, ela potencializa os efeitos da estimulação dos nervos. A cocaína é também um estimulante do sistema nervoso central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas. O efeito da cocaína pode levar a um aumento de excitabilidade, ansiedade, elevação da pressão sangüínea, náusea e até mesmo alucinações.
  • 38. Por que a cocaína vicia? A dependência à cocaína está relacionada as suas propriedades psicoestimulantes e ação anestésica local. A dopamina e outros neurotransmissores “são as recompensas” do cérebro e o aumento gerado pelo bloqueio de recaptação feito pela cocaína, pode ser responsável pelo grande potencial de dependência da droga. A cocaína causa um excesso de neurotransmissor, fato biológico cuja correlação psicológica é uma sensação de magnificência, euforia, prazer, excitação sexual, a "Sindrome de Popeye.
  • 39. Evolução para a Dependência  Emagrecimento, insônia, sangramento do nariz e corisa persistente, lesão da mucosa nasal e tecidos nasais, podendo inclusive causar perfuração do septo podem surgir em alguns meses ou mesmo semanas.  Doses elevadas consumidas regularmente causam palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada respiratória.  Afeta especialmente as áreas motoras, produzindo agitação intensa.  A ação no corpo é breve, durando cerca de meia hora, e a droga é rapidamente metabolizada pelo organismo.
  • 40. Síndrome de Abstinência à Cocaína O uso prolongado da cocaína pode fazer com que o cérebro se adapte a ela, de forma que ele começa a depender da droga para funcionar normalmente diminuindo os níveis de dopamina no neurônio. Se o indivíduo parar de usar cocaína, já não existe dopamina suficiente nas sinapses e então ele experimenta o oposto do prazer - fadiga, depressão e humor alterado.
  • 41. Tratamento da Síndrome de Abstinência à Cocaína/Crack. Ao contrário da gravidade do quadro, os sintomas de abstinência subsequentes à interrupção do uso de cocaína/crack em pacientes com dependência de cocaína complicada, são graves e prolongadas leves no primeiro mês, sem tratamento medicamentoso. Medidas comportamentais com ou sem medicamentos associadas ao suporte psicológico, familiar, ocupacional e espiritual
  • 42. Evidências para a dependência de maconha  A crença a respeito de que a maconha não levava à tolerância e que não havia sintomas de abstinência foi mudado com um estudo em 1976.  Doses de THC foram ministradas a voluntários por 4 semanas, ao fim destas relatavam que "a maconha era muito mais fraca."  A síndrome de abstinência tem se apresentado com inquietude, ansiedade, disforia, irritabilidade, insônia, anorexia, tremores musculares, aumento dos reflexos, alterações de batimentos cardíacos, pressão sanguínea, suores e diarréia.  A síndrome pode aparecer em torno de 10 horas de abstinência e atingir seu pico por volta das 48 horas e só diminuem após 3 semanas.
  • 43. Tratamento do abuso de maconha O abuso da maconha deve ser tratado como o das outras drogas, com o suporte psicológico daqueles que os cercam (amigos, família, etc.) e de profissionais da área de saúde. Programas de prevenção auxiliam as pessoas a se tornarem mais seguras e não usarem as drogas como forma de escapar de seus problemas.
  • 44. Ecstasy O metileno-dioxi-metanfetamina (MDMA), conhecido como ecstasy, é um tipo de anfetamina que, diferentemente das outras, pode produzir efeitos parecidos aos provocados pelos alucinógenos (tem dois componentes, um com efeito estimulante e outro alucinógeno). O comprimido pode conter efedrina, ketamina (um anestésico de uso veterinário), cafeína e cocaína, além do MDMA.
  • 45. Efeitos do Ecstasy Os efeitos podem começar em até uma hora e durar até seis e alguns podem continuar por 32 horas. Em dose baixa, 1 comprimido, causa:  Bem-estar e afetuosidade com outras pessoas;  Ansiedade e paranóia (medo de ser machucada);  Aumento na pressão sanguínea e da temperatura corporal;  Sudorese intensa e desidratação;  Náuseas;  Ranger de dentes ou aperto da mandíbula.
  • 46. Efeitos do Ecstasy em Altas Doses – mais de 2 comprimidos Alucinações (visual, olfativa, tátil ou auditiva); Sensação de que está flutuando; Falar ou fazer coisas inadequadas ao contexto; Vômitos; Perda do apetite; Depressão após cessar a intoxicação (pode ocorrer mesmo em pequenas quantidades); Sensação de dores musculares; Dificuldade de concentração, principalmente após cessar a intoxicação
  • 47. Ecstasy e Dependência Existe evidência científica de dependência por ecstasy. Os casos sao de usuários com múltiplas drogas. Algumas combinações podem ser perigosas, como consumir outras anfetaminas, ou cocaína, que potencializam os efeitos sobre o coração e também podem aumentar a ansiedade e a paranóia. Misturar com outros alucinógenos pode causar psicose.
  • 48. Epidemiologia do Uso de BZD 50 milhões de pessoas fazem uso diário de BZDs, mais em mulheres > 50 anos, com problemas médicos e psiquiátricos crônicos. Os BZDs são responsáveis por cerca de 50% de toda a prescrição psicotrópicos.  Atualmente 10% dos adultos recebem prescrições de BZDs, a maioria destas feitas por clínicos e estima-se que todo clínico tenha clientes dependentes de BZDs.  50% gostariam de parar o uso, e 30% pensam que o uso é estimulado pelos médicos.
  • 49. Diagnóstico de Alcoolismo  Deve ser investigado em todos os indivíduos que procurem atendimento, em face da alta prevalência;  Investigar quadros clínicos que possam estar associados ao alcoolismo;  Utilizar as 4 perguntas abaixo - questionário Cage : 1. Alguma vez sentiu que deveria diminuir ou parar de beber ? 2. As pessoas o/a aborrecem porque criticam o seu modo de beber ? 3. Você se sente culpado/a pela maneira com que bebe ? 4. Costuma beber pela manhã para diminuir o “nervosismo” ou a ressaca ? Duas respostas afirmativas - altamente indicativo de alcoolismo.
  • 50. Dependência de Drogas Ilícitas - Maconha Os usuários de doses elevadas de canábis podem desenvolver uma dependência física caracterizada por sintomas de abstinência leve e tolerância. Entretanto, na prática clínica é mais fácil evidenciar o padrão de uso compulsivo entre os usuários “pesados” de canábis. Aliás, o padrão de uso compulsivo é mais comum nos usuários das preparações com maior concentração de delta-9-THC (por ex. “haxixe”).
  • 51. Diagnóstico e Tratamento  Utilização de protocolos testados e/ou roteiros adaptados, pela alta prevalência, sempre pesquisar;  Estratégias para os principais problemas: 1. Tabagismo; 2. Alcoolismo; 3. Benzodiazepínicos; 4. Drogas Ilícitas.
  • 52. Promoção da Saúde Contrabalançar Autonomia x Proteção.  Direito individual versus Risco coletivo.  Os múltiplos saberes. Hábitos de Vida, a cultura familiar e seus valores. A interferência da propaganda; A questão lúdica da droga.
  • 53. Prevenção Conceito de risco, fatores de risco e grupo de risco; Dimensionamento do problema na área de atuação e as prioridades para intervenção, planejamento; Atividades nos domicílios, na comunidade e seus aparelhos, nas escolas, nos ambientes de trabalho, nas unidades de saúde e nos centros culto a Deus. A questão legal e os limites de uso; Experimentação/Uso Social(Uso Reacreacional)/Abuso/ Vício Funcional/Vício Disfuncional .
  • 54. DROGAS Enfoques para o Tratamento Lugar que a droga ocupa na vida do usuário(Crenças);  A dependência das drogas envolve riscos à vida do usuário, o que sugere uma intervenção ;  Na dependência de drogas, o indivíduo não “se submete” ao tratamento, participa do processo;  Deixar de usar drogas é o primeiro passo O segundo passo é manter a abstinência  O que possibilita o alcance dessas metas é a mudança de comportamento.
  • 55. DEPENDENCIAS QUÍMICAS Propriedades psicoativas;  Padrão de auto administração;  Compulsão;  Tolerância farmacológica;  Síndrome de abstinência.
  • 56. Tratamento do drogadicção  Três fases : 1. Abordagem; 2. Desintoxicação; 3. Manutenção.  Abordagem ao paciente e sua família :  Postura do profissional de saúde abordando a questão como um real problema de saúde;  Fazer correlações dos problemas do paciente como uso das drogas;  Informação da reversibilidade do quadro.
  • 57. Roteiro para o Tratamento  Identificar o grau da dependência;  Identificar distúrbios de personalidade e “deficit”de carácter, personalidade, espiritualidade e inteligência;  Identificar necessidades de tratamento de outros diagnósticos psiquiátricos associados;  Avaliar a dinâmica familiar, apoio ou dificuldades;  Identificar possibilidades de adaptação social e problemas ocupacionais;  Identificar e tratar complicações clínicas.