O documento discute como o sono muda com o envelhecimento, com idosos tendendo a dormir menos horas e ter mais despertares noturnos. Também descreve medidas de higiene do sono como manter rotinas regulares, evitar estimulantes à noite, e criar um ambiente de sono confortável.
2. SONO E
ENVELHECIMENTO
Vitor Esteves
Interno de Formação Específica de MGF
Drª. Catarina Bettencourt
Orientadora de Formação
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
2 0 1 4
3. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Necessidade básica dos ser humano.
“…estado fisiológico complexo necessário ao
restabelecimento da homeostasia do organismo…”
”…um período de repouso para o corpo e a mente,
durante o qual a consciência está em inatividade
parcial ou completamente…”
4. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Função do Sono?
Manter-nos Acordados!
5. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Necessidade básica dos ser humano.
Melhora a capacidade de memorização
Diminui a frequência cardíaca
Repara os tecidos
Relaxa os músculos
Estabiliza os níveis da respiração
6. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
“Nem papoila nem mandrágora,
nem todos os xaropes narcóticos do
mundo jamais te devolverão
esse doce sono que ontem tinhas."
Shakespeare, in Otelo
7. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Número de horas de sono ao longo da vida:
16-20h • Recém-nascido
10-12h • Criança
10-8h • Adolescente
8-7h • Adulto
5-6h • Idoso
8. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Fases do sono:
Sono REM
Sono Não-REM
Acordado
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1
2
3
4
REM – Rápido Movimento dos Olhos
9. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
O padrão do sono modifica-se com a idade.
O sono profundo diminui
Dificuldade em adormecer
Despertares mais frequentes
Despertar mais cedo
10. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Despertares noturnos ao longo da vida:
1 • 5-10 anos
2 • 20-30 anos
4 • 40-50 anos
8 • 70-80 anos
11. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
O processo de envelhecimento ocasiona
modificações na quantidade e qualidade do
sono.
A partir dos 65 anos de idade:
> 50%dos idosos que vivem em suas casas
> 70%dos idosos institucionalizados
Impacto negativo na qualidade de vida!
12. Insónia:
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Percepção de insatisfação na qualidade ou
quantidade do sono
13. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Consequências da Privação do Sono:
Sonolência
Fadiga e falta de vigor
Ansiedade e Irritabilidade
Falta de concentração
Confusão
Lapsos de memória e acidentes
Defeitos da compreensão da linguagem verbal
14. Consequências da Privação do Sono:
Resistência à insulina
Hipertensão
Doenças do Coração
Obesidade
Baixa das defesas imunológicas
Dor Crónica
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Diabetes
15. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Causas de distúrbios do sono no idoso:
Distúrbio
do Sono
Medicamentos
Doenças
Orgânicas
HIGIENE DO
SONO
PRECÁRIA
Alterações
Primárias do
sono
Doenças
Psiquiátricas
16. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Conjunto de atividades e comportamentos que
melhoram a qualidade do sono.
Envolve hábitos regulares e um ambiente físico
adequado para dormir.
17. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Falta de horários e rotinas
Horários e rotinas regulares:
Deitar, despertar, refeições, actividade física
Regularizar o relógio biológico
18. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Falta de horários e rotinas
Hábitos que sinalizam a aproximação
do deitar:
Preparar a cama, roupa apropriada, banho morno,
rezar, etc.
19. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Quarto de dormir desarrumado e
desconfortável
Manter ambiente do quarto ameno,
agradável e arejado
Eliminar fontes de ruído e luz
20. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Compensar uma noite de insónia
dormindo até mais tarde
Manter o horário de deitar e levantar
21. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Tentar combater a insónia no leito.
Acender luzes fortes à noite
Realizar actividades pouco
estimulantes:
Leitura serena, música relaxante
22. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Sestas diurnas prolongadas
Não exceder os 40-60 min
Evitar após as 15h
23. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Vida sedentária reduz necessidade
de sono
Praticar exercício físico
24. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Actividades estimulantes à noite
Desligar a TV mais cedo
Evitar leituras empolgantes
Alterar plano de caminhadas
25. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Substâncias estimulantes
Não ingerir Alcóol, Café, Chá,
Chocolate ou Fumar
Ingerir refeição leve à noite
26. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Ingestão de líquidos condiciona
aumento da diurese
Limitar a partir do final da tarde
27. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
Higiene do Sono
Hábitos que sinalizem a aproximação do deitar
Sestas não superiores a 40-60 min
Evitar actividades estimulantes
Evitar substâncias estimulantes
Horários e rotinas regulares
Limitar ingestão de líquidos
Ambiente do quarto agradável
Praticar exercício físico
28. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o
SONO E
ENVELHECIMENTO
“Envelhecer é a única forma que temos para
desfrutar de uma vida longa”
Notas do Editor
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização
e à mortalidade
- São segregadas todas as hormonas anabolizantes, que permitem o crescimento, a duplicação celular.
- São estabilizados processos imunológicos A redução do sono aumenta a probabilidade de ter doenças infeciosas. São estabelecidos e sedimentados diversos processos cognitivos, sobretudo os que têm a ver com a memória, com encontrar soluções e com a aprendizagem, entre outros;
- Através dos sonhos é restabelecido o equilíbrio emocional e são reforçados os comportamentos próprios da espécie.
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização
e à mortalidade
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização
e à mortalidade
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização
e à mortalidade
sono é constituído por diferentes estágios, de acordo com a frequência e a amplitude típicas das ondas elétricas cerebrais geradas durante o fenômeno. A organização e a proporção que ocupam os vários estágios são conhecidas como o padrão do sono, que se modifica com o envelhecimento.
Sono REM (Rapid Eyes Movement) – paradoxal. Existência de movimentos rápidos dos olhos; ocorre 90 minutos após início do sono; sonhos predominantemente emocionais, vividos e mais facilmente retidos se acordar nesta fase
Sono NREM (N1, N2 e N3) - Sono lento, sincronizado. Não há movimento rápido dos olhos. Caracterizado por um EEG (eletroencefalograma) em que dominam as frequências baixas; ativação parassimpática é dominante temperatura central decresce ligeiramente; a atividade cognitiva persiste, embora os sonhos sejam facilmente esquecidos; Possuí três níveis, N1, N2 e N3. A qualidade do sono da fase N1 à fase N3 torna-se sucessivamente profunda, à à medida que as ondas cerebrais se tornam progressivamente mais lentas e é mais difícil acordar uma pessoa.
Uma noite de sono é constituída por ciclos com duração média de 70 a 100 minutos, que se repetem de 4 a 5 vezes, sendo que um ciclo típico é constituído das fases N1, N2 e N3 do NREM seguidos por um período de sono REM. Sabe-se ainda que na primeira metade da noite, o sono é mais profundo (predomínio da fase NREM) e na segunda metade da noite predomínio das fases mais superficiais (N1 e N2) do sono NREM e de sono REM.
Os estágios 3 e 4 , chamados ondas lentas ou delta. São atingidos 1 hora após adormecer, a pessoa está totalmente relaxada ,insensível aos estímulos exteriores.
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização
e à mortalidade
Inicial
Intermédia – sono interrompido por despertares frequentes
Tardia
É uma dificuldade em obter o quantitativo de sono necessário para um funcionamento diário eficiente
. Doenças - Dor: Artrite, Dç OE, Neuropatia, Angina, Insuficiência Cardíaca, Bronquite, Azia (DRGE), Úlcera gástrica, Diabetes, Tiróide, Hiperplasia Benigna da Próstata, incontinência
. Medicamentos:
Alteram o sono – Descongestionantes nasais, Antidepressivos, Corticóides, Medicações com caféína
Causam sonolência – Analgésicos (narcóticos), antihistaminicos, antidepressivos,
.Primárias – as alterações do sono são o principal ou único sintoma do problema (Narcolepsia, Apneia do Sono)
. Psiquiátricas e Neurológicas: Ansiedade, Depressão, Demência, D. Movimento
Hábitos de vida inadquados no idoso
Hábitos que sinalizem a aproximação do horário de dormir: Preparar a cama, roupa apropriada, banho morno, rezar
Manter ambiente do quarto arejado e fresco. Perfumar com óleos essenciais
Compensar uma noite de insónia dormindo de manhã até mais tarde vai condicionar a próxima noite, desencadeando um círculo vicioso.
Tentar combater a insónia no leito não traz o sono de volta. Ao despertar à noite, o idoso deve sair da cama e fazer algo pouco estimulante (leitura serena, música relaxante).
Acender luzes fortes à noite condiciona o reinício do sono.
Hábitos de vida inadquados no idoso
Vida sedentária reduz a necessidade de sono. O idoso poderá ter um sono restaurador em poucas horas e despertar de madrugada
Atividades estimulantes à noite podem aumentar a latência do sono. Alterar palno de caminhadas do fim da tarde para a manhã e se desligarem a TV mais cedo
Exercício físixo deve ser feito no máximo 4-6 antes de ir para a cama
Bebidas contendo cafeína (refrigerante tipo cola, chá preto e café) aumentam a latência do sono e frequência de despertares noturnos.
Comer alimentos leves à noite - Não se deitar com os estômago cheio
Manter ambiente do quarto arejado e fresco. Perfumar com óleos essenciais
Manter ambiente do quarto arejado e fresco. Perfumar com óleos essenciais