SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Vitor Esteves 
Interno de Formação Específica de MGF 
Drª. Catarina Bettencourt 
Orientadora de Formação 
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
2 0 1 4
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Necessidade básica dos ser humano. 
“…estado fisiológico complexo necessário ao 
restabelecimento da homeostasia do organismo…” 
”…um período de repouso para o corpo e a mente, 
durante o qual a consciência está em inatividade 
parcial ou completamente…”
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Função do Sono? 
Manter-nos Acordados!
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Necessidade básica dos ser humano. 
 Melhora a capacidade de memorização 
 Diminui a frequência cardíaca 
 Repara os tecidos 
 Relaxa os músculos 
 Estabiliza os níveis da respiração
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
“Nem papoila nem mandrágora, 
nem todos os xaropes narcóticos do 
mundo jamais te devolverão 
esse doce sono que ontem tinhas." 
Shakespeare, in Otelo
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Número de horas de sono ao longo da vida: 
16-20h • Recém-nascido 
10-12h • Criança 
10-8h • Adolescente 
8-7h • Adulto 
5-6h • Idoso
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Fases do sono: 
 Sono REM 
 Sono Não-REM 
Acordado 
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
1 
2 
3 
4 
REM – Rápido Movimento dos Olhos
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 O padrão do sono modifica-se com a idade. 
O sono profundo diminui 
Dificuldade em adormecer 
Despertares mais frequentes 
Despertar mais cedo
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Despertares noturnos ao longo da vida: 
1 • 5-10 anos 
2 • 20-30 anos 
4 • 40-50 anos 
8 • 70-80 anos
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 O processo de envelhecimento ocasiona 
modificações na quantidade e qualidade do 
sono. 
 A partir dos 65 anos de idade: 
 > 50%dos idosos que vivem em suas casas 
 > 70%dos idosos institucionalizados 
Impacto negativo na qualidade de vida!
 Insónia: 
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Percepção de insatisfação na qualidade ou 
quantidade do sono
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Consequências da Privação do Sono: 
 Sonolência 
 Fadiga e falta de vigor 
 Ansiedade e Irritabilidade 
 Falta de concentração 
 Confusão 
 Lapsos de memória e acidentes 
 Defeitos da compreensão da linguagem verbal
 Consequências da Privação do Sono: 
 Resistência à insulina 
 Hipertensão 
 Doenças do Coração 
 Obesidade 
 Baixa das defesas imunológicas 
 Dor Crónica 
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Diabetes
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
 Causas de distúrbios do sono no idoso: 
Distúrbio 
do Sono 
Medicamentos 
Doenças 
Orgânicas 
HIGIENE DO 
SONO 
PRECÁRIA 
Alterações 
Primárias do 
sono 
Doenças 
Psiquiátricas
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Conjunto de atividades e comportamentos que 
melhoram a qualidade do sono. 
Envolve hábitos regulares e um ambiente físico 
adequado para dormir.
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Falta de horários e rotinas 
Horários e rotinas regulares: 
Deitar, despertar, refeições, actividade física 
Regularizar o relógio biológico
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Falta de horários e rotinas 
Hábitos que sinalizam a aproximação 
do deitar: 
Preparar a cama, roupa apropriada, banho morno, 
rezar, etc.
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Quarto de dormir desarrumado e 
desconfortável 
Manter ambiente do quarto ameno, 
agradável e arejado 
Eliminar fontes de ruído e luz
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Compensar uma noite de insónia 
dormindo até mais tarde 
Manter o horário de deitar e levantar
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Tentar combater a insónia no leito. 
Acender luzes fortes à noite 
Realizar actividades pouco 
estimulantes: 
Leitura serena, música relaxante
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Sestas diurnas prolongadas 
Não exceder os 40-60 min 
Evitar após as 15h
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Vida sedentária reduz necessidade 
de sono 
Praticar exercício físico
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Actividades estimulantes à noite 
Desligar a TV mais cedo 
Evitar leituras empolgantes 
Alterar plano de caminhadas
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Substâncias estimulantes 
Não ingerir Alcóol, Café, Chá, 
Chocolate ou Fumar 
Ingerir refeição leve à noite
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Ingestão de líquidos condiciona 
aumento da diurese 
Limitar a partir do final da tarde
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
Higiene do Sono 
Hábitos que sinalizem a aproximação do deitar 
Sestas não superiores a 40-60 min 
Evitar actividades estimulantes 
Evitar substâncias estimulantes 
Horários e rotinas regulares 
Limitar ingestão de líquidos 
Ambiente do quarto agradável 
Praticar exercício físico
D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 
SONO E 
ENVELHECIMENTO 
“Envelhecer é a única forma que temos para 
desfrutar de uma vida longa”
Sono e envelhecimento

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.luzienne moraes
 
Acompanhamento e animação da pessoa idosa manual
Acompanhamento e animação da pessoa idosa   manualAcompanhamento e animação da pessoa idosa   manual
Acompanhamento e animação da pessoa idosa manualMargarida Pires
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
DISTURBIOS DO SONO
DISTURBIOS DO SONODISTURBIOS DO SONO
DISTURBIOS DO SONOartemiselima
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Ana Hollanders
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoLaíz Coutinho
 
O envelhecimento saudável
O envelhecimento saudávelO envelhecimento saudável
O envelhecimento saudávelRubens Junior
 
Perturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insóniasPerturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insóniasOficina Psicologia
 
Transtornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaTranstornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaCaio Maximino
 
Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Professor Robson
 
Aula 8 Principais drogas e seus efeitos
Aula 8 Principais drogas e seus efeitosAula 8 Principais drogas e seus efeitos
Aula 8 Principais drogas e seus efeitosAna Filadelfi
 
Transtornos mentais comuns e somatização
Transtornos mentais comuns e somatização Transtornos mentais comuns e somatização
Transtornos mentais comuns e somatização Inaiara Bragante
 

Mais procurados (20)

Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
 
Saúde do Idoso
Saúde do IdosoSaúde do Idoso
Saúde do Idoso
 
Sono com qualidade
Sono com qualidadeSono com qualidade
Sono com qualidade
 
Acompanhamento e animação da pessoa idosa manual
Acompanhamento e animação da pessoa idosa   manualAcompanhamento e animação da pessoa idosa   manual
Acompanhamento e animação da pessoa idosa manual
 
Saude do idoso
Saude do idosoSaude do idoso
Saude do idoso
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
 
DISTURBIOS DO SONO
DISTURBIOS DO SONODISTURBIOS DO SONO
DISTURBIOS DO SONO
 
Alterações Envelhecimento
Alterações EnvelhecimentoAlterações Envelhecimento
Alterações Envelhecimento
 
Depressão geriatria
Depressão geriatriaDepressão geriatria
Depressão geriatria
 
Atenção Primária à Saúde
Atenção Primária à SaúdeAtenção Primária à Saúde
Atenção Primária à Saúde
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idoso
 
O envelhecimento saudável
O envelhecimento saudávelO envelhecimento saudável
O envelhecimento saudável
 
Saude do homem
Saude do homem Saude do homem
Saude do homem
 
Perturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insóniasPerturbações do sono e insónias
Perturbações do sono e insónias
 
Transtornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigíliaTranstornos do ciclo sono/vigília
Transtornos do ciclo sono/vigília
 
Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?Hipertensão o que é isso?
Hipertensão o que é isso?
 
Aula 8 Principais drogas e seus efeitos
Aula 8 Principais drogas e seus efeitosAula 8 Principais drogas e seus efeitos
Aula 8 Principais drogas e seus efeitos
 
Fases do luto
Fases do lutoFases do luto
Fases do luto
 
Transtornos mentais comuns e somatização
Transtornos mentais comuns e somatização Transtornos mentais comuns e somatização
Transtornos mentais comuns e somatização
 

Semelhante a Sono e envelhecimento

Apresentação saude para profissionais de saúde
Apresentação saude para profissionais de saúdeApresentação saude para profissionais de saúde
Apresentação saude para profissionais de saúdelafunirg
 
Distúrbio do sono slide
Distúrbio do sono slideDistúrbio do sono slide
Distúrbio do sono slidecleidelucas
 
Distúrbio do Sono
Distúrbio  do SonoDistúrbio  do Sono
Distúrbio do SonoClaudio3
 
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08Otavio Castello
 
Transtornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do Sono
Transtornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do SonoTranstornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do Sono
Transtornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do SonoDiego Ribeiro
 
Sono - Como dormir melhor?
Sono - Como dormir melhor?Sono - Como dormir melhor?
Sono - Como dormir melhor?statux
 
Cartilha digital-do-sono
Cartilha digital-do-sono Cartilha digital-do-sono
Cartilha digital-do-sono Nivaldo Torres
 
Sono e aprendizagem
Sono e aprendizagemSono e aprendizagem
Sono e aprendizagemjunea chiari
 
Sono - Drª Teresa Paiva
Sono - Drª Teresa PaivaSono - Drª Teresa Paiva
Sono - Drª Teresa Paivamaria25
 
Sono e aprendizagem semana de ic
Sono e aprendizagem semana de icSono e aprendizagem semana de ic
Sono e aprendizagem semana de icNathália Andraus
 
Insônia e transtornos do sono
Insônia e transtornos do sonoInsônia e transtornos do sono
Insônia e transtornos do sonojunea chiari
 
TRANSTORNO DO SONO.pptx
TRANSTORNO DO SONO.pptxTRANSTORNO DO SONO.pptx
TRANSTORNO DO SONO.pptxTercioSantos7
 
Aula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e DepressãoAula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e DepressãoSimoneGAP
 

Semelhante a Sono e envelhecimento (20)

O sono
O sonoO sono
O sono
 
Apresentação saude para profissionais de saúde
Apresentação saude para profissionais de saúdeApresentação saude para profissionais de saúde
Apresentação saude para profissionais de saúde
 
DISTÚRBIOS DO SONO
DISTÚRBIOS DO SONODISTÚRBIOS DO SONO
DISTÚRBIOS DO SONO
 
Transtornos do sono
Transtornos do sonoTranstornos do sono
Transtornos do sono
 
Distúrbio do sono slide
Distúrbio do sono slideDistúrbio do sono slide
Distúrbio do sono slide
 
Distúrbio do Sono
Distúrbio  do SonoDistúrbio  do Sono
Distúrbio do Sono
 
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
Enviando email: Aula Sono-Efeitos na Saude - AGE+ - mai08
 
Transtornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do Sono
Transtornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do SonoTranstornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do Sono
Transtornos não orgânicos do sono ou Distúrbios do Sono
 
Regras do bom dormir
Regras do bom dormirRegras do bom dormir
Regras do bom dormir
 
Sono - Como dormir melhor?
Sono - Como dormir melhor?Sono - Como dormir melhor?
Sono - Como dormir melhor?
 
Contando Carneirinhos - O Sono
Contando Carneirinhos - O SonoContando Carneirinhos - O Sono
Contando Carneirinhos - O Sono
 
Sono
SonoSono
Sono
 
Cartilha digital-do-sono
Cartilha digital-do-sono Cartilha digital-do-sono
Cartilha digital-do-sono
 
Sono e aprendizagem
Sono e aprendizagemSono e aprendizagem
Sono e aprendizagem
 
Sono - Drª Teresa Paiva
Sono - Drª Teresa PaivaSono - Drª Teresa Paiva
Sono - Drª Teresa Paiva
 
Sono e aprendizagem semana de ic
Sono e aprendizagem semana de icSono e aprendizagem semana de ic
Sono e aprendizagem semana de ic
 
Insônia e transtornos do sono
Insônia e transtornos do sonoInsônia e transtornos do sono
Insônia e transtornos do sono
 
TRANSTORNO DO SONO.pptx
TRANSTORNO DO SONO.pptxTRANSTORNO DO SONO.pptx
TRANSTORNO DO SONO.pptx
 
Aula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e DepressãoAula 3 Cronobiologia e Depressão
Aula 3 Cronobiologia e Depressão
 
Importância de um sono regular
Importância de um sono regularImportância de um sono regular
Importância de um sono regular
 

Último

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 

Último (7)

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

Sono e envelhecimento

  • 1.
  • 2. SONO E ENVELHECIMENTO Vitor Esteves Interno de Formação Específica de MGF Drª. Catarina Bettencourt Orientadora de Formação D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o 2 0 1 4
  • 3. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Necessidade básica dos ser humano. “…estado fisiológico complexo necessário ao restabelecimento da homeostasia do organismo…” ”…um período de repouso para o corpo e a mente, durante o qual a consciência está em inatividade parcial ou completamente…”
  • 4. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Função do Sono? Manter-nos Acordados!
  • 5. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Necessidade básica dos ser humano.  Melhora a capacidade de memorização  Diminui a frequência cardíaca  Repara os tecidos  Relaxa os músculos  Estabiliza os níveis da respiração
  • 6. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO “Nem papoila nem mandrágora, nem todos os xaropes narcóticos do mundo jamais te devolverão esse doce sono que ontem tinhas." Shakespeare, in Otelo
  • 7. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Número de horas de sono ao longo da vida: 16-20h • Recém-nascido 10-12h • Criança 10-8h • Adolescente 8-7h • Adulto 5-6h • Idoso
  • 8. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Fases do sono:  Sono REM  Sono Não-REM Acordado _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 2 3 4 REM – Rápido Movimento dos Olhos
  • 9. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  O padrão do sono modifica-se com a idade. O sono profundo diminui Dificuldade em adormecer Despertares mais frequentes Despertar mais cedo
  • 10. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Despertares noturnos ao longo da vida: 1 • 5-10 anos 2 • 20-30 anos 4 • 40-50 anos 8 • 70-80 anos
  • 11. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  O processo de envelhecimento ocasiona modificações na quantidade e qualidade do sono.  A partir dos 65 anos de idade:  > 50%dos idosos que vivem em suas casas  > 70%dos idosos institucionalizados Impacto negativo na qualidade de vida!
  • 12.  Insónia: D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Percepção de insatisfação na qualidade ou quantidade do sono
  • 13. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Consequências da Privação do Sono:  Sonolência  Fadiga e falta de vigor  Ansiedade e Irritabilidade  Falta de concentração  Confusão  Lapsos de memória e acidentes  Defeitos da compreensão da linguagem verbal
  • 14.  Consequências da Privação do Sono:  Resistência à insulina  Hipertensão  Doenças do Coração  Obesidade  Baixa das defesas imunológicas  Dor Crónica D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Diabetes
  • 15. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO  Causas de distúrbios do sono no idoso: Distúrbio do Sono Medicamentos Doenças Orgânicas HIGIENE DO SONO PRECÁRIA Alterações Primárias do sono Doenças Psiquiátricas
  • 16. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Conjunto de atividades e comportamentos que melhoram a qualidade do sono. Envolve hábitos regulares e um ambiente físico adequado para dormir.
  • 17. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Falta de horários e rotinas Horários e rotinas regulares: Deitar, despertar, refeições, actividade física Regularizar o relógio biológico
  • 18. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Falta de horários e rotinas Hábitos que sinalizam a aproximação do deitar: Preparar a cama, roupa apropriada, banho morno, rezar, etc.
  • 19. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Quarto de dormir desarrumado e desconfortável Manter ambiente do quarto ameno, agradável e arejado Eliminar fontes de ruído e luz
  • 20. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Compensar uma noite de insónia dormindo até mais tarde Manter o horário de deitar e levantar
  • 21. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Tentar combater a insónia no leito. Acender luzes fortes à noite Realizar actividades pouco estimulantes: Leitura serena, música relaxante
  • 22. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Sestas diurnas prolongadas Não exceder os 40-60 min Evitar após as 15h
  • 23. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Vida sedentária reduz necessidade de sono Praticar exercício físico
  • 24. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Actividades estimulantes à noite Desligar a TV mais cedo Evitar leituras empolgantes Alterar plano de caminhadas
  • 25. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Substâncias estimulantes Não ingerir Alcóol, Café, Chá, Chocolate ou Fumar Ingerir refeição leve à noite
  • 26. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Ingestão de líquidos condiciona aumento da diurese Limitar a partir do final da tarde
  • 27. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO Higiene do Sono Hábitos que sinalizem a aproximação do deitar Sestas não superiores a 40-60 min Evitar actividades estimulantes Evitar substâncias estimulantes Horários e rotinas regulares Limitar ingestão de líquidos Ambiente do quarto agradável Praticar exercício físico
  • 28. D i a I n t e r n a c i o n a l d o I d o s o SONO E ENVELHECIMENTO “Envelhecer é a única forma que temos para desfrutar de uma vida longa”

Notas do Editor

  1. O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as  perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização e à mortalidade
  2. - São segregadas todas as hormonas anabolizantes, que permitem o crescimento, a duplicação celular. - São estabilizados processos imunológicos A redução do sono aumenta a probabilidade de ter doenças infeciosas. São estabelecidos e sedimentados diversos processos cognitivos, sobretudo os que têm a ver com a memória, com encontrar soluções e com a aprendizagem, entre outros; - Através dos sonhos é restabelecido o equilíbrio emocional e são reforçados os comportamentos próprios da espécie.
  3. O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as  perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização e à mortalidade
  4. O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as  perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização e à mortalidade
  5. O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as  perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização e à mortalidade
  6. sono é constituído por diferentes estágios, de acordo com a frequência e a amplitude típicas das ondas elétricas cerebrais geradas durante o fenômeno. A organização e a proporção que ocupam os vários estágios são conhecidas como o padrão do sono, que se modifica com o envelhecimento. Sono REM (Rapid Eyes Movement) –  paradoxal. Existência de movimentos rápidos dos olhos; ocorre 90 minutos após início do sono; sonhos  predominantemente emocionais, vividos e mais facilmente retidos se acordar nesta fase Sono NREM (N1, N2 e N3) - Sono lento, sincronizado. Não há movimento rápido dos olhos. Caracterizado por um EEG (eletroencefalograma) em que dominam as frequências baixas; ativação parassimpática é dominante temperatura central decresce ligeiramente; a atividade cognitiva persiste, embora os sonhos sejam facilmente esquecidos; Possuí três níveis, N1, N2 e N3. A qualidade do sono da fase N1 à fase N3 torna-se sucessivamente profunda, à à medida que as ondas cerebrais se tornam progressivamente mais lentas e é mais difícil acordar uma pessoa. Uma noite de sono é constituída por ciclos com duração média de 70 a 100 minutos, que se repetem de 4 a 5 vezes, sendo que um ciclo típico é constituído das fases N1, N2 e N3 do NREM seguidos por um período de sono REM. Sabe-se ainda que na primeira metade da noite, o sono é mais profundo (predomínio da fase NREM) e na segunda metade da noite predomínio das fases mais superficiais (N1 e N2) do sono NREM e de sono REM.
  7. Os estágios 3 e 4 , chamados ondas lentas ou delta. São atingidos 1 hora após adormecer, a pessoa está totalmente relaxada ,insensível aos estímulos exteriores.
  8. O sono é uma necessidade básica dos seres humanos e, portanto, tem influência na nossa qualidade de vida. Sabe-se que a experiência de um sono insatisfatório ou insuficiente é muito desagradável, refletindo no desempenho da pessoa em suas atividades diárias, comportamento e bem-estar. Particularmente para os idosos, as  perturbações do sono também representam fatores de risco ligados à institucionalização e à mortalidade
  9. Inicial Intermédia – sono interrompido por despertares frequentes Tardia É uma dificuldade em obter o quantitativo de sono necessário para um funcionamento diário eficiente
  10. . Doenças - Dor: Artrite, Dç OE, Neuropatia, Angina, Insuficiência Cardíaca, Bronquite, Azia (DRGE), Úlcera gástrica, Diabetes, Tiróide, Hiperplasia Benigna da Próstata, incontinência . Medicamentos: Alteram o sono – Descongestionantes nasais, Antidepressivos, Corticóides, Medicações com caféína Causam sonolência – Analgésicos (narcóticos), antihistaminicos, antidepressivos, .Primárias – as alterações do sono são o principal ou único sintoma do problema (Narcolepsia, Apneia do Sono) . Psiquiátricas e Neurológicas: Ansiedade, Depressão, Demência, D. Movimento
  11. Hábitos de vida inadquados no idoso
  12. Hábitos que sinalizem a aproximação do horário de dormir: Preparar a cama, roupa apropriada, banho morno, rezar
  13. Manter ambiente do quarto arejado e fresco. Perfumar com óleos essenciais
  14. Compensar uma noite de insónia dormindo de manhã até mais tarde vai condicionar a próxima noite, desencadeando um círculo vicioso.
  15. Tentar combater a insónia no leito não traz o sono de volta. Ao despertar à noite, o idoso deve sair da cama e fazer algo pouco estimulante (leitura serena, música relaxante). Acender luzes fortes à noite condiciona o reinício do sono.
  16. Hábitos de vida inadquados no idoso
  17. Vida sedentária reduz a necessidade de sono. O idoso poderá ter um sono restaurador em poucas horas e despertar de madrugada
  18. Atividades estimulantes à noite podem aumentar a latência do sono. Alterar palno de caminhadas do fim da tarde para a manhã e se desligarem a TV mais cedo Exercício físixo deve ser feito no máximo 4-6 antes de ir para a cama
  19. Bebidas contendo cafeína (refrigerante tipo cola, chá preto e café) aumentam a latência do sono e frequência de despertares noturnos. Comer alimentos leves à noite - Não se deitar com os estômago cheio
  20. Manter ambiente do quarto arejado e fresco. Perfumar com óleos essenciais
  21. Manter ambiente do quarto arejado e fresco. Perfumar com óleos essenciais
  22. Hábitos de vida inadquados no idoso