2. Sarampo/Caxum
bAagente Causador
• Família:
Paramyxoviridae
• Gêneros: Morbillivirus
(Sarampo),
Paramyxovirus
(Caxumba)
Estrutura e Replicação
Ácido Ribonucleico Fita
Simples Sentido Negativo;
(nucleocapsídeo helicoidal
envolto por um envelope
contendo as proteínas virais
de ligação)
Proteínas Virais de Ligação:
Hemaglutininaneuramnidase
[HN], nos vírus parainfluenza e
vírus da caxumba;
hemaglutinina [H], no vírus do
sarampo;
3. O vírus tem sua replicação no
citoplasma
A replicação inicia-se pela ligação
da proteína HN, H ou G do envelope
viral ao ácido siálico dos
glicolipídeos da superfície celular.
O vírus do SARAMPO pode se ligar a
CD46 e/ou CD50 SLAM.
Proteína F – Promove fusão do
envelope e membrana plasmática.
REPLICÃÇÃO
NOVOS GENOMAS SE ASSOCIAM A
PROTEÍNAS L, N E NP. + PROTEÍNA M. –
ASSOCIADOS COM A MEMBRANA
FORMA AS GLICOPROTEÍNAS VÍRAIS.
5. Sarampo
•Agente Causador
•Família: Paramyxoviridae
•Gênero: Morbillivirus
•Produz fusão celular, levando à
formação de células gigantes.
•O vírus é capaz de atravessar diretamente a célula e escapar da
ação dos anticorpos.
•As inclusões ocorrem geralmente no citoplasma e são compostas
de partículas virais incompletas
•A infecção normalmente leva à lise celular, porém as infecções
persistentes sem a ocorrência de lise podem ser descritas em
alguns tipos celulares (p. ex., células do cérebro humano).
6.
7.
8.
9. Sarampo
•A imunidade celular é responsável pela maioria dos
sintomas, mas também é essencial no controle da infecção
do sarampo.
Crianças deficientes em células T que foram
infectadas com o sarampo produzem de forma atípica
uma pneumonia por células gigantes sem exantema.
10. Epidemiologia
• Em áreas onde não existe programa de vacinação, as
epidemias tendem a ocorrer em um ciclo de 1 a 3 anos, quando um
número de pessoas susceptíveis é acumulado.
• A incidência da infecção tem picos nos meses de inverno e
primavera.
• Países desenvolvidos
• Principal causa de morte em crianças de 1 a 5 anos de idade em
muitos países.
• Pacientes imunocomprometidos e desnutridos com sarampo
podem não conseguir superar a infecção que pode resultar em morte.
11. Epidemiologia
• Em domicílio familiar, cerca de 85% das pessoas
suscetíveis expostas são infectadas, e 95% dessas
desenvolvem a doença clínica.
12.
13. o O sarampo é altamente contagioso e é transmitido de pessoa a
pessoa através de gotículas respiratórias
A ampla
disseminação do
vírus causa
infecção da
conjuntiva, do
trato respiratório,
do trato urinário,
de capilares
sanguíneos, do
sistema linfático e
do sistema
nervoso central.
14.
15. Síndrome Clínica
O sarampo é uma doença febril grave. O período de incubação
dura de 7 a 13 dias, e o pródomo inicia por febre alta, tosse,
coriza, conjuntivite e fotofobia. Essa fase da doença é a mais
infecciosa.
16. Síndrome Clínica
Após 2 dias do início da doença, lesões na membrana da
mucosa típicas e conhecidas como manchas de Koplik
aparecem.
17. Dentro de 12 a 24 horas do aparecimento das manchas de
Koplik, o exantema do sarampo começa atrás das orelhas
e se espalha por todo o corpo.
18. O característico exantema maculopapular de sarampo é causado
pelas células T do sistema imune que foram direcionadas às células
endoteliais infectadas pelo sarampo e que revestem os capilares
sanguíneos.
23. o O sarampo pode levar à encefalite de três
maneiras:
1. infecção direta dos neurônios;
2. uma encefalite pós-infecção, na qual se acredita que seja
mediada pelo sistema imune;
3. uma panencefalite esclerosante subaguda (subacute
sclerosing panencephalitis –; SSPE)
Causada por uma variante defeituosa do sarampo que
foi gerada na fase aguda da doença. O vírus da SSPE
age como um vírus lento e causa sintomas e efeitos
citopatológicos em neurônios muitos anos após a fase
aguda da doença.
24.
25. Diagnóstico
• Diagnóstico Laboratorial
• As manifestações clínicas do sarampo são normalmente muito características e
raramente se faz necessário a realização de testes laboratoriais para estabelecer um
diagnóstico.
• As secreções do trato respiratório, urina, sangue e tecido
cerebral são as espécimes recomendadas.
• É melhor que sejam coletados espécimes sanguíneos e
respiratórios durante o pródomo e até 1 a 2 dias depois do
surgimento do exantema.
• Os anticorpos, especialmente a imunoglobulina M (IgM),
podem ser detectados quando o exantema está presente.
27. O antígeno de sarampo pode ser detectado em células da faringe ou
em sedimentos da urina utilizando imunofluorescência; o genoma do
sarampo pode ser identificado através da reação em cadeia da
polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR) em quaisquer
dos espécimes acima citados.
A infecção por sarampo pode ser
confirmada quando se observa a
soroconversão ou pelo aumento
de até quatro vezes do título de
anticorpos específicos para
sarampo obtidos do soro entre a
fase aguda e a fase
convalescente.
28. Tratamento, Prevenção e Controle
o Vacina viva e atenuada de sarampo em uso nos Estados Unidos
desde 1963 tem sido responsável por uma redução significativa
na incidência de sarampo.