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José MarquesJosé Marques
da Silvada Silva (Arq.)(Arq.)
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
Se há um arquitecto que modelou a face
do Porto no início do século passado,
em particular a Baixa e as zonas de
expansão da cidade após o rasgar da
Avenida dos Aliados, ele é José
Marques da Silva (1869-1947).
Associamos a sua assinatura ao
desenho da Estação de S. Bento e do
Teatro São João, das sedes da
seguradora A Nacional e do banco
Pinto Leite, nos Aliados, dos edifícios
dos Armazéns Nascimento e Conde de
Vizela, entre as ruas de Santa Catarina e
das Carmelitas.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
Mas menos conhecido é que lhe coube
também projectar os liceus Alexandre
Herculano e Rodrigues de Freitas, o
bairro operário O Comércio do Porto,
na Constituição, e a Casa de Serralves
ou, menos ainda, monumentos, igrejas e
jazigos de famílias nos cemitérios da
Lapa e de Agramonte.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
O compara a importância da obra de
Marques da Silva no Porto nesta época
com a que Nicolau Nasoni fez no
período barroco. "Ele foi o protagonista
da transformação da cidade, ao lado de
Correia da Silva (1880-?), o arquitecto
do Mercado do Bolhão e dos novos
Paços do Concelho), e de Oliveira
Ferreira (1884-1957), autor do edifício
dos Fenianos do Porto e dos Paços do
Concelho de Vila Nova de Gaia, por
exemplo)“.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
E acrescenta que a intervenção de
Marques da Silva na cidade vai bastante
além das dezenas de obras que aqui
projectou, prolongando-se também na
arquitectura de muitos dos seus alunos
na Escola de Belas-Artes (de que foi
inclusivamente director em dois
períodos, entre 1913-1929).
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
André Tavares, autor do livro Os
Fantasmas de Serralves (Dafne
Editora, 2007), é o responsável pelos
conteúdos do mapa que a Secção
Regional do Norte da Ordem dos
Arquitectos (OA/SRN), a Fundação
Marques da Silva e a Câmara Municipal
do Porto acabam de lançar dedicado a
José Marques da Silva, que está a ser
divulgado com um programa de visitas
guiadas que começou ontem.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
José Marques da Silva nasceu no Porto e
diplomou-se na Academia das Belas-
Artes, ente 1882-89. Neste ano, vai para
Paris frequentar a École National des
Beaux-Arts, onde é aluno do mestre
Victor Laloux (1850-1937) e onde, em
1896, conquista o ambicionado DPLG
(um arquitecto "diplômé par le
gouvernement" pode exercer
profissionalmente a profissão, sem ter
de passar pelo crivo das ordens
profissionais).
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
No regresso à cidade natal, Marques da
Silva vai logo poder aplicar o seu
projecto de fim de curso na construção
da Estação de S. Bento, para acolher o
comboio que então acabava de chegar
ao Porto. Com o tempo e o seu trabalho
continuado, torna-se num dos
arquitectos mais influentes, tanto junto
do poder municipal como dos
empresários (na altura dizia-se
"capitalistas") e famílias que a ele
recorrem para o projecto das suas casas
e edifícios-sede.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
André Tavares assinala "o papel muito
interveniente" que Marques da Silva
desempenhou na discussão técnica do
projecto para a Avenida dos Aliados
entregue ao arquitecto e urbanista
inglês Richard Barry Parker (1867-
1947), ligado ao movimento Arts and
Crafts, e com o qual a Câmara queria
afirmar o Porto como "a" cidade de
serviços da Região Norte.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
"É interessante ver, nessa altura, a
associação da racionalidade de
construção promovida pelo arquitecto
inglês, desenhar a partir da ideia muito
óbvia das três janelas em grandes
fachadas de vidro sobre uma estrutura
toda muito homogénea, como vemos na
Rua do Almada, por exemplo, com a
intervenção de Marques da Silva e a sua
cultura francesa, o seu gosto mais
decorativo, com fachadas monumentais
de pedra muito trabalhadas e
requintadas".
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
Uma influência que iria fazer mais
doutrina na configuração futura da
Avenida dos Aliados, como depois se
pôde ver com edifícios como o do
jornal O Comércio do Porto, de Rogério
de Azevedo.
Marques da Silva, o arquitecto dos
edifícios-monumento
Estação de S. Bento
Praça de Almeida Garrett
1896-1916
A Estação de S. Bento é a adaptação ao
Porto do projecto de fim de curso que
Marques da Silva desenhou na Escola de
Belas-Artes de Paris, e que expôs depois
na Câmara do Porto, logo que regressou.
"Ele sabia que o comboio estava a chegar
ao Porto e fez o seu projecto à medida das
necessidades de uma estação para a
cidade", diz André Tavares. No edifício, é
visível a influência do mestre de Marques
da Silva, Victor Laloux (autor do Quai
d"Orsay, em Paris, uma estação ferroviária
que é agora um museu).
Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-
monumento
R. Constituição/Serpa Pinto 1899
Para quem conhece as obras mais monumentais de
Marques da Silva, não deixa de ser surpreendente
ver que ele também abordou o problema da
habitação, e também desenhou bairros operários.
Um exemplo, que ainda sobrevive mantendo a
estrutura original essencial, é o conjunto de
pequenas casas implantadas em três ruas na zona
da Constituição, numa iniciativa do jornal O
Comércio do Porto. A tipologia base é a de quatro
habitações geminadas num só volume de quatro
frentes, com dois pisos, e rodeado por pequenos
jardins, que conseguem "o máximo aproveitamento
do espaço e a máxima contenção de custos". O
plano original incluiu 14 fogos, que foram
construídos entre 1899 e 1904.
Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-
monumento
Escola Alexandre Herculano
Avenida de Camilo
1914-1931
Tanto esta escola como a Rodrigues de Freitas
(1918-1932) são obras com que Marques da Silva se
envolveu no plano de expansão da cidade e de
gestão do crescimento urbano. Qualquer delas tem
uma relação estreita com o lugar: a Avenida Camilo,
no caso da Alexandre Herculano; a Praça Pedro
Nunes, na segunda. Trata-se de dois liceus da
República, que respondem ao ideário de instrução
do povo, e, arquitectonicamente, seguem "a lógica
funcional pragmática" que estava em voga na
Europa, diz André Tavares. São edifícios com grande
amplitude espacial na disposição ortogonal dos
diferentes volumes funcionais, cotando-se como
uma arquitectura versátil.
Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-
monumento
Seguros A Nacional
Avenida dos Aliados
1919
A Avenida dos Aliados, aberta na segunda década
do século após a demolição da antiga câmara, é
demarcada a sul por dois edifícios monumentais
encimados por duas torres-escultura. São ambos de
Marques da Silva, que assim deixou também a sua
assinatura na "sala de visitas" da cidade. O do lado
esquerdo é a sede de uma seguradora, e é marcado
por uma pujante docoração Beaux-Arts. São dois
edifícios que aproveitam as virtualidades da nova
tecnologia construtiva do betão armado que
permitia apostar nesta filigrana decorativa.
Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-
monumento
Seguros A Nacional
Avenida dos Aliados
1919
O interior também é muito cuidado, e este
contém ainda um hall-galeria comercial
(cafetaria, barbearia...) que fazia o espaço
urbano entrar pelo edifício dentro. É "a
arquitectura como obra total", diz André
Tavares.
Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-
monumento
Casa de Serralves
Rua de Serralves
1925-1943
É uma das últimas obras a que Marques da Silva tem o
nome ligado, já que só no início dos anos 40 é que foi
terminada a Casa de Serralves, para a qual o arquitecto
fizera, a pedido do proprietário, o Conde de Vizela, um
primeiro projecto de ampliação da velha moradia da
família. Sabe-se agora que Serralves resultou da
contribuição de múltiplos arquitectos e decoradores
franceses, de Jacques Émile Ruhlmann a Charles Siclis,
Jacques Gréber e Alfred Porteneuve. Mas Marques da
Silva, que era uma espécie de "arquitecto de família",
acompanhou a obra até ao fim, sendo, de algum modo,
o responsável pela síntese coerente com ar de
"modernismo temperado.
Monumento às Guerras Peninsulares
Na guerra Peninsular, as tropas
napoleónicas invadiram Portugal por três
vezes. JUNOT mais afortunado, conseguiu
conquistar Lisboa e aí permaneceu algum
tempo. A independência do país estava
em perigo, a corte tinha retirado para o
Brasil. O povo revoltou-se contra o invasor
e os Portugueses, auxiliados por um
pequeno exército inglês que velo em
nosso auxílio, derrotaram JUNOT em
Roliça, depois no Vimeiro e obrigaram-no
a retirar.
Monumento às Guerras Peninsulares
A segunda invasão não passou do Porto e
SOULT que a comandava, depois de
vencido pela bravura dos Portuenses,
retirou-se para a Galiza.
Monumento às Guerras Peninsulares
Massena tenta mais uma vez ocupar
Portugal, mas batido no Buçaco e sustido
nas Linhas de Torres Vedras, aceita a
derrota e retira-se para Espanha em 1811.
Contudo a paz só viria a ser definitiva em
1814.
Monumento às Guerras Peninsulares
O monumento mais evoctivo desse
período que se ergue na cidade é sem
dúvida, o dos HERÓIS DA GUERRA
PENINSULAR.
Monumento às Guerras Peninsulares
Nessa época angustiosa, a guerra chegou
ao Porto e o povo portuense, sacrificado
de início, lutou com brio, até alcançar a
vitória sobre o inimigo invasor. É esse
sacrifício e essa vitória que o monumento
nos transmite. O sacrifício, mostra-o as
esculturas alusivas à tragédia da PONTE
DAS BARCAS em que uma mãe chorosa,
prestes a ser engolida pelas águas do rio,
leva ao colo, um filho de olhar
aterrorizado
Monumento às Guerras Peninsulares
O esforço da movimentação da artilharia,
a participação dos populares na luta, e a
valentia com que se bateram as nossas
tropas , irradiam das figuras dos lados e
da frente do monumento.
Monumento às Guerras
Peninsulares
O elemento feminino sobressai desse
conjunto: é a mulher que se afoga, é
aquela outra que se esforça a puxar o
canhão, é a valentia que empunha a
bandeira e vai em frente para a luta.
Monumento às Guerras
Peninsulares
No cimo da coluna, aparece a
vitória do Patriotismo português,
sobre a Águia do Império
Napoleónico. Este monumento, com
estatuária de bronze, foi construído
com muita lentidão. Erguido o
pedestal de pedra, levou muitos
anos a compor o monumento.
Monumento às Guerras Peninsulares
Tendo-se iniciado a construção em 1909,
com a participação do Arq. Marques da
Silva e do escultor Alves de Sousa, só
seria inaugurado em 1951. Durante o
longo período da construção colaboram
nessa obra, os escultores Henrique
Moreira e Sousa Caldas.
Esta fotografia de Alves de
Sousa, oferecida ao
Arquitecto Marques da
Silva com dedicatória, é
das menos vistas do
escultor.
Monumento às Guerras Peninsulares
O pedestal com 45 metros de altura,
desempenha com perfeição as
finalidades para que foi criado. Serve
para colocar no Espaço a vários níveis, a
estatuária do monumento. Esta, por sua
vez não sendo contida, escorre pela base
do pedestal.
Monumento às Guerras
Peninsulares
No alto, onde parece que já não seria
possível, estão colocadas as figuras
enormes da Águia e do Leão, que
parecem suspensos no ar.
Monumento às Guerras
Peninsulares
Na frente da coluna, está inscrito
o número MDCCCVIII no lado
oposto, outro número, MDCCCIX.
Monumento às Guerras Peninsulares
A mensagem que esses números nos
transmitem , integra-se no espírito
regional da estatuária portuense. Entre
1808 e 1809 decorreram os
acontecimentos bélicos da 2ª invasão
Francesa, comandada por Soult.
Monumento às Guerras Peninsulares
Assim, o monumento não se erigiu em
homenagem aos heróis portugueses das
três invasões mas, muito em especial, aos
portuenses que resistiram e venceram
Soult.
Cronologia do Arquitecto Marques da
Silva
http://cct.portodigital.pt/files/pdf/mus
eus/22/022_biografia.pdf
Biografia sobre José Marques da Silva
http://sigarra.up.pt/up/pt/WEB_GESSI_
DOCS.download_file?p_name=F229498
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Marques da Silva, arquiteto de monumentos no Porto

  • 1.
  • 2.
  • 3. José MarquesJosé Marques da Silvada Silva (Arq.)(Arq.)
  • 4. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento Se há um arquitecto que modelou a face do Porto no início do século passado, em particular a Baixa e as zonas de expansão da cidade após o rasgar da Avenida dos Aliados, ele é José Marques da Silva (1869-1947). Associamos a sua assinatura ao desenho da Estação de S. Bento e do Teatro São João, das sedes da seguradora A Nacional e do banco Pinto Leite, nos Aliados, dos edifícios dos Armazéns Nascimento e Conde de Vizela, entre as ruas de Santa Catarina e das Carmelitas.
  • 5. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento Mas menos conhecido é que lhe coube também projectar os liceus Alexandre Herculano e Rodrigues de Freitas, o bairro operário O Comércio do Porto, na Constituição, e a Casa de Serralves ou, menos ainda, monumentos, igrejas e jazigos de famílias nos cemitérios da Lapa e de Agramonte.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento O compara a importância da obra de Marques da Silva no Porto nesta época com a que Nicolau Nasoni fez no período barroco. "Ele foi o protagonista da transformação da cidade, ao lado de Correia da Silva (1880-?), o arquitecto do Mercado do Bolhão e dos novos Paços do Concelho), e de Oliveira Ferreira (1884-1957), autor do edifício dos Fenianos do Porto e dos Paços do Concelho de Vila Nova de Gaia, por exemplo)“.
  • 11. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento E acrescenta que a intervenção de Marques da Silva na cidade vai bastante além das dezenas de obras que aqui projectou, prolongando-se também na arquitectura de muitos dos seus alunos na Escola de Belas-Artes (de que foi inclusivamente director em dois períodos, entre 1913-1929).
  • 12. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento André Tavares, autor do livro Os Fantasmas de Serralves (Dafne Editora, 2007), é o responsável pelos conteúdos do mapa que a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OA/SRN), a Fundação Marques da Silva e a Câmara Municipal do Porto acabam de lançar dedicado a José Marques da Silva, que está a ser divulgado com um programa de visitas guiadas que começou ontem.
  • 13. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento José Marques da Silva nasceu no Porto e diplomou-se na Academia das Belas- Artes, ente 1882-89. Neste ano, vai para Paris frequentar a École National des Beaux-Arts, onde é aluno do mestre Victor Laloux (1850-1937) e onde, em 1896, conquista o ambicionado DPLG (um arquitecto "diplômé par le gouvernement" pode exercer profissionalmente a profissão, sem ter de passar pelo crivo das ordens profissionais).
  • 14. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento No regresso à cidade natal, Marques da Silva vai logo poder aplicar o seu projecto de fim de curso na construção da Estação de S. Bento, para acolher o comboio que então acabava de chegar ao Porto. Com o tempo e o seu trabalho continuado, torna-se num dos arquitectos mais influentes, tanto junto do poder municipal como dos empresários (na altura dizia-se "capitalistas") e famílias que a ele recorrem para o projecto das suas casas e edifícios-sede.
  • 15. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento André Tavares assinala "o papel muito interveniente" que Marques da Silva desempenhou na discussão técnica do projecto para a Avenida dos Aliados entregue ao arquitecto e urbanista inglês Richard Barry Parker (1867- 1947), ligado ao movimento Arts and Crafts, e com o qual a Câmara queria afirmar o Porto como "a" cidade de serviços da Região Norte.
  • 16. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento "É interessante ver, nessa altura, a associação da racionalidade de construção promovida pelo arquitecto inglês, desenhar a partir da ideia muito óbvia das três janelas em grandes fachadas de vidro sobre uma estrutura toda muito homogénea, como vemos na Rua do Almada, por exemplo, com a intervenção de Marques da Silva e a sua cultura francesa, o seu gosto mais decorativo, com fachadas monumentais de pedra muito trabalhadas e requintadas".
  • 17. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento Uma influência que iria fazer mais doutrina na configuração futura da Avenida dos Aliados, como depois se pôde ver com edifícios como o do jornal O Comércio do Porto, de Rogério de Azevedo.
  • 18. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios-monumento Estação de S. Bento Praça de Almeida Garrett 1896-1916 A Estação de S. Bento é a adaptação ao Porto do projecto de fim de curso que Marques da Silva desenhou na Escola de Belas-Artes de Paris, e que expôs depois na Câmara do Porto, logo que regressou. "Ele sabia que o comboio estava a chegar ao Porto e fez o seu projecto à medida das necessidades de uma estação para a cidade", diz André Tavares. No edifício, é visível a influência do mestre de Marques da Silva, Victor Laloux (autor do Quai d"Orsay, em Paris, uma estação ferroviária que é agora um museu).
  • 19. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios- monumento R. Constituição/Serpa Pinto 1899 Para quem conhece as obras mais monumentais de Marques da Silva, não deixa de ser surpreendente ver que ele também abordou o problema da habitação, e também desenhou bairros operários. Um exemplo, que ainda sobrevive mantendo a estrutura original essencial, é o conjunto de pequenas casas implantadas em três ruas na zona da Constituição, numa iniciativa do jornal O Comércio do Porto. A tipologia base é a de quatro habitações geminadas num só volume de quatro frentes, com dois pisos, e rodeado por pequenos jardins, que conseguem "o máximo aproveitamento do espaço e a máxima contenção de custos". O plano original incluiu 14 fogos, que foram construídos entre 1899 e 1904.
  • 20. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios- monumento Escola Alexandre Herculano Avenida de Camilo 1914-1931 Tanto esta escola como a Rodrigues de Freitas (1918-1932) são obras com que Marques da Silva se envolveu no plano de expansão da cidade e de gestão do crescimento urbano. Qualquer delas tem uma relação estreita com o lugar: a Avenida Camilo, no caso da Alexandre Herculano; a Praça Pedro Nunes, na segunda. Trata-se de dois liceus da República, que respondem ao ideário de instrução do povo, e, arquitectonicamente, seguem "a lógica funcional pragmática" que estava em voga na Europa, diz André Tavares. São edifícios com grande amplitude espacial na disposição ortogonal dos diferentes volumes funcionais, cotando-se como uma arquitectura versátil.
  • 21. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios- monumento Seguros A Nacional Avenida dos Aliados 1919 A Avenida dos Aliados, aberta na segunda década do século após a demolição da antiga câmara, é demarcada a sul por dois edifícios monumentais encimados por duas torres-escultura. São ambos de Marques da Silva, que assim deixou também a sua assinatura na "sala de visitas" da cidade. O do lado esquerdo é a sede de uma seguradora, e é marcado por uma pujante docoração Beaux-Arts. São dois edifícios que aproveitam as virtualidades da nova tecnologia construtiva do betão armado que permitia apostar nesta filigrana decorativa.
  • 22.
  • 23. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios- monumento Seguros A Nacional Avenida dos Aliados 1919 O interior também é muito cuidado, e este contém ainda um hall-galeria comercial (cafetaria, barbearia...) que fazia o espaço urbano entrar pelo edifício dentro. É "a arquitectura como obra total", diz André Tavares.
  • 24. Marques da Silva, o arquitecto dos edifícios- monumento Casa de Serralves Rua de Serralves 1925-1943 É uma das últimas obras a que Marques da Silva tem o nome ligado, já que só no início dos anos 40 é que foi terminada a Casa de Serralves, para a qual o arquitecto fizera, a pedido do proprietário, o Conde de Vizela, um primeiro projecto de ampliação da velha moradia da família. Sabe-se agora que Serralves resultou da contribuição de múltiplos arquitectos e decoradores franceses, de Jacques Émile Ruhlmann a Charles Siclis, Jacques Gréber e Alfred Porteneuve. Mas Marques da Silva, que era uma espécie de "arquitecto de família", acompanhou a obra até ao fim, sendo, de algum modo, o responsável pela síntese coerente com ar de "modernismo temperado.
  • 25. Monumento às Guerras Peninsulares Na guerra Peninsular, as tropas napoleónicas invadiram Portugal por três vezes. JUNOT mais afortunado, conseguiu conquistar Lisboa e aí permaneceu algum tempo. A independência do país estava em perigo, a corte tinha retirado para o Brasil. O povo revoltou-se contra o invasor e os Portugueses, auxiliados por um pequeno exército inglês que velo em nosso auxílio, derrotaram JUNOT em Roliça, depois no Vimeiro e obrigaram-no a retirar.
  • 26. Monumento às Guerras Peninsulares A segunda invasão não passou do Porto e SOULT que a comandava, depois de vencido pela bravura dos Portuenses, retirou-se para a Galiza.
  • 27. Monumento às Guerras Peninsulares Massena tenta mais uma vez ocupar Portugal, mas batido no Buçaco e sustido nas Linhas de Torres Vedras, aceita a derrota e retira-se para Espanha em 1811. Contudo a paz só viria a ser definitiva em 1814.
  • 28. Monumento às Guerras Peninsulares O monumento mais evoctivo desse período que se ergue na cidade é sem dúvida, o dos HERÓIS DA GUERRA PENINSULAR.
  • 29. Monumento às Guerras Peninsulares Nessa época angustiosa, a guerra chegou ao Porto e o povo portuense, sacrificado de início, lutou com brio, até alcançar a vitória sobre o inimigo invasor. É esse sacrifício e essa vitória que o monumento nos transmite. O sacrifício, mostra-o as esculturas alusivas à tragédia da PONTE DAS BARCAS em que uma mãe chorosa, prestes a ser engolida pelas águas do rio, leva ao colo, um filho de olhar aterrorizado
  • 30. Monumento às Guerras Peninsulares O esforço da movimentação da artilharia, a participação dos populares na luta, e a valentia com que se bateram as nossas tropas , irradiam das figuras dos lados e da frente do monumento.
  • 31. Monumento às Guerras Peninsulares O elemento feminino sobressai desse conjunto: é a mulher que se afoga, é aquela outra que se esforça a puxar o canhão, é a valentia que empunha a bandeira e vai em frente para a luta.
  • 32. Monumento às Guerras Peninsulares No cimo da coluna, aparece a vitória do Patriotismo português, sobre a Águia do Império Napoleónico. Este monumento, com estatuária de bronze, foi construído com muita lentidão. Erguido o pedestal de pedra, levou muitos anos a compor o monumento.
  • 33. Monumento às Guerras Peninsulares Tendo-se iniciado a construção em 1909, com a participação do Arq. Marques da Silva e do escultor Alves de Sousa, só seria inaugurado em 1951. Durante o longo período da construção colaboram nessa obra, os escultores Henrique Moreira e Sousa Caldas. Esta fotografia de Alves de Sousa, oferecida ao Arquitecto Marques da Silva com dedicatória, é das menos vistas do escultor.
  • 34. Monumento às Guerras Peninsulares O pedestal com 45 metros de altura, desempenha com perfeição as finalidades para que foi criado. Serve para colocar no Espaço a vários níveis, a estatuária do monumento. Esta, por sua vez não sendo contida, escorre pela base do pedestal.
  • 35. Monumento às Guerras Peninsulares No alto, onde parece que já não seria possível, estão colocadas as figuras enormes da Águia e do Leão, que parecem suspensos no ar.
  • 36. Monumento às Guerras Peninsulares Na frente da coluna, está inscrito o número MDCCCVIII no lado oposto, outro número, MDCCCIX.
  • 37. Monumento às Guerras Peninsulares A mensagem que esses números nos transmitem , integra-se no espírito regional da estatuária portuense. Entre 1808 e 1809 decorreram os acontecimentos bélicos da 2ª invasão Francesa, comandada por Soult.
  • 38. Monumento às Guerras Peninsulares Assim, o monumento não se erigiu em homenagem aos heróis portugueses das três invasões mas, muito em especial, aos portuenses que resistiram e venceram Soult.
  • 39. Cronologia do Arquitecto Marques da Silva http://cct.portodigital.pt/files/pdf/mus eus/22/022_biografia.pdf
  • 40. Biografia sobre José Marques da Silva http://sigarra.up.pt/up/pt/WEB_GESSI_ DOCS.download_file?p_name=F229498 340/Bibliografia.pdf
  • 41. Mapa Roteiro das obras d eMarques da Silva na cidade do Porto http://www.oasrn.org/pdf_upload/1111 18_roteiroF.pdf