Este documento descreve o projeto político-pedagógico da Escola Estadual Cornélia Ferreira Ladeira para os anos de 2014/2015. Ele apresenta a identificação, histórico, caracterização e objetivos da escola, além de detalhar a metodologia, organização do tempo e espaço escolar, implantação de programas como o Reinventando o Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, critérios de avaliação, plano de intervenção pedagógica e outras diretrizes.
2. 2
“O PROFESSOR NÃO ENSINA, MAS ARRANJA MODOS DE A PRÓPRIA
CRIANÇA DESCOBRIR.CRIA SITUAÇÕES-PROBLEMAS”
(JEAN PIAGET)
ÍNDICE
1 – Identificação da Escola--------------------------------------------------------------------04
2 – Histórico da Escola ------------------------------------------------------------------------04
3 – Caracterização da Escola-----------------------------------------------------------------05
4 – Finalidade da Proposta--------------------------------------------------------------------06
5 – Justificativa --------------------------------------------------------------------------------07
6 – Objetivo Geral------------------------------------------------------------------------------08
6.1 – Objetivo específico-----------------------------------------------------------------------08
7 – Finalidade da Escola-----------------------------------------------------------------------09
8 - Missão da Escola --------------------------------------------------------------------------10
9 - Filosofia da Escola ------------------------------------------------------------------------10
10 – Metodologia -------------------------------------------------------------------------------11
11 – Organização do tempo e do espaço escolar------------------------------------------11
12 – Da implantação do Reinventando o Ensino Médio-----------------------------------14
13 – Da Implantação EJA na Unidade Prisional--------------------------------------------18
14 – Critérios e instrumentos de avaliação-------------------------------------------------25
14.1- Progressão Parcial ----------------------------------------------------------------------27
15 – Orientações para o registro no diário -------------------------------------------------28
16 – Da Educação Especial--------------------------------------------------------------------28
16. 1 - Plano de desenvolvimento Individual----------------------------------------------29
3. 16.2 – Critérios para a flexibilização do tempo---------------------------------------------29
16.3 – Avaliação---------------------------------------------------------------------------------30
16.4 – Conclusão dos níveis de Ensino------------------------------------------------------30
17 – Plano de Intervenção Pedagógica------------------------------------------------------31
17.1 PIP Anos Iniciais--------------------------------------------------------------------------31
17.2 –PIP Anos Finais--------------------------------------------------------------------------41
17.3 – PIP Ensino Médio-----------------------------------------------------------------------46
18 – Reuniões Pedagógicas-------------------------------------------------------------------53
19 – Quadro curricular ------------------------------------------------------------------------54
20- Estudos de recuperação ------------------------------------------------------------------56
21 – Classificação e reclassificação-----------------------------------------------------------57
22 – Código de Conduta do aluno -----------------------------------------------------------58
23 – Normas disciplinares ---------------------------------------------------------------------58
3
4. 4
1- Identificação da Escola
Escola Estadual “Cornélia Ferreira Ladeira”
Rua Presidente Juscelino Kubstschek, nº 187
Bairro da Glória- Santos Dumont/MG
Zona Urbana
Ensino Ministrado: Ensino Fundamental(1º ao 9º ano)
Ensino Médio
Reinventando o Ensino Médio
Educação de Jovens e Adultos - Unidade Prisional
2- Histórico da Escola
A Escola Estadual “Cornélia Ferreira Ladeira” pertenceu inicialmente, à Rede
Municipal de Ensino de Santos Dumont, e tinha como denominação “Escola Municipal
José Guilherme de A lmeida”, posteriormente, classificada como Escolas Combinadas
“José Guilherme de A lmeida”.
A sua transferência para a Rede Estadual se deu através do Ato de Instalação
publicado no Minas Gerais de 11 de janeiro de 1966,no Bairro da Glória, passando a
ser designada por Escola Estadual do “Bairro da Glória”.
Sua sede foi construída pela Prefeitura Municipal de Santos Dumont e cedida ao
Governo de Minas Gerais.
Através do Decreto do Governo de Minas Gerais nº 10.435, de 03 de abril de
1967, foi transformada em Grupo Escolar.
Aos 11 dias do mês de dezembro de 1973, por Ato Governamental, a E. E. do
”Bairro da Glória” ficou ligada pelo sistema de intercomplementaridade curricular
5. seqüencial ao Ginásio “Santo A ntônio” da província Santa Cruz e à E.E. “João Gomes
Velho”, 1º Grau, Tipo 1.1, tendo em vista o disposto no A rtigo10, da Lei nº 6.277, de
27 de dezembro de 1973 e nos Artigos 1º e 2º, do Decreto nº 16.244, de 08 de maio
de 1974.
Através da Resolução810/74, datada de 06 de julho de 1974, do Senhor
Secretário de Estado da Educação, que alterou a nomenclatura: E.E. “Do Bairro da
Glória” de 1º Grau Tipo 1.2.0.A.Conforme publicação Minas Gerais 01/12/92, sua
tipologia passou a ser 1.3.0.A.Em 03/04/87, através do Decreto nº 10.435, passou a
denominar-se E.E.”Cornélia Ferreira Ladeira”-1º Grau Tipo 1.2.;onde atualmente,
conforme publicação da Imprensa Oficial de Minas Gerais, em 31/03/2007 sua
tipologia atual é P 045B2.
5
3- Caracterização da Escola
A Escola Estadual Cornélia Ferreira Ladeira, localizada a Rua Presidente Juscelino
Kubistchek, 187, Bairro da Glória, Santos Dumont, Minas Gerais, é uma Instituição de
Ensino que integra a Rede Pública Estadual, estando assim subordinada à Secretaria
Estadual de Educação de Minas Gerais, através da Superintendência Regional de
Ensino de Juiz de Fora. Oferecendo o Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, o Ensino
Médio, o Reinventando o Ensino Médio e a Unidade Prisional. Está sob a Direção de
Antônio Fernandes Neto, vice-direção: Hélia Maria Dias de Campos e Fabiana Brasil
de Campos, e tem como Equipe Pedagógica as Especialistas de Educação Básica
Jéssica de Freitas Pires, Juliana Werneck Barros e Sueli Renata Ferreira.
O Município de Santos Dumont conta na área cultural com um centro cultural, um
conservatório artístico e musical, três sociedades musicais, uma biblioteca municipal
pública e um museu, onde conta toda a história do nosso conterrâneo e ilustre
cidadão , Alberto Santos Dumont inventor do avião.
Como eventos importantes do município destacam-se o Carnaval, as Festas
Religiosas, Festas Juninas, o Aniversário da cidade do Pai da Aviação, Festa do
Padroeiro da cidade, Festival de inverno e Exposição Leiteira e as Comemorações da
Semana da Asa.
6. Por sua localização, a E.E.C.F.L está inserida na periferia do Município de Santos
Dumont, em sua maioria economicamente carente e não dispondo de muitas opções
de acesso à cultura e lazer. As famílias são de classe média baixa à baixa, compostas
por assalariados e muitos até desempregados. Há uma grande maioria que tiram
seus sustentos da reciclagem de lixo, onde durante o dia realizam o recolhimento
para depois vender. Existem também muitos jovens envolvidos com drogas e é um
bairro bastante violento, onde várias vezes deparamos com a Polícia Militar
realizando operações para garantir a segurança do bairro.
O comércio do bairro é composto por pequenos estabelecimentos para atender a
6
comunidade local em suas necessidades mais básicas.
As necessidades de nossos alunos são muitas, devido às más condições sócio-econômicas
e de vulnerabilidade social, assim a escola busca a integração constante
com a comunidade local e familiar dos alunos.
O maior desafio da escola é ministrar um ensino de qualidade e temos como
meta tornar o sistema de ensino eficiente.
A E.E.C.F.L assegura a inclusão do aluno portador de necessidades especiais e
dentro do possível tenta oferecer subsídios para favorecer o desenvolvimento de
competências, habilidades e atitudes necessárias ao pleno exercício da cidadania.
É com muito esforço, trabalho, dedicação e comprometimento que a escola
vem superando as dificuldades encontradas e conseguindo “Fazer a diferença”,
garantindo as oportunidades educativas para o atendimento das necessidades
apontadas na aprendizagem através dos resultados obtidos pelas avaliações internas
e externas do corpo discente, focalizando em especial: o domínio da leitura e escrita,
a expressão oral e artística, as resoluções matemáticas como problemas e o cálculo,
respeitando o ritmo de aprendizagem de cada um nas suas habilidades e
capacidades cognitivas, visando sua aplicação em situações cotidianas.
A conscientização e participação de todos da comunidade escolar e local tem
sido um meio eficaz de comprometimento na busca de inovações nas práticas
educativas, contando sempre com apoio, coletivo e crítico no sentido positivo nos
aspectos pedagógicos e administrativos; vem demonstrando confiabilidade e
transparência em cada item dessa nova proposta.
Conhecemos nossas dificuldades e limitações, mas buscamos, através de um
trabalho organizado e criativo, superar cada obstáculo, criando estratégias no desafio
7. de concretizar os projetos a serem realizados em busca de uma melhoria nos
resultados no SIMAVE.
7
4- FINALIDADE DA PROPOSTA
Esta Proposta Pedagógica é uma proposta de intervenção organizada, que
deve ser planejada dentro da escola, devendo refletir-se nela como um todo. Suas
possibilidades de mudança estão na medida de sua construção, pois só o corpo
escolar tende a ser capaz de atribuir-lhe uma identidade, condição fundamental para
a construção de sua organização e rumos, sem descuidar do apoio do Sistema de
Ensino, com vistas a manter excelência de execução de tal projeto. Não é tarefa
simples, porque a escola é um micro-mundo onde se reproduzem e ajudam a
reproduzir a sociedade, com suas diversidades de poder.
A Proposta Pedagógica é um documento de referência. Deve também ser fruto
de uma REFLEXÃO COLETIVA. O Planejamento deve servir como roteiro para os
professores, permitindo aplicar no dia a dia a linha de ação da Proposta Pedagógica,
ou seja, cada profissional deve dominar o conteúdo de sua matéria, para que possa
coadunar isso a possíveis questionamentos como: O que meus alunos já sabem? O
que não conhecem? O que, quando e onde ensinar? Com base neste comportamento
e respostas ele proporá atividades que farão sentido para os estudantes desta
comunidade. Por isso uma intervenção organizada que deve ser planejada dentro da
escola, devendo refletir se nela o tempo todo.
Suas possibilidades de mudança estão na medida de sua construção, pois, sua
equipe escolar tende a ser capaz de atribuir-lhe uma identidade; condição
fundamental para a construção de sua organização e rumos, sem descuidar do apoio
do Sistema de Ensino da SEE/MG,com vistas a manter excelência de execução de tal
Projeto.
Não é tarefa simples, porque a escola é um micro-mundo onde se reproduzem
e ajudam a reproduzir a sociedade como um todo, principalmente em suas
diversidades e de poder.
5- JUSTIFICATIVA
8. Vivemos em um mundo capitalista, onde se procura obter conhecimentos com o
objetivo de conseguir posição social e retorno financeiro, uma sociedade que usa a
guerra como argumento e faz dela meios para defender interesses políticos e
religiosos. Um mundo conturbado, onde a família, eixo central da sociedade, está
perdendo sua identidade, percebemos que valores e princípios outrora valorizados
estão sendo obliterados.
Nossa comunidade escolar passa por problemas como qualquer outra, também é
afetada pelos modismos também. Portanto a Escola Estadual Cornélia Ferreira
Ladeira tem como função primordial respeitar e valorizar as experiências de vida dos
educandos e de suas famílias.
Temos como propósito fortalecer nos educandos, a postura humana e os valores
aprendidos: a criticidade, a sensibilidade, a contestação social, a criatividade diante
de situações difíceis e a esperança.
Queremos, deste modo, formar seres humanos com dignidade, identidade e projetos
de futuro.
8
6- OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
A E.E.C.F.L. tem por objetivo ministrar uma educação que congregue os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e manifestações culturais,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
6.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA
O Ensino Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, tem como objetivo
o comprometimento com uma educação com qualidade social e que garante ao
educando:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
9. II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores,
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Fundamental, também tem como objetivo promover um trabalho
educativo de inclusão, que reconheça e valorize as experiências e habilidades
individuais do aluno, atendendo às suas diferenças e necessidades específicas,
possibilitando, assim, a construção de uma cultura escolar acolhedora, respeitosa e
garantidora do direito a uma educação que seja relevante, pertinente e equitativa.
O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3
9
(três) anos e tem por objetivos:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática;
III - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou
de aperfeiçoamento posteriores;
IV - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
O Ensino Médio, tem também como objetivo, prover ensino de qualidade, de
forma a ampliar o acesso e as taxas de conclusão e garantir a melhoria da eficiência
no uso dos recursos disponíveis e na proficiência dos alunos.
7- FINALIDADES DA ESCOLA
10. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
A E.E.C.F.L. tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar -lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
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8- MISSÃO DA ESCOLA
Nossa missão é formar o ser humano em todas as suas capacidades a partir
de um trabalho com diferentes saberes.
Acreditamos que o desenvolvimento global do educando está diretamente
relacionado com a qualidade de vida que se usufrui em seu cotidiano: direitos à
cultura, arte, diversão, convivência humana, hábitos saudáveis de higiene e
alimentação, valores, posturas, boas maneiras e é isso que queremos oportunizar
nesta escola.
9- FILOSOFIA DA ESCOLA
A Escola Estadual Cornélia Ferreira Ladeira adotará, como norteadores de suas
ações pedagógicas, os seguintes princípios:
I. Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à
dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de
todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de
preconceito de origem, gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação;
II. Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito
ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos
ambientais; da busca da equidade e da exigência de diversidade de
tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que
apresentam diferentes necessidades;
11. III. Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e exercício da criatividade; da
valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura
mineira e da construção de identidades plurais e solidárias.
Buscando despertar o senso crítico, a escola possibilitará ao aluno condições
de analisar, questionar e desenvolver suas potencialidades, proporcionando-lhe
autonomia por meio de uma formação ética baseada nos direitos humanos, em
busca da construção de uma sociedade justa, igualitária, vivenciadora de valores e
conhecimentos socialmente úteis, almejando o desenvolvimento integral do ser
humano, que é sujeito do contexto social e capaz de transformar o ambiente em que
vive.
11
10- METODOLOGIA
A metodologia e os matérias didáticos adotados serão adequados ao nível de
ensino, às características dos alunos e a natureza do curso.
As atividades escolares constam de aulas expositivas e demonstrativas,
debates, oficinas, palestras, seminários, exposições, comemorações, exercícios,
trabalho de classe ou de casa, pesquisas, avaliações, provas, exames, testes, e
outras atividades complementares à formação integral do aluno.
A escola adota como princípio básico o processo dialógico entre professores e
alunos permitindo a busca de descobertas a partir do conhecimento com atividades
lúdicas como forma de fixação da aprendizagem.
Os professores são considerados mediadores, articuladores do processo e a
través de aulas sistematizadas, vídeos, jornais, revistas, documentários, livros
didáticos, cartazes e outros recursos em busca de maior interação professor-aluno.
11- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR
12. De acordo com a Resolução 2.197 de 26 de outubro de 2012, o Ensino
Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-se com uma
educação com qualidade social e garantir ao educando:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores,
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão, que
reconheça e valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às
suas diferenças e necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de
uma cultura escolar acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação
que seja relevante, pertinente e equitativa.
O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em 4
(quatro) ciclos de escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:
I - Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e
3º ano;
II - Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º
ano;
III - Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 6º e 7º ano;
IV - Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 8º e 9º
ano.
Os Ciclos da Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da
continuidade da aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na
alfabetização e letramento, voltados para ampliar as oportunidades de sistematização
e aprofundamento das aprendizagens básicas, para todos os alunos, imprescindíveis
ao prosseguimento dos estudos.
Os Ciclos Intermediário e da Consolidação devem ampliar e intensificar,
gradativamente, o processo educativo no Ensino Fundamental, bem como considerar
o princípio da continuidade da aprendizagem, garantindo a consolidação da formação
12
13. do aluno nas competências e habilidades indispensáveis ao prosseguimento de
estudos no Ensino Médio.
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que
13
integram as áreas de conhecimento são os referentes a:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente,
a musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
III - Ciências da Natureza.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V - Ensino Religioso.
O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3
(três) anos e tem por finalidade:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática;
III - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou
de aperfeiçoamento posteriores;
IV - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
A E. E. C. F.L. proverá ensino de qualidade, de forma a ampliar o acesso e as
taxas de conclusão e garantir a melhoria da eficiência no uso dos recursos
disponíveis e na proficiência dos alunos.
O primeiro ano do Ensino Médio assegurará a transição harmoniosa dos
alunos provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental, considerando o
14. aprofundamento dos Componentes Curriculares dos anos finais do Ensino
Fundamental e a inclusão de novos Componentes Curriculares.
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio que integram as
áreas de conhecimento são os referentes a:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a
musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
III - Ciências da Natureza:
a) Biologia;
b) Física;
c) Química.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b).Geografia;
c).Filosofia;
d) Sociologia .
A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de
conhecimento referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências
Humanas, deve garantir tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos
os estudantes, quanto uma formação que considere a diversidade, as características
locais e especificidades regionais.
O currículo do Projeto Reinventando o Ensino Médio terá carga horária de
3.000 (três mil) horas, Conteúdos Interdisciplinar e Aplicados e Conteúdos Práticos e
incluirá, no turno diurno, o sexto horário.
14
12 - DA IMPLANTAÇÃO DO REINVENTANDO O ENSINO MÉDIO
REINVENTANDO O ENSINO MÉDIO
15. 15
OBJETIVO GERAL:
O Projeto Reinventando o Ensino Médio, através da reformulação curricular da
rede pública de Ensino Médio em Minas Gerais, tem como objetivo a criação de um
ciclo de estudos com identidade própria, que propicie, simultaneamente, melhores
condições para o prosseguimento dos estudos e mais instrumentos favorecedores da
empregabilidade dos estudantes ao final de sua formação nesta etapa de ensino. Ao
se associar a políticas que contribuem para a ressignificação da escola pública em
Minas Gerais, o projeto assinala a importância do acesso ao conhecimento como
condição para o exercício da plena cidadania na sociedade contemporânea.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar o acesso a temáticas e abordagens que despertem o interesse
dos estudantes, fazendo com que a escola venha a ser vivida como uma
experiência significativa na formação da autonomia pessoal e na capacidade
de inserção social.
Destacar os novos papeis desempenhados pelo conhecimento na
contemporaneidade.
Evidenciar o lugar do estudante como sujeito do conhecimento e protagonista
de sua formação, respeitados os respectivos direitos e deveres.
Viabilizar trajetórias e percursos curriculares diferenciados, de modo a permitir
aos estudantes o exercício da escolha.
Possibilitar o enriquecimento curricular através de formação extra-escolar.
Propiciar o uso por parte da escola de novos recursos tecnológicos na área de
educação.
Ampliar o número de matrículas no Ensino Médio.
Possibilitar a elevação dos indicadores de desempenho no Ensino Médio.
Elevar o nível de proficiência dos estudantes nos testes internos e externos de
avaliação.
Difundir permanentemente procedimentos pedagógicos de boas práticas no
âmbito das escolas.
Reduzir os índices de abandono/evasão.
16. Encaminhar medidas capazes de diminuir a distorção idade/série.
Garantir aos professores, gestores e demais profissionais da educação
16
instâncias de formação permanente.
Disponibilizar aos profissionais da educação instrumentos que favoreçam a
preparação para lidar com as novas configurações do alunado e do perfil do
conhecimento da atualidade.
FUNDAMENTAÇÃO:
A organização curricular do Reinventando o Ensino Médio será implantada,
gradativamente, iniciando-se com os alunos matriculados no primeiro ano. Os alunos
em curso no 2º e 3º ano, das escolas que em 2014 implantarão o 1º ano do
Reinventando o Ensino Médio, deverão para fins de terminalidade, seguir a
organização curricular da Resolução SEE nº 2486, de 20 de dezembro de 2013.
Os alunos das Escolas que implantaram o Reinventando o Ensino Médio em 2013
terão sua terminalidade assegurada e deverão seguir a organização curricular
constante na Resolução SEE/MG nº 22514, de 02 de janeiro de 2013.
A organização curricular do Projeto Reinventando o Ensino Médio assegura 200 dias
letivos anuais para o desenvolvimento da formação geral e da formação específica,
permitindo aos alunos percursos curriculares distintos. A formação geral compreende
3000 horas distribuídas, ao longo de 3 anos, sendo 2500 horas nos Conteúdos
Básicos Comuns e 500 horas em formação específica dos conteúdos curriculares
destinados a geração de competências e habilidades nas Áreas de Empregabilidade.
No turno diurno, fica instituído o 6º horário para cumprimento das 3000 horas e no
noturno, as 500 horas devem ser organizadas sob a forma de projeto, sendo 300
horas para os Conteúdos Interdisciplinares Aplicados, relacionados aos Conteúdos
Básicos Comuns, e 200 horas para Conteúdos Práticos nas Áreas de
Empregabilidade.
O Projeto Reinventando o Ensino Médio inclui também a realização de um Seminário
de Percurso Curricular nos dia 18, 19 e 20 de fevereiro de 2014 seguindo o
Calendário Oficial da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais. Neste
17. seminário será apresentada as 3 Áreas de Empregabilidade ofertadas pela Escola
para o aluno optar, obrigatoriamente, pela Área de Empregabilidade que cursará no
decorrer do Ensino Médio. O projeto Reinventando o Ensino Médio da Escola
Estadual Cornélia Ferreira Ladeira, oferece duas Áreas de Empregabilidade, sendo:
17
EMPREENDEDORISMO E GESTÃO
A PROPOSTA
A proposta de estrutura curricular para a área de empregabilidade
Empreendedorismo
e Gestão do Reinventando o Ensino Médio busca trabalhar conteúdos e processos
pedagógicos que devem instrumentalizar os alunos para se ter uma visão geral da
administração e da gestão de negócios, em especial, de empreendimentos de
pequeno porte.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Possibilitar o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento e
empreendedoras dos alunos, na vida social e no trabalho.
Refletir sobre o campo dos negócios, tendo em vista diversas atividades
econômicas.
Preparar os alunos para a vida social cotidiana, contribuindo para alavancar
processos de igualdade social, para o compartilhamento do conhecimento e
para o favorecimento de processos de aprendizagem.
TURISMO
A PROPOSTA
A proposta para a área de empregabilidade: Turismo deve ter uma capacitação
voltada para tecnologias relacionadas aos processos de recepção, viagens, eventos,
intercâmbios, serviços de alimentação e bebidas, entretenimento e interação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
18. 18
Criar e divulgar produtos turísticos, organizando campanhas publicitárias.
Elaborar planos de desenvolvimento turístico para municípios e regiões
diversas.
Auxiliar o cliente na escolha de um plano de viagem ou excursão, informando
sobre os pontos turísticos de cada roteiro.
PLANO DE CURSO:
Serão elaborados anualmente de acordo com as competências a serem
adquiridas pelos alunos, com características das disciplinas, áreas de
empregabilidade, tempo, espaço e recursos disponíveis.
ATIVIDADES EXTRA-CLASSE:
Para o enriquecimento dos diversos componentes curriculares e para
proporcionar aos alunos a observância da teoria/prática, a Escola envidará esforços
para participação em eventos, relacionados à cultura, áreas de empregabilidade, com
atividades extra-classe, tais como: visitas técnicas, museus, praças, teatros, cinemas,
feiras culturais, interclasse, viagens a cidades históricas, etc.
OBJETIVOS:
a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de
ocupação ou de aperfeiçoamento posteriores;
o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
a geração de competências e habilidades nas áreas de empregabilidade, tendo
em vista a inserção do aluno no mundo do trabalho.
13 - Da implantação da Educação de Jovens e Adultos em Unidade
Prisional
Introdução
19. A efetivação do direito à educação não se restringe à ampliação da oferta de
vagas no sistema público de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos
que retornam à escola, pois os jovens e adultos trazem consigo uma bagagem de
conhecimento e vivências próprias, constituindo-se num público a ser atendido
dentro de suas especificidades.
De acordo com a constituição Federal de 1988 no art. 208 que estabelece o
acesso ao ensino obrigatório e gratuito como direito público subjetivo, assegura a
oferta gratuita do Ensino Fundamental a todos os cidadãos, independente da idade e
de qualquer outra condição. Portanto a secretaria de Estado de Educação de Minas
Gerais e a Secretária de Estado de Defesa Social firmaram um convênio em 2004,
com aditamento em 2005, visando a efetivação desse direito constitucional
garantindo o cumprimento pelo Estado do dever de assistência ao preso,
especificamente a assistência educacional, conforme determina a Lei de Execução
Penal nº7.210/84.
O desenvolvimento de um trabalho articulado entre essas Secretarias tem
como objetivo a superação de barreiras ao exercício desse direito através da garantia
de acesso à escolarização aos jovens e adultos privados de liberdade por ordem
judicial com vistas a uma reintegração social marcada pela convivência solidária,
participativa e respeitosa.
A implantação da Educação de Jovens e Adultos em Unidade Prisional de
Santos Dumont sobe responsabilidade da Escola Estadual Cornélia Ferreira Ladeira
se iniciou em 2013.
19
Objetivo Geral
Oportunizar situações que permitam o desenvolvimento das potencialidades de
jovens e adultos respeitando as diferenças individuais, estimulando nos jovens e
adultos a iniciativa, a criatividade, a autoconfiança e o espírito de solidariedade.
Formar cidadãos críticos e participativos através do desenvolvimento de
competências cognitivas, afetivas e sociais.
Objetivos Específicos
* Garantir a escolarização básica para os adultos que não tiveram acesso à mesma
na idade legalmente estabelecida;
* proporcionar oportunidades de estudo que levem ao aperfeiçoamento pessoal e
intelectual do educando e a atualização dos conhecimentos necessários à sua plena
inserção social;
* Preparar o educando para a sua inserção no mercado de trabalho.
* Planejar, organizar, coordenar, controlar e avaliar as ações de caráter pedagógico
voltadas para o desenvolvimento pessoal e social dos educandos;
20. * Elaborar projetos pedagógicos de educação a serem desenvolvidos na Unidade de
Ensino;
* Participar do desenvolvimento das políticas de formação e aperfeiçoamento dos
recursos humanos da Unidade de Ensino, bem como responsabilizar-se pela
execução, acompanhamento e avaliação dos programas;
* Propor o desenvolvimento de métodos e técnicas regulares e alternativas de
formação educacional para jovens e adultos;
* Avaliar projetos, emitir pareceres pedagógicos e acompanhar as atividades
socioeducativas realizadas diretamente na Unidade de Ensino ou entidades parceiras;
* Promover a integração da Unidade de Ensino com os demais setores da unidade
prisional;
* Promover a integração da Unidade de Ensino com as unidades sociais externas,
buscando a complementaridade das ações educacionais e a melhoria da qualidade do
atendimento;
* Viabilizar a transferência e a matrícula escolar do educando quando de sua
remoção para outra unidade prisional ou desligamento após o cumprimento da pena.
20
Organização do planejamento curricular
O plano curricular é constituído pelos componentes curriculares da base Nacional
comum previstos na LDB Lei 9384/96 e organizado de acordo com as diretrizes
curriculares para o Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e
Adultos do Conselho Nacional de Educação – CNE.
Áreas do conhecimento para Ensino Fundamental:
a) Língua Portuguesa
b) Língua Estrangeira (nos anos finais)
c) Matemática
d) Ciências
e) Geografia
f) História
g) Artes
h) Educação Física
i) Ensino Religioso
Para o Ensino Médio:
A) Linguagens Códigos e suas tecnologias
21. 21
- Língua Portuguesa
- Língua Estrangeira Moderna
- Arte
- Educação Física
B) Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias
- Matemática
- Física
- Biologia
- Química
C) Ciências Humanas e suas Tecnologias
- Geografia
- História
- Filosofia
- Sociologia
A Educação Física entendida como parte integrante dos currículos do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, deverá ser trabalhada através de projetos de
forma a promover o desenvolvimento cultural e o bem estar do educando. A
proposta deverá ser adequada às condições e faixa etária do público atendido.
Conforme a Lei 9394/96 a pratica de educação física é facultativa ao aluno
quando:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
II – maior de trinta anos de idade;
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar,
estiver obrigado à prática da educação física;
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969;
V – (VETADO)
VI – que tenha prole.
O Ensino Religioso, de matricula facultativa para os alunos, constitui
disciplinas obrigatória no currículo do Ensino Fundamental e é para integrante
da formação básica do cidadão, assegurando o respeito à diversidade cultural
e religiosa do Brasil.
Os conteúdos das áreas do conhecimento estarão articulados com as
experiências de vida do aluno, problematizando temas relacionados à saúde,
sexualidade, vida familiar, e social, meio ambiente, trabalho e tecnologia,
cultura e linguagens, podendo ser trabalhados de forma interdisciplinar.
Cada tema será tratado a partir de um conjunto de objetivos didáticos
que se referem aos quarto pilares da educação para o século XXI. Documento
elaborado pela UNESCO/MEC: 1998, são eles:
1 – aprender a conhecer : domínio de instrumentos de autoconfiança
intelectual;
22. 2 – aprender a fazer : domínio de meios para agir sobre a realidade;
3 – aprender a conviver : domínio de participação e solidariedade em todas as
atividades humanas;
4 – aprender a ser : domínio de auto-conhecimento para um melhor
desenvolvimento de sua personalidade e realização pessoal.
22
Regime didático
Ensino Fundamental
Os anos Iniciais terá a duração de três anos letivos organizados em
3 períodos. Os períodos serão desenvolvidos em regime anual, tendo cada um
a duração de 200 dias letivos, com carga horária anual no 1º período de
616h40min, no 2º e no 3º períodos, 583h20min respectivamente.
A Educação Física será ministrada no primeiro período e suas
atividades serão trabalhadas através de projetos, organizados fora do horário
estabelecido para as três aulas diárias, correspondente a uma aula semanal.
O Ensino Religioso será ministrado no primeiro, segundo e terceiro
períodos e suas atividades serão trabalhadas através de projetos, organizados
fora do horário estabelecidos para as três aulas diárias, correspondente a uma
aula semanal.
Em todos os períodos 50 horas são destinadas às atividades de
Estudos Complementares.
Os Anos Finais terá duração de três anos letivos organizados em três
períodos. Os períodos serão desenvolvidos em regime anual, tendo cada um a
duração de 200 dias letivos, com carga horária anual no 1º período de
616h40min, no 2º e no 3º períodos, 583h20min respectivamente.
A Educação Física será ministrada no primeiro período e suas
atividades serão trabalhadas através de projetos, organizados fora do horário
estabelecido para as três aulas diárias, correspondente a uma aula semanal.
O Ensino Religioso será ministrado no primeiro, segundo e terceiro
períodos e suas atividades serão trabalhadas através de projetos, organizados
fora do horário estabelecidos para as três aulas diárias, correspondente a uma
aula semanal.
Em todos os períodos 50 horas são destinadas às atividades de
Estudos Complementares.
Ensino Médio
O Ensino Médio terá duração de dois anos letivos organizados em três
períodos. O primeiro período será desenvolvido em regime anual, tendo
duração de 200 dias letivos, com carga horária anual de 733h20min, no 2º e
no 3º períodos, será ministrados em regime semestral tendo cada um a
23. duração de 100 dias letivos com carga horária semestral de 350horas
respectivamente.
A Educação Física será ministrada no primeiro período e suas
atividades serão trabalhadas através de projetos, organizados fora do horário
estabelecido para as três aulas diárias, correspondente a uma aula semanal.
No primeiro período são destinadas 200 horas e no 2º e 3º períodos
23
100 horas às atividades de Estudos Complementares.
Regime de matriculas e de freqüência
As matrículas poderão ser realizadas ao longo do ano, entretanto, para o aluno ser
promovido deverá também ter cumprido uma carga horária mínima prevista para
cada período.
O curso é presencial, sendo necessário, pelo menos, 75% de freqüência obrigatória
para fins de promoção.
Nas seguintes situações será elaborado um plano Individual de Estudos, pelos
professores e coordenador, com objetivo de atender o aluno ausente:
Aluno impedido de freqüentar aulas pelo período de 30 dias em razão de
transferência de unidade, em processo de acolhida ou por cumprimento de
medidas disciplinares;
Aluno contemplado com saídas temporárias (indulto);
Aluno que permanecer na cela por determinações especificas do sistema.
Com a realização das atividades constantes do Plano Individual de
Estudo fica fundamentada a ocorrência de faltas justificadas de aluno com a
finalidade pedagógica de assegurar o prosseguimento de seus estudos. Todo
o processo deve ser devidamente registrado nos diários de classe.
O Plano Individual de estudos é constituído por conjunto de textos
teóricos que serão utilizados para a realização de atividades como trabalhos,
leituras e pesquisas. Esse plano deve estar em sintonia com os conteúdos,
habilidades e competências trabalhados em sala de aula durante o respectivo
período de continuidade do processo de aprendizagem. É necessário que ele
apresente orientações que subsidiem a realização das atividades propostas, e
que seja acompanhado e avaliado pelos professores e coordenadores.
Poderão ser aproveitados estudos realizados com êxito em qualquer
curso regular ou exames supletivos, legalmente autorizados, mediante
apresentação de documentação comprobatória. O candidato que tiver
concluído alguma disciplina deverá ter o aproveitamento de estudos apenas
no termino do Ensino fundamental e término do Ensino Médio.
Calendário Escolar
24. O calendário poderá ultrapassar o ano civil. Em casos de paralisação,
interrupção prolongada das atividades escolares. O professor no ano seguinte
dará continuidade ao planejamento pedagógico estabelecido para o período.
24
Documentação e Registros
O aluno que não apresentar histórico escolar, que comprove escolarização
anterior, pode ser avaliado para fins de classificação e posicionamento no período
adequado do Ensino Fundamental. A avaliação deve ser realizada em períodos
adequados do Ensino Fundamental. A avaliação deve ser realizada em todos os
componentes da matriz curricular, buscando definir o grau de desenvolvimento e
experiências do aluno tendo com referencia o conjunto de habilidades e
competências definidas para cada período do curso.
Para se matricular no Ensino médio o aluno deve apresentar o certificado de
conclusão do Ensino Fundamental. Se o mesmo não apresentar o referido
documento solicitado deverá ser orientado a fazer os exames supletivos para obter a
certificação do Ensino Fundamental. Tal procedimento visa garantir o efetivo respeito
ao direito do aluno a um ensino de qualidade e impedir uma aceleração das etapas
de educação básica com um todo.
A criação de novas turmas nas Unidades Prisionais deve estar prevista no
plano de expansão e atendimento escolar do ano anterior e autorizada pela
Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerias( SEE/MG)
Transferência
A transferência de uma Unidade de Ensino para outra pode ser feita em
qualquer época do período letivo, garantindo-se a continuidade do processo de
ensino-aprendizagem.
No ato da transferência a escola deverá fornecer: ficha cadastral, ficha
descritiva e/ou relatório com o desempenho escolar do aluno e o histórico Escolar.
Essas informações são fundamentais para orientar a nova Unidade de Ensino na
continuação do processo pedagógico.
Atividades de Estudos Complementares
As atividades de estudos complementares são aquelas realizadas fora da carga
horária diária, ou até mesmo, fora dos dias letivos e desenvolvidas dentro ou fora do
espaço escolar. É necessário que as mesmas sejam previstas no planejamento
pedagógico elaborado pela escola, com a participação da direção escolar, dos
especialistas e dos professores de cada conteúdo. É recomendável que as atividades
sejam realizadas de forma indisciplinar.
O planejamento dessas atividades deve conter a organização, as estratégias
de acompanhamento e as formas de comprovação do cumprimento da carga horária
25. das atividades desenvolvidas. Seu registro será feito em diário de classe próprio,
sendo um para cada turma.
25
Acompanhamento e avaliação da aprendizagem
O registro dos resultados deverá ser, preferencialmente em relação aos
objetivos definidos para cada período, através de:
- ficha individual contendo os objetivos a atingir e escalas relativas aos
estágios de desenvolvimento dos alunos em relação aos mesmos;
- relatórios periódicos de reunião de Conselho de Classe;
- portfólios, contendo relação de atividades desenvolvidas pelo aluno, sob seu
próprio critério de seleção e julgamento.
Cada bimestre valerá 25 pontos, distribuídos em testes, avaliações e
participação geral do aluno. Nenhuma atividade pode valer mais de 50% do período.
Esses pontos deverão ser registrados no diário de classe.
Conforme a Resolução SEE/MG nº 521/2004, não é possível realizar a
progressão parcial nos anos iniciais do Ensino Fundamental, mas apenas a
progressão continuada, nos termos da Resolução SEE/MG nº 469/2003. Para os anos
finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio será adotada a progressão
parcial nos termos dos art. 38 e 39 da resolução SEE/MG nº 521/2004.
14- CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E REGISTRO:
De acordo com a Resolução 2.197 de 26 de outubro de 2012 a avaliação da
aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto com toda a
equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta curricular e da
implementação do currículo, redimensionadora da ação pedagógica, deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo;
II - ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III - utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV - fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os
quantitativos;
V - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento
tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI - prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo,
para garantir a aprendizagem no tempo certo;
26. VII - assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos
Componentes Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência
insuficiente;
VIII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade/ano
de escolaridade.
Na avaliação da aprendizagem, a Escola deverá utilizar procedimentos,
recursos de acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o
registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios,
exercícios, entrevistas, provas, testes, questionários, adequando-os à faixa etária e
às características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de
informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as
intervenções pedagógicas necessárias.
As formas e procedimentos utilizados pela Escola para diagnosticar,
acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos,
devem expressar, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua
aprendizagem e ao que foi realizado pela Escola, devendo ser registrados para
subsidiar as decisões e informações sobre sua vida escolar.
A análise dos resultados da avaliação interna da aprendizagem realizada pela
Escola e os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública -
SIMAVE-, constituído pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação
Básica - PROEB -, pelo Programa de Avaliação da Alfabetização - PROALFA - e pelo
Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar - PAAE - devem ser considerados
para elaboração, anualmente, pela Escola, do Plano de Intervenção
Pedagógica (PIP).
A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos Ciclos da
Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação contínua e processual, que
permite ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de
aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem, intervindo
de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.
A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve estar
apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento
diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em curso.
26
27. As Escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade,
devem envidar esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se
refere ao seu desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas,
lançando mão de todos os recursos disponíveis, e ainda:
I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os
alunos que apresentem baixo desempenho escolar;
II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de
dificuldades, com a garantia de aprendizagem e de sua integração nas atividades
cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio
da continuidade não seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um
ano ou ciclo para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme
em descompromisso com o ensino-aprendizagem.
27
14.1 PROGRESSÃO PARCIAL
A progressão parcial, que deverá ocorrer a partir do 6º ano do ensino
fundamental, deste para o ensino médio e no ensino médio, é o procedimento que
permite ao aluno avançar em sua trajetória escolar, possibilitando-lhe novas
oportunidades de estudos, no ano letivo seguinte, naqueles aspectos dos
Componentes Curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar conhecimentos,
competências e habilidades básicas.
Poderá beneficiar-se da progressão parcial, em até 3 (três) Componentes
Curriculares, o aluno que não tiver consolidado as competências básicas exigidas e
que apresentar dificuldades a serem resolvidas no ano subseqüente:
O aluno em progressão parcial no 9º ano do Ensino Fundamental tem sua
matrícula garantida no 1º ano do Ensino Médio nas Escolas da Rede Pública
Estadual, onde deve realizar os estudos necessários à superação das
deficiências de aprendizagens evidenciadas nos tema(s) ou tópico(s) no(s)
respectivo(s) componente(s) curricular(es);
Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados,
conforme Plano de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos
professores do(s) Componente(s) Curricular(es) do ano anterior e do ano em
curso, com a finalidade de proporcionar a superação das defasagens e
28. dificuldades em temas e tópicos, identificadas pelo professor e discutidas no
Conselho de Classe.
Os estudos previstos no Plano de Intervenção Pedagógica devem ser
desenvolvidos, obrigatoriamente, pelo(s) professor(es) do(s) Componente(s)
Curricular(es) do ano letivo imediato ao da ocorrência da progressão parcial;
O cumprimento do processo de progressão parcial pelo aluno poderá ocorrer
em qualquer época do ano letivo seguinte, uma vez resolvida a dificuldade
evidenciada no(s) tema(s) ou tópico(s) do(s) Componentes Curricular(es).
A Escola deve utilizar-se de todos os recursos pedagógicos disponíveis e
mobilizar pais e educadores para que sejam oferecidas aos alunos do 3º ano do
Ensino Médio condições para que possam ser vencidas as dificuldades ainda
existentes, considerando que o aluno só concluirá a Educação Básica, quando tiver
obtido aprovação em todos os Componentes Curriculares.
É exigida do aluno a frequência mínima obrigatória de 75% da carga horária
anual total. No caso de desempenho satisfatório do aluno e de freqüência inferior a
75%, no final do período letivo, a Escola deve usar o recurso da reclassificação para
posicionar o aluno no ano seguinte de seu percurso escolar.
28
15- ORIENTAÇÕES PARA REGISTRO DO DIÁRIO
Os resultados das avaliações da aprendizagem devem ser registrados
utilizando conceitos ou notas:
Para o Ensino Fundamental I - Anos Iniciais adotaremos os Conceitos:
A- Alcançou suficientemente os objetivos de estudos(20 A 25 PTS).
B- Alcançou parcialmente os objetivos de estudos(13 A 19 PTS),
C- Com pouco mais de esforço conseguirá alcançar os objetivos de estudo (1 A 12 PTS).
Para o Ensino Fundamental II - Anos Finais (6º ao 9º ano) e Ensino Médio:
Cada bimestre valerá 25 pontos, distribuídos em testes, avaliações e participação
geral do aluno. Nenhuma atividade pode valer mais de 50% do período.
29. Após cada atividade de avaliação, o professor, sob a orientação do Supervisor
Pedagógico, fará o levantamento dos erros e acertos de cada aluno, para fins de
replanejamento das atividades didáticas, intervenções pedagógicas adequadas e
realização da recuperação paralela.
29
16- DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
No atendimento ao aluno com necessidades especiais a E.E.C.F.L. se baseará
no Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas
Gerais, de dezembro de 2013, que substituiu a Orientação SD 01/2005 .
Ao aluno com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação serão assegurados o acesso, a permanência, o percurso
com qualidade do ensino e a aprendizagem, bem como a continuidade e conclusão
nos níveis mais elevados de ensino.
O percurso escolar garante ao aluno o trânsito pelas etapas e níveis referentes
à forma de organização da escolaridade do sistema de ensino. A escola reconheceár
e valorizará as experiências do aluno, suas habilidades, suas diferenças e atender às
suas necessidades educacionais especiais sem perder de vista a consecução dos
objetivos educacionais a que ele tem direito.
16.1 Plano de Desenvolvimento Individual - PDI
O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é o instrumento obrigatório para
o acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem do aluno com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Será
elaborado, desde o início da vida escolar do aluno, por todos os profissionais (diretor,
especialista e professores envolvidos no processo de escolarização), em parceria com
a família e atualizado conforme temporalidade prevista no Projeto Político
Pedagógico da escola. Para atualizá-lo, as informações do Plano de AEE deverão ser
consideradas.
O PDI, sendo norteador da ação educacional do aluno público alvo da
educação especial, é considerado um documento comprobatório de registro de
escolaridade, devendo compor obrigatoriamente a pasta individual do aluno.
30. 30
16.2 - Critérios para a Flexibilização de tempo
Para os alunos com deficiências e transtornos globais do desenvolvimento, a
legislação vigente prevê a possibilidade de flexibilização do tempo escolar em até
50% do tempo previsto em lei para o Ensino Fundamental e Médio, obedecendo-se
aos seguintes critérios:
a. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, máximo de 02 anos, limitados a 01 ano
a cada ciclo;
b. Nos anos finais do Ensino Fundamental, máximo de 02 anos, limitados a 01 ano a
cada ciclo;
c. No Ensino Médio, máximo de 02 anos, limitados a 01 ano a cada ano.
A escola considerará as características próprias de desenvolvimento e
aprendizagem do aluno, as intervenções e estratégias pedagógicas adotadas,
minimizando a defasagem idade/ano de escolaridade, promovendo o percurso
escolar do aluno junto aos seus pares etários.
16.3- Avaliação
A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. É um
processo contínuo na qual duas funções estão postas como inseparáveis: a
diagnóstica, cujo objetivo é conhecer cada aluno e o perfil da turma, e a de
monitoramento, cujo objetivo é acompanhar e intervir na aprendizagem para
reorientar o ensino visando ao desenvolvimento dos alunos; alterar o planejamento
propondo novas ações e estratégias de ensino.
Nos processos avaliativos, a escola assegurará, também, as condições
necessárias para o acesso e participação dos alunos, considerando o princípio da
equidade, a garantia da flexibilidade e os recursos de acessibilidade.
O processo de avaliação será diversificado, avaliando o aluno com deficiência,
transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação considerando
as suas especificidades, tendo como base seu desenvolvimento e a sua capacidade
de aprendizagem significativa, que devem estar previstos no PDI.
31. A escola irá propor estratégias que favoreçam a construção coletiva do
31
conhecimento por todos no processo de ensino e aprendizagem.
16.4 - Conclusão dos níveis de ensino
A conclusão nos níveis de ensino será garantida ao aluno com deficiência e
transtornos globais do desenvolvimento.
O Certificado de Conclusão/Histórico Escolar emitido aos alunos com
deficiência e/ou transtornos globais do desenvolvimento segue o mesmo modelo
padrão estabelecido pela legislação vigente na rede estadual. O registro da carga
horária e aproveitamento alcançado pelo aluno são obrigatórios e deverão ser
preenchidos utilizando-se a mesma classificação adotada para todos os alunos, sendo
representativa do desenvolvimento do aluno em relação a si mesmo e considerando-se
os objetivos da etapa de ensino em que ele está sendo avaliado, conforme o
Plano de Desenvolvimento Individual – PDI e de acordo com o artigo 59 da LDBEN
nº 9394/96. Nesses casos, no campo de observações do histórico escolar, a lei
deverá ser citada.
17- PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICO ( PIP )
1º AO 5º ANO / 2014 - 2015
EIXO CENTRAL
Compreensão e valorização da cultura escrita;
Apropriação do sistema da escrita;
Leitura
Produção de textos escritos
Desenvolvimento da oralidade
PENSE
O verdadeiro PIP se inicia com o envolvimento de toda equipe escolar, equipe
esta comprometida com os ideais de cidadania.
32. A EECFL tem como foco o pleno desenvolvimento dos seus alunos, e vem
buscando através de projetos multidisciplinares como: projeto bom de escola bom de
bola, idealizado pelo diretor Antônio Fernandes Neto. Trabalha principalmente o
aspecto comportamental dos alunos, que são motivados a participarem das aulas a
partir do bom comportamento em sala, responsabilidade com tarefas e respostas aos
colegas e regras da escola.
A partir desta perspectiva, além dos projetos que já fazem parte da nossa
rotina escolar (aqueles envolvidos com dadas comemorativas, etc), traçamos
projetos que envolvem todo o processo ensino aprendizagem como: projeto pasta de
gêneros textuais (o aluno diariamente tem contato com todos os tipos de texto que
fazem parte da nossa cultura escrita); projeto Leitura todo dia; Projeto leitura
premiada; projeto bambula (o aluno tem contato com uma mala contendo vários
livros, que são levados para casa em uma mala/bolsa e o aluno escolhe o que mais
lhe atrai, lê para a família, transcreve o que entendeu e lê para a professora e os
colegas); projeto gibiteca (uma mala cheia de gibis passeia semanalmente pela sala
de aula para serem manuseados e lidos pelos alunos); Projeto 60 Lições; Projeto
Cantinho de leitura; Projeto de Jogos; projeto SOS PROEB e PROALFA (idealizado
através da força tarefa da SRE de JF, será trabalhado durante o ano todo, tendo
como aspecto principal despertar a responsabilidade e o comprometimento em
relação às avaliações diagnósticas do 3º, 4º e 5º anos;); projeto cantigas de roda,
que tem como principal aspecto envolver o processo ensino aprendizagem, levando o
lúdico, o cantar e o resgate de nossa cultura para sala de aula; Projeto Bonequinha
Preta (4º e 5º ano) e Projeto Verdadeiro Sentido do Natal.
Um trabalho conjunto escola / comunidade, pais, alunos, equipe pedagógica,
todos com uma única meta: a formação de um cidadão crítico, autônomo, capaz de
se inserir no mundo letrado e interagir com ele.
A participação de todos faz-se necessária, pois só o trabalho em equipe e o
comprometimento de todos, proporcionará aos nossos alunos uma educação de
qualidade.
32
SITUAÇÃO ATUAL
33. O professor, antes de tudo, precisa estar atento ao seu aluno, às suas
necessidades e dificuldades, criar um ambiente alfabetizador que seja agradável,
bonito, rico em informações pertinentes ao desenvolvimento do aluno.
Após avaliações diagnósticas externas e internas, a sondagem de leitura,
sondagem de escrita, os professores, junto à equipe da supervisão, fizeram um
levantamento dos alunos que ficaram no baixo desempenho. Foram montadas
estratégias conjuntas para recuperar esses alunos.
33
1º PASSO:
Tornar a sala de aula e a escola um ambiente alfabetizador.
Metodologicamente, a criação desse ambiente se concretiza na busca de levar as
crianças em fase de alfabetização a usar a língua escrita antes mesmo de dominá-la.
Conceitualmente, a defesa da criação do ambiente alfabetizador estaria baseada na
constatação do saber, para que a escrita serve, e saber como é usada em práticas
sociais. É dar significado e função ao processo de ensino aprendizagem da língua
escrita, favorecendo assim, a exploração pela criança do funcionamento da língua
escrita.
EX: fixar regras de comportamento na escola.
O professor regente deverá expor no espaço físico da sala de aula:
- cartazes;
- alfabeto (4 tipos de letras);
- calendário;
- relógio;
- sílabas (banco de palavras em estudo);
- Textos de diversos gêneros como: cantigas, parlendas, trava-línguas,
letras de música, quadrinhas, lista de nomes, frutas, brinquedos, contos de
fadas e outros.
- Cantinho de leitura (as salas dispõem de um livreiro anexado à parede.
- Folhetos de programação, manuais de instrução de eletrodomésticos,
jornais, revistas, rótulos, receitas, bulas de remédios e outros.
34. - Caixa com material diverso para o trabalho com as 4 operações (material
de contagem).
Explorar diferentes gêneros textuais
Envolver os alunos nessa teia divina do mundo letrado (músicas, receitas,
parlendas, histórias, notícias, avisos, bilhetes, poesias, crônicas, etc...) É fazer
do mundo letrado uma grande festa, cheia de descobertas. É só através da
paixão pela curiosidade do que se esconde por trás de tantas letras é que
vamos levar nossos alunos ao encantamento da leitura. O professor deverá
proporcionar ao aluno no seu dia a dia contato direto com os diferentes tipos
de gêneros textuais, que fazem parte da nossa cultura contemporânea.
O professor regente deverá definir os diferentes gêneros textuais mais
34
adequados para cada faixa etária.
Trabalhar com jogos:
Baseando-se no pressuposto de Jean Peaget (1896-1990) “ para aprender o sujeito
precisa conhecer o objeto e agir sobre ele, e transformá-lo”.
Ao analisarmos tal afirmativa, percebemos o quanto as crianças são ativas ao jogar.
Agem e transformam o objeto assumindo uma postura responsável sobre o seu
próprio percurso de aprendizagem. Ele é um agente transformador da aprendizagem,
enriquece a prática pedagógica do professor, desenvolve o raciocínio do aluno. É
uma ferramenta de suma importância do dia a dia da sala de aula.
Para auxiliar os alunos a fixarem o conteúdo, podemos usar jogos como:
- memória;
- trilha;
- dominó;
- tapa tapa;
- jogo do 7 erros;
- bingo de palavras;
- bingo de letras;
- bingo de iniciais do nome;
- bingo de rótulos;
35. 35
- cruzadinhas;
- quebra cabeça;
-alfabeto móvel;
- pescaria, etc.
Criar a hora deleite:
Ler todos os dias para os alunos em horários diversificados. Fazer da leitura
algo prazeiroso, enriquecedor, curioso. Criar o hábito de ouvir e fazer inferências nas
leituras. Despertar nos alunos a curiosidade do novo, do desconhecido, antes de
tudo o professor precisa gostar de ler. É função nossa como educadores despertar
esta paixão nos alunos.
Retomar e consolidar as aprendizagens:
É preciso estar atento aos nossos alunos. Fazer uma observação minuciosa através
de sondagem de leitura, sondagens de escrita para analisar o que já foi vencido e
que precisa ser retomado. A prática pedagógica requer um trabalho de avaliação
contínuo diário e dinâmico.
2º PASSO:
Levantamento dos alunos que ficaram no baixo desempenho por turma.
Nome do aluno
Série
Professora
Dia da semana e o horário que irá sair da sala
Professor responsável pela intervenção
OBS: Os alunos receberão o atendimento extra-classe pela professora eventual,
professora do ensino e uso da biblioteca e acompanhados pela Supervisora
Pedagógica.
36. O PIP PRETENDE ASSEGURAR QUE AO FINAL DA INTERVENÇÃO ESSES ALUNOS
TENHAM GARANTIDOS OS DIREITOS QUIE SÃO COMPETENTES A CADA CICLO.
36
1º ANO
a) Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) Conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) Compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) Ler e escrever palavras e sentenças
Psicomotricidade;
Coordenação motora fina e grossa
Jogos
Alfabeto móvel
Retomar vogais, alfabeto maiúsculo, minúsculo
Nome
OBS: Faz-se necessário retirar o aluno da sala de aula para uma intervenção apesar
do mesmo estar iniciando o ciclo, no intuito de ajudá-lo a acompanhar o rendimento
da turma. A intervenção do 1º ano só será iniciada após o primeiro semestre, a partir
da 1ª semana de agosto de 2014.
2º ANO
a) Ler e compreender pequenos textos;
b) Produzir pequenos textos escritos;
c) Fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
Psicomotricidade;
Coordenação motora fina e grossa
Jogos
Alfabeto móvel
Retomar vogais, alfabeto maiúsculo, minúsculo
37. 37
Nome
Apostila complementar de alfabetização
OBS: Sugestão de atividades de leitura propostas pela analista: “Fui à feira”, “Rir é o
melhor remédio”, “A casa”, “Tomatinho”, “João pé de feijão”.
3º ANO
a) Ler e compreender textos mais extensos;
b) Localizar informações no texto;
c) Ler oralmente com fluência e expressividade;
d) Produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Psicomotricidade;
Coordenação motora fina e grossa
Jogos
Alfabeto móvel
Sílabas canônicas e não canônicas
Apostila complementar de alfabetização
Atividades contextualizadas e dinâmicas
OBS: Sugestão de atividades de leitura propostas pela analista: “Fui à feira”, “Rir é o
melhor remédio”, “A casa”, “Tomatinho”, “João pé de feijão”.
4º ANO
a) Produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e
contexto;
b) Utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) Utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações
adequadas a diferentes objetivos e interesses;
d) Selecionar textos literários seguindo seus interesses.
Leitura e Interpretação
Escrita
38. 38
Dificuldades (nh, lh, sons x, etc)
Sílabas canônicas e não canônicas
Ortografia
5º ANO
a) Produzir, com autonomia, textos com coerência de idéias, correção,
ortográfica e gramatical;
b) Ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam informativos,
literários, de comunicação ou outros;
AÇÃO QUEM QUANDO COMO META
Trabalhar
com projetos
e
intervenções
Leitura e Interpretação
Escrita
Dificuldades (nh, lh, sons x, etc)
Sílabas canônicas e não canônicas-5+
Ortografia
INTERVENÇÃO (LEITURA)
OBS: O PIP é contínuo, ou seja, inicia-se e termina com o ano letivo, atendendo aos
alunos que precisam de uma atenção especial diária.
Ações do 1° ao 5° ano
2º Passo
AÇÃO QUEM QUANDO COMO META
Projeto pasta
Professor
Durante o
de gêneros
regente
ano letivo
textuais
1° ao 5° ano
Cada dia um aluno leva
para casa uma pasta
contendo vários gêneros
textuais, escolhe um, lê
para os colegas e
Proporcionar aos alunos
um contato sistemático
com vários gêneros
textuais.
Toda a
equipe
pedagógica
Durante
todo o ano
letivo
Através de trabalho
sistemático e diário
Todos os alunos até
8 anos alfabetizados.
Elevar os resultados
das avaliações
internas e externas
39. 39
professor e debate as
especificidades do
gênero e para que serve.
Projeto
leitura todo
dia 2° ao 5°
ano
Professora
de uso da
biblioteca,
eventual e
supervisor
a.
Durante o
ano letivo.
Trabalho realizado com
os alunos que
apresentam dificuldades
na leitura.
Dominar a leitura e
interpretação.
Projeto
leitura
premiada 1°
ao 5° ano
Professora
de uso da
biblioteca
e professor
regente.
Durante o
ano letivo.
O professor regente
incentiva os alunos a
pegarem livros para ler;
e o aluno que mais uso
fizer dos livros da
biblioteca é premiado.
Aumentar o índice de
alunos que pegam livros
para ler;
Desenvolver o hábito da
leitura;
Tornar os alunos bons
leitores.
Projeto
Bambula 1°
ao 5° ano
Professor
de uso da
biblioteca
e o
professor
regente.
Durante o
ano letivo
Uma sacola Bambula
contendo 25 livros de
literatura de vários
gêneros. Esta sacola
passará uma vez por
semana em Cada turma,
a fim de favorecer a
leitura coletiva. Após a
leitura o aluno deverá
escrever e desenhar o
que entendeu.
Incentivar o hábito da
leitura;
Trabalhar a oralidade;
Desenvolver a
concentração e a
criatividade.
Projeto
Gibiteca na
escola
1° ao 5°
Tema:Mala
viajante de
gibis
Professor
regente.
Maio à
Dezembro
de 2014.
Uma mala viajante de
gibis, é levada para a
sala e o professor junto
de seus alunos irão
manusear e ler de forma
lúdica.
Incentivar a leitura de
histórias em quadrinhos.
AÇÃO QUEM QUANDO COMO META
60 lições
3° ano
Professor
de uso da
biblioteca
e eventual.
Maio a
Setembro
de 2014.
Será aplicada aos alunos
que mesmo com todas as
intervenções realizadas
dentro e fora da sala não
estão alfabetizados.
Todos os alunos ao final
das 60 lições
alfabetizados.
Cantinho de
leitura
Leitura de
leite
1° ao 5° ano
Caixas do
pacto
Professor
regente
Durante
todo o ano
letivo
Cada sala possui seu
cantinho de leitura onde
os alunos manuseiam
livremente os livros e
professor diariamente
faz a leitura de um livro.
Desenvolver o gosto e
hábito da leitura, assim
como o de ouvir
histórias e se concentrar.
Jogos 1° ao
5° ano
Professor
regente
Durante
todo o ano
letivo
O professor leva para
sala de aula os jogos e
trabalha todo o processo
de maneira lúdica,
Desenvolver a
criatividade, o
raciocínio, a
concentração,
40. 40
criativa e prazerosa. Trabalhar em equipe,
socialização, respeito
mutuo.
Habito de seguir regras.
Projeto bom
de escola
bom de bola
1° ao 5° ano
Diretor
Antônio
Fernandes
Neto
Durante
todo o ano
letivo
Os cinco melhores
alunos da semana de
cada turma é premiado
participando da
escolinha de futebol toda
quinta-feira.
Incentivar o bom
comportamento em sala
de aula.
Comprometimento com
os deveres e as
atividades propostas
pelos professores.
Projeto “O
resgate das
cantigas de
roda” cante,
brinque,
escreva e
encante.
1° ao 3° ano
Professor
regente
De agosto
à Outubro
de 2014.
Colocar no plano de aula
todos os dias, tempo
estimado de 20 minutos.
Material: CD, Cartaz
com as letras das
música.
Resgate das cantigas de
roda.
Proporcionar ao aluno
condições para construir
e reinventar conceitos;
Permitir ao aluno
pensar, explorar,
descobrir.
Projeto SOS
Proeb e
Proalfa
3° ao 5° ano
Força tarefa
em ação
sistemática
Professor
regente
Durante
todo o ano
letivo
Seguindo a proposta de
trabalho: Sugestões de
planos de aula para as
capacidades Proalfa e
Proeb. Em um trabalho
intenso, criativo e
dinâmico.
Elevar os índices das
avaliações internas e
externas.
Despertar nos alunos a
responsabilidade da
importância do Proeb e
Proalfa em suas vidas e
para a escola.
AÇÃO QUEM QUANDO COMO META
Projeto “A
Bonequinha
Preta
1° ao 5° ano
Sequencia
didática
Professor
regente
De
outubro à
20 de
novembro
- dia na
consciênci
a negra.
Através de um trabalho
interdisciplinar, abordar
temas sobre valores e
cidadania. Levar os
alunos a perceber que
conduta pessoal do
individuo interfere na
vida dele e
principalmente na vida
dos outros.
Construir e valorizar a
consciência negra
Projeto
verdadeiro
sentido do
natal
Professor
regente
01 à 12 de
dezembro
de 2014.
Apresentar a história de
São Nicolau em(1° ao
5°)
O filme “A vendedora
de fósforos” (4° e 5°)
História em quadrinho
Chico Bento e o
Presente de Natal(1° ao
3° ). Filme: O
verdadeiro sentido do
Valorizar o real símbolo
do Natal, buscando
resgatar assim os
verdadeiros valores,
amizade, carinho,
respeito,
solidariedade,amor,
responsabilidade,
harmonia, verdade, e
paz.
41. 41
Natal; e filme : Expresso
Polar.
Após o trabalho fazer
debate com os alunos e
montar um mural com o
seguindo tema: O
verdadeiro sentido do
Natal”
17. 1 - PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICO ( PIP )
6º AO 9º ANO / 2014 - 2015
INTRODUÇÃO
O Plano de Intervenção Pedagógica é orientado pelo Programa de Política
Educacional da SEE – MG que têm por objetivo traçar novas oportunidades de
aprendizagem aos alunos com menor desempenho e com dificuldades na
aprendizagem. A Intervenção pedagógica se faz necessária sempre que o aluno
necessita de uma nova oportunidade para aprender e atingir capacidades básicas
exigidas em cada conteúdo para determinado ciclo; portanto é dever da escola
garantir a oportunidade e o direito de compreender determinado conteúdo com
novos significados.
O plano aqui proposto visa atingir bons resultados no desempenho dos
alunos e diminuir as distorções em sala de aula.
EIXO CENTRAL
• Leitura e Interpretação
• Desenvolvimento da escrita
• Compreensão e uso das funções da escrita
OBJETIVO GERAL
Realizar um trabalho e atendimento diferenciado aos alunos com
desempenho abaixo do nível recomendado. Visando propiciar condições favoráveis
para que o conhecimento seja adquirido, resiguinificando os conteúdos e trabalhando
individualmente sempre que possível, para que dessa forma possamos elevar a
42. proficiência dos alunos do Ensino Fundamental. Atingir metas e expectativas de
aproveitamento dos conteúdos satisfatoriamente para cada ciclo.
42
SITUAÇÃO ATUAL
Através das avaliações diagnósticas realizada no início do ano letivo podemos
identificar os alunos com baixo desempenho e a partir desse momento ações de
intervenções pedagógicas serão realizadas. Os professores iniciarão as intervenções
em sala de aula, porém existem algumas situações de intervenções que necessitam
de um atendimento individualizado. Para estes casos a professora de uso da
biblioteca realiza alguns projetos os quais listaremos posteriormente.
Ressaltamos ainda que diferentes causas de dificuldades na aprendizagem
são encontradas. Dentre elas: Déficit de atenção devidamente diagnosticados;
possíveis casos de déficits, visto que alguns o alunos já fazem acompanhamento com
médicos e psicólogos, porém não possuem nenhum diagnóstico; e por fim casos de
dificuldades de aprendizagem relacionados a falta de atenção e indisciplina.
Ações
1° Passo - Identificar
Ação Quem Quando Como Meta Avaliação
Aplicação de
Todos os
Março/2014 Através de
Identificar
avaliação
professores
avaliação escrita
100% dos
diagnóstica para
e equipe
que propicie
alunos com
identificar
pedagógica.
leitura e
dificuldades
habilidades ainda
interpretação
e suprir
não consolidadas
para o
essas
e também casos
desenvolvimento
dificuldades
específicos de
da questão.
até o fim do
atendimento
ano letivo.
individualizado
pelo professor do
uso da biblioteca
trabalhar projetos
de intervenção .
Conselho de
classe, avaliação
detalhada, análise
de cada caso e
acompanhamento
de alunos com
baixo rendimento.
Todos os
professores
e equipe
pedagógica
Abril/2014 Através de
reuniões de
módulo II.
Identificar
100% dos
alunos com
dificuldades
e suprir
essas
dificuldades
até o fim do
ano letivo.
2° Passo - Trabalhar
43. 43
Ação Quem Quando Como Meta Avaliação
Aplicação de
Todos os
Todo o ano
Buscar
Melhorar os
atividades
professore
letivo,
atividades
resultados
diferenciada
s
sempre que
diferenciadas.
nas
s, buscando
houver
Resignificar a
avaliações
atingir
necessidade
apredizagem
internas e
capacidades
até que o
através de
externas.
e
objetivo seja
música, jogos,
habilidades
alcançado
criando
ainda não
situações que o
atingidas,
aluno se
de acordo
interesse.
com as
avaliações
diagnóstica.
Aumento do
índice de
resultados nas
avaliações.
Atividades
relacionadas
a
alfabetizaçã
o.
Professor
de uso da
biblioteca.
Elenice
Abril à Junho
de 2014.
Com material
diversificado,
caderno
separado e
livros
consumíveis.
Alfabetizar
100% dos
alunos com
dificuldade.
Ao final o
projeto será
avaliado
conforme a
desenvoltura
dos alunos.
Projeto 60
liçoes
Professor
de uso da
biblioteca.
Elenice
Início
Julho/2014
Material
específico SEE
xerocado pela
escola.
100% do
alunos
alfabetizado
s até o fim
do ano
letivo.
Será avaliado
ao seu término.
Projeto
leitura todo
dia
Professor
de uso da
biblioteca.
Elenice
Fevereiro/20
14
O aluno com
dificuldades,
faz a leitura de
um texto
escolhido pelo
aluno para a
professora,
logo levará
este texto para
casa pra rele-lo.
Dominar a
leitura e
interpretaçã
o, assim
como
despertar o
interesse
pela leitura
em 90%
dos alunos
até o final
do ano
letivo.
1º Semestre:
85% dos alunos
alcançaram os
objetivos
previstos.
44. 44
Projeto
Gibiteca
Professor
regente
Língua
Portugues
a (6º ao
9º ano)
Agosto à
Dezembro de
2014
O professor
levará os
alunos à
Biblioteca
semanalmente
para escolher
uma história
em quadrinhos,
ler e fazer
atividades
relacionadas à
ela.
Despertar a
leitura em
histórias em
quadrinhos
em 90%
dos alunos
até o final
do projeto.
Será avaliado
ao final do
semestre.
Projeto
leitura
Sempre
Professor
regente do
9º ano.
Prof.
Sabrina
Agosto à
Dezembro
2014
A professora
leva os alunos
semanalmente
para escolha de
livros na
Biblioteca da
escola para
fazerem uma
leitura de leite.
Despertar o
hábito e
gosto pela
leitura em
90% do
alunos até
Dezembro
de 2014
Será avaliado
ao final do
semestre pela
professora
regente, com o
acompanhamen
to da
supervisão.
Projeto
leitura
premiada
Professor
de uso da
biblioteca.
Elenice
Todo o ano
letivo
A professora
faz um ranking
dos alunos que
pegam livros
na biblioteca e
faz a
premiação do
aluno que mais
pegou livros
durante o mês.
Aumentar o
índice de
alunos que
fazem uso
da biblioteca
em 90% de
toda a
escola.
1º semestre:
Atingido 50%
da meta
estalecida.
Projeto
Semana de
Arte na
escola
Todos os
professore
s regente.
6º ao 9º
ano
Novembro de
2014
Os alunos irão
produzir
diversas
manifestações
artísticas com
auxílio de todos
os conteúdos
escolares, ao
final culminará
em uma
exposição dos
trabalhos.
Instigar a
participação
de 100%
dos alunos
em
atividades
diversificada
s no
ambiente
escolar.
Será avaliado
ao final do
segundo
semestre.
45. 45
Projeto
Feira de
Ciências
Professore
s de
ciências.
Elisangela
Novembro
2014
Com o auxílio
dos professores
os alunos irão
produzir
experimentos
biológicos,
químicos e
físicos. Ao final
os alunos
farão uma
exposição.
100% de
participação
dos alunos
do 6º ano.
Ao final do
Segundo
semestre o
projeto será
avaliado.
Projeto
Feria de
matemática
com jogos
educativos
Professore
s:
Jeferson,
Jane e
Gicele (6º,
7º e 8º
ano)
Outubro
2014
Confecção de
jogos
educativos
pelos próprios
alunos dentro
dos conteúdos
trabalhados.
(Álgebra)
Atingir de
70 à 80 dos
alunos.
O projeto será
avaliado
continuamente
durante todo o
processo.
Projeto
História e
Artes
Professora
do 6º ano
Maria
Helena,
disciplina
História.
Fevereiro à
Dezembro de
2014.
A professora
solicita o
desenvolviment
o de ilustrações
relativas aos
conteúdos
estudados.
Logo após será
realizado
exposição das
figuras na sala
de aula.
Atingir
100% dos
alunos ao
final do ano
com
domínio das
habilidades
propostas.
Ao final do ano
será possível
fazer uma
avaliação do
projeto.
Projeto
Leitura
Professora
Uíchila –
6º ano
Durante todo
ano letivo
Visitar à
biblioteca uma
vez por
semana, leitura
das revistas
ciências hoje,
histórias em
quadrinhos,
produção de
textos a partir
envolvendo
vários gêneros
textuais e suas
especificidades.
Atingir a
participação
de 90 % da
turma.
1º Semestre:
Verificou
através de
oficinas
realizadas com
os alunos que
75% da turma
atingiu a meta
esperada.
2º Semestre:
Será avaliado
novamente.
46. 46
Projeto
Correio da
amizade
Professora
Uíchila –
6º ano A/B
Outubro à
Novembro de
2014.
(20 aulas)
Os alunos
trocarão
correspondênci
as com alunos
de outra
instituição
educacional.
Atingir
100% de
participação
e interesse
dos alunos.
Será avaliado
ao final do
projeto.
Projeto
Handebol
Professora
Cilene
6º, 7º e 8º
ano.
Durante todo
o ano letivo
Treinamento
no contra
turno, jogos
amistosos e
competições e
handebol.
80% dos
alunos
obtenham
as
habilidades
dos
fundamento
s básicos do
handebol.
1º semestre:
Atingidos 75 %
dos alunos com
boa
desenvoltura
nesse jogo.
Projeto
Água
Professora
Marise, 6º
e 9º
Setembro à
Novembro de
2014.
Pesquisa de
problemas em
áreas de
mananciais
.Perda de
água, principais
fontes de
abastecimento
e fornecimento
de água
potável na
região.
90% dos
alunos
sensibilizado
s com a
importância
da água em
nossa vida.
Ao final do
projeto o
mesmo será
avaliado.
Metas
A meta dos projetos de intervenção citados acima é de resgatar qualquer defasagem
que houver entre os alunos;
Criar o hábito e gosto pela leitura, pois acreditamos que todas as funções que
permeiam a leitura e a escrita dependem primordialmente do hábito da leitura,
portanto é preciso despertar o gosto e o prazer pela leitura.
Melhorar o desempenho dos alunos nas avaliações internas e externas.
47. 47
Ensino Médio - 2014/2015
APRESENTAÇÃO
O presente projeto visa dar sustentação ao Programa de Intervenção
Pedagógica desenvolvido pela Escola Estadual Cornélia Ferreira Ladeira destinado
aos alunos do Ensino Médio em defasagem de aprendizagem. Trata-se da
esquematização do atendimento que deverá ser desenvolvido pela PEUB, no turno
regular de estudo dos alunos atendidos, e tem o objetivo de trabalhar as deficiências
de aprendizagem, voltadas para as habilidades e competências de alfabetização não
desenvolvidas pelos alunos e que tem origem nos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
As intervenções específicas de cada conteúdo serão realizadas pelos
Professores Regentes de Aulas de cada turma, cabendo à PEUB apenas a intervenção
voltada à defasagem das habilidades dos anos iniciais e finais.
1. Como está nossa Escola? SITUAÇÃO ATUAL – O que vimos na nossa
avaliação?
Após fazer uma análise dos resultados do SIMAVE/PROEB 2013,
detectamos que nos encontramos abaixo do nível “recomendado” pelo Estado de
Minas Gerais, existindo ainda uma diminuição no índice de proficiência. Apesar de
todos os esforços que foram empreendidos no sentido de buscar melhor
desempenho dos alunos nessa avaliação, não obtivemos o resultado esperado.
Mesmo tentando a parceria com a família, de forma que esta assista mais
de perto aos seus filhos, não encontramos uma forma eficiente de fazer com que
isso aconteça, pois, os mesmos continuam ainda muito ausentes do dia a dia escolar
dos alunos, comparecendo vez por outra somente quando são convocados pela
escola.
Percebemos ainda que, muitas vezes, apesar do comprometimento dos
professores com o Programa de Ensino ao trabalhar com o modelo de questões
apresentadas nas avaliações, o aluno nem sempre tem dificuldades com relação ao
conteúdo, mas com o tipo de como este se apresenta na questão. Outro fator
48. agravante e igualmente comprometedor refere-se à não conscientização sobre a
importância da avaliação externa por parte dos alunos, que em sua maioria, não
demonstram boa vontade em realizar as avaliações, comprometendo o desempenho
de alunos bons e comprometidos (tendo em vista que o resultado apresentado é
uma média) e, principalmente, a nota da escola de modo geral.
2. O que fizemos para chegar lá? AÇÕES REALIZADAS – Iniciativas para
melhorar os resultados na sala de aula.
Sendo esta uma comunidade bastante carente social, econômica e culturalmente, a
escola é uma referência cultural e um local onde as pessoas se reúnem, assim,
buscamos oferecer espaços de lazer e serviço, através de Ações Comunitárias em
parcerias com outras instituições (Igrejas, Secretaria Municipal de Saúde, Grupos de
Apoio, Secretaria de Segurança Pública e profissionais liberais).
Tendo em vista a precária assistência familiar que sempre caracterizou esta
comunidade, a escola buscou intensificar a participação da família na vida escolar
dos alunos. Uma vez estabelecida esta relação mais estreita entre família e escola,
tornou-se mais fácil e melhor a participação de pais ou responsáveis por alunos nas
atividades escolares, embora ainda muito aquém do que se espera e do que é
necessário.
Durante as reuniões promovidas periodicamente, foram reforçados pontos
importantes do Regimento Escolar que não podem ser ignorados pela família. O
senso de responsabilidade de pais e alunos foi despertado, o que tentamos
intensificar dia-a-dia de forma que se sintam todos envolvidos e corresponsáveis
pelas metas que temos a alcançar.
48
49. A cada encontro dos Especialistas de Educação com os Professores, intensificou-se a
reflexão sobre a vida escolar dos alunos, onde o conhecimento da realidade em que
vivem é de suma importância na busca de soluções e propostas.
O comprometimento dos professores com o Programa de Ensino, buscando trabalhar
de forma específica o conteúdo e, como forma de apoio a este, as questões
apresentadas nas avaliações sistêmicas, trabalhando com os alunos os modelos de
exercícios constantes dessas avaliações externas, inclusive ao elaborarem as
avaliações bimestrais.
Buscou-se diversificar as atividades pedagógicas, dentro e fora de sala de aula, de
forma a despertar maior interesse e participação dos alunos nos conteúdos
curriculares. Os resultados dos trabalhos desenvolvidos passaram a ser expostos nas
dependências da escola, tornando-se motivo de orgulho e valorização dos alunos.
A valorização do esporte escolar também contribuiu muito para o desenvolvimento
da auto-estima, não só dos alunos atletas, mas, de toda a comunidade, através da
brilhante participação nos eventos esportivos municipais (Jogos Estudantis da
Primavera – JEP’s) e estaduais (Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG).
Em sala de aula, buscamos contextualizar histórica e tecnologicamente cada parte
dos conteúdos ensinados, repetindo sistematicamente as explicações, principalmente
no que se refere à parte mais teórica da matéria, durante a realização das
atividades. A contextualização das atividades (exercícios) trouxe também grande
contribuição para a melhoria dos resultados. Desenvolveu-se um trabalho mais
acentuado com textos, interpretando-os e reescrevendo-os.
3. O que falta para chegar lá? ESTRATÉGIAS – Ações para melhorar o
desempenho dos alunos em sala de aula.
49
50. O Plano de Intervenção construído pelos professores contemplou as
orientações da SEE/MG, indicando as estratégias a serem desenvolvidas, os
responsáveis diretos pela intervenção e os alunos a que se destina. O que mais se
propôs entre os professores foi a busca por uma maior comprometimento de todos
para com o alcance das metas, tanto da Escola quanto dos alunos e suas famílias.
Importante também é um trabalho intenso de conscientização sobre a importância
da participação dos alunos nas avaliações SIMAVE/PROEB, com responsabilidade.
Percebemos que, uma das maiores dificuldades que enfrentamos é o
pouco interesse pelo desenvolvimento escolar. É necessário despertar o senso crítico,
elevar a auto-estima dos alunos, de forma a melhorar sua expectativa pessoal, social
e, principalmente, profissional. Assim, os professores apresentaram atividades
concretas, sugestões de projetos diferenciados visando esse fim, qualificando-os para
o aprendizado permanente e para o exercício da cidadania, respeitando a realidade
de cada um.
Percebemos ainda, outra dificuldade enfrentada pelo alunos que é a de
interpretar as questões das avaliações tanto interna, quanto externa. Assim, os
professores passarão a encarar a leitura e a escrita como o foco do trabalho a ser
desenvolvido no ano de 2014 / 2015. Para concretizar esta prática de forma
eficiente, é preciso combinar, aplicar e exercitar procedimentos comuns, que façam
os alunos interagir com idéias alheias, estudá-las e apreendê-las. Para isso
desenvolverão um trabalho integrado para ensinar a ler, colocando a leitura em
primeiro plano, combinando e desenvolvendo procedimentos comuns em todas as
áreas do saber.
50
Projetos desenvolvidos:
Ação Quem Quando Como
Aplicação de
avaliação diagnóstica
para identificar
habilidades ainda não
consolidadas e também
casos específicos de
Todos os
professores e
equipe
pedagógica.
Março/2014 Através de
avaliação escrita
que propicie
leitura e
interpretação
para o
51. 51
atendimento
individualizado pelo
professor do uso da
biblioteca trabalhar
projetos de intervenção .
desenvolvimento
da questão.
Conselho de classe,
avaliação detalhada,
análise de cada caso e
acompanhamento de
alunos com baixo
rendimento.
Todos os
professores e
equipe
pedagógica
Ao fim de
cada
bimestre.
Através de
reuniões de
módulo II.
Aplicação de
atividades diferenciadas,
buscando atingir
capacidades e habilidades
ainda não atingidas, de
acordo com as avaliações
diagnósticas.
Todos os
professores
Todo o ano
letivo,
sempre que
houver
necessidade
até que o
objetivo seja
alcançado
Buscar
atividades
diferenciadas.
Resignificar a
apredizagem
através de
música, jogos,
criando situações
que o aluno se
interesse.
Projeto leitura todo
dia
Professor de uso
da biblioteca
Durante todo
o ano letivo.
O aluno
com
dificuldades, faz
a leitura de um
texto escolhido
pelo aluno para
a professora,
logo levará este
texto para casa
pra rele-lo.
Projeto leitura
premiada
Professor de uso
da biblioteca
Todo o ano
letivo
A
professora faz
um ranking dos
alunos que
pegam livros na
biblioteca e faz a
premiação do
aluno que mais
pegou livros
52. 52
durante o mês.
Projeto Semana de
Arte na escola
Todos os
professores.
Novembro de
2014
Os alunos
irão produzir
diversas
manifestações
artísticas com
auxílio de todos
os conteúdos
escolares, ao
final culminará
em uma
exposição dos
trabalhos.
Projeto Feira de
Ciências
Professores de
Biologia
(Elisângela e
Ivan),
Química(Cláudio)
e Física(Rodrigo)
Outubro à
Dezembro de
2014
Com o
auxílio dos
professores os
alunos irão
produzir diversas
atividades e
farão uma
exposição dos
trabalhos ao
final.
Projeto
Argumentação
Professor de
Sociologia
(Gabriel)
2º Semestre
de 2014
Trabalhar
com os alunos a
difusão de textos
articulados com
grandes temas
da sociedade
contemporânea.
Projeto Fixando o
conteúdo de Biologia
Professor de
Biologia
(Ivan)
De Agosto à
Novembro de
2014
Realizar
com os alunos
exercícios para a
fixação do
conteúdo,
leitura,
interpretação de
textos,
aprendizagem de
como resolver
53. questões de
vestibular e
ENEM.
53
Projeto Gravidez na
Adolescência.
Professor de
Sociologia
(Gabriel)
De Agosto à
Dezembro de
2014
Fazer um
levamento sobre
gravidez na
adolescência,
trabalhando de
forma
preventiva.
Projeto Patrimônio
Histórico e Turístico de
Santos Dumont
Professores do
Reinventando _
Turismo
(Cristiane, Alice
e Maria de
Fátima)
3º Bimestre
de 2014
Conhecer o
patrimônio
histórico e
turístico de
Santos Dumont,
visitando e
explorando
alguns pontos
turísticos
tombados como:
Praça da
Estação,
Prefeitura
Municipal,
Câmara dos
Vereadores,
Igreja dos
Passos, entre
outros.
CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO PEUB – INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Professora Horário 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
Elenice
7h30 às
8h40
3º Ano A
e B
2º Ano A
e B
---
3º Ano A
e B
2º Ano A
e B
---
3º Ano A
e B
1º Ano A
e B
54. 54
18- REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Na escola, as reuniões pedagógicas são realizadas com a finalidade de
promover trocas de experiências, discutir avanços e retrocessos durante a
aprendizagem, planejar e replanejar ações efetivas na busca de sanar entraves. Será
realizado conselhos de classe, elaboração e acompanhamento de projetos, será
verificado e analisado diagnósticos em virtude de promover uma avaliação formativa
que garanta a participação e o bom desempenho dos alunos e por fim, promover
intervenções pedagógicas necessárias.
Em cumprimento ao Módulo II realizaremos reuniões pedagógicas de acordo
com o cronograma abaixo
E.E.C.F.L. CRONOGRAMA DO MÓDULO II -2014
Fevereiro Março Abril Maio
DIAS→
15/02/2014
DIAS→
29/03/2014
DIAS→
23/04/2014
DIAS→
24/05/2014
Junho Julho Agosto Setembro
DIAS→
07/08/2014
DIAS→
26/07/2014
DIAS→
29/08/2014
DIAS→
26/09/2014
Outubro Novembro Dezembro Horário
DIAS→
01/10/2014
DIAS→
22/11/2014
DIAS→
06/12/2014
(07:00h às
15:00h)
55. OBS: Os Módulos poderão sofrer alterações de dias e horários no decorrer do ano
por motivos diversos, mas, sempre haverá comunicação por escrito anexado na sala
dos professores e secretaria escolar.
55
19- QUADRO CURRICULAR
A grade curricular da escola encontra-se em anexo a este documento.
O Quadro Curricular procurará desenvolver o Ensino Fundamental,
mediante:
l- desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura e da escrita e do cálculo;
II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca que se assenta a vida social.
O Quadro Curricular procurará desenvolver o Ensino Médio,
mediante:
I- destacar a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras, das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e
da cultura; a língua português como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
II- adotar metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos
estudantes ;
III- ser incluída uma Língua Estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.
56. os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de
56
tal forma que ao final do Ensino Médio o educando demonstre:
I-domínio dos princípios científicos e tecnológicos que precisem a produção
moderna;
II- conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III- domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício
da cidadania;
OBS.: A composição dos currículos da escola foi organizado observando-se as
normas legais vigentes em âmbito federal e estadual.
Os currículos do Ensino Fundamental e Ensino Médio tem uma base nacional
comum a ser completada pela parte diversificada.
20- ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO:
De acordo com os artigos 78 a 81 da Resolução 2.197 de 26 de outubro de 2014 a
Escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem definidas
em seu Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo, após cada
bimestre e no período de férias, a saber:
I - estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino
aprendizagem, constituídos de atividades especificamente programadas para o
atendimento ao aluno ou grupos de alunos que não adquiriram as aprendizagens
básicas com as estratégias adotadas em sala de aula;
II - estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após o
encerramento de cada bimestre, para o aluno ou grupo de alunos que não
apresentarem domínio das aprendizagens básicas previstas para o período;
III - estudos independentes de recuperação, no período de férias escolares, com
avaliação antes do início do ano letivo subsequente, quando as estratégias de
intervenção pedagógica previstas nos incisos I e II não tiverem sido suficientes para
atender às necessidades mínimas de aprendizagem do aluno. O plano de estudos