SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
Projeto Político-Pedagógico
EE PROFª. NEYDER SUELLY COSTA VIEIRA
PPP 2012
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
1 de 27 20/05/2013 22:54
1 - Identificação
Escola Estadual Profª Neyder Suelly Costa Vieira
Ato de Criação – Decreto nº. 4.942, de 6 de janeiro de 1989
Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – Res./SED nº. 2145/2007
Curso de Educação de Jovens e Adultos – EJA – II – MS Res./SED nº. 2498/2011 – Aprova o processo
pedagógico do curso Res./ SED nº. 2500/2011 – Autoriza o funcionamento do Curso
Endereço:
Rua Marco Aurélio Bier, 100, Conjunto Aero Rancho, Campo Grande – MS.
CEP: 79085 – 042 FONE: 3314 6067 / 3314 6097
2 - Apresentação do PPP
A partir da política educacional, organizaram-se leis, pareceres, diretrizes, orientações, indicações de
conteúdos e metodologias de ensino com o objetivo de dar unidade ao currículo do ensino fundamental e
médio do país.
A proposta pedagógica da Escola Estadual Profª. Neyder Suelly Costa Vieira foi elaborada procurando
posicioná-la na comunidade, refletindo a função da escola, do educador e do cidadão que pretende formar,
definindo a concepção pedagógica, avaliação, objetivos e habilidades a serem alcançados pelos alunos em
cada ano/fase do ensino fundamental, médio e EJA apresentando ações que serão desenvolvidas, tendo
como objetivo a melhoria no ensino aprendizagem.
Nossa escola como tantas outras, experimenta no seu cotidiano as dificuldades decorrentes das situações
sociais, econômicas e política do país que são refletidos nos resultados da educação brasileira.
A escola por ser um espaço constituído por diversas dimensões, todas entrelaçadas reflete os seus
problemas nos seus resultados. A Proposta Pedagógica aqui realizada retrata o que queremos e afirma o
compromisso de todos em alcançar este objetivo. O momento foi de muita reflexão sobre a escola e
sociedade, destacando como o aluno aprende e ressaltando a importância da leitura na formação dos
cidadãos competentes para atuar na sociedade.
Na perspectiva de uma pedagogia crítica e progressista e dentro dos limites desta organização escolar,
foram discutidos e definidos os objetivos, abordagens metodológicas e modalidade de avaliação, resultando
nesta Proposta Pedagógica, que expressa os anseios da comunidade escolar e que servirá para se atingir o
que traçamos coletivamente. É uma proposta inacabada para se adequar sempre, ao processo de evolução
constante tecnológico e social de educadores participantes, visando uma consciência de transformação e
viabilização da aprendizagem.
Objetivos estratégicos:
Temos como objetivo e perspectiva para o ano vigente a melhora do processo ensino-aprendizagem, a
dinâmica da gestão escolar, maior empenho do corpo docente no que se refere ao aumento do índice de
aproveitamento escolar, redução da evasão escolar, concentrando esforços nas disciplinas críticas,
dinamizando as práticas pedagógicas dentro da sala de aula e aumentar a participação da comunidade
escolar.
Metas
Aumentar de 65% para 85% o índice de aprovação dos alunos dos ensinos fundamental, médio e
EJA;
Aumentar os índices da qualidade nos resultados das avaliações externas;
Desenvolver práticas criativas e inovadoras em sala de aula com o Programa Mais Educação para o
Ensino Fundamental;
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
2 de 27 20/05/2013 22:54
Desenvolver práticas criativas e inovadoras em sala de aula e fora dela com o Projeto Jovem de
Futuro, para o Ensino Médio e EJA;
Divulgar em maior escala os objetivos da escola para toda a comunidade escolar;
Melhorar e organizar a rotina de trabalho em cada segmento;
Aumentar a participação da comunidade nas ações da escola.
3 - Missão
Nossa missão é assegurar um ensino de qualidade, proporcionando aos nossos clientes a participação num
ambiente de transparência e autonomia administrativa, garantindo a permanência do aluno na escola,
respeitando as diferenças individuais e incentivando a criatividade.
4 - Visão
Pretendemos nos tornar uma das melhores escolas da região, trabalhando em equipe integrada com a
comunidade tendo comunicação aberta e honesta, com objetivo de oferecer aos nossos clientes uma
formação de melhor qualidade, respeitando as diferenças individuais e incentivando a criatividade.
5 - Valores
Cremos que, com muito esforço, criatividade, inovação, transparência e amor ao próximo podemos e
queremos transformar nossa instituição em referência escolar de nossa cidade e até mesmo do nosso estado.
6 - Diagnóstico
6.1 - Situação socioeconômica e educacional da comunidade
O início das discussões é a prática educacional e social, pois a atual sociedade sofre transformações
aceleradas marcadas principalmente pelo avanço tecnológico, político e econômico. Essas transformações
intervêm em todas as esferas da sociedade contemporânea, provoca mudanças na estrutura familiar,
econômica e cultural do ser, diante disso a realidade dos jovens e adultos brasileiros é que muitos não
acompanham esse avanço ficando fora do mercado de trabalho, portanto é preciso repensar a posição que
está reservada para estes nessa sociedade que exige a formação de cidadãos críticos e participativos,
capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem.
Comparado com outras regiões brasileiras nosso estado ainda é novo e em desenvolvimento, com
predominância de uma economia agropecuária com destaque para culturas de soja, milho, sorgo e
atualmente cana – de – açúcar, com expectativas promissoras, em busca de profissionais habilitados que
estejam prontos para as oportunidades que virão com a implantação de usinas, frigoríficos, empresas e
indústrias que enxergaram aqui uma chance de se estabelecer. Campo Grande está voltada para o comércio
e prestação de serviços, por ser a capital agrega uma população composta na sua maioria de jovens, ávidos
para ingressarem no tão concorrido mercado de trabalho.
Tendo em vista a exigência da mão de obra qualificada pelas empresas a Escola Profª Neyder Suelly
Costa Vieira localizada no bairro Aero Rancho setor IV que tem como clientela alunos do Ensino
Fundamental séries iniciais e finais nos períodos integral e vespertino, Ensino Médio matutino e Ensino
Médio/ EJA noturno e conscientes na formação deles, trabalhamos de forma que o processo de
aprendizagem seja interativo onde todos tenham a possibilidade de falar, levantar hipóteses e chegar as suas
conclusões que os ajudem a se perceber como um processo dinâmico de construção. Esse desafio torna-se
difícil, mas não impossível, pois a população atendida caracteriza-se por uma clientela formada por
crianças, adolescentes, jovens e adultos do próprio bairro e bairros vizinhos de classe média e classe média
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
3 de 27 20/05/2013 22:54
baixa com diversidades socioeconômicas, educacionais e culturais. A maior parte dos adultos são
trabalhadores informais, do comércio, construção civil, frigoríficos, diaristas entre outros. Preparar esses
alunos tendo em vista as necessidades locais faz com que a escola esteja sempre desenvolvendo projetos e
parcerias que a torne mais atrativa.
A escola tem encontrado dificuldade para reunir uma quantidade significativa de pais, pois o
comparecimento dos mesmos se dá mais nos finais dos bimestres ou quando solicitados. A interação
família/bairro/escola está longe de ser alcançada, vários mecanismos foram criados para esta aproximação,
mas os resultados ainda não são satisfatórios, temos consciência que devemos estreitar o relacionamento
escola e comunidade, pois este fator estaria nos ajudando na aprendizagem dos nossos alunos e
consequentemente na redução da repetência e evasão. Em contrapartida temos uma APM atuante e
comprometida sendo articuladora e parceira sempre que necessário.
Quanto aos problemas enfrentados de natureza administrativa, o quantitativo de funcionários que
compõem o quadro é insuficiente para atender os períodos matutino, vespertino e noturno.
Do ponto de vista pedagógico sofremos com a evasão do Ensino Médio EJA noturno e baixos
índices de resultados em avaliações externas, para melhorar estas situações a escola trabalha com o Projeto
Jovem de Futuro e Programa Mais Educação que visam a permanência na escola e a aprendizagem dos
educandos.
Situação socioeconômica e educacional da comunidade
A escola está inserida em uma comunidade com situação socioeconômica de classe média e classe
média baixa, o acesso a cultura é pequeno, pois a associação de bairro não promove eventos deste porte e o
lazer predominante são passeios a parques próximos tais como o Parque Ayrton Senna. Por se tratar de um
bairro numeroso e extenso existe um vasto comércio com mercados, lojas, igrejas, postos de gasolina,
farmácias, ainda contamos com órgãos públicos de atendimento a comunidade como postos de saúde,
outras escolas, CEINFs, CRAS, terminais de ônibus urbanos, hospital, Conselho Tutelar entre outros.
A situação educacional da comunidade é precária conforme aponta as avaliações institucionais realizadas
com o passar dos anos, porém esta realidade vem sendo modificada com a oferta da escola do Ensino
Médio/EJA, que aproveitando esta oportunidade vem se qualificar conforme a exigência do mercado de
trabalho. Devido ao Programa bolsa família o número de crianças fora da escola é pequeno e o bairro ainda
conta com a nossa oferta de ensino integral facilitando a diminuição desse número também.
Quanto aos hábitos alimentares da comunidade escolar este está em conformidade com as orientações
nutricionais exigidas da mantenedora ofertando três refeições diárias e balanceadas aos alunos do ensino
integral e uma para os outros turnos. A higiene dos alunos é cobrada e monitorada pela escola.
6.2 - Histórico da escola
A Escola Estadual Profª Neyder Suelly Costa Vieira foi construída no mandato do então governador do
estado, ENG. Marcelo Miranda Soares e na ocasião o Deputado Valter Pereira era Secretário de Educação.
No ano de 1988 foi inaugurada a Escola Estadual de Pré – Escolar e 1º e 2º Graus “Profª Neyder
Suelly Costa Vieira”, no núcleo habitacional Aero Rancho setor IV – COHAB.
Pelo decreto nº. 4.942, de 6 de janeiro de 1989, criou-se a Escola Estadual Pré – Escolar e 1º e 2º
Graus “Profª. Neyder Suelly Costa Vieira”, situada na Rua Marco Aurélio Bier, 100, Bairro Aero Rancho,
Campo Grande / MS.
A primeira reforma e ampliação ocorreram em 1991, sendo construída uma sala de aula, um espaço
para a cantina, substituição de tela por muro, foram colocadas grades, colocaram piso de cerâmica no
saguão central, esgoto, reforma nas instalações hidráulicas e elétricas. No início de 1999, novamente, a
escola passou por reformas, como pinturas e instalações hidráulicas e elétricas. No ano de 2004, foi
inaugurada a sala de tecnologia educacional, no governo de José Orcírio dos Santos. Em 2010
instalaram-se aparelhos de ar-condicionado na secretaria e biblioteca. A sala de recursos multifuncional foi
instituída no ano de 2011, ainda neste ano instalaram-se aparelhos de ar-condicionado na sala dos
professores e em duas salas de aula. Em 2012, a escola passou a utilizar quadros brancos em todas as salas
de aula. No início do ano letivo, a escola recebeu pintura externa e interna em 4 salas de aula.
Gestores da escola:
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
4 de 27 20/05/2013 22:54
Prof. Ronaldo de Almeida Larrubia e Profª. Cleonice Coelho – de 01/01/1989 à 14/07/1993;
Profª. Amélia Rosa de Oliveira e Prof. Celso Alves Santiago – de 14/07/1993 à 13/12/1998;
Prof. Roberto Bernardo do Nascimento e Profª. Maria das Dores Rodrigues da Silva – de 01/01/1999
à 31/12/2004;
Profª. Onice Maria Costa da Silva e Profª. Francismara Mazzoni – de 03/01/2005 à 31/06/2008 – A
Profª Onice aposentou-se em 2008 por motivo de saúde ficando a gestão da escola por conta da
Profª. Francismara;
Prof.º Antonio Barbosa Sorrilha desde 01/07/2008 à 05/12/2011
Atualmente o gestor é o prof. Márcio Wagner de Souza desde 06/12/2011 – O prof. Márcio é
servidor efetivo nesta unidade escolar, função assistente administrativo e ocupou por 05 anos a
função de secretário escolar.
Biografia da Patronesse
NEYDÉR SUELLY COSTA VIEIRA nasceu em 12 de fevereiro de 1948, na Cidade de São Paulo, filha de
Antonio Oliveira e Afonsina Santana Costa.
Cursou o primário na cidade de Guaratinguetá e o curso Ginasial em São Carlos, Ambos no estado de São
Paulo. No Antigo Estado de Mato Grosso, hoje MS, em 1975 na Cidade de Campo Grande, formou-se em
história na Faculdade Dom Aquino de Filosofia Ciências e Letras. Primando pela sua educação no Campo
educacional, cursou Pedagogia na Faculdade de Ciências e Letras de Urubupunga na cidade de Pereira
Barreto – SP, formando-se em 1985.
Sua vida com muito dinamismo foi marcada pelos seguintes fatos:
- Em 1975 – foi admitida como auxiliar administrativa, em 1976, respondeu pela administração da Escola
Estadual de 1º e 2º Graus Sidronio Antunes de Andrade, na cidade de Sidrolândia - MT, atualmente MS.
-Em 1977 foi responsável pelo projeto de Integração Escola Comunidade.
-Em 1978 foi designada Diretora da Escola Estadual de 1º e 2º graus Maria Constança de Barros Machado,
em Campo Grande.
-1979 respondeu pela administração da Escola Estadual de 1º e 2º graus 11 de Outubro, também localizada
em Campo Grande. A partir de 1981, começou a trabalhar na coordenadoria Geral de vida Escolar e Rede
Física, na secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul.
-1987 foi designada para compor um grupo de trabalho com finalidade de proceder aos estudos
necessários à implantação das Unidades Escolares de Ações Integradas em Mato Grosso do Sul. Tal
trabalho implicou no deslocamento desse grupo até a Cidade do Rio de Janeiro – RJ, com o objetivo de
pesquisar e coletar dados sobre os CIEPS. Durante o desenvolvimento desse trabalho a Professora Neydér
Suelly Costa Vieira, veio a falecer, vitima de acidente, no dia 5 de dezembro de 1987.
Era casada com o arquiteto Edilson Rossul Vieira, com o qual deixou filhos: João Odilei Costa
Vieira, Luiz Afonso Costa Vieira e Fabiane Beatriz Costa Vieira.
A Professora Neydér Suelly Costa Vieira, também desenvolveu trabalhos de cunho cultural,
participando de vários cursos de teatro infantil, sendo inclusive uma das fundadoras do Grupo Teatral
Amador Campograndense (GUTAC).
6.3 - Situação física da escola
Esta unidade escolar possui uma grande área com terreno de 10.000 m², murada e cercada por ruas
paralelas e uma avenida com asfalto, ao fundo encontra-se o CEINF Santa Barbara. Possui calçamento
interno e externo danificado e 28 dependências divididas em:
01 sala de direção
01 sala de coordenação
01 dependência utilizada como biblioteca
01 sala de professores
01 depósito de merenda
01 cozinha
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
5 de 27 20/05/2013 22:54
06 banheiros
09 salas de aulas
01 sala de STE
01 sala de recursos multifuncional
01 secretaria
01 depósito de materiais de limpeza
01 depósito de arquivo
O prédio que abriga esta unidade escolar encontra-se com alguns reparos realizados, porém, a maior parte
das dependências estão necessitando de amplas reformas, como pintura, reboco, troca de piso, troca de
instalações elétricas, devido à aquisição de aparelhos de ar condicionado, construção de laboratórios e
quadra coberta e principalmente um refeitório para os alunos de tempo integral. Para assim melhor atender
os alunos. Outra grande necessidade é a mudança do local da secretaria escolar para outro ambiente que
não ofereça riscos aos alunos e demais pessoas da comunidade escolar devido o atendimento ao público,
como ocorre atualmente.
Os espaços para as atividades pedagógicas são poucos e precários, como o caso da biblioteca improvisada
com espaço reduzido, pequeno acervo atualizado e como bibliotecária uma professora readaptada, área de
lazer inexistente.
As instalações hidráulicas são antigas e a manutenção é realizada quando necessária. A caixa d’água é
limpa anualmente. A ventilação dos ambientes internos é dificultada devido ao formato das janelas
(basculantes). As salas de aula são amplas, porém também sofrem com a falta de ventilação devido às
janelas basculantes.
Quanto à adequação das salas de aula foram instalados dois aparelhos de ar condicionado no ano de
2010 e serão instalados mais dois assim que a adequação da rede elétrica for concluída.
6.4 - Corpo docente / pedagógico / técnico / administrativo
A escola possui um quadro de 76 funcionários distribuídos conforme descrito abaixo:
01 Diretor
01 Secretário
Especialistas em Educação
- 01 noturno
Coordenadores de área
- 02 de Língua Portuguesa
- 02 de Matemática
Professora Coordenadora
- 01 matutino e vespertino
Professores Readaptados
02 matutino e vespertino (auxiliar da coordenação)
01 noturno (secretaria)
01 matutino e vespertino (biblioteca)
Professor gerenciador de mídias
- 01 matutino/ vespertino / noturno
Professores
-14 matutino
- 01 intermediário
- 12 vespertino
- 13 noturno
Monitores
- 3 matutino
- 3 vespertino
Secretaria
- 02 matutino
- 02 vespertino (01 readaptado)
- 02 noturno (01 readaptado)
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
6 de 27 20/05/2013 22:54
Merenda
-02 matutino (01 readaptado)
-01 intermediário
- 01 vespertino
Agentes de Limpeza
- 03 matutino
- 01 vespertino
Agente de Manutenção
- 01 vespertino
Inspetores de Alunos
- 01 vespertino
Agente de recepção e Portaria
- 01 noturno
Funcionários administrativos readaptados
- 01 agente de limpeza na função de inspetor de aluno (matutino)
- 01 agente de limpeza na função de inspetor de aluno (vespertino)
- 01 agente de merenda matutino
- 01 auxiliar de limpeza na função de auxiliar da secretaria (vespertino)
6.5 - Recursos materiais e tecnológicos disponíveis e sua adequação, móveis,
equipamentos e material didático.
Com relação aos recursos materiais e tecnológicos a escola disponibiliza os seguintes materiais:
Secretaria Escolar
Computador com Monitor Proview XP 2002 1,8 Ghz 504MB Ram 160Gb HD 2021101009
Computador com Monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240MB de Ram 40Gb HD 694501
Computador Positivo + 2 monitores Intel Celeron HD 150 MB 83/2008 1A081MM30
Switch 10/100 Fast Ethernet D-Link
Condicionador de Ar Elgin 12000 Btu
Impressora Canon 1021IF Image Runner 0210TJR24385 alugada
Impressora Kyocera Ecosys FS-820 XBY7Y18400 Alugada
TV CCE 21’ 207749
Setorizador (Ambience Sound System) Frahm Fr-800 com 11 caixas.
Mesas e cadeiras, armários, arquivos, prateleira.
Sala da Direção
Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240 MB 40GB HD 694515
Impressora HP deskjet 3650 C8974A
Mesas cadeiras, balcão, armários, mural.
STE
Scanner HP Scanjet 2400 Canon 701649
Mesas e cadeiras, armário.
Sala Coordenação
Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 2,66 Ghz 448 MB 40GB HD
Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240 MB 40GB HD 694509
Impressora Matricial Epson FX-890
3 Som portátil mp3/ wma/ cd player Gradiente BX-M601
Retroprojetor
Episcópio
Projetor de slides
Câmera Digital CyberShot Sony 14.2 megapixel
Mesas cadeiras, balcão, armários, mural.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
7 de 27 20/05/2013 22:54
Biblioteca
Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240 MB 40GB HD 694509
TV 29’ Mitsubishi 768713
Vídeo Cassete Sharp VHS HQ 4Head
DVD Player Philco DV P3000 DVD/SVCD/VCD/MP3/ CD/ CD-R/ CD-RW/Karaoke 05222
Condicionador de ar Gree Gold Player;
Caixa Amplificada Professional Pro 350 S Multi-use System Ciclotron
2 Caixas de som Gradus
DVD Player Fujikawa DV P9C2K DVD/SVCD/VCD/MP3/ CD/ CD-R/ CD-RW/JPEG
Amplificador Oneal Audio Om 600
Mesas cadeiras, prateleira, estantes.
Sala dos Professores
Computador com monitor Proview XP 2002 AMD Duron 1,2 Ghz 504 MB 40GB HD 694535
Computador com monitor Proview XP 2002 AMD Duron 1,2 Ghz 504 MB 40GB HD 694514
TV CCE 21’
Mesas e cadeiras, armários, arquivo, filtro elétrico, microondas, frigobar, módulo júnior de ciências
(química, física e biologia) e módulo básico de audiovisual – incompletos, murais.
Salas de Aula
Condicionador de Ar Samsung e Condicionar de ar Eletrolux em duas salas de aula.
Ventiladores, carteiras e cadeiras, cadeiras e carteiras ajustáveis em uma sala, lousa branca, lousa verde em
uma sala, armários em três salas, murais.
Sala de Recursos Multifuncional
Computador Positivo Pentium Dual-Core 1,99 Hz 150GB HD 1,99 76/2009 1A 12ZTC84 MONITOR 18’
LG FLATRON W1942P
Computador Best Comp core 2 Quat Intel Xp2002 2,5 GB 1,99 M 50 HD 759.379
Computador Pentium Dual –core 2,93 Ghz 1,99GB de Ram XP 76/2009 XP 2002 1A 130Qd2B
3 – Estabilizador Enermax
Scanner Canon Lide-100 76/2009
Impressora Samsung ML-2851 83/ 83/2008 4F99BDASC00458R;
Mesas e cadeiras, armário, prateleira, mural.
A escola disponibiliza de palco/passarela e palco de fantoche.
6.6 - Existência de sala de recursos multifuncional.
A escola Neyder Suelly possui sala de recursos que oferece apoio educacional especializado aos alunos
com deficiência intelectual encaminhados pela equipe da unidade de inclusão, atendendo em 2012 a dez
alunos da escola e de escolas circunvizinhas.
Além disso, o profissional da sala de recursos multifuncional participa das atividades educativas
promovidas pela comunidade escolar.
7 - Organização da escola
7.1 - Gestão escolar
Esta gestão escolar teve início no final do ano de 2011 e está composta pelo diretor Márcio Wagner de
Souza, APM (Associação de Pais e Mestres) que tem como presidenta a Srª Maria Osineide da Silva Costa
Ramos, Colegiado escolar que tem como presidente o Profº Fábio Nogueira Barella. O gerenciamento dos
recursos financeiros recebidos através do governo federal como PDDE, PDE, Mais Educação (MEC) e
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
8 de 27 20/05/2013 22:54
parceria com Instituto Unibanco pelo Projeto Jovem de Futuro, é realizado de forma democrática em
conjunto com APM e Colegiado escolar em reuniões quando necessárias. Contamos ainda com os
seguimentos Conselhos de Professores e Grêmio estudantil (em formação).
A secretaria escolar funciona nos três períodos da escola, com um quadro defasado de funcionários e uma
secretária escolar Srª Isabel Cristina de Paula Rosa sendo responsável juntamente com sua equipe por todo
levantamento, atendimento de demanda e coleta de registros.
Os livros didáticos que a escola recebe estão divididos em consumíveis (Programa Além das Palavras e
Outras histórias... Culturas Afro-brasileiras e Indígenas) e não consumíveis escolhidos pelos professores a
cada três anos tendo como responsável pelo PNLD o auxiliar de coordenação profº Valdemir José da Silva.
A escola conta com um espaço adaptado para funcionar como biblioteca, sendo este com espaço reduzido
para atender alunos e comunidade escolar e armazenamento dos livros. Este espaço conta com oito
prateleiras adquiridas através do PJF e quatro anteriores ao projeto. O acervo de livros é composto por
obras literárias, periódicos, gibis, revistas diversas, livros paradidáticos, e ainda o acervo foi acrescido
através de recurso da Feira de Livros 2012.
7.2 - Organização do tempo e espaço
A Escola está organizada hoje conforme tabelas abaixo.
Ensino Fundamental
ANO Nº DE TURMA HORÁRIO
3º 01 INTEGRAL
4º 01 INTEGRAL
5º 01 INTEGRAL
6º 01 VESPERTINO
8º 01 INTEGRAL
9º 01 INTEGRAL
Ensino Médio
ANO Nº DE TURMA HORÁRIO
1º 02 MATUTINO
2º 01 MATUTINO
3º 01 MATUTINO
Ensino Médio/EJA
FASE Nº DE TURMA HORÁRIO
1ª 04 NOTURNO
2ª 04 NOTURNO
O critério de constituição das turmas é cumprido conforme orientação da Coordenadoria de Gestão
Escolar/ SED, que analisa a demanda e solicitação da comunidade escolar, realizada pela gestão escolar. A
escola funciona nos três turnos com funcionamento da secretaria escolar até às 22h30min.
A escola conta hoje com 521 alunos regularmente matriculados.
8 - Relações entre a escola e a comunidade
A escola e a APM mantém constante participação, parcerias e apoio dos pais, autoridades e comerciantes
locais, órgãos públicos e sociedade civil por meio de eventos e projetos educacionais.
A SED tem papel importante nas realizações das capacitações de professores e administrativos, avaliações
externas e orientações no desenvolvimento das ações da escola.
O grêmio estudantil está em processo de formação, no entanto há constante participação dos líderes de sala
na realização de projetos e participação nas comissões da escola.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
9 de 27 20/05/2013 22:54
9 - Concepções teóricas
A escola está embasada na Pedagogia Progressista, Teoria Histórico – Crítica, tendo como representantes
ou teóricos, Demerval Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida
Kuenzer, José Carlos Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos). As Influências de autores
internacionais como: Marx, Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko, Suchodolski, Perrenou,
também se fazem presentes. E na psicologia- corrente sócio-histórica: Vigotski, Lúria, Leontiev e Wallon.
Os pressupostos teóricos com marco em 1979 propõem:
- Prática pedagógica com uma interação entre conteúdo e realidade concreta, visando à transformação da
sociedade (ação-compreensão-ação);
- Enfoque no conteúdo como produção histórico-social de todos os homens;
- Superação das visões não-críticas e crítico-reprodutivistas da educação.
- Defende a escola como socializadora dos conhecimentos e saberes universais;
- A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico;
- Interação professor-aluno- conhecimento e contexto histórico-social;
- A intersubjetividade é mediada pela competência do professor em situações objetivas;
- A interação social é o elemento de compreensão e intervenção na prática social mediada pelo conteúdo;
- Concepção dialética da história (movimento e transformação);
- Pressupõe a práxis educativa que se revela numa prática fundamentada teoricamente;
- A natureza e especificidade da educação referem-se ao trabalho não material, que na escola pública não se
subordina ao capital;
- A tarefa desta pedagogia em relação à educação escolar implica:
a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido
historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais
manifestações, bem como as tendências atuais de transformação;
b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos das camadas
populares no espaço e tempos escolares;
c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto
resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.
A escola tem como papel a valorização da mesma como um espaço social responsável pela apropriação do
saber universal. Socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e
histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e
democrática para a transformação desta realidade.
Sendo é necessário enriquecer o currículo, democratizar as relações no interior da escola, flexibilizar as
normas de condutas aproximando-se dos comportamentos típicos das crianças, jovens e adultos,
incentivando atividades esportivas, promovendo festas, palestras, planejamento de atividades sociais de
expressão e enriquecimento cultural: teatro, música, debates sobre temas atuais, feira do conhecimento,
mostras e gincanas culturais, etc.. Eventos que devem constar no calendário escolar, considerando que estas
atividades estão intrínsecas do processo de desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicomotor e social dos
alunos.
Currículo
O currículo está ligado diretamente ao papel que a escola deve assumir perante os alunos, os educadores, os
funcionários, os pais e a sociedade em seu todo. Esse papel implica assumir compromissos sociais e
políticos, lidar principalmente com questões relacionadas com o processo de transmissão-assimilação e
produção de conhecimento. Planejar o Projeto Político Pedagógico ou o Currículo implica em tomar
decisões e compreender as concepções pedagógicas existentes que envolvam uma visão global das relações
sociais políticas e econômicas da sociedade contemporânea, e da formação geral do ser humano inserido
neste contexto.
O currículo da Educação Básica, da Secretaria Estadual de Educação tem como orientação para sua
organização pedagógica o Plano Estadual de Educação e os Referenciais Curriculares para a Educação
Básica da rede cujo documento faz a definição e distribuição das áreas de conhecimento divididas em base
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
10 de 27 20/05/2013 22:54
comum e parte diversificada do currículo, que está em consonância com o texto do artigo 26 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.
Essa definição de Currículo também atende ao cumprimento do artigo 210 da Constituição Federal de
1988, que determina como dever do Estado para com a educação fixar conteúdos mínimos para o Ensino
Fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais artísticos,
nacionais e regionais.
A estrutura da sociedade atual acarreta uma necessidade de se produzir um ensino de qualidade ampliando
a jornada diária dos alunos na escola e garantindo a todos o acesso e a permanência no ambiente escolar.
Para sanar tal necessidade social, em maio de 2005, entrou em vigor a Lei nº 11.114 que altera LDB – Lei
de Diretrizes e Bases, definindo que a matrícula no Ensino Fundamental passa a ser obrigatória aos seis
anos de idade, com duração do tempo do ensino fundamental de nove anos.
Nesta perspectiva o Referencial Curricular Elaborado da SED é um norteador para a elaboração do Projeto
Político Pedagógico da escola.
O currículo escolar deve estar de acordo com a LDB no seu Artigo 26 “Os currículos do Ensino
fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de
ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e
locais da sociedade, da cultura da economia e da clientela”.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a escola organiza o conhecimento escolar em áreas e
temas transversais que constituem uma representação ampla dos campos do conhecimento e da cultura do
nosso tempo, cuja aquisição contribui para o desenvolvimento das capacidades expressas nos objetivos
gerais, a educação para o trânsito será trabalhada na escola em forma de projeto na semana nacional do
trânsito prevista no calendário escolar, a partir de 2012 em parceria com a SED e o Detran, fica
acrescentado o Projeto Jovem Condutor com aulas teóricas sobre a legislação de trânsito, que atenderá aos
alunos do 2º ano do E.M com duração de 2 (dois) anos.
Os temas transversais não constituem novas áreas, mas um conjunto de temas que aparecem em todas as
áreas definidas, isto é permeando a concepção, os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas de
cada área, no decorrer da escolaridade obrigatória. A transversalidade pressupõe um tratamento integrado
das áreas e um compromisso das relações interpessoais e sociais escolares com as questões que estão
envolvidas nos temas a fim de que haja uma coerência entre os valores que a escola propicia aos alunos e o
contato intelectual com tais valores na vivência.
É importante que seja integrado aos Temas Transversais, em todas as áreas do conhecimento conteúdos de
relevância social que concentra o interesse dos alunos e de toda a comunidade escolar.
Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade é necessário que a escola trate de questões
que interfiram na vida dos alunos e com as quais se vem confrontando no seu dia-a-dia. As temáticas
sociais são de fundamental importância na formação dos alunos, podendo ser incorporados aos currículos
das áreas ligadas às Ciências Naturais e sociais, chegando até mesmo, a construir novas áreas.
A educação escolar que se desenvolve nesta instituição é a Educação Básica formada Ensino Fundamental
do 3º a 9º ano vespertino e integral, Ensino médio e Ensino Médio/EJA. A escola para melhor atender a
comunidade oferece o Programa Mais Educação – escola integral, Programa Além das Palavras para o
ensino fundamental séries iniciais e o Projeto Jovem de Futuro para o ensino médio.
10 - Critérios e formas de avaliação de aprendizagem
A avaliação da aprendizagem deve ser parte integrante e de implementação do currículo. A Legislação
vigente define as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica e estabelece que no
ambiente educacional a avaliação possua três dimensões básicas: a avaliação da aprendizagem, a avaliação
institucional interna e externa e a avaliação de redes de educação básica.
Avaliar é um ato de apreciar e analisar o mérito educativo na escola, fica evidente que ao realizar essa ação
é de extrema importância o professor ter um diagnóstico dos seus alunos para que o seu fazer pedagógico
seja adequado às reais necessidades deles. Assim, o docente deve reunir o maior número possível de
informações que o auxilie nesta tarefa. Utilizar a avaliação diagnóstica, com base em objetivos claros e
pertinentes, tendo como referência o conjunto de conhecimentos, habilidades e competências exigidas.
Saber como os estudantes aprendem quais as estratégias didáticas mais apropriadas para tratar os diferentes
conteúdos planejados, quais os melhores instrumentos para verificar as aprendizagens conquistadas e quais
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
11 de 27 20/05/2013 22:54
as variáveis que podem interferir na avaliação, são partes das condições necessárias para avaliar
adequadamente os alunos utilizando instrumentos de avaliação que, direta ou indiretamente, se aplicam à
escola, ao ensino e ao próprio desempenho, visto que cada tipo de conteúdo requer instrumentos
apropriados de avaliação.
Assim, na esfera da avaliação da aprendizagem dos educandos, o professor exerce papel central e deve
compreender que avaliar é um dos itens do processo de ensinar e aprender, que não se resume apenas na
realização de provas e testes, na atribuição de notas ou conceitos, considerados apenas como parte do todo
e sim como uma atividade orientada para o futuro.
A avaliação abrange o ato de planejar e executar, por isso, contribui em todo o processo de ação planificada
e deverá ser considerada, pelo professor, como um acompanhamento da aprendizagem, continuamente,
durante o processo ensino aprendizagem, identificando as conquistas e as dificuldades dos alunos.
O acompanhamento e o controle da aprendizagem ocorrerão durante o processo, de forma a prevenir,
através de uma investigação contínua as causas que interferem na aprendizagem.
Assim a avaliação será comprometida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar,
sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
A avaliação para o aluno deverá ser instrumento de tomada de consciência da sua aprendizagem e
conquistas, dificuldades e possibilidade para reorganização do seu investimento na tarefa de aprender.
Para a escola a avaliação deverá possibilitar a identificação dos pontos fracos na aprendizagem do aluno e a
definição de ações pedagógicas que assegure o êxito e a eficácia da aprendizagem.
O papel que se espera da escola é que possa colaborar na formação do cidadão pela mediação do
conhecimento científico, filosófico e estético. O conhecimento não tem sentido se não ajudar o individuo a
compreender a sociedade e o mundo no qual ele está inserido e criar condições para que ele possa atuar de
forma positiva nessa sociedade.
Os avanços dos alunos devem ser observados quanto aos aspectos motores, cognitivos, equilíbrio
emocional, relação interpessoal e inserção social. Dessa maneira, ao longo de um determinado período de
presença na escola é primordial que o aluno mostre avanço no processo de aprendizagem.
a) Em sua atividade motora: desde a conquista de domínios amplos, tal como força, equilíbrio, agilidade,
como também domínios fins, como uma sensibilidade maior em seu tato, paladar, audição, capacidade de
atenção e concentração, olfato e acuidade visual.
b) Em sua capacidade cognitiva: conquistando maneiras de pesquisar, aprendendo formas de estudar,
descobrindo processos de se auto-avaliar e dominando elementos básicos dos diferentes componentes
curriculares não tanto no sentido de terem atingido os objetivos correspondentes a cada uma das áreas do
currículo, mas principalmente na demonstração de capacidade desenvolvidas ou apreendidas que lhes
permita acompanhar de forma significativa os ensinamentos do curso ou série seguinte.
c) Em seu equilíbrio emocional: não no sentido de assumir estereótipos emocionais, mas de conhecer-se
melhor e dominar alguns procedimentos capazes de controlar, suas frustrações, aborrecimentos, mágoas,
mas também, seu entusiasmo e comedimento nas manifestações de suas alegrias e sucessos.
d) Em suas relações interpessoais e inserção social: demonstrando sociabilidade, sensibilidade pelo outro,
sentimento de empatia e atitudes de solidariedade, participação, e cooperação. É importante que descubra a
força social do grupo e domine maneiras cooperativas de integrá-lo, desempenhando papéis diversos e
assumindo a dimensão individual de suas responsabilidades coletivas. Em síntese, é essencial que aprenda
a viver com os outros, mesmo que com os quais não se nutre sentimento de afeto e simpatia.
Dado o compromisso do educador com a aprendizagem dos educandos, a “recuperação”, é mais do que
uma estrutura da escola. Deve significar uma postura do educador no sentido de garantir essa aprendizagem
por parte de todos os alunos, especialmente daqueles que têm maior dificuldade em determinados
momentos e conteúdos. A importância da recuperação paralela, ou seja, da recuperação que se dá no ato de
ensinar, a partir dos erros (como material de análise), da percepção das necessidades dos educandos. Se ela
não ocorrer, o professor está se omitindo em sua tarefa primeira que é garantir a aprendizagem.
Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo, neste caso, providenciarem-se atividades
diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudo, entrevista para diagnosticar melhor a
dificuldade, oferecimento de aulas de contra turno, etc.
Um outro elemento a ser trabalhado é a necessária superação da concepção individualista de aprendizagem
por parte dos alunos. Isto pode se dar através de monitorias de alunos mais velhos ou com mais facilidade
em determinados componentes curriculares.
Dessa forma, procurar-se-á propiciar a “recuperação” da aprendizagem que terá como alvo à revisão dos
conteúdos ministrados, para que possibilite a reavaliação dos resultados obtidos pelo aluno.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
12 de 27 20/05/2013 22:54
O objetivo de atividades de recuperação é exatamente evitar a falta de base e a falta de pré-requisitos.
O planejamento de aulas e atividades de recuperação baseia-se nos resultados dos diagnósticos ou das
avaliações. O diagnóstico, normalmente, é um teste ou prova, mas pode basear-se em outras evidências.
Qualquer que seja a estratégia, o sucesso de programas de recuperação depende essencialmente de um
diagnóstico correto das deficiências. A recuperação paralela - ou em processo - é eficaz quando o professor
e o aluno têm clareza das deficiências. Se o diagnóstico do início do ano foi correto e não há problema de
enturmação, eliminam-se várias outras dificuldades e a recuperação pode se concentrar nos problemas mais
imediatos de falta de base ou de pré-requisitos. Dessa forma, trata-se de lidar com deficiências específicas,
normalmente relacionadas a causas transitórias: o aluno perdeu aulas, não prestou atenção, não estudou,
não tinha os pré-requisitos adequados, não acompanha o ritmo, precisa de mais exemplos, explicações mais
detalhadas, como exemplos:
Uma intervenção oportuna tão rápida quanto possível.
A avaliação formativa diária, eventual ou sistemática ao final de cada mês, unidade ou bimestre, deve levar
o professor a implementar ações corretivas. A correção deve ser feita pelo próprio professor, com aulas de
revisão, aprofundamento de alguns tópicos, atenção individualizada a alguns alunos ou dever de casa
diferenciado.
Outras vezes, a recuperação pode ser feita de forma paralela, em atividades adicionais supervisionadas pelo
professor, por outro profissional da escola ou mesmo por voluntários.
Em alguns casos, ao final de períodos mais definidos, como o final de uma unidade, mês ou bimestre, a
avaliação formativa deve levar a programas de recuperação como uma oportunidade para os alunos que não
lograram os resultados pretendidos. Essa avaliação normalmente é realizada entre o final de uma etapa e o
início da próxima.
A intervenção conforme delineado no parágrafo anterior, pode ter diversas formas, mas será eficaz se
ajudar o aluno a entender a deficiência e superá-la, dentro de um espaço razoável de tempo. A recuperação
é eficaz quando é feita tão logo quanto possível preferencialmente ao final de cada dia ou de cada micro-
unidade do currículo. Se o aluno sente que acompanha a turma, adquire confiança. Se a recuperação tarda,
o aluno pode acumular lacunas maiores na sua compreensão do currículo.
Os programas de recuperação devem ser específicos, e se possível individualizados ou destinados a grupos
de alunos com dificuldades comuns. Freqüentemente, trata-se de dar mais tempo para o aluno estudar,
assimilar e organizar sua aprendizagem. Quando os problemas são comuns a vários alunos, a intervenção
pode ser coletiva, caso contrário, requerer uma intervenção mais individualizada.
A recuperação não pode ser tratada como um ritual, tantas horas ou tais atividades. Nem pode ser vista
como uma punição, que é “paga” com tantas horas de exercícios. Ao final de qualquer processo de
recuperação, de curta ou média duração, o aluno deve ser novamente avaliado e comprovar que é capaz de
superar a dificuldade e atingir os objetivos desejados. Quando a avaliação formativa também tem
característica de avaliação somativa e implica em notas, o final do processo de recuperação deve levar,
inclusive, a uma revisão da nota anterior.
O ideal é que o professor registre, ao final de cada período, o domínio do aluno em relação a cada um dos
objetivos do curso. Nos anos elementares, isso é essencial; nos anos mais avançadas, isso se vai tornando
cada vez mais complexo. Uma estratégia prática, após a avaliação coletiva e a auto-avaliação dos alunos,
consiste em fazer uma reflexão seletiva. A recuperação adotada pelo nosso Sistema de Ensino é a
Recuperação Paralela. Ocorrendo ainda o Exame Final após o cumprimento da carga horária mínima
prevista em lei.
Critérios e formas de avaliação da aprendizagem
A avaliação do desempenho dos alunos serão as modalidades formativa, diagnostica e somativa, de acordo
com sua peridiocidade explícita abaixo:
A avaliação diagnóstica: no início do ano letivo e/ou quando o aluno evidenciar incapacidade em
seu desempenho escolar.
Esta avaliação estabelece indicadores de caráter qualitativo, tendo como instrumento os testes escritos e/ou
oral, questionamentos, observação, fichas e entrevistas.
A avaliação formativa: deve ocorrer diariamente no ano letivo no sentido de que os alunos estejam
alcançando os seus objetivos.
Esta avaliação estabelece indicadores de caráter qualitativo, tendo como instrumentos avaliativos: a
chamada que reforça comportamentos e hábitos (a freqüência e pontualidade); a correção do dever de casa
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
13 de 27 20/05/2013 22:54
que enfatiza a assiduidade, a organização, capricho e ordem; os desafios que reforçam o questionamento
para detectar dificuldades de aprendizagem que precisam ser analisadas e superadas; a leitura que enfatiza
o processo de compreensão e controle do tempo, e a tarefa de casa que reforça a organização e a articulação
da aprendizagem de forma significativa e relevante.
A avaliação somativa: ocorre ao final de uma unidade, bimestre.
Esta avaliação estabelece indicadores de caráter quantitativo, atribuindo notas de zero a dez, sobre os
instrumentos de prova objetiva, dissertativa, trabalho, pesquisa, relatório e produção de texto.
O professor durante o desenvolvimento do ensino aprendizagem, deve se valer dos recursos das avaliações
formativa e diagnóstica, como contribuição a ser empregada ao final da avaliação somativa.
O aluno deve ser avaliado continuamente, em diferentes oportunidades.
O professor não deve ser limitado a dar necessariamente uma avaliação mensal, porém deverá ao final do
bimestre aplicar uma avaliação escrita, com no mínimo dez questões, de acordo com os critérios adotados
pela escola. Quando assim proceder, é importante corrigir logo e trabalhar as dificuldades percebidas; caso
contrário perde o sentido de terem-se várias avaliações.
A avaliação escrita não deve ser de cunho decorativo, mas sim reflexiva relacional e compreensiva, com
critérios que possam possibilitar a valorização do que efetivamente importa e a flexibilidade na correção de
acordo com a realidade dos educandos.
Na avaliação de um texto, por exemplo, pode se levar em conta com diferentes pesos específicos, o
conteúdo, a argumentação, a organização das idéias, o aspecto gramatical e a tipologia solicitada.
Em séries iniciais devem-se valorizar mais a organização das idéias que os aspectos gramaticais. É
importante que a ortografia e a gramática sejam ensinadas tendo em vista que a criança adquira um sistema
de escrita.
Não se deve solicitar nas avaliações, exercícios com grau de complexidade bem mais elevado do que dado
em aula. Também não se trata de dar nas avaliações escritas exercícios iguais aos dados em aula, mas sim
no mesmo nível de complexidade, já que deve haver continuidade entre a atividade de sala e a avaliação,
pois fazem parte de um mesmo processo.
Elaborar um tipo de avaliação com a nova forma de ensinar onde se busque verificar a compreensão dos
fatos e conceitos e não a sua memorização mecânica.
Trabalhar com os pais a natureza dessa metodologia de forma que possam colaborar e orientar
corretamente os estudos dos filhos.
Toda questão objetiva em que o aluno manifestar seu conhecimento correto deverá ser considerada, mesmo
que tenha utilizado outra simbologia para expressar seu conhecimento.
A identificação do aluno, na prova deverá ser feita antes de sua execução com as orientações do professor
ministrante.
Considerando a diversidade, dos educandos, em avaliações dissertativas, deverão ser consideradas as
questões em que o aluno manifeste de forma prazerosa e espontânea o seu conhecimento sobre o assunto
em foco.
A auto-avaliação, se praticada em contextos autoritários pode perder seu sentido formativo e converter-se
em um sutil mecanismo de introspecção no sujeito, dos valores e padrões dominantes. Deve ser feita sem
vínculo com a nota de forma que possa constituir-se num importante instrumento de formação do aluno, em
conselhos de classe.
Modalidades
Modalidades Técnicas Instrumentos Habilidades
Diagnósticos
Formativa
Observação
Entrevista
Testagem
Tarefa de casa
Trabalho em grupo
Debate-seminário
Conselho de classe
Recuperação
(paralela) leituras
Fichas
Teste objetivo
Diagnóstico
Atividades escritas
como jogos, etc.
Sócio – afetiva teste
impresso ou
xerocopiado
Chamada
Rever o dever de
casa
Desafios
Registros
De acordo com objetivo da aula
atitudes de aprender; interesse,
responsabilidade, controle das
emoções, frustrações,
aborrecimentos humanos,
solidariedade, prestatividade,
cooperação, inserção no grupo,
conhecimento, conceitos,
compreensão, análise, síntese,
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
14 de 27 20/05/2013 22:54
avaliação julgamento e aplicação.
Somativa
Prova dissertativa
Relatório
Pesquisa
Trabalho
Produção de textos
Relatório
Prova objetiva
Capacidade de produção de
textos, domínio de conhecimento
(objetividade, julgamentos de
valores, liberdade do aluno
mostrar sua individualidade.
Quando elaborar avaliações, o professor deverá:
Diversificar os tipos de questões: testes objetivos, V ou F, palavras cruzadas, completar, pedir
desenhos, enumerar de acordo com a ordem de ocorrência, retirar informações do texto de acordo
com critério, associar, etc..
Dar espaço para a avaliação dissertativa, oferecendo oportunidade de expressão mais sintética do
conhecimento (síntese construída pelo aluno).
Dar peso maior para as questões dissertativa por exigirem maior empenho e domínio do
conhecimento.
Contextualizar as questões a partir de texto ou de uma situação da vida prática com perguntas
relacionadas à aplicação prática, com problemas que tenham significados, acompanhados por
desenhos, gráficos, esquemas, etc..
Realizar a recuperação paralela, a qual deve significar uma postura do educador no sentido de
garantir a aprendizagem por parte de todos os alunos, especialmente daqueles que tem maior
dificuldade em determinados momentos e conteúdos.
A escola poderá promover durante o ano letivo um simulado com questões de todas as áreas do
conhecimento que compõem o currículo, nos moldes das avaliações externas, com a finalidade de
diagnosticar a aprendizagem e para que os alunos se habituem a este tipo de avaliação, em todas as séries
sendo uma nota complementar ao bimestre.
O aluno também vivenciará na escola o processo de avaliação externa, promovida pelo sistema educacional
em caráter de diagnóstico e busca de informações. A escola está inscrita nas Olimpíadas de Matemática,
Física e Língua Portuguesa. As provas acontecem conforme as datas estipuladas pelo MEC.
11 - Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem
Planejamento Docente
O planejamento é o instrumento de trabalho do professor e deve ser feito com responsabilidade.
Um planejamento deve conter a síntese das decisões pedagógicas a respeito do que ensinar como ensinar e
como avaliar o que ensinou.
O planejamento é um instrumento individual de trabalho, e, portanto pressupõe um plano de aula
individual e diário. A Secretaria de Estado de Educação implantou em caráter definitivo, a partir do 2º
semestre de 2012 o Sistema de Gestão Pedagógica/Planejamento On-line como ferramenta que possibilita
aos professores o planejamento das aulas, articuladas com o Referencial Curricular da Rede Estadual de
Ensino. Nesta unidade escolar o professor tem seu horário de planejamento organizando-os mensalmente.
O plano de aula tem como fundo a aula e a sala de aula. Antes de iniciar a elaboração do plano o professor
deve observar essas três dimensões:
A aula é parte integrante de um plano de curso que, por sua vez integra o Projeto Político Pedagógico
da escola, portanto deve incorporar os objetivos e metas desse projeto. Uma aula nunca é um evento
isolado. Os objetivos de longo prazo materializam-se a cada dia.
1.
A sala de aula é um lugar físico, estruturado para a realização de atividades de ensino/aprendizagem
o termo “sala de aula” é tomado em sentido amplo, já que as atividades podem ocorrer dentro ou fora
das “quatro paredes” da sala de aula ou mesmo da escola. Esse conceito implica o seguinte:
O principal papel do professor na sala de aula consiste em tomar decisões para promover a
aprendizagem de seus alunos de forma eficaz e eficiente;
A aula é um evento estruturado;
2.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
15 de 27 20/05/2013 22:54
Professor
Atividades dos alunos
Coletivo Grupos/duplas Individual
Motivar
Selecionar
exemplos
Selecionar
materiais
Exposição
verbal
Apoio aos
alunos
Avaliação
Ouvir exposições do
Professor ou de
colegas;
Fazer apresentações;
Ver e discutir;
Seminários ou projetos
envolvendo a sala de
Informática;
Identificar material;
Realizar exercício
projetos ou
atividades;
Ouvir exposição de
membros do grupo ou
de outros grupos;
Avaliar trabalhos do
grupo.
Leitura;
Identificar
informação;
Estudo,
pesquisa,
exercícios;
Usar
estratégias para
realizar tarefas;
Consequentemente, a responsabilidade do professor é a de planejar a aula e tomar decisões que
afetam a aprendizagem de cada aluno;
O conceito de estrutura implica que essas atividades devem ser executadas de forma eficiente,
particularmente no que se refere ao tempo, o que reforça a importância do plano de aula.
Cada aula deve ser cuidadosamente planejada, ministrada, avaliada e revista para permitir o
replanejamento da aula seguinte. O professor deve estar atento á revisão e ao replanejamento, pois o
mesmo vinculado á avaliação contínua e holística do aluno possibilitará ao professor no final do
bimestre o cumprimento do seu plano com sucesso.
3.
Elementos pedagógicos do plano de aula
Sendo o plano de aula o instrumento de trabalho do professor, destinado a orientar as decisões para mediar
e facilitar a aprendizagem do aluno, a sua utilização envolve dois critérios: utilidade para o professor e
eficácia para que os alunos aprendam. Um terceiro uso é facilitar o acompanhamento e supervisão das
atividades planejadas pela equipe técnica e direção da escola. As principais decisões que o professor deve
refletir durante a elaboração de seu planejamento estão sintetizadas abaixo:
Decisões prévias Decisões durante a aula Decisões posteriores
Conteúdos
Seqüência
Atividades
Tempo disponível para cada atividade e ritmo
de trabalho
Recursos e materiais
Tempo de
aprendizagem
Adequação do ritmo
Adequação da
estrutura
Interações, perguntas
Avaliação
Feedback aos
alunos
Reforços
Correções
Autocrítica
Na prática, é importante para o professor encontrar um equilíbrio entre as necessidades de balizar suas
decisões e o trabalho de escrever seu plano. O professor deve ter bem claro o que pretende com uma aula,
para que possa atingir os objetivos traçados no seu plano, deve analisar os objetivos traçados para cada aula
levando em consideração a aprendizagem do aluno, ou seja, durante a elaboração do seu plano de aula o
professor deve focar os objetivos na aprendizagem do aluno. O professor eficaz consegue prever
antecipadamente a maioria dos eventos que podem ocorrer em sala de aula e elaborar estratégias repartindo
a responsabilidade da elaboração e produção do conhecimento com os alunos. Visando subsidiar o
planejamento do professor detalhamos abaixo algumas estratégias vinculadas a uma aprendizagem
colaborativa que o professor pode usar individualmente ou no coletivo para efetivamente alcançar os
resultados previstos:
Metodologia de Ensino
As
aulas
devem
ser
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
16 de 27 20/05/2013 22:54
Feedback
Orientação
Comentar trabalhos
individuais ou de
grupo.
Auto-avaliação.
planejadas pelo professor levando-se em conta as características e ritmo dos alunos, as técnicas adequadas,
o conteúdo a ser trabalhado, o ambiente da aprendizagem, os recursos didáticos a serem utilizados o tempo
da aula e o envolvimento dos alunos para assegurar o ensino de qualidade o qual se propõem em realizar:
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Toda ação educativa na escola deve ser planejada para evitar o improviso, a perda de tempo, o trabalho e
ainda para garantir a qualidade e o cumprimento dos dias letivos e carga horária do aluno. Os Projetos e as
atividades de ensino devem ser planejadas de maneira adequada e coerente com a missão da escola, com o
Projeto Político Pedagógico e com os Referenciais Curriculares da Secretaria Estadual de Ensino.
O trabalho em equipe (Interdisciplinaridade) desconsidera o saber como propriedade dos especialistas e
favorece o conhecimento em construção valorizando a participação, o diálogo, a formação da consciência
crítica a partir da reflexão sobre a prática e a aprendizagem colaborativa.
A equipe deverá ser formada de diferentes componentes curriculares cujos professores devem reunir-se
com certa freqüência, desde o planejamento até a avaliação final do projeto.
O foco na aprendizagem colaborativa é um objetivo educacional presente neste projeto que deve estar
contemplado no planejamento docente. A cooperação é a forma mais poderosa e, portanto mais desejável e
eficaz de motivar os alunos. Alem disso a capacidade de cooperar e aprender a estudar, aprender a trabalhar
produtivamente em grupos.
Uma das formas de trabalhar com a diversidade e criar condições para que aconteça a inclusão é a
aprendizagem colaborativa que cria possibilidades de estimular a ajuda mútua entre os alunos, a
aprendizagem colaborativa é um instrumento de comprovada eficácia para a aprendizagem inclusive
quando envolve alunos com níveis de maturidade e conhecimento diferentes: os que sabem mais ou são
mais maduros, ajudam os que sabem menos ou que são menos maduros e na prática eles próprios acabam
aprendendo mais.
Deste modo deixamos claro aqui neste projeto político pedagógico que o sucesso do mesmo e a
aprendizagem do aluno estão vinculados diretamente a um trabalho colaborativo realizado por toda a
comunidade escolar que também se utiliza do planejamento coletivo e dos planos de trabalhos individuais
para a execução das ações.
Espaços Pedagógicos
A organização do espaço da sala de aula reflete a concepção metodológica do professor. Carteiras, móveis
e materiais de uso freqüentes, paredes utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos,
favorecendo o trabalho em grupo, o diálogo a cooperação e o aprendizado da preservação do bem coletivo
e a aprendizagem colaborativa.
O espaço de aprendizagem vai além da sala de aula, propondo atividades e programações que devem contar
com passeios, excursões, teatro, cinema, visitas às fábricas, museus e outros, enfim contando com as
possibilidades existentes na comunidade.
Dispomos também de pátio interno, quadra de esporte, dependência utilizada como biblioteca e sala de
informática e de recursos multifuncional.
Para o professor planejar suas aulas, deve preocupar-se com os recursos didáticos disponíveis na escola,
com a adequação do espaço em relação à aprendizagem do conteúdo a ser ministrado. Para tal, contamos
com os recursos tecnológicos disponíveis na escola e para melhor atender seu quadro docente e discente os
seguintes materiais didáticos pedagógicos:
Kit de Letramento – Programa mais Educação
Kit de Matemática – Programa mais Educação
Kit segundo Tempo – Programa mais Educação
Livros didáticos e paradidáticos
Periódicos (Nova Escola, Filosofia, Aventuras na História, Cálculo, Língua Portuguesa)
DVD/CD - Educativos
Lâminas fixadas
Kit de física e química
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
17 de 27 20/05/2013 22:54
Esqueleto
Boneco Anatômico
Mapas
Fantoches
Jogos Educativos (Tangran/ Banco Imobiliário/ Torre de Hanói/ Xadrez)
- Assinatura do Jornal Correio do Estado e Gibi Turma da Disney e revista veja.
Projetos e Programas ofertados
Nossa escola participa dos Programas Além das Palavras e Mais Educação e também desenvolve vários
projetos e festividades de datas comemorativas durante o ano letivo. Como os descritos abaixo:
Projeto TOSCO
Projeto Jovem de Futuro
Projeto Jovem Condutor
Projeto Jovem Integrado
Projeto Alfabetizando com música e coral de libras
Projeto Antiguidades
Projeto Folclore Brasileiro
Projeto Consciência Negra
Projeto XADREZ e DAMA
Projeto Futsal Interativo
Projeto Capoeira
Projeto Artesanato
Festividades ou Datas Comemorativas
Dia das Mães;
Festa Junina;
Gincana do Estudante/Bingo;
Festa da Primavera;
Dias das Crianças;
Dia Internacional da Mulher;
Páscoa
Festa Chegada do Papai Noel
Confraternização dos professores e administrativos.
Atendimento aos estudantes com deficiências
Educação Especial
Os alunos portadores de necessidades especiais atenderão aos propósitos educacionais deste
currículo, em curso regular, de acordo com a legislação vigente.
O aluno será enturmado após o processo avaliativo da escola que reterá ou promoverá para o ano
seguinte, adotando-se os mesmos critérios para todos ou adotando adaptações quando necessários;
No ambiente escolar, os alunos serão atendidos com as seguintes adaptações de acesso ao currículo;
Criando condições físicas ambientais e materiais para os alunos na escola;
Propiciando os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive
na escola;
Favorecendo a participação nas atividades escolares;
Propiciando o mobiliário específico, necessário;
Fornecendo ou atuando para a aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos
necessários;
Adaptando materiais de uso comum em sala de aula;
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
18 de 27 20/05/2013 22:54
Adotando sistemas de comunicação alternativa para os alunos impedidos de comunicação oral (no
processo ensino aprendizagem na avaliação).
Para Favorecer o Acesso ao Currículo
Agrupar os alunos de uma maneira que facilite a realização das atividades em grupo e incentive a
comunicação e as relações interpessoais;
Propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade e movimentação;
Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho do
aluno;
Adaptar materiais escritos de uso comum: destacar alguns aspectos que necessitam ser apreendido em
cores, desenho, figuras, traços, cobrir partes que podem desviar a atenção do aluno, incluir desenhos
gráficos que ajudem na compreensão, destacar imagens, modificar conteúdo de material escrito de modo a
torná-los mais acessíveis à compreensão, etc.
Providenciar adaptação de instrumentos de avaliação e de ensino de aprendizagem;
Favorecer o processo comunicativo entre aluno, professor, aluno-aluno, alunos – adultos.
Providenciar softwares educativos específicos.
Despertar a motivação, a atenção e o interesse do aluno.
Apoiar o uso dos materiais de ensino-aprendizagem de uso comum.
Para Alunos com Deficiência Visual
Cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais funções elementares da visão, que afeta de modo
irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, formação, posição ou movimento em um
campo mais ou menos abrangente. O aluno com deficiência visual têm as funções tátil, auditiva, sinestésica
e olfativa mais desenvolvidas devido ao fato deles estarem recorrendo a esses sentidos com freqüência para
decodificar e guardar na memória as informações.
O trabalho com deficientes visuais deve estar focado nessas funções, com uso de materiais e
recursos adequados e adaptados para esse tipo de deficiência.
Materiais desportivos adaptados, bola de guizo e outros;
Sistema alternativo de comunicação adequado às possibilidades do aluno;
Sistema Braille, tipos escritos e ampliados;
Textos escritos com outros elementos (ilustração táteis) para melhorar a compreensão;
Posicionamento do aluno na sala de aula de modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o professor;
Deslocamento do aluno da sala de aula para obter materiais ou informações, facilitando pela disposição do
mobiliário;
Explicação verbal sobre todo material apresentado em aula de maneira visual;
Adaptação de materiais escritos de uso comum: tamanho das letras, relevo, softwares educativos em tipo
ampliado, textura;
Máquina Braille, bengala longa, livro falado, etc.;
Organização especial para facilitar a mobilidade e evitar acidentes, espaço entre as mesas / carteiras para
facilitar o deslocamento, etc.;
Material didático e da avaliação em tipo ampliado para alunos com baixa visão e em Braille e relevo para
cegos;
Braille para alunos e professores videntes que desejarem conhecer o referido sistema;
Materiais de ensino aprendizagem de uso comum: pranchas ou presilhas para não desligar o papel, lupas,
computador com sintetizador de vozes e periféricos adaptados;
Apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e a mobilidade, visando à locomoção
independente do aluno.
Para alunos com Deficiência Auditiva
O atendimento do aluno com surdez é elaborado e desenvolvido conjuntamente pelo professor
interprete de libras e pelo professor de classe comum. A organização didática do espaço de ensino implica
o uso de muitas imagens visuais e de todo tipo de referencias que possam colaborar para o aprendizado dos
conteúdos curriculares em estudo, na sala de aula comum.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
19 de 27 20/05/2013 22:54
Materiais e equipamentos específicos: próteses auditiva, treinadores de fala, softwares educativos
específicos.
Textos escritos completados com elementos que favoreçam a sua compreensão: linguagem gestual,
língua de sinais.
Sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: leitura orofacial, gestos e
língua de sinais.
Posicionamento do aluno na sala de aula, de tal modo que possa ver os movimentos orofaciais do
professor e dos colegas.
Material visual e outros de apoio para favorecer a apreensão das informações expostas verbalmente.
Para Alunos com Deficiência Intelectual
O atendimento Educacional Especializado para os alunos com deficiência intelectual, deve
privilegiar o desenvolvimento e a superação de seus limites intelectuais.
A acessibilidade ao ambiente escolar e a aprendizagem da pessoa com deficiência mental não
depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e automatizada
diante da aprendizagem, para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.
De fato, a pessoa com deficiência intelectual encontra inúmeras barreiras nas interações com o meio
para assimilar as propriedades físicas do objeto de conhecimento, como por exemplo: cor, forma, textura,
tamanho e outras características retiradas diretamente desse objeto. Isso porque são as pessoas que
apresentam prejuízos no funcionamento, na estruturação e na construção do conhecimento. Por esse motivo
não adianta propor-lhes atividades que insistem na repetição pura e simples. A criança com deficiência
intelectual precisa exercitar sua atividade cognitiva, de modo que consiga avançar constantemente.
Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem tais como: oficinas, cantinhos, atelier, etc.
Desenvolvimento de habilidades adaptada, sociais, de comunicação, de cuidado pessoal e
autonomia, o professor pode estar utilizando e explorando figuras, colagens, recortes, leitura de história
representações e todos os outros tipos de atividades que o professor julgar necessário para que ocorra
efetivamente a aprendizagem do aluno.
Atividade que desenvolvam a criatividade do aluno é importante que seja desenvolvida no
atendimento educacional especializado, bem como atividades que desenvolvam a coordenação motora fina.
O espaço físico reservado ao atendimento do aluno com deficiência mental não deve se limitar somente à
sala de aula comum e tradicional, ele deve atender e coincidir com o objetivo de enriquecer o processo de
desenvolvimento cognitivo do aluno e oferecer-lhe o maior número possível de alternativas que compõe
esse espaço.
Para Alunos com Deficiência Física
Sistema aumentativo ou alternativo de comunicação, adaptado às possibilidades dos alunos
impedidos de falar, auxílios físicos ou técnicos (tabuleiros de comunicação tecnológica e microeletrônica e
outros);
Adaptação de elementos materiais; prédio escolar com rampas, banheiros, pátio de recreio, barras
de apoio, etc.; mobiliário (cadeiras, mesas, carteiras); materiais de apoio (andador coletas, etc.) materiais de
apoio pedagógico (tesouras), computadores que funcionam por contato, por pressão e outros tipos de
adaptações, etc.;
Deslocamento de alunos que utilizam cadeira de rodas e outros equipamentos, facilitado pela
remoção de barreiras arquitetônicas;
Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis;
Textos escritos completando com elementos de outras linguagens e sistema de comunicação;
Evitar sentimentos de superioridade, rejeição dos demais colegas, sentimentos de isolamento, etc.;
Pesquisa de persistência na tarefa e o engajamento em atividades cooperativas;
Ambientes favoráveis de aprendizagem como laboratórios, ateliês, biblioteca;
Materiais escritos de modo que estimule a criatividade; lâminas, pôster, murais, inclusão de figuras,
gráficos, imagens, etc., e de elementos que despertam novas possibilidades;
A Legislação vigente dispõe sobre a educação de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades do sistema de ensino.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
20 de 27 20/05/2013 22:54
Sala de Recursos Multifuncional
A sala de recursos foi constituída na escola de acordo com o parecer da equipe da Unidade de
Inclusão com o objetivo de oferecer apoio educacional especializado para alunos com deficiência mental,
extensivo do ensino regular. No ano de 2011 recebeu-se recursos para adequação da sala transformando-a
em sala de recursos multifuncional.
De acordo com os PCNs as modalidades de apoio devem ser compartilhados pelas pessoas
envolvidas no processo de ensino e aprendizagem (consenso entre os educadores e profissionais que
atendem ao aluno, adoção de critérios comuns para o trabalho pedagógico e ação conjunta) circunscrita na
Proposta Pedagógica da escola.
O apoio tende a oferecer a autonomia, a produtividade, à integração e a funcionalidade num
processo de inclusão do aluno no ambiente escolar e comunitário, promover o interesse e as capacidades do
educando dando-lhe oportunidade de acesso às informações e serviços que o relacionam no ambiente em
que vive.
A participação da família no criterioso processo sistemático de avaliação e eficiência de
procedimentos pedagógicos é fundamental para o sucesso do aluno neste ambiente de aprendizagem.
Mediado pelo professor habilitado os alunos deverão desenvolver habilidades cognitivas, afetivas e
físicas tendo em vista a dificuldade de aprendizagem, fator básico da aprendizagem de qualquer
componente curricular.
A sala de recursos oferece apoio educacional especializado aos alunos com deficiência intelectual
encaminhados pela equipe da unidade de inclusão, atendendo em 2012 a dez alunos da escola e de escolas
circunvizinhas.
Além disso, o profissional da sala de recursos multifuncional participa das atividades
educativas promovidas pela comunidade escolar.
PROJETO TECNOLÓGICO 2013: USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO NA IMPLANTAÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA
Buscando novas maneiras de ensinar, aprender e integrar as diferentes tecnologias à prática pedagógica e
ao currículo visamos por meio deste projeto tecnológico, um aprendizado focado na educação sustentável
que gere cidadãos preocupados com os problemas ambientais e com suas devidas soluções. Segundo
HERNANDEZ, 1998, “os projetos de trabalho contribuem para uma resignificação dos espaços de
aprendizagem de tal forma que eles se voltem para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, atuantes e
participantes” e FREIRE, 1997,
“devemos acrescentar a essa metodologia uma reflexão sobre a realidade social, orientando os projetos de
trabalho para uma reflexão sobre as condições de vida da comunidade que o grupo faz parte, analisando-as
em relação a um contexto sócio – político maior e elaborando propostas de intervenção que visem
transformação social. Assim a escola tem como objetivo principal a participação ativa dos educandos que
vivenciarão a situação – problema, refletindo sobre elas e tomando atitudes diante dos fatos, ao educador
competirá auxiliar os educandos na identificação dos problemas, nas reflexões sobre eles e na
concretização dessas reflexões em ações.”
Desta forma, desenvolveremos uma metodologia de trabalho que valorize a participação do educando e do
educador de forma interdisciplinar, em consonância com o referencial curricular e aos interesses da
comunidade. Para, então, favorecer e consolidar o aprendizado significativo a partir da diversidade de
conteúdos no processo de ensino-aprendizagem, integrando e aplicando as tecnologias de informação e
comunicação na consecução dos objetivos propostos e na difusão da sustentabilidade dentro e fora do
âmbito escolar, uma vez que, as TICs estão presentes no cotidiano de nossa sociedade e a escola não pode
mais ignorá-la.
OBJETIVO GERAL
- Propiciar, com o auxílio das tecnologias de Informação e comunição, a troca e a aquisição de
conhecimentos sobre o meio ambiente, no meio ambiente e para o meio ambiente.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
21 de 27 20/05/2013 22:54
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular os alunos à pesquisa e à coleta de dados na escola e no seu entorno, desenvolvendo o estudo
dessas informações e a divulgação dos resultados obtidos;
- Democratizar o acesso e a publicação de conhecimento oferecendo suporte para que os alunos publiquem
suas pesquisas no blog, no site ou na rede social educativa da escola;
- Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas;
- Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos
trabalhados em cada componente curricular;
- Ampliar o interesse dos alunos pelos problemas ambientais e desafiá-los na busca de soluções individuais
e coletivas.
METODOLOGIA
1ª etapa: Planejamento em equipe.
Reunir os alunos para uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade
ambiental. Propor a formação de grupos com o auxílio dos professores de cada disciplina ou por área de
conhecimento, que avaliarão como a escola:
- Lida com os recursos naturais (ciências, geografia, química e biologia);
- O descarte de resíduos (químicas ciências e biologia);
- As coletas de dados (matemática e física) e
- A manutenção de áreas verdes ou livres de construção (português. história entre outros).
É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse.
O professor organizará a formação dos grupos, poderá estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir
parcerias com outras turmas ou turnos.
2ª etapa: Diagnóstico inicial
Orientar cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. No fim, os resultados devem ser
compartilhados com a comunidade escolar.
3ª etapa: Implantação
Com base no diagnóstico inicial, montar com os grupos os principais pontos a serem trabalhados. Algumas
soluções são:
- Energia: Incentivar o uso racional da energia elétrica, evitando desperdícios e promovendo a economia
por meio de cartazes, postagens textuais e audiovisuais no blog e no site da escola, além de desenvolver
enquetes, atividades online e fóruns na rede social educativa. (portuguesa arte)
- Água: Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar a prática de fechar torneiras no desuso.
Entender os processos de captação e armazenamento da água da chuva, que pode servir para lavar o chão e
regar áreas verdes em nossa escola. (física e matemática)
- Horta Suspensa: construir uma horta suspensa com vasos de garrafa PET e cultivar temperos, hortaliças,
ervas medicinais e flores, aproveitando-os no enriquecimento da merenda escolar. (geografia, biologia e
ciências).
- Resíduos: buscar parcerias com cooperativas de catadores. Visitar famílias de catatores e realizar
entrevistas. Valorizar os catadores de nossa região diante de nossa comunidade escolar. Substituir sulfite,
cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado. Construir composteiras para a destinação do lixo orgânico
e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte
corretos dos produtos de limpeza, bem como do óleo. (química e ciências)
- Biodiversidade: estimar a área permeável e as áreas verdes de nossa escola, valorizando os espaços para
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
22 de 27 20/05/2013 22:54
o desenvolvimento de espécies vegetais. Fazer jardins com alunos e professores. As mudas de flores e
plantas poderão ser coletadas pelos alunos e distribuídas na comunidade escolar.
- Coleta de papéis recicláveis: utilizar o verso de cópias e outros para confecção de cadernos de rascunhos
para os alunos, bem como, capas dos cadernos desenvolvidas por professores de artes. Realização de
oficinas de reciclagens com a participação de dos pais ou responsáveis. (todos os setores da escola – coleta
dos papéis).
4ª etapa: Definição de conteúdos curriculares
Em reuniões com coordenadores e professores, levantar os conteúdos pedagógicos que podem receber o
apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como:
- A importância da água para a vida na Terra;
- O desenvolvimento dos vegetais;
- A dinâmica da atmosfera terrestre;
- As transformações químicas;
- Os tipos de poluição;
- Os combustíveis renováveis e não-renováveis;
- As cadeias alimentares;
- Os ciclos do carbono e do nitrogênio;
- A importância dos aquíferos;
- O estudo das populações, entre outros;
- A coleta de dados, o tratamento matemático, a construção de tabelas e gráficos e a divulgação dos
resultados obtidos.
5ª etapa: Sensibilização da comunidade
Convocar as famílias para participar de reuniões e eventos sobre o tema. Expor as mudanças implantadas
na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidá-las a ver de perto a
preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola. Entregar cartilha elaborada pelos alunos,
fazer a divulgação necessária no blog, no site e na rede social educativa de nossa escola. Desenvolver
oficinas de reciclagem com materiais descartados em casa ou na escola. (língua portuguesa, matemática e
arte)
6ª etapa: Manutenção permanente das ações
Acompanhar o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendências. Reunir os envolvidos
para fazer as avaliações coletivas das medidas adotadas. Reforçar os princípios do projeto sempre que
julgar necessário e levando em consideração novas sugestões e soluções propostas por alunos, educadores
ou famílias. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente e não apenas parte
isolada do projeto. Usar as tecnologias de informação e comunição na manutenção e mediação do projeto
entre todos os participantes.
RECURSOS UTILIZADOS
Sala de Tecnologias Educacionais (STE), computadores, data show, projetor multimídia, notebook,
impressora, equipamento de som, home theater, papel kraft reciclado, gráfica rápida, cartuchos, materiais
para as oficinas de reciclagem e/ou horta suspensa.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Descrição março abril maio julho agosto Set. Out.
Reunião com
comunidade escolar
xxxxxx
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
23 de 27 20/05/2013 22:54
Período de
disseminação do
projeto
xxxxxx xxxxxx
Desenvolvimento
das cartilhas de
orientação sobre
práticas
sustentáveis.
Postagens no blog e
no site da escola
xxxxxx xxxxxx
Distribuição para
comunidade escolar
xxxxx xxxxxx
Confecção de
cartazes internos de
orientação
xxxxx xxxxx
xxxxxx
Recolher papéis
reutilizáveis de
copiadoras
xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx
Implantar práticas
sustentáveis
xxxxxx xxxxxx xxxxx
Confeccionar
cadernos para
rascunhos a partir
de folhas das
copiadoras
xxxxx xxxxxx xxxxxx
Produzir jardins xxxxx xxxxx Xxxxxx
Trabalhar em sala
de aula os temas
selecionados
xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx
Oficina de
reciclagem
xxxxxx xxxxxx
Festival da Canção
e exposição à
comunidade escolar
xxxxxx
AVALIAÇÃO
Retomar os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questionar se eles foram
atingidos, total ou parcialmente. Montar uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retomar
aqueles que merecem mais aprofundamento. Avaliar por meio de fichas também o envolvimento dos
alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se houve mudança de atitudes cotidianas em
relação ao desperdício e ao consumo dos recursos disponíveis na escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, P. Pedagogia da esperança. Um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra,
1997.
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. JussaraHaubert
Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998.
HENRIQUES, Ricardo; TRAJBER, Rachel; MELLO, Soraia; LIPAI, Eneida M.; CHAMUSCA, Adelaide.
Cadernos SECAD 1 – Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade. Ministério da Educação.
Brasília - DF, 2007. 109 pág. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao2.pdf>.
Acesso em: 08 de março 2013.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
24 de 27 20/05/2013 22:54
Em:<http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/projeto-para-escola-sustentavel-institucional-
meio-ambiente-desperdicio-consumo-consciente-educacao-544830.shtml>. Como fazer uma escola
sustentável. Acesso em: 08 de março 2013.
12 - Indicadores de qualidade
Como indicadores de qualidade do ensino aprendizagem a escola Neyder Suelly Costa Vieira está
embasada nos critérios das avaliações Externas (SAEMS, SAEB, ENEM, PROVA BRASIL, PROVINHA
BRASIL, OLIMPIADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA, FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA),
esses resultados são analisados e estudados pela equipe pedagógica e estratégias são discutidas para que os
professores trabalhem com os alunos e assim possam melhorar os indices quando necessário e a
aprendizagem dos alunos sempre.
13 - Formação continuada
Laboratório Implantado pelo Proinfo;
Formação continuada de docentes - Prógestão-online;
Formação continuada SED;
Formação continuada de administrativos – Pro-funcionário;
Formação estabelecida no PJF
14 - Avaliação Interna
A escola visando o aperfeiçoamento da qualidade de ensino aprendizagem oferecido, bem como atender à
legislação vigente, utiliza a avaliação interna como mecanismo de acompanhamento sistemático e contínuo
sobre as condições estruturais, pedagógicas e de funcionamento para que possa rever seus objetivos e metas
mediante a ação dos diversos segmentos da comunidade escolar. Neste processo que ocorre anualmente em
todos os segmentos da comunidade escolar, envolvendo a todos e delimitando os indicadores compatíveis
com a natureza e a finalidade desta unidade.
15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Profª Neyder Suelly Costa Vieira, uma construção
coletiva, com perspectivas de alcançar suas metas, num curto prazo, deverá ser avaliado e revisado por
todos que integram a escola, a cada final de ano ou sempre que houver necessidade.
Todos os segmentos da escola não podem perder de vista a necessidade de identificação dos responsáveis
por determinadas ações assumidas no coletivo. Para assegurar isso, são fundamentais encontros trimestrais
com o coletivo da escola para a discussão e avaliação de como as ações estão sendo encaminhadas
efetivamente. Nesses encontros podem:
Retomar as ações, corrigindo o seu fluxo, com base na avaliação de como estão sendo desenvolvidas.
Avaliar se as ações definidas como prioridade pelos segmentos são realmente viáveis, ou seja,
realistas.
Acrescentar ou sugerir novas ações novas ações para alcançar com melhor êxito as metas sugeridas.
A avaliação do PPP traz a oportunidade de fazer um levantamento das demandas (dificuldades/problemas)
coletivas. É o momento de reflexão para verificar se as metas foram ou não alcançadas.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
25 de 27 20/05/2013 22:54
16 - Comissões de elaboração do Projeto Político Pedagógico
Comissão de mobilização, divulgação e acervo;
Comissão de diagnóstico;
Comissão de organização da escola;
Comissão de concepções teóricas;
Comissão de correção e revisão;
Comissão de levantamento e tratamento das informações;
Comissão Permanente.
17 - Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola
Diretor
Presidente do Colegiado Escolar
Supervisor de Gestão Escolar
Coordenador Pedagógico
18 - Referências
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. 9ª ed. São Paulo: Loyola, 1998.
ANTUNES, Celso. Marinheiros e Professores. Petrópolis: Vozes. 8ª ed., 2001.
Quem diria: Vygotsky em minha sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001.
Alfabetização Emocional: novas estratégias. Petrópolis: 8ª ed. Vozes, 2001.
BARCELLOS, Carlos Alberto e outros. Educando Para a Cidadania: os direitos humanos no currículo
escolar. SP: CAPEC. Es. Pallotti., 1992.
BIANCHETTI, Roberto G. Modelo Neoliberal e Políticas Educacionais. 2ª ed. SP: Cortez, 1999.
BOCK, Ana M. Bahia e outros. Psicologias. 9ª ed. SP: Saraiva., 1996.
CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a Escola. 2ª ed., Petrópolis: Vozes, 2001.
CANDAU, Vera Maria e outras. Sou Criança: tenho direitos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
COLL, César e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Vol. 2. Porto Alegre: Artes Médicas,
1996.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento, fundamentos epistemológicos e políticos. 2ª
ed. SP: Cortez, 1999.
DALMÁS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola: elaboração, acompanhamento e avaliação.
7ª ed. Rio Janeiro: Vozes, 1994.
DEMO, Pedro. Conhecer & Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artmed. 2000.
____________ Educação e Conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. 2ª ed.,
Petrópolis:Vozes, 2001.
DIRETRIZES CURRICULARES – SED
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga, 1969- Aspectos legais e orientação pedagógica / Eugênia Augusta
Gonzaga Fávero, Luisa de Marillac P. Pantoja, Maria Teresa Eglér Mantoan –São Paulo:
MEC/SEESP,2007
FREIRE, Paulo e NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: Teoria e prática em Educação Popular. 7ª ed.
Petrópolis: Vozes, 2002.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 9ª ed. SP: Cortez, 1982.
FREIRE, Paulo Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. SP: Paz e Terra,
1998.
GANDIN, Danilo. Escola e transformação Social. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
GOULART, Íris Barbosa. Piaget: Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis: Vozes,
2002.
HADJI, Charles. Pensar e Agir a Educação: da inteligência do desenvolvimento ao desenvolvimento
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
26 de 27 20/05/2013 22:54
da inteligência. Porto Alegre: Artmed, 2001.
JOLIBERT, Joselte e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
JOLIBERT, Joselte e colaboradores. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. - L. D. B.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão
docente. 6ª ed. SP: Cortez. 2002.
MENEGOLLA, Maximiliano e SANT’ANNA, ILZA Martins. Por que Planejar? Como Planejar?:
Currículo, área e aula. 7ª ed. , Petrópolis: Vozes, 1999.
MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem Significativa. Brasília: UNB, 1999.
MOREIRA, Paulo Roberto. Psicologia da Educação: interação e identidade. SP: FTD, 1996.
NOGUEIRA, Martha Guanaes, Tarefa de Casa: uma violência consentida? SP: Loyola, 2002.
PARÂMETROS CURRICULARES
REFERENCIAL CURRICULAR DA SED/2012
RESOLUÇÕES SED
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. 7ª ed. SP: Cortez, 1999.
ROSA, Sanny S. da: Construtivismo e Mudança. 5ª ed SP: Cortez, 1997.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Avaliar. Porque? Como? critérios e instrumentos. 6ª ed. Petrópolis: Vozes,
2000.
SOARES, Magda. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. 3ª ed. SP: Ática, , 1986.
TAILLE, Yves de La e outras. Piaget, Vygotsky e Wallon. 5ª ed. SP: Summus. 1992.
TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo: Como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em
tempos de globalização. SP: Gente, 1998.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento (em sala de aula) 9ª ed. SP:
Libertad,1999.
___________________________ Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Politico
Pedagógico. 6ª ed. SP: Libertad, 1999.
___________________________ Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação
escolar. 9ª ed. SP: Libertad, 1998.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. 3ª ed. SP: FTD, 1996.
WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais, Aprendemos de Menos. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
__________________Se você finge que ensino, eu finjo que aprendo. 21ª ed. Petrópolis: Vozes.2002.
http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar....
27 de 27 20/05/2013 22:54

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeto educativo 2021 2025
Projeto educativo 2021 2025Projeto educativo 2021 2025
Projeto educativo 2021 2025BibliotecaLavra
 
Relatório 2015 - Voluntariado O-I
Relatório 2015 - Voluntariado O-IRelatório 2015 - Voluntariado O-I
Relatório 2015 - Voluntariado O-IVitor Honda
 
Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013
Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013
Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013Rozinaldo Cardoso
 
Boletim 4-14-v7web
Boletim 4-14-v7webBoletim 4-14-v7web
Boletim 4-14-v7webJoão Barros
 
Familias que Educam 2014 - FUMCAD
Familias que Educam 2014 - FUMCADFamilias que Educam 2014 - FUMCAD
Familias que Educam 2014 - FUMCADVocação
 
Projeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundo
Projeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundoProjeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundo
Projeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundoPaulo Carneiro
 
Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016
Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016
Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016Blog Costa
 
Fumcad 2015 - Projeto Arrastão
Fumcad 2015 - Projeto ArrastãoFumcad 2015 - Projeto Arrastão
Fumcad 2015 - Projeto ArrastãoProjeto Arrastão
 
Moção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@d
Moção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@dMoção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@d
Moção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@dAndré Pinto
 
Referencial de educacao_para_o_desenvolvimento
Referencial de educacao_para_o_desenvolvimentoReferencial de educacao_para_o_desenvolvimento
Referencial de educacao_para_o_desenvolvimentoDo outro lado da barricada
 
Documentos previsionais 2014
Documentos previsionais 2014Documentos previsionais 2014
Documentos previsionais 2014José Ferreira
 
Instituto Semear - Relatório Anual 2017
Instituto Semear - Relatório Anual 2017Instituto Semear - Relatório Anual 2017
Instituto Semear - Relatório Anual 2017Cabrillano
 
PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...
PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS  E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS  E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...
PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...Prof. Noe Assunção
 

Mais procurados (16)

Projeto educativo 2021 2025
Projeto educativo 2021 2025Projeto educativo 2021 2025
Projeto educativo 2021 2025
 
Relatório 2015 - Voluntariado O-I
Relatório 2015 - Voluntariado O-IRelatório 2015 - Voluntariado O-I
Relatório 2015 - Voluntariado O-I
 
Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013
Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013
Proposta de governo sýýo bento do trairi 2013
 
Boletim 4-14-v7web
Boletim 4-14-v7webBoletim 4-14-v7web
Boletim 4-14-v7web
 
Familias que Educam 2014 - FUMCAD
Familias que Educam 2014 - FUMCADFamilias que Educam 2014 - FUMCAD
Familias que Educam 2014 - FUMCAD
 
Projeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundo
Projeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundoProjeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundo
Projeto Futebol - Estudar para ter uma visão de mundo
 
Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016
Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016
Carlos Roner Coreaú (CE) - 2013 a 2016
 
REVISTA INFORMATIVA - CORONEL MURTA NO CAMINHO CERTO
REVISTA INFORMATIVA - CORONEL MURTA NO CAMINHO CERTOREVISTA INFORMATIVA - CORONEL MURTA NO CAMINHO CERTO
REVISTA INFORMATIVA - CORONEL MURTA NO CAMINHO CERTO
 
Apresentaçãoflac
ApresentaçãoflacApresentaçãoflac
Apresentaçãoflac
 
Fumcad 2015 - Projeto Arrastão
Fumcad 2015 - Projeto ArrastãoFumcad 2015 - Projeto Arrastão
Fumcad 2015 - Projeto Arrastão
 
Moção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@d
Moção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@dMoção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@d
Moção Sectorial - Educação Inclusiva para tod@d
 
Referencial de educacao_para_o_desenvolvimento
Referencial de educacao_para_o_desenvolvimentoReferencial de educacao_para_o_desenvolvimento
Referencial de educacao_para_o_desenvolvimento
 
Documentos previsionais 2014
Documentos previsionais 2014Documentos previsionais 2014
Documentos previsionais 2014
 
Instituto Semear - Relatório Anual 2017
Instituto Semear - Relatório Anual 2017Instituto Semear - Relatório Anual 2017
Instituto Semear - Relatório Anual 2017
 
PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...
PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS  E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS  E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...
PDDE TRANSPARENTE: COMPARTILHANDO BENEFÍCIOS E RESPONSABILIDADES - Prof. Noe...
 
Integra01
Integra01Integra01
Integra01
 

Semelhante a Projeto Político-Pedagógico da EE Profa Neyder Suelly Costa Vieira

Projeto Político Pedagógico (PPP) CE Governador José Sarney
Projeto Político Pedagógico (PPP)  CE Governador José SarneyProjeto Político Pedagógico (PPP)  CE Governador José Sarney
Projeto Político Pedagógico (PPP) CE Governador José SarneyAdilson P Motta Motta
 
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa Adilson P Motta Motta
 
Projeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio França
Projeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio FrançaProjeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio França
Projeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio FrançaSocorro Vasconcelos
 
PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015
PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015
PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015Adilson P Motta Motta
 
Ppp 2012 3ª versão com assinaturas
Ppp 2012   3ª versão com assinaturasPpp 2012   3ª versão com assinaturas
Ppp 2012 3ª versão com assinaturasMarcos Lima
 
Projeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio Sinibaldi
Projeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio SinibaldiProjeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio Sinibaldi
Projeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio SinibaldiAdilson P Motta Motta
 
Caderno Pedagógico 2013. Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.
Caderno Pedagógico 2013.  Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.Caderno Pedagógico 2013.  Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.
Caderno Pedagógico 2013. Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.Waender Soares
 
Relatorio de estagio supervisionado administrativo
Relatorio de estagio supervisionado administrativoRelatorio de estagio supervisionado administrativo
Relatorio de estagio supervisionado administrativoAlessandra Alves
 
QUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdf
QUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdfQUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdf
QUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdfprofessoradrianadeli
 
Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014
Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014
Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014Adilson P Motta Motta
 
Formação pela escola
Formação pela escolaFormação pela escola
Formação pela escolaVilma souza
 
Entrepalavras3 julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...
Entrepalavras3  julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...Entrepalavras3  julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...
Entrepalavras3 julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...Dores Pinto
 
o espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidadeo espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidadeRhaykaisa
 
PPP 2014 - EC 29 de Taguatinga
PPP 2014 - EC 29 de TaguatingaPPP 2014 - EC 29 de Taguatinga
PPP 2014 - EC 29 de TaguatingaAna Silva
 
Modelo do dossiê 2014 - pronto
Modelo do dossiê  2014 - prontoModelo do dossiê  2014 - pronto
Modelo do dossiê 2014 - prontonayanapaula3
 
Modelo do dossiê 2014 - prêmio escola de qualidade
Modelo do dossiê  2014 - prêmio escola de qualidadeModelo do dossiê  2014 - prêmio escola de qualidade
Modelo do dossiê 2014 - prêmio escola de qualidadeem_raimundofernandes
 

Semelhante a Projeto Político-Pedagógico da EE Profa Neyder Suelly Costa Vieira (20)

Projeto Político Pedagógico (PPP) CE Governador José Sarney
Projeto Político Pedagógico (PPP)  CE Governador José SarneyProjeto Político Pedagógico (PPP)  CE Governador José Sarney
Projeto Político Pedagógico (PPP) CE Governador José Sarney
 
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa
 
PPP2012
PPP2012PPP2012
PPP2012
 
Prêmio Escola de Qualidade - Edição 2013 - Ano Base 2012
Prêmio Escola de Qualidade - Edição 2013 - Ano Base 2012Prêmio Escola de Qualidade - Edição 2013 - Ano Base 2012
Prêmio Escola de Qualidade - Edição 2013 - Ano Base 2012
 
Projeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio França
Projeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio FrançaProjeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio França
Projeto Político Pedagógico _ EEEP Júlio França
 
PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015
PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015
PPP - Escola Frei Antonio Sinibaldi, 2015
 
Ppp 2012 3ª versão com assinaturas
Ppp 2012   3ª versão com assinaturasPpp 2012   3ª versão com assinaturas
Ppp 2012 3ª versão com assinaturas
 
Projeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio Sinibaldi
Projeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio SinibaldiProjeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio Sinibaldi
Projeto Político Pedagógico - PPP Frei Antonio Sinibaldi
 
Caderno Pedagógico 2013. Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.
Caderno Pedagógico 2013.  Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.Caderno Pedagógico 2013.  Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.
Caderno Pedagógico 2013. Contribuição ao debate por uma educação de qualidade.
 
Ppp
PppPpp
Ppp
 
Projeto político 1
Projeto político 1Projeto político 1
Projeto político 1
 
Relatorio de estagio supervisionado administrativo
Relatorio de estagio supervisionado administrativoRelatorio de estagio supervisionado administrativo
Relatorio de estagio supervisionado administrativo
 
QUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdf
QUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdfQUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdf
QUADRO DE METAS E INDICADORES Fundamental 1 - EMMRA 2023- FINAL (1).pdf
 
Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014
Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014
Projeto Político Pedagógico Escola Ney Braga 2014
 
Formação pela escola
Formação pela escolaFormação pela escola
Formação pela escola
 
Entrepalavras3 julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...
Entrepalavras3  julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...Entrepalavras3  julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...
Entrepalavras3 julho 2014 final - JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILV...
 
o espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidadeo espaço escolar na atualidade
o espaço escolar na atualidade
 
PPP 2014 - EC 29 de Taguatinga
PPP 2014 - EC 29 de TaguatingaPPP 2014 - EC 29 de Taguatinga
PPP 2014 - EC 29 de Taguatinga
 
Modelo do dossiê 2014 - pronto
Modelo do dossiê  2014 - prontoModelo do dossiê  2014 - pronto
Modelo do dossiê 2014 - pronto
 
Modelo do dossiê 2014 - prêmio escola de qualidade
Modelo do dossiê  2014 - prêmio escola de qualidadeModelo do dossiê  2014 - prêmio escola de qualidade
Modelo do dossiê 2014 - prêmio escola de qualidade
 

Mais de neydersuelly

Projeto tecnologico2013 neyder
Projeto tecnologico2013 neyderProjeto tecnologico2013 neyder
Projeto tecnologico2013 neyderneydersuelly
 
Slides avaliação saems final
Slides avaliação saems finalSlides avaliação saems final
Slides avaliação saems finalneydersuelly
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrinoneydersuelly
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatórioneydersuelly
 
Classificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosClassificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosneydersuelly
 
Classificao biologica
Classificao biologicaClassificao biologica
Classificao biologicaneydersuelly
 
Apresentação saems2012 mat_em
Apresentação saems2012 mat_emApresentação saems2012 mat_em
Apresentação saems2012 mat_emneydersuelly
 
Apresentação saems2012 lp_em
Apresentação saems2012 lp_emApresentação saems2012 lp_em
Apresentação saems2012 lp_emneydersuelly
 

Mais de neydersuelly (11)

Tutorial edmodo
Tutorial edmodoTutorial edmodo
Tutorial edmodo
 
Projeto tecnologico2013 neyder
Projeto tecnologico2013 neyderProjeto tecnologico2013 neyder
Projeto tecnologico2013 neyder
 
Slides avaliação saems final
Slides avaliação saems finalSlides avaliação saems final
Slides avaliação saems final
 
Sistema endócrino
Sistema endócrinoSistema endócrino
Sistema endócrino
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Classificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosClassificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivos
 
Classificao biologica
Classificao biologicaClassificao biologica
Classificao biologica
 
Apresentação saems2012 mat_em
Apresentação saems2012 mat_emApresentação saems2012 mat_em
Apresentação saems2012 mat_em
 
Apresentação saems2012 lp_em
Apresentação saems2012 lp_emApresentação saems2012 lp_em
Apresentação saems2012 lp_em
 
Tabela
TabelaTabela
Tabela
 

Projeto Político-Pedagógico da EE Profa Neyder Suelly Costa Vieira

  • 1. Projeto Político-Pedagógico EE PROFª. NEYDER SUELLY COSTA VIEIRA PPP 2012 http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 1 de 27 20/05/2013 22:54
  • 2. 1 - Identificação Escola Estadual Profª Neyder Suelly Costa Vieira Ato de Criação – Decreto nº. 4.942, de 6 de janeiro de 1989 Autorização de funcionamento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – Res./SED nº. 2145/2007 Curso de Educação de Jovens e Adultos – EJA – II – MS Res./SED nº. 2498/2011 – Aprova o processo pedagógico do curso Res./ SED nº. 2500/2011 – Autoriza o funcionamento do Curso Endereço: Rua Marco Aurélio Bier, 100, Conjunto Aero Rancho, Campo Grande – MS. CEP: 79085 – 042 FONE: 3314 6067 / 3314 6097 2 - Apresentação do PPP A partir da política educacional, organizaram-se leis, pareceres, diretrizes, orientações, indicações de conteúdos e metodologias de ensino com o objetivo de dar unidade ao currículo do ensino fundamental e médio do país. A proposta pedagógica da Escola Estadual Profª. Neyder Suelly Costa Vieira foi elaborada procurando posicioná-la na comunidade, refletindo a função da escola, do educador e do cidadão que pretende formar, definindo a concepção pedagógica, avaliação, objetivos e habilidades a serem alcançados pelos alunos em cada ano/fase do ensino fundamental, médio e EJA apresentando ações que serão desenvolvidas, tendo como objetivo a melhoria no ensino aprendizagem. Nossa escola como tantas outras, experimenta no seu cotidiano as dificuldades decorrentes das situações sociais, econômicas e política do país que são refletidos nos resultados da educação brasileira. A escola por ser um espaço constituído por diversas dimensões, todas entrelaçadas reflete os seus problemas nos seus resultados. A Proposta Pedagógica aqui realizada retrata o que queremos e afirma o compromisso de todos em alcançar este objetivo. O momento foi de muita reflexão sobre a escola e sociedade, destacando como o aluno aprende e ressaltando a importância da leitura na formação dos cidadãos competentes para atuar na sociedade. Na perspectiva de uma pedagogia crítica e progressista e dentro dos limites desta organização escolar, foram discutidos e definidos os objetivos, abordagens metodológicas e modalidade de avaliação, resultando nesta Proposta Pedagógica, que expressa os anseios da comunidade escolar e que servirá para se atingir o que traçamos coletivamente. É uma proposta inacabada para se adequar sempre, ao processo de evolução constante tecnológico e social de educadores participantes, visando uma consciência de transformação e viabilização da aprendizagem. Objetivos estratégicos: Temos como objetivo e perspectiva para o ano vigente a melhora do processo ensino-aprendizagem, a dinâmica da gestão escolar, maior empenho do corpo docente no que se refere ao aumento do índice de aproveitamento escolar, redução da evasão escolar, concentrando esforços nas disciplinas críticas, dinamizando as práticas pedagógicas dentro da sala de aula e aumentar a participação da comunidade escolar. Metas Aumentar de 65% para 85% o índice de aprovação dos alunos dos ensinos fundamental, médio e EJA; Aumentar os índices da qualidade nos resultados das avaliações externas; Desenvolver práticas criativas e inovadoras em sala de aula com o Programa Mais Educação para o Ensino Fundamental; http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 2 de 27 20/05/2013 22:54
  • 3. Desenvolver práticas criativas e inovadoras em sala de aula e fora dela com o Projeto Jovem de Futuro, para o Ensino Médio e EJA; Divulgar em maior escala os objetivos da escola para toda a comunidade escolar; Melhorar e organizar a rotina de trabalho em cada segmento; Aumentar a participação da comunidade nas ações da escola. 3 - Missão Nossa missão é assegurar um ensino de qualidade, proporcionando aos nossos clientes a participação num ambiente de transparência e autonomia administrativa, garantindo a permanência do aluno na escola, respeitando as diferenças individuais e incentivando a criatividade. 4 - Visão Pretendemos nos tornar uma das melhores escolas da região, trabalhando em equipe integrada com a comunidade tendo comunicação aberta e honesta, com objetivo de oferecer aos nossos clientes uma formação de melhor qualidade, respeitando as diferenças individuais e incentivando a criatividade. 5 - Valores Cremos que, com muito esforço, criatividade, inovação, transparência e amor ao próximo podemos e queremos transformar nossa instituição em referência escolar de nossa cidade e até mesmo do nosso estado. 6 - Diagnóstico 6.1 - Situação socioeconômica e educacional da comunidade O início das discussões é a prática educacional e social, pois a atual sociedade sofre transformações aceleradas marcadas principalmente pelo avanço tecnológico, político e econômico. Essas transformações intervêm em todas as esferas da sociedade contemporânea, provoca mudanças na estrutura familiar, econômica e cultural do ser, diante disso a realidade dos jovens e adultos brasileiros é que muitos não acompanham esse avanço ficando fora do mercado de trabalho, portanto é preciso repensar a posição que está reservada para estes nessa sociedade que exige a formação de cidadãos críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem. Comparado com outras regiões brasileiras nosso estado ainda é novo e em desenvolvimento, com predominância de uma economia agropecuária com destaque para culturas de soja, milho, sorgo e atualmente cana – de – açúcar, com expectativas promissoras, em busca de profissionais habilitados que estejam prontos para as oportunidades que virão com a implantação de usinas, frigoríficos, empresas e indústrias que enxergaram aqui uma chance de se estabelecer. Campo Grande está voltada para o comércio e prestação de serviços, por ser a capital agrega uma população composta na sua maioria de jovens, ávidos para ingressarem no tão concorrido mercado de trabalho. Tendo em vista a exigência da mão de obra qualificada pelas empresas a Escola Profª Neyder Suelly Costa Vieira localizada no bairro Aero Rancho setor IV que tem como clientela alunos do Ensino Fundamental séries iniciais e finais nos períodos integral e vespertino, Ensino Médio matutino e Ensino Médio/ EJA noturno e conscientes na formação deles, trabalhamos de forma que o processo de aprendizagem seja interativo onde todos tenham a possibilidade de falar, levantar hipóteses e chegar as suas conclusões que os ajudem a se perceber como um processo dinâmico de construção. Esse desafio torna-se difícil, mas não impossível, pois a população atendida caracteriza-se por uma clientela formada por crianças, adolescentes, jovens e adultos do próprio bairro e bairros vizinhos de classe média e classe média http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 3 de 27 20/05/2013 22:54
  • 4. baixa com diversidades socioeconômicas, educacionais e culturais. A maior parte dos adultos são trabalhadores informais, do comércio, construção civil, frigoríficos, diaristas entre outros. Preparar esses alunos tendo em vista as necessidades locais faz com que a escola esteja sempre desenvolvendo projetos e parcerias que a torne mais atrativa. A escola tem encontrado dificuldade para reunir uma quantidade significativa de pais, pois o comparecimento dos mesmos se dá mais nos finais dos bimestres ou quando solicitados. A interação família/bairro/escola está longe de ser alcançada, vários mecanismos foram criados para esta aproximação, mas os resultados ainda não são satisfatórios, temos consciência que devemos estreitar o relacionamento escola e comunidade, pois este fator estaria nos ajudando na aprendizagem dos nossos alunos e consequentemente na redução da repetência e evasão. Em contrapartida temos uma APM atuante e comprometida sendo articuladora e parceira sempre que necessário. Quanto aos problemas enfrentados de natureza administrativa, o quantitativo de funcionários que compõem o quadro é insuficiente para atender os períodos matutino, vespertino e noturno. Do ponto de vista pedagógico sofremos com a evasão do Ensino Médio EJA noturno e baixos índices de resultados em avaliações externas, para melhorar estas situações a escola trabalha com o Projeto Jovem de Futuro e Programa Mais Educação que visam a permanência na escola e a aprendizagem dos educandos. Situação socioeconômica e educacional da comunidade A escola está inserida em uma comunidade com situação socioeconômica de classe média e classe média baixa, o acesso a cultura é pequeno, pois a associação de bairro não promove eventos deste porte e o lazer predominante são passeios a parques próximos tais como o Parque Ayrton Senna. Por se tratar de um bairro numeroso e extenso existe um vasto comércio com mercados, lojas, igrejas, postos de gasolina, farmácias, ainda contamos com órgãos públicos de atendimento a comunidade como postos de saúde, outras escolas, CEINFs, CRAS, terminais de ônibus urbanos, hospital, Conselho Tutelar entre outros. A situação educacional da comunidade é precária conforme aponta as avaliações institucionais realizadas com o passar dos anos, porém esta realidade vem sendo modificada com a oferta da escola do Ensino Médio/EJA, que aproveitando esta oportunidade vem se qualificar conforme a exigência do mercado de trabalho. Devido ao Programa bolsa família o número de crianças fora da escola é pequeno e o bairro ainda conta com a nossa oferta de ensino integral facilitando a diminuição desse número também. Quanto aos hábitos alimentares da comunidade escolar este está em conformidade com as orientações nutricionais exigidas da mantenedora ofertando três refeições diárias e balanceadas aos alunos do ensino integral e uma para os outros turnos. A higiene dos alunos é cobrada e monitorada pela escola. 6.2 - Histórico da escola A Escola Estadual Profª Neyder Suelly Costa Vieira foi construída no mandato do então governador do estado, ENG. Marcelo Miranda Soares e na ocasião o Deputado Valter Pereira era Secretário de Educação. No ano de 1988 foi inaugurada a Escola Estadual de Pré – Escolar e 1º e 2º Graus “Profª Neyder Suelly Costa Vieira”, no núcleo habitacional Aero Rancho setor IV – COHAB. Pelo decreto nº. 4.942, de 6 de janeiro de 1989, criou-se a Escola Estadual Pré – Escolar e 1º e 2º Graus “Profª. Neyder Suelly Costa Vieira”, situada na Rua Marco Aurélio Bier, 100, Bairro Aero Rancho, Campo Grande / MS. A primeira reforma e ampliação ocorreram em 1991, sendo construída uma sala de aula, um espaço para a cantina, substituição de tela por muro, foram colocadas grades, colocaram piso de cerâmica no saguão central, esgoto, reforma nas instalações hidráulicas e elétricas. No início de 1999, novamente, a escola passou por reformas, como pinturas e instalações hidráulicas e elétricas. No ano de 2004, foi inaugurada a sala de tecnologia educacional, no governo de José Orcírio dos Santos. Em 2010 instalaram-se aparelhos de ar-condicionado na secretaria e biblioteca. A sala de recursos multifuncional foi instituída no ano de 2011, ainda neste ano instalaram-se aparelhos de ar-condicionado na sala dos professores e em duas salas de aula. Em 2012, a escola passou a utilizar quadros brancos em todas as salas de aula. No início do ano letivo, a escola recebeu pintura externa e interna em 4 salas de aula. Gestores da escola: http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 4 de 27 20/05/2013 22:54
  • 5. Prof. Ronaldo de Almeida Larrubia e Profª. Cleonice Coelho – de 01/01/1989 à 14/07/1993; Profª. Amélia Rosa de Oliveira e Prof. Celso Alves Santiago – de 14/07/1993 à 13/12/1998; Prof. Roberto Bernardo do Nascimento e Profª. Maria das Dores Rodrigues da Silva – de 01/01/1999 à 31/12/2004; Profª. Onice Maria Costa da Silva e Profª. Francismara Mazzoni – de 03/01/2005 à 31/06/2008 – A Profª Onice aposentou-se em 2008 por motivo de saúde ficando a gestão da escola por conta da Profª. Francismara; Prof.º Antonio Barbosa Sorrilha desde 01/07/2008 à 05/12/2011 Atualmente o gestor é o prof. Márcio Wagner de Souza desde 06/12/2011 – O prof. Márcio é servidor efetivo nesta unidade escolar, função assistente administrativo e ocupou por 05 anos a função de secretário escolar. Biografia da Patronesse NEYDÉR SUELLY COSTA VIEIRA nasceu em 12 de fevereiro de 1948, na Cidade de São Paulo, filha de Antonio Oliveira e Afonsina Santana Costa. Cursou o primário na cidade de Guaratinguetá e o curso Ginasial em São Carlos, Ambos no estado de São Paulo. No Antigo Estado de Mato Grosso, hoje MS, em 1975 na Cidade de Campo Grande, formou-se em história na Faculdade Dom Aquino de Filosofia Ciências e Letras. Primando pela sua educação no Campo educacional, cursou Pedagogia na Faculdade de Ciências e Letras de Urubupunga na cidade de Pereira Barreto – SP, formando-se em 1985. Sua vida com muito dinamismo foi marcada pelos seguintes fatos: - Em 1975 – foi admitida como auxiliar administrativa, em 1976, respondeu pela administração da Escola Estadual de 1º e 2º Graus Sidronio Antunes de Andrade, na cidade de Sidrolândia - MT, atualmente MS. -Em 1977 foi responsável pelo projeto de Integração Escola Comunidade. -Em 1978 foi designada Diretora da Escola Estadual de 1º e 2º graus Maria Constança de Barros Machado, em Campo Grande. -1979 respondeu pela administração da Escola Estadual de 1º e 2º graus 11 de Outubro, também localizada em Campo Grande. A partir de 1981, começou a trabalhar na coordenadoria Geral de vida Escolar e Rede Física, na secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul. -1987 foi designada para compor um grupo de trabalho com finalidade de proceder aos estudos necessários à implantação das Unidades Escolares de Ações Integradas em Mato Grosso do Sul. Tal trabalho implicou no deslocamento desse grupo até a Cidade do Rio de Janeiro – RJ, com o objetivo de pesquisar e coletar dados sobre os CIEPS. Durante o desenvolvimento desse trabalho a Professora Neydér Suelly Costa Vieira, veio a falecer, vitima de acidente, no dia 5 de dezembro de 1987. Era casada com o arquiteto Edilson Rossul Vieira, com o qual deixou filhos: João Odilei Costa Vieira, Luiz Afonso Costa Vieira e Fabiane Beatriz Costa Vieira. A Professora Neydér Suelly Costa Vieira, também desenvolveu trabalhos de cunho cultural, participando de vários cursos de teatro infantil, sendo inclusive uma das fundadoras do Grupo Teatral Amador Campograndense (GUTAC). 6.3 - Situação física da escola Esta unidade escolar possui uma grande área com terreno de 10.000 m², murada e cercada por ruas paralelas e uma avenida com asfalto, ao fundo encontra-se o CEINF Santa Barbara. Possui calçamento interno e externo danificado e 28 dependências divididas em: 01 sala de direção 01 sala de coordenação 01 dependência utilizada como biblioteca 01 sala de professores 01 depósito de merenda 01 cozinha http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 5 de 27 20/05/2013 22:54
  • 6. 06 banheiros 09 salas de aulas 01 sala de STE 01 sala de recursos multifuncional 01 secretaria 01 depósito de materiais de limpeza 01 depósito de arquivo O prédio que abriga esta unidade escolar encontra-se com alguns reparos realizados, porém, a maior parte das dependências estão necessitando de amplas reformas, como pintura, reboco, troca de piso, troca de instalações elétricas, devido à aquisição de aparelhos de ar condicionado, construção de laboratórios e quadra coberta e principalmente um refeitório para os alunos de tempo integral. Para assim melhor atender os alunos. Outra grande necessidade é a mudança do local da secretaria escolar para outro ambiente que não ofereça riscos aos alunos e demais pessoas da comunidade escolar devido o atendimento ao público, como ocorre atualmente. Os espaços para as atividades pedagógicas são poucos e precários, como o caso da biblioteca improvisada com espaço reduzido, pequeno acervo atualizado e como bibliotecária uma professora readaptada, área de lazer inexistente. As instalações hidráulicas são antigas e a manutenção é realizada quando necessária. A caixa d’água é limpa anualmente. A ventilação dos ambientes internos é dificultada devido ao formato das janelas (basculantes). As salas de aula são amplas, porém também sofrem com a falta de ventilação devido às janelas basculantes. Quanto à adequação das salas de aula foram instalados dois aparelhos de ar condicionado no ano de 2010 e serão instalados mais dois assim que a adequação da rede elétrica for concluída. 6.4 - Corpo docente / pedagógico / técnico / administrativo A escola possui um quadro de 76 funcionários distribuídos conforme descrito abaixo: 01 Diretor 01 Secretário Especialistas em Educação - 01 noturno Coordenadores de área - 02 de Língua Portuguesa - 02 de Matemática Professora Coordenadora - 01 matutino e vespertino Professores Readaptados 02 matutino e vespertino (auxiliar da coordenação) 01 noturno (secretaria) 01 matutino e vespertino (biblioteca) Professor gerenciador de mídias - 01 matutino/ vespertino / noturno Professores -14 matutino - 01 intermediário - 12 vespertino - 13 noturno Monitores - 3 matutino - 3 vespertino Secretaria - 02 matutino - 02 vespertino (01 readaptado) - 02 noturno (01 readaptado) http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 6 de 27 20/05/2013 22:54
  • 7. Merenda -02 matutino (01 readaptado) -01 intermediário - 01 vespertino Agentes de Limpeza - 03 matutino - 01 vespertino Agente de Manutenção - 01 vespertino Inspetores de Alunos - 01 vespertino Agente de recepção e Portaria - 01 noturno Funcionários administrativos readaptados - 01 agente de limpeza na função de inspetor de aluno (matutino) - 01 agente de limpeza na função de inspetor de aluno (vespertino) - 01 agente de merenda matutino - 01 auxiliar de limpeza na função de auxiliar da secretaria (vespertino) 6.5 - Recursos materiais e tecnológicos disponíveis e sua adequação, móveis, equipamentos e material didático. Com relação aos recursos materiais e tecnológicos a escola disponibiliza os seguintes materiais: Secretaria Escolar Computador com Monitor Proview XP 2002 1,8 Ghz 504MB Ram 160Gb HD 2021101009 Computador com Monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240MB de Ram 40Gb HD 694501 Computador Positivo + 2 monitores Intel Celeron HD 150 MB 83/2008 1A081MM30 Switch 10/100 Fast Ethernet D-Link Condicionador de Ar Elgin 12000 Btu Impressora Canon 1021IF Image Runner 0210TJR24385 alugada Impressora Kyocera Ecosys FS-820 XBY7Y18400 Alugada TV CCE 21’ 207749 Setorizador (Ambience Sound System) Frahm Fr-800 com 11 caixas. Mesas e cadeiras, armários, arquivos, prateleira. Sala da Direção Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240 MB 40GB HD 694515 Impressora HP deskjet 3650 C8974A Mesas cadeiras, balcão, armários, mural. STE Scanner HP Scanjet 2400 Canon 701649 Mesas e cadeiras, armário. Sala Coordenação Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 2,66 Ghz 448 MB 40GB HD Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240 MB 40GB HD 694509 Impressora Matricial Epson FX-890 3 Som portátil mp3/ wma/ cd player Gradiente BX-M601 Retroprojetor Episcópio Projetor de slides Câmera Digital CyberShot Sony 14.2 megapixel Mesas cadeiras, balcão, armários, mural. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 7 de 27 20/05/2013 22:54
  • 8. Biblioteca Computador com monitor Proview XP 2002 Intel Celeron 1,8 Ghz 240 MB 40GB HD 694509 TV 29’ Mitsubishi 768713 Vídeo Cassete Sharp VHS HQ 4Head DVD Player Philco DV P3000 DVD/SVCD/VCD/MP3/ CD/ CD-R/ CD-RW/Karaoke 05222 Condicionador de ar Gree Gold Player; Caixa Amplificada Professional Pro 350 S Multi-use System Ciclotron 2 Caixas de som Gradus DVD Player Fujikawa DV P9C2K DVD/SVCD/VCD/MP3/ CD/ CD-R/ CD-RW/JPEG Amplificador Oneal Audio Om 600 Mesas cadeiras, prateleira, estantes. Sala dos Professores Computador com monitor Proview XP 2002 AMD Duron 1,2 Ghz 504 MB 40GB HD 694535 Computador com monitor Proview XP 2002 AMD Duron 1,2 Ghz 504 MB 40GB HD 694514 TV CCE 21’ Mesas e cadeiras, armários, arquivo, filtro elétrico, microondas, frigobar, módulo júnior de ciências (química, física e biologia) e módulo básico de audiovisual – incompletos, murais. Salas de Aula Condicionador de Ar Samsung e Condicionar de ar Eletrolux em duas salas de aula. Ventiladores, carteiras e cadeiras, cadeiras e carteiras ajustáveis em uma sala, lousa branca, lousa verde em uma sala, armários em três salas, murais. Sala de Recursos Multifuncional Computador Positivo Pentium Dual-Core 1,99 Hz 150GB HD 1,99 76/2009 1A 12ZTC84 MONITOR 18’ LG FLATRON W1942P Computador Best Comp core 2 Quat Intel Xp2002 2,5 GB 1,99 M 50 HD 759.379 Computador Pentium Dual –core 2,93 Ghz 1,99GB de Ram XP 76/2009 XP 2002 1A 130Qd2B 3 – Estabilizador Enermax Scanner Canon Lide-100 76/2009 Impressora Samsung ML-2851 83/ 83/2008 4F99BDASC00458R; Mesas e cadeiras, armário, prateleira, mural. A escola disponibiliza de palco/passarela e palco de fantoche. 6.6 - Existência de sala de recursos multifuncional. A escola Neyder Suelly possui sala de recursos que oferece apoio educacional especializado aos alunos com deficiência intelectual encaminhados pela equipe da unidade de inclusão, atendendo em 2012 a dez alunos da escola e de escolas circunvizinhas. Além disso, o profissional da sala de recursos multifuncional participa das atividades educativas promovidas pela comunidade escolar. 7 - Organização da escola 7.1 - Gestão escolar Esta gestão escolar teve início no final do ano de 2011 e está composta pelo diretor Márcio Wagner de Souza, APM (Associação de Pais e Mestres) que tem como presidenta a Srª Maria Osineide da Silva Costa Ramos, Colegiado escolar que tem como presidente o Profº Fábio Nogueira Barella. O gerenciamento dos recursos financeiros recebidos através do governo federal como PDDE, PDE, Mais Educação (MEC) e http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 8 de 27 20/05/2013 22:54
  • 9. parceria com Instituto Unibanco pelo Projeto Jovem de Futuro, é realizado de forma democrática em conjunto com APM e Colegiado escolar em reuniões quando necessárias. Contamos ainda com os seguimentos Conselhos de Professores e Grêmio estudantil (em formação). A secretaria escolar funciona nos três períodos da escola, com um quadro defasado de funcionários e uma secretária escolar Srª Isabel Cristina de Paula Rosa sendo responsável juntamente com sua equipe por todo levantamento, atendimento de demanda e coleta de registros. Os livros didáticos que a escola recebe estão divididos em consumíveis (Programa Além das Palavras e Outras histórias... Culturas Afro-brasileiras e Indígenas) e não consumíveis escolhidos pelos professores a cada três anos tendo como responsável pelo PNLD o auxiliar de coordenação profº Valdemir José da Silva. A escola conta com um espaço adaptado para funcionar como biblioteca, sendo este com espaço reduzido para atender alunos e comunidade escolar e armazenamento dos livros. Este espaço conta com oito prateleiras adquiridas através do PJF e quatro anteriores ao projeto. O acervo de livros é composto por obras literárias, periódicos, gibis, revistas diversas, livros paradidáticos, e ainda o acervo foi acrescido através de recurso da Feira de Livros 2012. 7.2 - Organização do tempo e espaço A Escola está organizada hoje conforme tabelas abaixo. Ensino Fundamental ANO Nº DE TURMA HORÁRIO 3º 01 INTEGRAL 4º 01 INTEGRAL 5º 01 INTEGRAL 6º 01 VESPERTINO 8º 01 INTEGRAL 9º 01 INTEGRAL Ensino Médio ANO Nº DE TURMA HORÁRIO 1º 02 MATUTINO 2º 01 MATUTINO 3º 01 MATUTINO Ensino Médio/EJA FASE Nº DE TURMA HORÁRIO 1ª 04 NOTURNO 2ª 04 NOTURNO O critério de constituição das turmas é cumprido conforme orientação da Coordenadoria de Gestão Escolar/ SED, que analisa a demanda e solicitação da comunidade escolar, realizada pela gestão escolar. A escola funciona nos três turnos com funcionamento da secretaria escolar até às 22h30min. A escola conta hoje com 521 alunos regularmente matriculados. 8 - Relações entre a escola e a comunidade A escola e a APM mantém constante participação, parcerias e apoio dos pais, autoridades e comerciantes locais, órgãos públicos e sociedade civil por meio de eventos e projetos educacionais. A SED tem papel importante nas realizações das capacitações de professores e administrativos, avaliações externas e orientações no desenvolvimento das ações da escola. O grêmio estudantil está em processo de formação, no entanto há constante participação dos líderes de sala na realização de projetos e participação nas comissões da escola. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 9 de 27 20/05/2013 22:54
  • 10. 9 - Concepções teóricas A escola está embasada na Pedagogia Progressista, Teoria Histórico – Crítica, tendo como representantes ou teóricos, Demerval Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer, José Carlos Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos). As Influências de autores internacionais como: Marx, Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko, Suchodolski, Perrenou, também se fazem presentes. E na psicologia- corrente sócio-histórica: Vigotski, Lúria, Leontiev e Wallon. Os pressupostos teóricos com marco em 1979 propõem: - Prática pedagógica com uma interação entre conteúdo e realidade concreta, visando à transformação da sociedade (ação-compreensão-ação); - Enfoque no conteúdo como produção histórico-social de todos os homens; - Superação das visões não-críticas e crítico-reprodutivistas da educação. - Defende a escola como socializadora dos conhecimentos e saberes universais; - A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico; - Interação professor-aluno- conhecimento e contexto histórico-social; - A intersubjetividade é mediada pela competência do professor em situações objetivas; - A interação social é o elemento de compreensão e intervenção na prática social mediada pelo conteúdo; - Concepção dialética da história (movimento e transformação); - Pressupõe a práxis educativa que se revela numa prática fundamentada teoricamente; - A natureza e especificidade da educação referem-se ao trabalho não material, que na escola pública não se subordina ao capital; - A tarefa desta pedagogia em relação à educação escolar implica: a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações, bem como as tendências atuais de transformação; b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos das camadas populares no espaço e tempos escolares; c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação. A escola tem como papel a valorização da mesma como um espaço social responsável pela apropriação do saber universal. Socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade. Sendo é necessário enriquecer o currículo, democratizar as relações no interior da escola, flexibilizar as normas de condutas aproximando-se dos comportamentos típicos das crianças, jovens e adultos, incentivando atividades esportivas, promovendo festas, palestras, planejamento de atividades sociais de expressão e enriquecimento cultural: teatro, música, debates sobre temas atuais, feira do conhecimento, mostras e gincanas culturais, etc.. Eventos que devem constar no calendário escolar, considerando que estas atividades estão intrínsecas do processo de desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicomotor e social dos alunos. Currículo O currículo está ligado diretamente ao papel que a escola deve assumir perante os alunos, os educadores, os funcionários, os pais e a sociedade em seu todo. Esse papel implica assumir compromissos sociais e políticos, lidar principalmente com questões relacionadas com o processo de transmissão-assimilação e produção de conhecimento. Planejar o Projeto Político Pedagógico ou o Currículo implica em tomar decisões e compreender as concepções pedagógicas existentes que envolvam uma visão global das relações sociais políticas e econômicas da sociedade contemporânea, e da formação geral do ser humano inserido neste contexto. O currículo da Educação Básica, da Secretaria Estadual de Educação tem como orientação para sua organização pedagógica o Plano Estadual de Educação e os Referenciais Curriculares para a Educação Básica da rede cujo documento faz a definição e distribuição das áreas de conhecimento divididas em base http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 10 de 27 20/05/2013 22:54
  • 11. comum e parte diversificada do currículo, que está em consonância com o texto do artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Essa definição de Currículo também atende ao cumprimento do artigo 210 da Constituição Federal de 1988, que determina como dever do Estado para com a educação fixar conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais artísticos, nacionais e regionais. A estrutura da sociedade atual acarreta uma necessidade de se produzir um ensino de qualidade ampliando a jornada diária dos alunos na escola e garantindo a todos o acesso e a permanência no ambiente escolar. Para sanar tal necessidade social, em maio de 2005, entrou em vigor a Lei nº 11.114 que altera LDB – Lei de Diretrizes e Bases, definindo que a matrícula no Ensino Fundamental passa a ser obrigatória aos seis anos de idade, com duração do tempo do ensino fundamental de nove anos. Nesta perspectiva o Referencial Curricular Elaborado da SED é um norteador para a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola. O currículo escolar deve estar de acordo com a LDB no seu Artigo 26 “Os currículos do Ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura da economia e da clientela”. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a escola organiza o conhecimento escolar em áreas e temas transversais que constituem uma representação ampla dos campos do conhecimento e da cultura do nosso tempo, cuja aquisição contribui para o desenvolvimento das capacidades expressas nos objetivos gerais, a educação para o trânsito será trabalhada na escola em forma de projeto na semana nacional do trânsito prevista no calendário escolar, a partir de 2012 em parceria com a SED e o Detran, fica acrescentado o Projeto Jovem Condutor com aulas teóricas sobre a legislação de trânsito, que atenderá aos alunos do 2º ano do E.M com duração de 2 (dois) anos. Os temas transversais não constituem novas áreas, mas um conjunto de temas que aparecem em todas as áreas definidas, isto é permeando a concepção, os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas de cada área, no decorrer da escolaridade obrigatória. A transversalidade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um compromisso das relações interpessoais e sociais escolares com as questões que estão envolvidas nos temas a fim de que haja uma coerência entre os valores que a escola propicia aos alunos e o contato intelectual com tais valores na vivência. É importante que seja integrado aos Temas Transversais, em todas as áreas do conhecimento conteúdos de relevância social que concentra o interesse dos alunos e de toda a comunidade escolar. Para estar em consonância com as demandas atuais da sociedade é necessário que a escola trate de questões que interfiram na vida dos alunos e com as quais se vem confrontando no seu dia-a-dia. As temáticas sociais são de fundamental importância na formação dos alunos, podendo ser incorporados aos currículos das áreas ligadas às Ciências Naturais e sociais, chegando até mesmo, a construir novas áreas. A educação escolar que se desenvolve nesta instituição é a Educação Básica formada Ensino Fundamental do 3º a 9º ano vespertino e integral, Ensino médio e Ensino Médio/EJA. A escola para melhor atender a comunidade oferece o Programa Mais Educação – escola integral, Programa Além das Palavras para o ensino fundamental séries iniciais e o Projeto Jovem de Futuro para o ensino médio. 10 - Critérios e formas de avaliação de aprendizagem A avaliação da aprendizagem deve ser parte integrante e de implementação do currículo. A Legislação vigente define as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica e estabelece que no ambiente educacional a avaliação possua três dimensões básicas: a avaliação da aprendizagem, a avaliação institucional interna e externa e a avaliação de redes de educação básica. Avaliar é um ato de apreciar e analisar o mérito educativo na escola, fica evidente que ao realizar essa ação é de extrema importância o professor ter um diagnóstico dos seus alunos para que o seu fazer pedagógico seja adequado às reais necessidades deles. Assim, o docente deve reunir o maior número possível de informações que o auxilie nesta tarefa. Utilizar a avaliação diagnóstica, com base em objetivos claros e pertinentes, tendo como referência o conjunto de conhecimentos, habilidades e competências exigidas. Saber como os estudantes aprendem quais as estratégias didáticas mais apropriadas para tratar os diferentes conteúdos planejados, quais os melhores instrumentos para verificar as aprendizagens conquistadas e quais http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 11 de 27 20/05/2013 22:54
  • 12. as variáveis que podem interferir na avaliação, são partes das condições necessárias para avaliar adequadamente os alunos utilizando instrumentos de avaliação que, direta ou indiretamente, se aplicam à escola, ao ensino e ao próprio desempenho, visto que cada tipo de conteúdo requer instrumentos apropriados de avaliação. Assim, na esfera da avaliação da aprendizagem dos educandos, o professor exerce papel central e deve compreender que avaliar é um dos itens do processo de ensinar e aprender, que não se resume apenas na realização de provas e testes, na atribuição de notas ou conceitos, considerados apenas como parte do todo e sim como uma atividade orientada para o futuro. A avaliação abrange o ato de planejar e executar, por isso, contribui em todo o processo de ação planificada e deverá ser considerada, pelo professor, como um acompanhamento da aprendizagem, continuamente, durante o processo ensino aprendizagem, identificando as conquistas e as dificuldades dos alunos. O acompanhamento e o controle da aprendizagem ocorrerão durante o processo, de forma a prevenir, através de uma investigação contínua as causas que interferem na aprendizagem. Assim a avaliação será comprometida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. A avaliação para o aluno deverá ser instrumento de tomada de consciência da sua aprendizagem e conquistas, dificuldades e possibilidade para reorganização do seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola a avaliação deverá possibilitar a identificação dos pontos fracos na aprendizagem do aluno e a definição de ações pedagógicas que assegure o êxito e a eficácia da aprendizagem. O papel que se espera da escola é que possa colaborar na formação do cidadão pela mediação do conhecimento científico, filosófico e estético. O conhecimento não tem sentido se não ajudar o individuo a compreender a sociedade e o mundo no qual ele está inserido e criar condições para que ele possa atuar de forma positiva nessa sociedade. Os avanços dos alunos devem ser observados quanto aos aspectos motores, cognitivos, equilíbrio emocional, relação interpessoal e inserção social. Dessa maneira, ao longo de um determinado período de presença na escola é primordial que o aluno mostre avanço no processo de aprendizagem. a) Em sua atividade motora: desde a conquista de domínios amplos, tal como força, equilíbrio, agilidade, como também domínios fins, como uma sensibilidade maior em seu tato, paladar, audição, capacidade de atenção e concentração, olfato e acuidade visual. b) Em sua capacidade cognitiva: conquistando maneiras de pesquisar, aprendendo formas de estudar, descobrindo processos de se auto-avaliar e dominando elementos básicos dos diferentes componentes curriculares não tanto no sentido de terem atingido os objetivos correspondentes a cada uma das áreas do currículo, mas principalmente na demonstração de capacidade desenvolvidas ou apreendidas que lhes permita acompanhar de forma significativa os ensinamentos do curso ou série seguinte. c) Em seu equilíbrio emocional: não no sentido de assumir estereótipos emocionais, mas de conhecer-se melhor e dominar alguns procedimentos capazes de controlar, suas frustrações, aborrecimentos, mágoas, mas também, seu entusiasmo e comedimento nas manifestações de suas alegrias e sucessos. d) Em suas relações interpessoais e inserção social: demonstrando sociabilidade, sensibilidade pelo outro, sentimento de empatia e atitudes de solidariedade, participação, e cooperação. É importante que descubra a força social do grupo e domine maneiras cooperativas de integrá-lo, desempenhando papéis diversos e assumindo a dimensão individual de suas responsabilidades coletivas. Em síntese, é essencial que aprenda a viver com os outros, mesmo que com os quais não se nutre sentimento de afeto e simpatia. Dado o compromisso do educador com a aprendizagem dos educandos, a “recuperação”, é mais do que uma estrutura da escola. Deve significar uma postura do educador no sentido de garantir essa aprendizagem por parte de todos os alunos, especialmente daqueles que têm maior dificuldade em determinados momentos e conteúdos. A importância da recuperação paralela, ou seja, da recuperação que se dá no ato de ensinar, a partir dos erros (como material de análise), da percepção das necessidades dos educandos. Se ela não ocorrer, o professor está se omitindo em sua tarefa primeira que é garantir a aprendizagem. Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo, neste caso, providenciarem-se atividades diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudo, entrevista para diagnosticar melhor a dificuldade, oferecimento de aulas de contra turno, etc. Um outro elemento a ser trabalhado é a necessária superação da concepção individualista de aprendizagem por parte dos alunos. Isto pode se dar através de monitorias de alunos mais velhos ou com mais facilidade em determinados componentes curriculares. Dessa forma, procurar-se-á propiciar a “recuperação” da aprendizagem que terá como alvo à revisão dos conteúdos ministrados, para que possibilite a reavaliação dos resultados obtidos pelo aluno. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 12 de 27 20/05/2013 22:54
  • 13. O objetivo de atividades de recuperação é exatamente evitar a falta de base e a falta de pré-requisitos. O planejamento de aulas e atividades de recuperação baseia-se nos resultados dos diagnósticos ou das avaliações. O diagnóstico, normalmente, é um teste ou prova, mas pode basear-se em outras evidências. Qualquer que seja a estratégia, o sucesso de programas de recuperação depende essencialmente de um diagnóstico correto das deficiências. A recuperação paralela - ou em processo - é eficaz quando o professor e o aluno têm clareza das deficiências. Se o diagnóstico do início do ano foi correto e não há problema de enturmação, eliminam-se várias outras dificuldades e a recuperação pode se concentrar nos problemas mais imediatos de falta de base ou de pré-requisitos. Dessa forma, trata-se de lidar com deficiências específicas, normalmente relacionadas a causas transitórias: o aluno perdeu aulas, não prestou atenção, não estudou, não tinha os pré-requisitos adequados, não acompanha o ritmo, precisa de mais exemplos, explicações mais detalhadas, como exemplos: Uma intervenção oportuna tão rápida quanto possível. A avaliação formativa diária, eventual ou sistemática ao final de cada mês, unidade ou bimestre, deve levar o professor a implementar ações corretivas. A correção deve ser feita pelo próprio professor, com aulas de revisão, aprofundamento de alguns tópicos, atenção individualizada a alguns alunos ou dever de casa diferenciado. Outras vezes, a recuperação pode ser feita de forma paralela, em atividades adicionais supervisionadas pelo professor, por outro profissional da escola ou mesmo por voluntários. Em alguns casos, ao final de períodos mais definidos, como o final de uma unidade, mês ou bimestre, a avaliação formativa deve levar a programas de recuperação como uma oportunidade para os alunos que não lograram os resultados pretendidos. Essa avaliação normalmente é realizada entre o final de uma etapa e o início da próxima. A intervenção conforme delineado no parágrafo anterior, pode ter diversas formas, mas será eficaz se ajudar o aluno a entender a deficiência e superá-la, dentro de um espaço razoável de tempo. A recuperação é eficaz quando é feita tão logo quanto possível preferencialmente ao final de cada dia ou de cada micro- unidade do currículo. Se o aluno sente que acompanha a turma, adquire confiança. Se a recuperação tarda, o aluno pode acumular lacunas maiores na sua compreensão do currículo. Os programas de recuperação devem ser específicos, e se possível individualizados ou destinados a grupos de alunos com dificuldades comuns. Freqüentemente, trata-se de dar mais tempo para o aluno estudar, assimilar e organizar sua aprendizagem. Quando os problemas são comuns a vários alunos, a intervenção pode ser coletiva, caso contrário, requerer uma intervenção mais individualizada. A recuperação não pode ser tratada como um ritual, tantas horas ou tais atividades. Nem pode ser vista como uma punição, que é “paga” com tantas horas de exercícios. Ao final de qualquer processo de recuperação, de curta ou média duração, o aluno deve ser novamente avaliado e comprovar que é capaz de superar a dificuldade e atingir os objetivos desejados. Quando a avaliação formativa também tem característica de avaliação somativa e implica em notas, o final do processo de recuperação deve levar, inclusive, a uma revisão da nota anterior. O ideal é que o professor registre, ao final de cada período, o domínio do aluno em relação a cada um dos objetivos do curso. Nos anos elementares, isso é essencial; nos anos mais avançadas, isso se vai tornando cada vez mais complexo. Uma estratégia prática, após a avaliação coletiva e a auto-avaliação dos alunos, consiste em fazer uma reflexão seletiva. A recuperação adotada pelo nosso Sistema de Ensino é a Recuperação Paralela. Ocorrendo ainda o Exame Final após o cumprimento da carga horária mínima prevista em lei. Critérios e formas de avaliação da aprendizagem A avaliação do desempenho dos alunos serão as modalidades formativa, diagnostica e somativa, de acordo com sua peridiocidade explícita abaixo: A avaliação diagnóstica: no início do ano letivo e/ou quando o aluno evidenciar incapacidade em seu desempenho escolar. Esta avaliação estabelece indicadores de caráter qualitativo, tendo como instrumento os testes escritos e/ou oral, questionamentos, observação, fichas e entrevistas. A avaliação formativa: deve ocorrer diariamente no ano letivo no sentido de que os alunos estejam alcançando os seus objetivos. Esta avaliação estabelece indicadores de caráter qualitativo, tendo como instrumentos avaliativos: a chamada que reforça comportamentos e hábitos (a freqüência e pontualidade); a correção do dever de casa http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 13 de 27 20/05/2013 22:54
  • 14. que enfatiza a assiduidade, a organização, capricho e ordem; os desafios que reforçam o questionamento para detectar dificuldades de aprendizagem que precisam ser analisadas e superadas; a leitura que enfatiza o processo de compreensão e controle do tempo, e a tarefa de casa que reforça a organização e a articulação da aprendizagem de forma significativa e relevante. A avaliação somativa: ocorre ao final de uma unidade, bimestre. Esta avaliação estabelece indicadores de caráter quantitativo, atribuindo notas de zero a dez, sobre os instrumentos de prova objetiva, dissertativa, trabalho, pesquisa, relatório e produção de texto. O professor durante o desenvolvimento do ensino aprendizagem, deve se valer dos recursos das avaliações formativa e diagnóstica, como contribuição a ser empregada ao final da avaliação somativa. O aluno deve ser avaliado continuamente, em diferentes oportunidades. O professor não deve ser limitado a dar necessariamente uma avaliação mensal, porém deverá ao final do bimestre aplicar uma avaliação escrita, com no mínimo dez questões, de acordo com os critérios adotados pela escola. Quando assim proceder, é importante corrigir logo e trabalhar as dificuldades percebidas; caso contrário perde o sentido de terem-se várias avaliações. A avaliação escrita não deve ser de cunho decorativo, mas sim reflexiva relacional e compreensiva, com critérios que possam possibilitar a valorização do que efetivamente importa e a flexibilidade na correção de acordo com a realidade dos educandos. Na avaliação de um texto, por exemplo, pode se levar em conta com diferentes pesos específicos, o conteúdo, a argumentação, a organização das idéias, o aspecto gramatical e a tipologia solicitada. Em séries iniciais devem-se valorizar mais a organização das idéias que os aspectos gramaticais. É importante que a ortografia e a gramática sejam ensinadas tendo em vista que a criança adquira um sistema de escrita. Não se deve solicitar nas avaliações, exercícios com grau de complexidade bem mais elevado do que dado em aula. Também não se trata de dar nas avaliações escritas exercícios iguais aos dados em aula, mas sim no mesmo nível de complexidade, já que deve haver continuidade entre a atividade de sala e a avaliação, pois fazem parte de um mesmo processo. Elaborar um tipo de avaliação com a nova forma de ensinar onde se busque verificar a compreensão dos fatos e conceitos e não a sua memorização mecânica. Trabalhar com os pais a natureza dessa metodologia de forma que possam colaborar e orientar corretamente os estudos dos filhos. Toda questão objetiva em que o aluno manifestar seu conhecimento correto deverá ser considerada, mesmo que tenha utilizado outra simbologia para expressar seu conhecimento. A identificação do aluno, na prova deverá ser feita antes de sua execução com as orientações do professor ministrante. Considerando a diversidade, dos educandos, em avaliações dissertativas, deverão ser consideradas as questões em que o aluno manifeste de forma prazerosa e espontânea o seu conhecimento sobre o assunto em foco. A auto-avaliação, se praticada em contextos autoritários pode perder seu sentido formativo e converter-se em um sutil mecanismo de introspecção no sujeito, dos valores e padrões dominantes. Deve ser feita sem vínculo com a nota de forma que possa constituir-se num importante instrumento de formação do aluno, em conselhos de classe. Modalidades Modalidades Técnicas Instrumentos Habilidades Diagnósticos Formativa Observação Entrevista Testagem Tarefa de casa Trabalho em grupo Debate-seminário Conselho de classe Recuperação (paralela) leituras Fichas Teste objetivo Diagnóstico Atividades escritas como jogos, etc. Sócio – afetiva teste impresso ou xerocopiado Chamada Rever o dever de casa Desafios Registros De acordo com objetivo da aula atitudes de aprender; interesse, responsabilidade, controle das emoções, frustrações, aborrecimentos humanos, solidariedade, prestatividade, cooperação, inserção no grupo, conhecimento, conceitos, compreensão, análise, síntese, http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 14 de 27 20/05/2013 22:54
  • 15. avaliação julgamento e aplicação. Somativa Prova dissertativa Relatório Pesquisa Trabalho Produção de textos Relatório Prova objetiva Capacidade de produção de textos, domínio de conhecimento (objetividade, julgamentos de valores, liberdade do aluno mostrar sua individualidade. Quando elaborar avaliações, o professor deverá: Diversificar os tipos de questões: testes objetivos, V ou F, palavras cruzadas, completar, pedir desenhos, enumerar de acordo com a ordem de ocorrência, retirar informações do texto de acordo com critério, associar, etc.. Dar espaço para a avaliação dissertativa, oferecendo oportunidade de expressão mais sintética do conhecimento (síntese construída pelo aluno). Dar peso maior para as questões dissertativa por exigirem maior empenho e domínio do conhecimento. Contextualizar as questões a partir de texto ou de uma situação da vida prática com perguntas relacionadas à aplicação prática, com problemas que tenham significados, acompanhados por desenhos, gráficos, esquemas, etc.. Realizar a recuperação paralela, a qual deve significar uma postura do educador no sentido de garantir a aprendizagem por parte de todos os alunos, especialmente daqueles que tem maior dificuldade em determinados momentos e conteúdos. A escola poderá promover durante o ano letivo um simulado com questões de todas as áreas do conhecimento que compõem o currículo, nos moldes das avaliações externas, com a finalidade de diagnosticar a aprendizagem e para que os alunos se habituem a este tipo de avaliação, em todas as séries sendo uma nota complementar ao bimestre. O aluno também vivenciará na escola o processo de avaliação externa, promovida pelo sistema educacional em caráter de diagnóstico e busca de informações. A escola está inscrita nas Olimpíadas de Matemática, Física e Língua Portuguesa. As provas acontecem conforme as datas estipuladas pelo MEC. 11 - Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem Planejamento Docente O planejamento é o instrumento de trabalho do professor e deve ser feito com responsabilidade. Um planejamento deve conter a síntese das decisões pedagógicas a respeito do que ensinar como ensinar e como avaliar o que ensinou. O planejamento é um instrumento individual de trabalho, e, portanto pressupõe um plano de aula individual e diário. A Secretaria de Estado de Educação implantou em caráter definitivo, a partir do 2º semestre de 2012 o Sistema de Gestão Pedagógica/Planejamento On-line como ferramenta que possibilita aos professores o planejamento das aulas, articuladas com o Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino. Nesta unidade escolar o professor tem seu horário de planejamento organizando-os mensalmente. O plano de aula tem como fundo a aula e a sala de aula. Antes de iniciar a elaboração do plano o professor deve observar essas três dimensões: A aula é parte integrante de um plano de curso que, por sua vez integra o Projeto Político Pedagógico da escola, portanto deve incorporar os objetivos e metas desse projeto. Uma aula nunca é um evento isolado. Os objetivos de longo prazo materializam-se a cada dia. 1. A sala de aula é um lugar físico, estruturado para a realização de atividades de ensino/aprendizagem o termo “sala de aula” é tomado em sentido amplo, já que as atividades podem ocorrer dentro ou fora das “quatro paredes” da sala de aula ou mesmo da escola. Esse conceito implica o seguinte: O principal papel do professor na sala de aula consiste em tomar decisões para promover a aprendizagem de seus alunos de forma eficaz e eficiente; A aula é um evento estruturado; 2. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 15 de 27 20/05/2013 22:54
  • 16. Professor Atividades dos alunos Coletivo Grupos/duplas Individual Motivar Selecionar exemplos Selecionar materiais Exposição verbal Apoio aos alunos Avaliação Ouvir exposições do Professor ou de colegas; Fazer apresentações; Ver e discutir; Seminários ou projetos envolvendo a sala de Informática; Identificar material; Realizar exercício projetos ou atividades; Ouvir exposição de membros do grupo ou de outros grupos; Avaliar trabalhos do grupo. Leitura; Identificar informação; Estudo, pesquisa, exercícios; Usar estratégias para realizar tarefas; Consequentemente, a responsabilidade do professor é a de planejar a aula e tomar decisões que afetam a aprendizagem de cada aluno; O conceito de estrutura implica que essas atividades devem ser executadas de forma eficiente, particularmente no que se refere ao tempo, o que reforça a importância do plano de aula. Cada aula deve ser cuidadosamente planejada, ministrada, avaliada e revista para permitir o replanejamento da aula seguinte. O professor deve estar atento á revisão e ao replanejamento, pois o mesmo vinculado á avaliação contínua e holística do aluno possibilitará ao professor no final do bimestre o cumprimento do seu plano com sucesso. 3. Elementos pedagógicos do plano de aula Sendo o plano de aula o instrumento de trabalho do professor, destinado a orientar as decisões para mediar e facilitar a aprendizagem do aluno, a sua utilização envolve dois critérios: utilidade para o professor e eficácia para que os alunos aprendam. Um terceiro uso é facilitar o acompanhamento e supervisão das atividades planejadas pela equipe técnica e direção da escola. As principais decisões que o professor deve refletir durante a elaboração de seu planejamento estão sintetizadas abaixo: Decisões prévias Decisões durante a aula Decisões posteriores Conteúdos Seqüência Atividades Tempo disponível para cada atividade e ritmo de trabalho Recursos e materiais Tempo de aprendizagem Adequação do ritmo Adequação da estrutura Interações, perguntas Avaliação Feedback aos alunos Reforços Correções Autocrítica Na prática, é importante para o professor encontrar um equilíbrio entre as necessidades de balizar suas decisões e o trabalho de escrever seu plano. O professor deve ter bem claro o que pretende com uma aula, para que possa atingir os objetivos traçados no seu plano, deve analisar os objetivos traçados para cada aula levando em consideração a aprendizagem do aluno, ou seja, durante a elaboração do seu plano de aula o professor deve focar os objetivos na aprendizagem do aluno. O professor eficaz consegue prever antecipadamente a maioria dos eventos que podem ocorrer em sala de aula e elaborar estratégias repartindo a responsabilidade da elaboração e produção do conhecimento com os alunos. Visando subsidiar o planejamento do professor detalhamos abaixo algumas estratégias vinculadas a uma aprendizagem colaborativa que o professor pode usar individualmente ou no coletivo para efetivamente alcançar os resultados previstos: Metodologia de Ensino As aulas devem ser http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 16 de 27 20/05/2013 22:54
  • 17. Feedback Orientação Comentar trabalhos individuais ou de grupo. Auto-avaliação. planejadas pelo professor levando-se em conta as características e ritmo dos alunos, as técnicas adequadas, o conteúdo a ser trabalhado, o ambiente da aprendizagem, os recursos didáticos a serem utilizados o tempo da aula e o envolvimento dos alunos para assegurar o ensino de qualidade o qual se propõem em realizar: conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Toda ação educativa na escola deve ser planejada para evitar o improviso, a perda de tempo, o trabalho e ainda para garantir a qualidade e o cumprimento dos dias letivos e carga horária do aluno. Os Projetos e as atividades de ensino devem ser planejadas de maneira adequada e coerente com a missão da escola, com o Projeto Político Pedagógico e com os Referenciais Curriculares da Secretaria Estadual de Ensino. O trabalho em equipe (Interdisciplinaridade) desconsidera o saber como propriedade dos especialistas e favorece o conhecimento em construção valorizando a participação, o diálogo, a formação da consciência crítica a partir da reflexão sobre a prática e a aprendizagem colaborativa. A equipe deverá ser formada de diferentes componentes curriculares cujos professores devem reunir-se com certa freqüência, desde o planejamento até a avaliação final do projeto. O foco na aprendizagem colaborativa é um objetivo educacional presente neste projeto que deve estar contemplado no planejamento docente. A cooperação é a forma mais poderosa e, portanto mais desejável e eficaz de motivar os alunos. Alem disso a capacidade de cooperar e aprender a estudar, aprender a trabalhar produtivamente em grupos. Uma das formas de trabalhar com a diversidade e criar condições para que aconteça a inclusão é a aprendizagem colaborativa que cria possibilidades de estimular a ajuda mútua entre os alunos, a aprendizagem colaborativa é um instrumento de comprovada eficácia para a aprendizagem inclusive quando envolve alunos com níveis de maturidade e conhecimento diferentes: os que sabem mais ou são mais maduros, ajudam os que sabem menos ou que são menos maduros e na prática eles próprios acabam aprendendo mais. Deste modo deixamos claro aqui neste projeto político pedagógico que o sucesso do mesmo e a aprendizagem do aluno estão vinculados diretamente a um trabalho colaborativo realizado por toda a comunidade escolar que também se utiliza do planejamento coletivo e dos planos de trabalhos individuais para a execução das ações. Espaços Pedagógicos A organização do espaço da sala de aula reflete a concepção metodológica do professor. Carteiras, móveis e materiais de uso freqüentes, paredes utilizadas para exposição de trabalhos individuais ou coletivos, favorecendo o trabalho em grupo, o diálogo a cooperação e o aprendizado da preservação do bem coletivo e a aprendizagem colaborativa. O espaço de aprendizagem vai além da sala de aula, propondo atividades e programações que devem contar com passeios, excursões, teatro, cinema, visitas às fábricas, museus e outros, enfim contando com as possibilidades existentes na comunidade. Dispomos também de pátio interno, quadra de esporte, dependência utilizada como biblioteca e sala de informática e de recursos multifuncional. Para o professor planejar suas aulas, deve preocupar-se com os recursos didáticos disponíveis na escola, com a adequação do espaço em relação à aprendizagem do conteúdo a ser ministrado. Para tal, contamos com os recursos tecnológicos disponíveis na escola e para melhor atender seu quadro docente e discente os seguintes materiais didáticos pedagógicos: Kit de Letramento – Programa mais Educação Kit de Matemática – Programa mais Educação Kit segundo Tempo – Programa mais Educação Livros didáticos e paradidáticos Periódicos (Nova Escola, Filosofia, Aventuras na História, Cálculo, Língua Portuguesa) DVD/CD - Educativos Lâminas fixadas Kit de física e química http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 17 de 27 20/05/2013 22:54
  • 18. Esqueleto Boneco Anatômico Mapas Fantoches Jogos Educativos (Tangran/ Banco Imobiliário/ Torre de Hanói/ Xadrez) - Assinatura do Jornal Correio do Estado e Gibi Turma da Disney e revista veja. Projetos e Programas ofertados Nossa escola participa dos Programas Além das Palavras e Mais Educação e também desenvolve vários projetos e festividades de datas comemorativas durante o ano letivo. Como os descritos abaixo: Projeto TOSCO Projeto Jovem de Futuro Projeto Jovem Condutor Projeto Jovem Integrado Projeto Alfabetizando com música e coral de libras Projeto Antiguidades Projeto Folclore Brasileiro Projeto Consciência Negra Projeto XADREZ e DAMA Projeto Futsal Interativo Projeto Capoeira Projeto Artesanato Festividades ou Datas Comemorativas Dia das Mães; Festa Junina; Gincana do Estudante/Bingo; Festa da Primavera; Dias das Crianças; Dia Internacional da Mulher; Páscoa Festa Chegada do Papai Noel Confraternização dos professores e administrativos. Atendimento aos estudantes com deficiências Educação Especial Os alunos portadores de necessidades especiais atenderão aos propósitos educacionais deste currículo, em curso regular, de acordo com a legislação vigente. O aluno será enturmado após o processo avaliativo da escola que reterá ou promoverá para o ano seguinte, adotando-se os mesmos critérios para todos ou adotando adaptações quando necessários; No ambiente escolar, os alunos serão atendidos com as seguintes adaptações de acesso ao currículo; Criando condições físicas ambientais e materiais para os alunos na escola; Propiciando os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive na escola; Favorecendo a participação nas atividades escolares; Propiciando o mobiliário específico, necessário; Fornecendo ou atuando para a aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos necessários; Adaptando materiais de uso comum em sala de aula; http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 18 de 27 20/05/2013 22:54
  • 19. Adotando sistemas de comunicação alternativa para os alunos impedidos de comunicação oral (no processo ensino aprendizagem na avaliação). Para Favorecer o Acesso ao Currículo Agrupar os alunos de uma maneira que facilite a realização das atividades em grupo e incentive a comunicação e as relações interpessoais; Propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade e movimentação; Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho do aluno; Adaptar materiais escritos de uso comum: destacar alguns aspectos que necessitam ser apreendido em cores, desenho, figuras, traços, cobrir partes que podem desviar a atenção do aluno, incluir desenhos gráficos que ajudem na compreensão, destacar imagens, modificar conteúdo de material escrito de modo a torná-los mais acessíveis à compreensão, etc. Providenciar adaptação de instrumentos de avaliação e de ensino de aprendizagem; Favorecer o processo comunicativo entre aluno, professor, aluno-aluno, alunos – adultos. Providenciar softwares educativos específicos. Despertar a motivação, a atenção e o interesse do aluno. Apoiar o uso dos materiais de ensino-aprendizagem de uso comum. Para Alunos com Deficiência Visual Cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais funções elementares da visão, que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, formação, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente. O aluno com deficiência visual têm as funções tátil, auditiva, sinestésica e olfativa mais desenvolvidas devido ao fato deles estarem recorrendo a esses sentidos com freqüência para decodificar e guardar na memória as informações. O trabalho com deficientes visuais deve estar focado nessas funções, com uso de materiais e recursos adequados e adaptados para esse tipo de deficiência. Materiais desportivos adaptados, bola de guizo e outros; Sistema alternativo de comunicação adequado às possibilidades do aluno; Sistema Braille, tipos escritos e ampliados; Textos escritos com outros elementos (ilustração táteis) para melhorar a compreensão; Posicionamento do aluno na sala de aula de modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o professor; Deslocamento do aluno da sala de aula para obter materiais ou informações, facilitando pela disposição do mobiliário; Explicação verbal sobre todo material apresentado em aula de maneira visual; Adaptação de materiais escritos de uso comum: tamanho das letras, relevo, softwares educativos em tipo ampliado, textura; Máquina Braille, bengala longa, livro falado, etc.; Organização especial para facilitar a mobilidade e evitar acidentes, espaço entre as mesas / carteiras para facilitar o deslocamento, etc.; Material didático e da avaliação em tipo ampliado para alunos com baixa visão e em Braille e relevo para cegos; Braille para alunos e professores videntes que desejarem conhecer o referido sistema; Materiais de ensino aprendizagem de uso comum: pranchas ou presilhas para não desligar o papel, lupas, computador com sintetizador de vozes e periféricos adaptados; Apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e a mobilidade, visando à locomoção independente do aluno. Para alunos com Deficiência Auditiva O atendimento do aluno com surdez é elaborado e desenvolvido conjuntamente pelo professor interprete de libras e pelo professor de classe comum. A organização didática do espaço de ensino implica o uso de muitas imagens visuais e de todo tipo de referencias que possam colaborar para o aprendizado dos conteúdos curriculares em estudo, na sala de aula comum. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 19 de 27 20/05/2013 22:54
  • 20. Materiais e equipamentos específicos: próteses auditiva, treinadores de fala, softwares educativos específicos. Textos escritos completados com elementos que favoreçam a sua compreensão: linguagem gestual, língua de sinais. Sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades do aluno: leitura orofacial, gestos e língua de sinais. Posicionamento do aluno na sala de aula, de tal modo que possa ver os movimentos orofaciais do professor e dos colegas. Material visual e outros de apoio para favorecer a apreensão das informações expostas verbalmente. Para Alunos com Deficiência Intelectual O atendimento Educacional Especializado para os alunos com deficiência intelectual, deve privilegiar o desenvolvimento e a superação de seus limites intelectuais. A acessibilidade ao ambiente escolar e a aprendizagem da pessoa com deficiência mental não depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem, para o acesso e apropriação ativa do próprio saber. De fato, a pessoa com deficiência intelectual encontra inúmeras barreiras nas interações com o meio para assimilar as propriedades físicas do objeto de conhecimento, como por exemplo: cor, forma, textura, tamanho e outras características retiradas diretamente desse objeto. Isso porque são as pessoas que apresentam prejuízos no funcionamento, na estruturação e na construção do conhecimento. Por esse motivo não adianta propor-lhes atividades que insistem na repetição pura e simples. A criança com deficiência intelectual precisa exercitar sua atividade cognitiva, de modo que consiga avançar constantemente. Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem tais como: oficinas, cantinhos, atelier, etc. Desenvolvimento de habilidades adaptada, sociais, de comunicação, de cuidado pessoal e autonomia, o professor pode estar utilizando e explorando figuras, colagens, recortes, leitura de história representações e todos os outros tipos de atividades que o professor julgar necessário para que ocorra efetivamente a aprendizagem do aluno. Atividade que desenvolvam a criatividade do aluno é importante que seja desenvolvida no atendimento educacional especializado, bem como atividades que desenvolvam a coordenação motora fina. O espaço físico reservado ao atendimento do aluno com deficiência mental não deve se limitar somente à sala de aula comum e tradicional, ele deve atender e coincidir com o objetivo de enriquecer o processo de desenvolvimento cognitivo do aluno e oferecer-lhe o maior número possível de alternativas que compõe esse espaço. Para Alunos com Deficiência Física Sistema aumentativo ou alternativo de comunicação, adaptado às possibilidades dos alunos impedidos de falar, auxílios físicos ou técnicos (tabuleiros de comunicação tecnológica e microeletrônica e outros); Adaptação de elementos materiais; prédio escolar com rampas, banheiros, pátio de recreio, barras de apoio, etc.; mobiliário (cadeiras, mesas, carteiras); materiais de apoio (andador coletas, etc.) materiais de apoio pedagógico (tesouras), computadores que funcionam por contato, por pressão e outros tipos de adaptações, etc.; Deslocamento de alunos que utilizam cadeira de rodas e outros equipamentos, facilitado pela remoção de barreiras arquitetônicas; Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis; Textos escritos completando com elementos de outras linguagens e sistema de comunicação; Evitar sentimentos de superioridade, rejeição dos demais colegas, sentimentos de isolamento, etc.; Pesquisa de persistência na tarefa e o engajamento em atividades cooperativas; Ambientes favoráveis de aprendizagem como laboratórios, ateliês, biblioteca; Materiais escritos de modo que estimule a criatividade; lâminas, pôster, murais, inclusão de figuras, gráficos, imagens, etc., e de elementos que despertam novas possibilidades; A Legislação vigente dispõe sobre a educação de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades do sistema de ensino. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 20 de 27 20/05/2013 22:54
  • 21. Sala de Recursos Multifuncional A sala de recursos foi constituída na escola de acordo com o parecer da equipe da Unidade de Inclusão com o objetivo de oferecer apoio educacional especializado para alunos com deficiência mental, extensivo do ensino regular. No ano de 2011 recebeu-se recursos para adequação da sala transformando-a em sala de recursos multifuncional. De acordo com os PCNs as modalidades de apoio devem ser compartilhados pelas pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem (consenso entre os educadores e profissionais que atendem ao aluno, adoção de critérios comuns para o trabalho pedagógico e ação conjunta) circunscrita na Proposta Pedagógica da escola. O apoio tende a oferecer a autonomia, a produtividade, à integração e a funcionalidade num processo de inclusão do aluno no ambiente escolar e comunitário, promover o interesse e as capacidades do educando dando-lhe oportunidade de acesso às informações e serviços que o relacionam no ambiente em que vive. A participação da família no criterioso processo sistemático de avaliação e eficiência de procedimentos pedagógicos é fundamental para o sucesso do aluno neste ambiente de aprendizagem. Mediado pelo professor habilitado os alunos deverão desenvolver habilidades cognitivas, afetivas e físicas tendo em vista a dificuldade de aprendizagem, fator básico da aprendizagem de qualquer componente curricular. A sala de recursos oferece apoio educacional especializado aos alunos com deficiência intelectual encaminhados pela equipe da unidade de inclusão, atendendo em 2012 a dez alunos da escola e de escolas circunvizinhas. Além disso, o profissional da sala de recursos multifuncional participa das atividades educativas promovidas pela comunidade escolar. PROJETO TECNOLÓGICO 2013: USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA IMPLANTAÇÃO DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA JUSTIFICATIVA Buscando novas maneiras de ensinar, aprender e integrar as diferentes tecnologias à prática pedagógica e ao currículo visamos por meio deste projeto tecnológico, um aprendizado focado na educação sustentável que gere cidadãos preocupados com os problemas ambientais e com suas devidas soluções. Segundo HERNANDEZ, 1998, “os projetos de trabalho contribuem para uma resignificação dos espaços de aprendizagem de tal forma que eles se voltem para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, atuantes e participantes” e FREIRE, 1997, “devemos acrescentar a essa metodologia uma reflexão sobre a realidade social, orientando os projetos de trabalho para uma reflexão sobre as condições de vida da comunidade que o grupo faz parte, analisando-as em relação a um contexto sócio – político maior e elaborando propostas de intervenção que visem transformação social. Assim a escola tem como objetivo principal a participação ativa dos educandos que vivenciarão a situação – problema, refletindo sobre elas e tomando atitudes diante dos fatos, ao educador competirá auxiliar os educandos na identificação dos problemas, nas reflexões sobre eles e na concretização dessas reflexões em ações.” Desta forma, desenvolveremos uma metodologia de trabalho que valorize a participação do educando e do educador de forma interdisciplinar, em consonância com o referencial curricular e aos interesses da comunidade. Para, então, favorecer e consolidar o aprendizado significativo a partir da diversidade de conteúdos no processo de ensino-aprendizagem, integrando e aplicando as tecnologias de informação e comunicação na consecução dos objetivos propostos e na difusão da sustentabilidade dentro e fora do âmbito escolar, uma vez que, as TICs estão presentes no cotidiano de nossa sociedade e a escola não pode mais ignorá-la. OBJETIVO GERAL - Propiciar, com o auxílio das tecnologias de Informação e comunição, a troca e a aquisição de conhecimentos sobre o meio ambiente, no meio ambiente e para o meio ambiente. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 21 de 27 20/05/2013 22:54
  • 22. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Estimular os alunos à pesquisa e à coleta de dados na escola e no seu entorno, desenvolvendo o estudo dessas informações e a divulgação dos resultados obtidos; - Democratizar o acesso e a publicação de conhecimento oferecendo suporte para que os alunos publiquem suas pesquisas no blog, no site ou na rede social educativa da escola; - Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas; - Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em cada componente curricular; - Ampliar o interesse dos alunos pelos problemas ambientais e desafiá-los na busca de soluções individuais e coletivas. METODOLOGIA 1ª etapa: Planejamento em equipe. Reunir os alunos para uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Propor a formação de grupos com o auxílio dos professores de cada disciplina ou por área de conhecimento, que avaliarão como a escola: - Lida com os recursos naturais (ciências, geografia, química e biologia); - O descarte de resíduos (químicas ciências e biologia); - As coletas de dados (matemática e física) e - A manutenção de áreas verdes ou livres de construção (português. história entre outros). É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse. O professor organizará a formação dos grupos, poderá estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias com outras turmas ou turnos. 2ª etapa: Diagnóstico inicial Orientar cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. No fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar. 3ª etapa: Implantação Com base no diagnóstico inicial, montar com os grupos os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são: - Energia: Incentivar o uso racional da energia elétrica, evitando desperdícios e promovendo a economia por meio de cartazes, postagens textuais e audiovisuais no blog e no site da escola, além de desenvolver enquetes, atividades online e fóruns na rede social educativa. (portuguesa arte) - Água: Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar a prática de fechar torneiras no desuso. Entender os processos de captação e armazenamento da água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes em nossa escola. (física e matemática) - Horta Suspensa: construir uma horta suspensa com vasos de garrafa PET e cultivar temperos, hortaliças, ervas medicinais e flores, aproveitando-os no enriquecimento da merenda escolar. (geografia, biologia e ciências). - Resíduos: buscar parcerias com cooperativas de catadores. Visitar famílias de catatores e realizar entrevistas. Valorizar os catadores de nossa região diante de nossa comunidade escolar. Substituir sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado. Construir composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza, bem como do óleo. (química e ciências) - Biodiversidade: estimar a área permeável e as áreas verdes de nossa escola, valorizando os espaços para http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 22 de 27 20/05/2013 22:54
  • 23. o desenvolvimento de espécies vegetais. Fazer jardins com alunos e professores. As mudas de flores e plantas poderão ser coletadas pelos alunos e distribuídas na comunidade escolar. - Coleta de papéis recicláveis: utilizar o verso de cópias e outros para confecção de cadernos de rascunhos para os alunos, bem como, capas dos cadernos desenvolvidas por professores de artes. Realização de oficinas de reciclagens com a participação de dos pais ou responsáveis. (todos os setores da escola – coleta dos papéis). 4ª etapa: Definição de conteúdos curriculares Em reuniões com coordenadores e professores, levantar os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como: - A importância da água para a vida na Terra; - O desenvolvimento dos vegetais; - A dinâmica da atmosfera terrestre; - As transformações químicas; - Os tipos de poluição; - Os combustíveis renováveis e não-renováveis; - As cadeias alimentares; - Os ciclos do carbono e do nitrogênio; - A importância dos aquíferos; - O estudo das populações, entre outros; - A coleta de dados, o tratamento matemático, a construção de tabelas e gráficos e a divulgação dos resultados obtidos. 5ª etapa: Sensibilização da comunidade Convocar as famílias para participar de reuniões e eventos sobre o tema. Expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidá-las a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola. Entregar cartilha elaborada pelos alunos, fazer a divulgação necessária no blog, no site e na rede social educativa de nossa escola. Desenvolver oficinas de reciclagem com materiais descartados em casa ou na escola. (língua portuguesa, matemática e arte) 6ª etapa: Manutenção permanente das ações Acompanhar o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendências. Reunir os envolvidos para fazer as avaliações coletivas das medidas adotadas. Reforçar os princípios do projeto sempre que julgar necessário e levando em consideração novas sugestões e soluções propostas por alunos, educadores ou famílias. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente e não apenas parte isolada do projeto. Usar as tecnologias de informação e comunição na manutenção e mediação do projeto entre todos os participantes. RECURSOS UTILIZADOS Sala de Tecnologias Educacionais (STE), computadores, data show, projetor multimídia, notebook, impressora, equipamento de som, home theater, papel kraft reciclado, gráfica rápida, cartuchos, materiais para as oficinas de reciclagem e/ou horta suspensa. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Descrição março abril maio julho agosto Set. Out. Reunião com comunidade escolar xxxxxx http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 23 de 27 20/05/2013 22:54
  • 24. Período de disseminação do projeto xxxxxx xxxxxx Desenvolvimento das cartilhas de orientação sobre práticas sustentáveis. Postagens no blog e no site da escola xxxxxx xxxxxx Distribuição para comunidade escolar xxxxx xxxxxx Confecção de cartazes internos de orientação xxxxx xxxxx xxxxxx Recolher papéis reutilizáveis de copiadoras xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx Implantar práticas sustentáveis xxxxxx xxxxxx xxxxx Confeccionar cadernos para rascunhos a partir de folhas das copiadoras xxxxx xxxxxx xxxxxx Produzir jardins xxxxx xxxxx Xxxxxx Trabalhar em sala de aula os temas selecionados xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx Oficina de reciclagem xxxxxx xxxxxx Festival da Canção e exposição à comunidade escolar xxxxxx AVALIAÇÃO Retomar os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questionar se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Montar uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retomar aqueles que merecem mais aprofundamento. Avaliar por meio de fichas também o envolvimento dos alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se houve mudança de atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo dos recursos disponíveis na escola. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREIRE, P. Pedagogia da esperança. Um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1997. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. JussaraHaubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. HENRIQUES, Ricardo; TRAJBER, Rachel; MELLO, Soraia; LIPAI, Eneida M.; CHAMUSCA, Adelaide. Cadernos SECAD 1 – Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade. Ministério da Educação. Brasília - DF, 2007. 109 pág. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao2.pdf>. Acesso em: 08 de março 2013. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 24 de 27 20/05/2013 22:54
  • 25. Em:<http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/projeto-para-escola-sustentavel-institucional- meio-ambiente-desperdicio-consumo-consciente-educacao-544830.shtml>. Como fazer uma escola sustentável. Acesso em: 08 de março 2013. 12 - Indicadores de qualidade Como indicadores de qualidade do ensino aprendizagem a escola Neyder Suelly Costa Vieira está embasada nos critérios das avaliações Externas (SAEMS, SAEB, ENEM, PROVA BRASIL, PROVINHA BRASIL, OLIMPIADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA, FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA), esses resultados são analisados e estudados pela equipe pedagógica e estratégias são discutidas para que os professores trabalhem com os alunos e assim possam melhorar os indices quando necessário e a aprendizagem dos alunos sempre. 13 - Formação continuada Laboratório Implantado pelo Proinfo; Formação continuada de docentes - Prógestão-online; Formação continuada SED; Formação continuada de administrativos – Pro-funcionário; Formação estabelecida no PJF 14 - Avaliação Interna A escola visando o aperfeiçoamento da qualidade de ensino aprendizagem oferecido, bem como atender à legislação vigente, utiliza a avaliação interna como mecanismo de acompanhamento sistemático e contínuo sobre as condições estruturais, pedagógicas e de funcionamento para que possa rever seus objetivos e metas mediante a ação dos diversos segmentos da comunidade escolar. Neste processo que ocorre anualmente em todos os segmentos da comunidade escolar, envolvendo a todos e delimitando os indicadores compatíveis com a natureza e a finalidade desta unidade. 15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Profª Neyder Suelly Costa Vieira, uma construção coletiva, com perspectivas de alcançar suas metas, num curto prazo, deverá ser avaliado e revisado por todos que integram a escola, a cada final de ano ou sempre que houver necessidade. Todos os segmentos da escola não podem perder de vista a necessidade de identificação dos responsáveis por determinadas ações assumidas no coletivo. Para assegurar isso, são fundamentais encontros trimestrais com o coletivo da escola para a discussão e avaliação de como as ações estão sendo encaminhadas efetivamente. Nesses encontros podem: Retomar as ações, corrigindo o seu fluxo, com base na avaliação de como estão sendo desenvolvidas. Avaliar se as ações definidas como prioridade pelos segmentos são realmente viáveis, ou seja, realistas. Acrescentar ou sugerir novas ações novas ações para alcançar com melhor êxito as metas sugeridas. A avaliação do PPP traz a oportunidade de fazer um levantamento das demandas (dificuldades/problemas) coletivas. É o momento de reflexão para verificar se as metas foram ou não alcançadas. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 25 de 27 20/05/2013 22:54
  • 26. 16 - Comissões de elaboração do Projeto Político Pedagógico Comissão de mobilização, divulgação e acervo; Comissão de diagnóstico; Comissão de organização da escola; Comissão de concepções teóricas; Comissão de correção e revisão; Comissão de levantamento e tratamento das informações; Comissão Permanente. 17 - Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola Diretor Presidente do Colegiado Escolar Supervisor de Gestão Escolar Coordenador Pedagógico 18 - Referências ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. 9ª ed. São Paulo: Loyola, 1998. ANTUNES, Celso. Marinheiros e Professores. Petrópolis: Vozes. 8ª ed., 2001. Quem diria: Vygotsky em minha sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001. Alfabetização Emocional: novas estratégias. Petrópolis: 8ª ed. Vozes, 2001. BARCELLOS, Carlos Alberto e outros. Educando Para a Cidadania: os direitos humanos no currículo escolar. SP: CAPEC. Es. Pallotti., 1992. BIANCHETTI, Roberto G. Modelo Neoliberal e Políticas Educacionais. 2ª ed. SP: Cortez, 1999. BOCK, Ana M. Bahia e outros. Psicologias. 9ª ed. SP: Saraiva., 1996. CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a Escola. 2ª ed., Petrópolis: Vozes, 2001. CANDAU, Vera Maria e outras. Sou Criança: tenho direitos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. COLL, César e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Vol. 2. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento, fundamentos epistemológicos e políticos. 2ª ed. SP: Cortez, 1999. DALMÁS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola: elaboração, acompanhamento e avaliação. 7ª ed. Rio Janeiro: Vozes, 1994. DEMO, Pedro. Conhecer & Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artmed. 2000. ____________ Educação e Conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. 2ª ed., Petrópolis:Vozes, 2001. DIRETRIZES CURRICULARES – SED ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga, 1969- Aspectos legais e orientação pedagógica / Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, Luisa de Marillac P. Pantoja, Maria Teresa Eglér Mantoan –São Paulo: MEC/SEESP,2007 FREIRE, Paulo e NOGUEIRA, Adriano. Que fazer: Teoria e prática em Educação Popular. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 9ª ed. SP: Cortez, 1982. FREIRE, Paulo Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. SP: Paz e Terra, 1998. GANDIN, Danilo. Escola e transformação Social. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001. GOULART, Íris Barbosa. Piaget: Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis: Vozes, 2002. HADJI, Charles. Pensar e Agir a Educação: da inteligência do desenvolvimento ao desenvolvimento http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 26 de 27 20/05/2013 22:54
  • 27. da inteligência. Porto Alegre: Artmed, 2001. JOLIBERT, Joselte e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. JOLIBERT, Joselte e colaboradores. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. - L. D. B. LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 6ª ed. SP: Cortez. 2002. MENEGOLLA, Maximiliano e SANT’ANNA, ILZA Martins. Por que Planejar? Como Planejar?: Currículo, área e aula. 7ª ed. , Petrópolis: Vozes, 1999. MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem Significativa. Brasília: UNB, 1999. MOREIRA, Paulo Roberto. Psicologia da Educação: interação e identidade. SP: FTD, 1996. NOGUEIRA, Martha Guanaes, Tarefa de Casa: uma violência consentida? SP: Loyola, 2002. PARÂMETROS CURRICULARES REFERENCIAL CURRICULAR DA SED/2012 RESOLUÇÕES SED RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. 7ª ed. SP: Cortez, 1999. ROSA, Sanny S. da: Construtivismo e Mudança. 5ª ed SP: Cortez, 1997. ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002. SANT’ANNA, Ilza Martins. Avaliar. Porque? Como? critérios e instrumentos. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. SOARES, Magda. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. 3ª ed. SP: Ática, , 1986. TAILLE, Yves de La e outras. Piaget, Vygotsky e Wallon. 5ª ed. SP: Summus. 1992. TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo: Como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de globalização. SP: Gente, 1998. VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento (em sala de aula) 9ª ed. SP: Libertad,1999. ___________________________ Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Politico Pedagógico. 6ª ed. SP: Libertad, 1999. ___________________________ Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. 9ª ed. SP: Libertad, 1998. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. 3ª ed. SP: FTD, 1996. WERNECK, Hamilton. Ensinamos demais, Aprendemos de Menos. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 2001. __________________Se você finge que ensino, eu finjo que aprendo. 21ª ed. Petrópolis: Vozes.2002. http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 27 de 27 20/05/2013 22:54