SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Adaptado a partir do original de Fernando Patronilo de Araújo




escola secundária c/ 3ºCEB gil eanes . ano lectivo 2009/2010
Dom Pedro e Inês de Castro viveram uma das
                 mais belas e trágicas histórias de amor.




                  Uma história que foi imortalizada em
poemas, novelas,                             dramas, pinturas, esculturas, e
                    até em composições musicais,
       e que, mesmo após 650 anos, continua a encantar corações.
O príncipe D.Pedro, filho de D.Afonso IV e de D.Beatriz de
Castela,                                        nasceu em Coimbra, a 8 de Abril de
 1320 e morreu em Lisboa,                                a 18 de Janeiro de 1367.




            Reinou de 1357 a 1367 (8º rei de Portugal), como D.Pedro I, o
   Justiceiro, cognome que lhe foi atribuído pelo povo por ter exercido uma justiça
                exemplar, sem discriminações entre plebeus e nobres.
Em 1328, com apenas 8 anos de
                                 idade,                     a princesa D.Branca de
                                  Castela, foi-lhe prometida em casamento. Porém
                                   o matrimónio não chegou a consumar-se por
                                 debilidade física                      e mental da
                                                        noiva.


                                         Novo consórcio foi tratado em
                                                     1334,
                                          com a infanta D.Constança, filha de
                                       D.João Manuel, infante de Castela.



            A noiva veio para Portugal, em 1340, acompanhada por um
séquito,                          do qual fazia parte uma aia, sua parente, fidalga de
  origem bastarda, chamada               Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano
                           Pedro Fernandez de Castro.
Inês de Castro, segundo os poetas, era uma mulher
           lindíssima, apelidada de “colo de garça”.

O príncipe D. Pedro apaixonou-se perdidamente pela bela Inês,
       esquecendo as conveniências e as reprovações.
Ela correspondeu-lhe e passou a ser a sua alma gémea.
                Por ela, D. Pedro desprezou as convenções da corte
                       e desafiou, frontalmente, tudo e todos.




                   A corte considerava uma afronta aquela ligação
                 indecorosa pelos problemas morais e religiosos que
levantava,                           bem como pelo perigo que a influência da família
       dos Castros                          poderia trazer à coroa portuguesa.
Apesar disso tudo, Inês de Castro e D.Pedro
viviam, despreocupadamente, o seu idílio nas bucólicas
              margens do Rio Mondego.
Todavia, as intrigas
              que chegavam ao Rei D.Afonso IV, o
Bravo,                                          apressavam o monarca a
                             agir.




            Embora o rei compreendesse as razões
         daquela ligação perigosa, todo o enredo o levou
                  a tomar uma decisão drástica.
Uma reunião do seu Conselho, foi realizada
                  no Castelo de Montemor-o-Velho, em que o
acusado, D.Pedro,                           não esteve presente para se poder
                                  defender.




                 Nesta reunião, na qual estiveram presentes, entre
outros,                                  Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e
  Pêro Coelho, El-Rei                            decidiu pela execução de Inês de
                                     Castro.
Deste modo, foi selado o destino de
Inês,                                                            sem sequer levarem
em conta que ela era mãe                                       de 4 filhos do príncipe
 D.Pedro:                                                                   D.Afonso
                    (que morreu de tenra idade), D.João, D.Diniz
                     e D.Beatriz (nascida em Coimbra em 1351).
Assim, na manhã sinistra de 7 de Janeiro de 1355,
    os executores régios, aproveitando a ausência do infante D.Pedro,
nas suas habituais caçadas, penetraram no paço e ali mesmo decapitaram
           aquela que depois de morta foi rainha de Portugal.




                D. Inês de Castro tinha apenas 30 anos
                      e a sua filha apenas 4 anos.
Inconsolável com a perda de Inês, D.Pedro
                              chegou a declarar guerra ao pai.


                                 Dois anos depois, quando da
                           morte de D.Afonso IV e de sua subida ao
                           trono, aos 37 anos, D.Pedro I diligenciou
                             a captura dos assassinos de D. Inês.


                                Conseguiu aprisionar 2 deles:
                             Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho. O
                          terceiro, Diogo Pacheco, teria trocado de
                         roupa com um mendigo e fugido para parte
                                           incerta.

A Pêro Coelho, o Rei mandou retirar o coração pelo peito e
a Álvaro Gonçalves pelas costas, por os considerar homens
     sem coração, que destruíram o seu grande amor…
Cumprida a sua
                                    vingança,                   D.Pedro I
                                      ordenou a trasladação do corpo de
                                     Inês, da campa modesta no Mosteiro
                                    de Santa Clara, em Coimbra, onde se
                                                 encontrava,




para um túmulo
delicadamente lavrado, qual renda
de pedra, que mandou colocar no
Mosteiro de Alcobaça.
Majestosas honras lhe foram prestadas, sendo o caixão
 acompanhado por cavaleiros, fidalgos, muito povo, clero e donzelas
    e homens empunhando círios acesos ao longo do percurso.




Chegando ao Mosteiro de Alcobaça, foram celebradas muitas missas e
 outras cerimónias solenes, até o depósito do caixão na arca tumular.
Mais tarde, D.Pedro I mandou esculpir outro
   monumento,                          semelhante ao da sua amada, colocando-o em
frente ao da sua Inês,                       para, após a sua morte, permanecer ao lado
                                  do seu grande AMOR.
Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D.Pedro declarou
solenemente, apresentando como testemunhas D.Gil, Bispo da Guarda
  e Estêvão Lobato, seu criado, que sete anos antes casara com ela
     em Bragança, tendo esta afirmação pública sido proferida em
               12 de Junho de 1360, em Cantanhede.
Este inquestionável amor foi imortalizado em
 poemas, novelas,                               dramas, pinturas, esculturas, e até em
composições musicais,                                   nacionais e estrangeiras, sendo
                                     de salientar:
      “Terceiro Canto de Os Lusíadas, estrofes 120 a 129 ”, de Luís de Camões;
                “Crónicas” de Garcia de Resende; “Castro”, de António
   Ferreira,                         “Reinar después de morir”, Vélez de Guevara.
           Mais modernamente, “La reine mort”, de H. de Monthernland, etc.
D.Inês de Castro e D.Pedro
                                      continuam sepultados, até aos dias
                                       de hoje, nos magníficos túmulos
                                       colocados no transepto da Igreja
                                           do Mosteiro de Alcobaça,




    que são considerados uma
das mais belas obras de arquitetura
      tumular do século XIV.
O episódio do coroamento e beija-mão da rainha
morta,                                   que entrou para a literatura e se difundiu
   no conhecimento popular,                        não tem base documental.

      Segundo o historiador António de Vasconcelos, trata-se de uma fantasia
       surgida em 1577, quando o escritor castelhano Fr.Jerónimo Bermudez
              deu largas à imaginação na exposição de cenas tétricas.
Dentre as obras literárias dedicadas à saga
         de Inês de Castro, a mais famosa, sem dúvida, é a de Luís de
 Camões,                   contida no Canto III dos LUSÍADAS, editado em 1572.


                   As estrofes 120 a 129 do Terceiro Canto dos
         Lusíadas,                             classificadas como as mais
importantes,                                                    são reproduzidas a
                                      seguir.
LUSÍADAS
Canto terceiro, estrofes120 a 129

Luís de Camões

Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo o doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito;
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.


Do teu príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe moravam,
Que sempre ante seus olhos te traziam,
Quando dos teus formosos se apartavam;
De noite, em doces sonhos que mentiam,
De dia, em pensamentos que voavam,
E quanto enfim cuidava e quanto via
Eram tudo memórias de alegria.
De outras belas senhoras e princesas
Os desejados tálamos enjeita,
Que tudo enfim, tu, puro amor, desprezas,
Quando um gesto suave te sujeita.
Vendo estas namoradas estranhezas,
O velho pai sesudo, que respeita
O murmurar do povo e a fantasia
Do filho, que casar-se não queria,

Tirar Inês ao mundo determina,
Por lhe tirar o filho que tem preso,
Crendo co'o sangue só da morte indina
Matar do firme amor o fogo aceso,
Que furor consentiu que a espada fina,
Que pôde sustentar o grande peso
Do furor Mauro, fosse alevantada
Contra uma fraca dama delicada?

Traziam-na os horríficos algozes
Ante o rei, já movido a piedade;
Mas o povo, com falsas e ferozes
Razões, à morte crua o persuade.
Ela, com tristes e piedosas vozes,
Saídas só da mágoa e saudade
Do seu príncipe e filhos, que deixava,
Que mais que a própria morte a magoava,
Para o céu cristalino alevantando
Com lágrimas os olhos piedosos
(Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Um dos duros ministros rigorosos),
E depois nos meninos atentando,
Que tão queridos tinha e tão mimosos,
Cuja orfandade como mãe temia,
Para o avô cruel assim dizia:


"Se já nas brutas feras, cuja mente
Natura fez cruel de nascimento,
E nas aves agrestes, que somente -
Nas rapinas aéreas tem o intento,
Com pequenas crianças viu a gente
Terem tão piedoso sentimento,
Como co'a mãe de Nino já mostraram
E co'os irmãos que Roma edificaram,
Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito
(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la),
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela;
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.

E se, vencendo a Maura resistência,
A morte sabes dar com fogo e ferro,
Sabe também dar vida com clemência
A quem para perdê-la não fez erro;
Mas, se to assim merece esta inocência,
Põe-me em perpétuo e mísero desterro,
Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente,
Onde em lágrimas viva eternamente.

Põe-me onde se use toda a feridade,
Entre leões e tigres, e verei
Se neles achar posso a piedade
Que entre peitos humanos não achei,
Ali, co'o amor intrínseco e vontade
Naquele por quem morro, criarei
Estas relíquias suas, que aqui viste,
Que refrigério sejam da mãe triste."

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesGijasilvelitz 2
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
Sebastianismo - Frei Luís de Sousa
Sebastianismo - Frei Luís de SousaSebastianismo - Frei Luís de Sousa
Sebastianismo - Frei Luís de SousaAntónio Aragão
 
Resumos de Português: Os Maias
Resumos de Português: Os MaiasResumos de Português: Os Maias
Resumos de Português: Os MaiasRaffaella Ergün
 
Pronome em adjacencia_verbal
Pronome em adjacencia_verbalPronome em adjacencia_verbal
Pronome em adjacencia_verbalgracacruz
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoRaffaella Ergün
 
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemSebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemInesa M
 
D. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de CastroD. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de CastroGonçalo Silva
 
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A TradeOs Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A TradeOxana Marian
 
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMaria Teixiera
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 
Contos-Português
Contos-PortuguêsContos-Português
Contos-Portuguêssala703
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Sofia Yuna
 

Mais procurados (20)

Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão LopesCrónica de D. João I de Fernão Lopes
Crónica de D. João I de Fernão Lopes
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
Deíticos
DeíticosDeíticos
Deíticos
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
Sebastianismo - Frei Luís de Sousa
Sebastianismo - Frei Luís de SousaSebastianismo - Frei Luís de Sousa
Sebastianismo - Frei Luís de Sousa
 
Resumos de Português: Os Maias
Resumos de Português: Os MaiasResumos de Português: Os Maias
Resumos de Português: Os Maias
 
Pronome em adjacencia_verbal
Pronome em adjacencia_verbalPronome em adjacencia_verbal
Pronome em adjacencia_verbal
 
Resumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões líricoResumos de Português: Camões lírico
Resumos de Português: Camões lírico
 
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemSebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
 
D. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de CastroD. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de Castro
 
Frei luis
Frei luisFrei luis
Frei luis
 
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A TradeOs Maias - Episódio da Corneta do Diabo e  Jornal A Trade
Os Maias - Episódio da Corneta do Diabo e Jornal A Trade
 
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de PortugalMensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
Mensagem - D. Sebastião Rei de Portugal
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação Crítica
 
Contos-Português
Contos-PortuguêsContos-Português
Contos-Português
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 

Destaque

D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
A lenda de d. pedro e d. inês
A lenda de d. pedro e d. inêsA lenda de d. pedro e d. inês
A lenda de d. pedro e d. inêsBrígida Ferreira
 
D.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de CastroD.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de CastroUmberto Pacheco
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoGijasilvelitz 2
 
Cantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análisesCantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análisesHelena Coutinho
 

Destaque (10)

D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
Inês de Castro
Inês de CastroInês de Castro
Inês de Castro
 
A lenda de d. pedro e d. inês
A lenda de d. pedro e d. inêsA lenda de d. pedro e d. inês
A lenda de d. pedro e d. inês
 
D.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de CastroD.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de Castro
 
D. inês e d. pedro
D. inês e d. pedroD. inês e d. pedro
D. inês e d. pedro
 
Poesia Trovadoresca
Poesia TrovadorescaPoesia Trovadoresca
Poesia Trovadoresca
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - Resumo
 
Lírica Trovadoresca
Lírica TrovadorescaLírica Trovadoresca
Lírica Trovadoresca
 
Cantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análisesCantigas de amor duas análises
Cantigas de amor duas análises
 
As cantigas de amigo
As cantigas de amigoAs cantigas de amigo
As cantigas de amigo
 

Semelhante a Pedro e inês

D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
Romace entre D.Pedro e D. Inês de Castro
Romace entre D.Pedro e D. Inês de CastroRomace entre D.Pedro e D. Inês de Castro
Romace entre D.Pedro e D. Inês de CastroDJM-InesDeCastro
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
Biografia de inês de castro
Biografia de inês de castroBiografia de inês de castro
Biografia de inês de castroAndré Santos
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D.Pedro & Inês de Castro
D.Pedro & Inês de CastroD.Pedro & Inês de Castro
D.Pedro & Inês de CastroChuck Gary
 
Insdecastro apresentao
Insdecastro apresentaoInsdecastro apresentao
Insdecastro apresentaoarmindaalmeida
 
Insdecastro apresentao
Insdecastro apresentaoInsdecastro apresentao
Insdecastro apresentaoarmindaalmeida
 
Power Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De CastroPower Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De Castrodmcb
 
O contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & InêsO contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & InêsGonçalo Silva
 
Biografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de CastroBiografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de CastroAnaRita9
 
A história de Pedro e Inês
A história de Pedro e InêsA história de Pedro e Inês
A história de Pedro e InêsGonçalo Silva
 
A história de Pedro e Inês
A história de Pedro e InêsA história de Pedro e Inês
A história de Pedro e InêsGonçalo Silva
 

Semelhante a Pedro e inês (20)

Pedro E InêS
Pedro E InêSPedro E InêS
Pedro E InêS
 
Inês de castro e pedro
Inês de castro e pedroInês de castro e pedro
Inês de castro e pedro
 
Inês de Castro e Pedro
Inês de Castro e PedroInês de Castro e Pedro
Inês de Castro e Pedro
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
Romace entre D.Pedro e D. Inês de Castro
Romace entre D.Pedro e D. Inês de CastroRomace entre D.Pedro e D. Inês de Castro
Romace entre D.Pedro e D. Inês de Castro
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
Biografia de inês de castro
Biografia de inês de castroBiografia de inês de castro
Biografia de inês de castro
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
D.Pedro & Inês de Castro
D.Pedro & Inês de CastroD.Pedro & Inês de Castro
D.Pedro & Inês de Castro
 
Insdecastro apresentao
Insdecastro apresentaoInsdecastro apresentao
Insdecastro apresentao
 
Insdecastro apresentao
Insdecastro apresentaoInsdecastro apresentao
Insdecastro apresentao
 
Power Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De CastroPower Point Sobre InêS De Castro
Power Point Sobre InêS De Castro
 
D.inês de castro
D.inês de castroD.inês de castro
D.inês de castro
 
Pedroe ines
Pedroe inesPedroe ines
Pedroe ines
 
O contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & InêsO contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
O contexto sócio-cultural de Pedro & Inês
 
Biografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de CastroBiografia de Inês de Castro
Biografia de Inês de Castro
 
A história de Pedro e Inês
A história de Pedro e InêsA história de Pedro e Inês
A história de Pedro e Inês
 
A história de Pedro e Inês
A história de Pedro e InêsA história de Pedro e Inês
A história de Pedro e Inês
 

Mais de Antónia Mancha

Mais de Antónia Mancha (18)

Formação de palavras
Formação de palavras Formação de palavras
Formação de palavras
 
Classificação do sujeito
Classificação do sujeitoClassificação do sujeito
Classificação do sujeito
 
Contextualização batalha de aljubarrota
Contextualização batalha de aljubarrotaContextualização batalha de aljubarrota
Contextualização batalha de aljubarrota
 
Contextualização Lusíadas
Contextualização LusíadasContextualização Lusíadas
Contextualização Lusíadas
 
Estatística gil 2
Estatística gil 2Estatística gil 2
Estatística gil 2
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Estatística 10 11 - gil - 1º período
Estatística 10 11 - gil - 1º períodoEstatística 10 11 - gil - 1º período
Estatística 10 11 - gil - 1º período
 
Descobre os filósofos
Descobre os filósofosDescobre os filósofos
Descobre os filósofos
 
VergíLio Ferreira
VergíLio FerreiraVergíLio Ferreira
VergíLio Ferreira
 
Cesário Verde
Cesário VerdeCesário Verde
Cesário Verde
 
Brecht Em O Render Dos HeróIs
Brecht Em O Render Dos HeróIsBrecht Em O Render Dos HeróIs
Brecht Em O Render Dos HeróIs
 
Sophia
SophiaSophia
Sophia
 
Miguel Torga
Miguel TorgaMiguel Torga
Miguel Torga
 
Mensagem
MensagemMensagem
Mensagem
 
O Modernismo
O ModernismoO Modernismo
O Modernismo
 
Camilo Pessanha
Camilo PessanhaCamilo Pessanha
Camilo Pessanha
 
Escolas Finisseculares
Escolas FinissecularesEscolas Finisseculares
Escolas Finisseculares
 
Categorias Da Narrativa
Categorias Da NarrativaCategorias Da Narrativa
Categorias Da Narrativa
 

Último

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 

Último (20)

Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Pedro e inês

  • 1.
  • 2. Adaptado a partir do original de Fernando Patronilo de Araújo escola secundária c/ 3ºCEB gil eanes . ano lectivo 2009/2010
  • 3. Dom Pedro e Inês de Castro viveram uma das mais belas e trágicas histórias de amor. Uma história que foi imortalizada em poemas, novelas, dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais, e que, mesmo após 650 anos, continua a encantar corações.
  • 4. O príncipe D.Pedro, filho de D.Afonso IV e de D.Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, a 8 de Abril de 1320 e morreu em Lisboa, a 18 de Janeiro de 1367. Reinou de 1357 a 1367 (8º rei de Portugal), como D.Pedro I, o Justiceiro, cognome que lhe foi atribuído pelo povo por ter exercido uma justiça exemplar, sem discriminações entre plebeus e nobres.
  • 5. Em 1328, com apenas 8 anos de idade, a princesa D.Branca de Castela, foi-lhe prometida em casamento. Porém o matrimónio não chegou a consumar-se por debilidade física e mental da noiva. Novo consórcio foi tratado em 1334, com a infanta D.Constança, filha de D.João Manuel, infante de Castela. A noiva veio para Portugal, em 1340, acompanhada por um séquito, do qual fazia parte uma aia, sua parente, fidalga de origem bastarda, chamada Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano Pedro Fernandez de Castro.
  • 6. Inês de Castro, segundo os poetas, era uma mulher lindíssima, apelidada de “colo de garça”. O príncipe D. Pedro apaixonou-se perdidamente pela bela Inês, esquecendo as conveniências e as reprovações.
  • 7. Ela correspondeu-lhe e passou a ser a sua alma gémea. Por ela, D. Pedro desprezou as convenções da corte e desafiou, frontalmente, tudo e todos. A corte considerava uma afronta aquela ligação indecorosa pelos problemas morais e religiosos que levantava, bem como pelo perigo que a influência da família dos Castros poderia trazer à coroa portuguesa.
  • 8. Apesar disso tudo, Inês de Castro e D.Pedro viviam, despreocupadamente, o seu idílio nas bucólicas margens do Rio Mondego.
  • 9. Todavia, as intrigas que chegavam ao Rei D.Afonso IV, o Bravo, apressavam o monarca a agir. Embora o rei compreendesse as razões daquela ligação perigosa, todo o enredo o levou a tomar uma decisão drástica.
  • 10. Uma reunião do seu Conselho, foi realizada no Castelo de Montemor-o-Velho, em que o acusado, D.Pedro, não esteve presente para se poder defender. Nesta reunião, na qual estiveram presentes, entre outros, Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho, El-Rei decidiu pela execução de Inês de Castro.
  • 11. Deste modo, foi selado o destino de Inês, sem sequer levarem em conta que ela era mãe de 4 filhos do príncipe D.Pedro: D.Afonso (que morreu de tenra idade), D.João, D.Diniz e D.Beatriz (nascida em Coimbra em 1351).
  • 12. Assim, na manhã sinistra de 7 de Janeiro de 1355, os executores régios, aproveitando a ausência do infante D.Pedro, nas suas habituais caçadas, penetraram no paço e ali mesmo decapitaram aquela que depois de morta foi rainha de Portugal. D. Inês de Castro tinha apenas 30 anos e a sua filha apenas 4 anos.
  • 13. Inconsolável com a perda de Inês, D.Pedro chegou a declarar guerra ao pai. Dois anos depois, quando da morte de D.Afonso IV e de sua subida ao trono, aos 37 anos, D.Pedro I diligenciou a captura dos assassinos de D. Inês. Conseguiu aprisionar 2 deles: Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho. O terceiro, Diogo Pacheco, teria trocado de roupa com um mendigo e fugido para parte incerta. A Pêro Coelho, o Rei mandou retirar o coração pelo peito e a Álvaro Gonçalves pelas costas, por os considerar homens sem coração, que destruíram o seu grande amor…
  • 14. Cumprida a sua vingança, D.Pedro I ordenou a trasladação do corpo de Inês, da campa modesta no Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, onde se encontrava, para um túmulo delicadamente lavrado, qual renda de pedra, que mandou colocar no Mosteiro de Alcobaça.
  • 15. Majestosas honras lhe foram prestadas, sendo o caixão acompanhado por cavaleiros, fidalgos, muito povo, clero e donzelas e homens empunhando círios acesos ao longo do percurso. Chegando ao Mosteiro de Alcobaça, foram celebradas muitas missas e outras cerimónias solenes, até o depósito do caixão na arca tumular.
  • 16. Mais tarde, D.Pedro I mandou esculpir outro monumento, semelhante ao da sua amada, colocando-o em frente ao da sua Inês, para, após a sua morte, permanecer ao lado do seu grande AMOR.
  • 17. Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D.Pedro declarou solenemente, apresentando como testemunhas D.Gil, Bispo da Guarda e Estêvão Lobato, seu criado, que sete anos antes casara com ela em Bragança, tendo esta afirmação pública sido proferida em 12 de Junho de 1360, em Cantanhede.
  • 18. Este inquestionável amor foi imortalizado em poemas, novelas, dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais, nacionais e estrangeiras, sendo de salientar: “Terceiro Canto de Os Lusíadas, estrofes 120 a 129 ”, de Luís de Camões; “Crónicas” de Garcia de Resende; “Castro”, de António Ferreira, “Reinar después de morir”, Vélez de Guevara. Mais modernamente, “La reine mort”, de H. de Monthernland, etc.
  • 19. D.Inês de Castro e D.Pedro continuam sepultados, até aos dias de hoje, nos magníficos túmulos colocados no transepto da Igreja do Mosteiro de Alcobaça, que são considerados uma das mais belas obras de arquitetura tumular do século XIV.
  • 20. O episódio do coroamento e beija-mão da rainha morta, que entrou para a literatura e se difundiu no conhecimento popular, não tem base documental. Segundo o historiador António de Vasconcelos, trata-se de uma fantasia surgida em 1577, quando o escritor castelhano Fr.Jerónimo Bermudez deu largas à imaginação na exposição de cenas tétricas.
  • 21. Dentre as obras literárias dedicadas à saga de Inês de Castro, a mais famosa, sem dúvida, é a de Luís de Camões, contida no Canto III dos LUSÍADAS, editado em 1572. As estrofes 120 a 129 do Terceiro Canto dos Lusíadas, classificadas como as mais importantes, são reproduzidas a seguir.
  • 22. LUSÍADAS Canto terceiro, estrofes120 a 129 Luís de Camões Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo o doce fruto, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito; Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas. Do teu príncipe ali te respondiam As lembranças que na alma lhe moravam, Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam; De noite, em doces sonhos que mentiam, De dia, em pensamentos que voavam, E quanto enfim cuidava e quanto via Eram tudo memórias de alegria.
  • 23. De outras belas senhoras e princesas Os desejados tálamos enjeita, Que tudo enfim, tu, puro amor, desprezas, Quando um gesto suave te sujeita. Vendo estas namoradas estranhezas, O velho pai sesudo, que respeita O murmurar do povo e a fantasia Do filho, que casar-se não queria, Tirar Inês ao mundo determina, Por lhe tirar o filho que tem preso, Crendo co'o sangue só da morte indina Matar do firme amor o fogo aceso, Que furor consentiu que a espada fina, Que pôde sustentar o grande peso Do furor Mauro, fosse alevantada Contra uma fraca dama delicada? Traziam-na os horríficos algozes Ante o rei, já movido a piedade; Mas o povo, com falsas e ferozes Razões, à morte crua o persuade. Ela, com tristes e piedosas vozes, Saídas só da mágoa e saudade Do seu príncipe e filhos, que deixava, Que mais que a própria morte a magoava,
  • 24. Para o céu cristalino alevantando Com lágrimas os olhos piedosos (Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Um dos duros ministros rigorosos), E depois nos meninos atentando, Que tão queridos tinha e tão mimosos, Cuja orfandade como mãe temia, Para o avô cruel assim dizia: "Se já nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento, E nas aves agrestes, que somente - Nas rapinas aéreas tem o intento, Com pequenas crianças viu a gente Terem tão piedoso sentimento, Como co'a mãe de Nino já mostraram E co'os irmãos que Roma edificaram,
  • 25. Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito (Se de humano é matar uma donzela Fraca e sem força, só por ter sujeito O coração a quem soube vencê-la), A estas criancinhas tem respeito, Pois o não tens à morte escura dela; Mova-te a piedade sua e minha, Pois te não move a culpa que não tinha. E se, vencendo a Maura resistência, A morte sabes dar com fogo e ferro, Sabe também dar vida com clemência A quem para perdê-la não fez erro; Mas, se to assim merece esta inocência, Põe-me em perpétuo e mísero desterro, Na Cítia fria ou lá na Líbia ardente, Onde em lágrimas viva eternamente. Põe-me onde se use toda a feridade, Entre leões e tigres, e verei Se neles achar posso a piedade Que entre peitos humanos não achei, Ali, co'o amor intrínseco e vontade Naquele por quem morro, criarei Estas relíquias suas, que aqui viste, Que refrigério sejam da mãe triste."