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D. PEDRO E D.
INÊS DE CASTRO
5ºB Beatriz Alves – Carolina Pessoa
Matilde Marques – Rita Madeira
D. PEDRO I
D. Pedro
nasceu em
Coimbra a 8 de
Abril de 1320
e era filho de
D. Afonso IV e
de D. Beatriz
D. BRANCA
 Casou-se
com D.
Branca de
Castela em
1328 (com
oito anos)
mas esta foi
rejeitada
por ter
D. CONSTANÇA
MANUEL
Em 1339 casou-se com D.
Constança Manuel, de
quem teve três filhos:
Luís de Portugal, Maria,
princesa de Portugal e D.
Fernando I, que mais
tarde foi rei de
ROMANCE COM D.
INÊS
 Ficou mais
conhecido pelo
seu romance
com D. Inês de
Castro, com
quem se casou
em segredo a
1354 e de quem
teve quatro
filhos
A COROAÇÃO
Foi coroado
rei em 1357 na
cidade de
Lisboa e
durante o seu
reinado
recebeu os
O JUSTICEIRO
 Como rei foi bom
administrador, corajoso no
confronto com o Papa e justo
na defesa dos menos
privilegiados, daí ser
adorado pelo povo. Foi
generoso com a nobreza e o
seu reinado de 10 anos foi o
único no século XIV próspero e
A MORTE DE D.
PEDRO I
Morreu em
18 de
Janeiro de
1367 (com 46
anos) em
D. INÊS DE
CASTRO
 D. Inês de
Castro, filha de
Pedro Fernández
de Castro e da sua
amante
portuguesa de
origem nobre,
Aldonça Lourenço
de Valadares,
nasceu em 1325 no
Reino da Galiza.
Chegou a
Portugal em 1340
AMOR À PRIMEIRA
VISTA
 Reza a história que
D. Inês e D. Pedro se
apaixonaram
loucamente logo que
se conheceram e que o
príncipe começou a
desprezar a mulher
legítima pondo em
perigo as frágeis
relações com o reino
de Castela. Por essa
razão, D. Afonso IV
mandou exilar D. Inês
O CASAL
PERFEITO
 Em 1345, D.
Pedro ficou viúvo
e foi viver com D.
Inês de Castro
para o pavilhão
de caça, na atual
Quinta das
Lágrimas. Lá
tiveram quatro
filhos: Afonso de
Portugal
(assassinado em
criança), Beatriz,
OS MOTIVOS DE D.
AFONSO IV
D. Afonso IV viu-se no
meio de dois
problemas:
1. A Sucessão ao Trono
2. Os Irmãos Castro
A SUCESSÃO AO
TRONO
 D. Pedro tinha
um herdeiro ao
trono, D.
Fernando, filho de
Constança, e três
filhos bastardos
de Inês. Isto fazia
o rei pensar que
os filhos
bastardos
quisessem subir ao
trono e que por
isso iriam
OS IRMÃOS
CASTRO
 Os irmãos
Castro
pressionavam
D. Pedro a
tomar o
trono de
Castela, o
que poderia
levar
A DECISÃO DO
REI
 O rei decidiu,
então, reunir-se
com os nobres
senhores Diogo
Lopes Pacheco,
Pêro Coelho e
Álvaro
Gonçalves, no
Castelo
Montemor-o-Velho.
Resolveram que a
única solução
para acabar com
O FIM NA QUINTA DAS
LÁGRIMAS
 Em Janeiro de 1355,
D. Afonso IV e os três
fidalgos,
aproveitaram a
ausência de D. Pedro e
foram até à Quinta
das Lágrimas onde
encontraram D. Inês
sozinha junto a uma
fonte. Esta implorou
para que não a
matassem, que se
lembrassem dos
filhos, da tristeza de
D. Pedro e chorou. As
suas súplicas
A LENDA DAS ALGAS
VERMELHAS
 Segundo a
lenda, as
lágrimas
derramadas no
rio Mondego pela
morte de Inês
teriam criado a
Fonte das
Lágrimas da
Quinta das
Lágrimas e
algumas algas
A REVOLTA
A morte de D. Inês
provocou a revolta de D.
Pedro contra o pai, D.
Afonso IV. Após meses de
conflito, a Rainha D.
Beatriz conseguiu
intervir no conflito e foi
A VINGANÇA
 Quando, em 1357,
D. Pedro subiu ao
trono, mandou
procurar os
assassinos de D.
Inês. Diogo Lopes
Pacheco conseguiu
fugir para França,
mas Pêro e Álvaro
foram executados,
retiraram-lhes os
corações, um pelo
peito e outro pelas
O CASAMENTO
SECRETO
Três anos depois de ter
subido ao trono, D. Pedro
I declarou que se tinha
casado secretamente
com D. Inês, em 1354, o que
fazia com que os filhos
do casal fossem
COROADA DEPOIS DE
MORTA
 Conta a lenda que D.
Pedro I mandou
desenterrar D. Inês de
Castro, sentou-a no
trono, e, perante o povo,
coroou-a Rainha de
Portugal e obrigou
todos os nobres
presentes na coroação
a beijar a mão da sua
amada. Mais tarde,
mandou construir 2
túmulos, um para Inês e
outro para si
UM ROMANCE
HISTÓRICO
 Este
romance
deu origem
a várias
obras
literárias e
lendas
BIBLIOGRAFI
A
 Http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro
 http://en.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Constan%C3%A7a_Manuel
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Portugal
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_IV_de_Portugal
 http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/pedro_ines/pedro_ines_castro.htm
 http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras//blogs/pedrolo
veines/index.php?tag=romance
1. Quem foi D. Pedro?
Era filho legítimo do rei D. Afonso IV e de sua mulher D. Beatriz de
Castela. Sucedeu ao pai em 1357, tornando-se, assim, o oitavo rei de
Portugal. Pertenceu à 1ª Dinastia ou Dinastia Afonsina. Casou-se quatro
vezes: primeiro com D. Branca de Castela, que repudiou mas de quem
teve Branca, princesa de Castela. Do segundo casamento com D.
Constança Manuel, do Reino de Castela teve três filhos: D. Luís, infante
de Portugal, D. Maria, infanta de Portugal e D. Portugal. Do terceiro
casamento, com Inês de Castro, teve quatro filhos: D. Afonso, infante de
Portugal (1346), D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381), D. João,
infante de Portugal (1349-1387) e D. Dinis, infante de Portugal (1354-
1397).Casou-se em quarto lugar com D. Teresa, dama galega, com quem
teve um filho, D. João I.
Ficou conhecido pelos cognomes de: Justiceiro, Cruel e Cru.
D. Pedro nasceu em Coimbra no dia 8 de Abril de 1320 e
morreu em Estremoz no dia 18 de Janeiro de 1367.
2. Quem foi D. Inês de Castro?
Nasceu em 1325 na Galiza.
Era filha de Pedro Lourenço de Castro e Aldonça
Fernandes Valadares.
Era descendente do rei Sancho I de Aragão.
Veio para Portugal como aia da rainha D.
Constança Manuel, quando ela se casou com
Pedro I.
Teve uma relação extramatrimonial com D. Pedro
I, da qual nasceram os quatro filhos acima
referidos.
3. Por que motivo é que D. Afonso IV não
aprovava
a relação entre D. Pedro e D. Inês?
O Rei D. Afonso IV não aprovava a relação
entre D. Pedro e D. Inês pelo facto de ela ter
começado quando D. Pedro ainda era
casado com D. Constança Manuel e por esta
relação ter sido muito mal vista pela opinião
pública.
Além disso, havia boatos segundo os quais
os irmãos de D. Inês pretendiam matar D.
Fernando, filho legítimo de D. Pedro e D.
Constança e herdeiro do trono de Portugal,
para que o filho mais velho de D. Pedro e D.
Inês se tornasse herdeiro da coroa
portuguesa.
4. Por que nome é conhecido o local
onde D. Inês foi assassinada?
Quinta das Lágrimas
Jardim da Quinta das Lágrimas
Fonte dos Amores
5. Em que ano mandou D. Afonso IV executar D. Inês?
Fonte das Lágrimas
O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço
de Santa Clara ou Quinta das Lágrimas e situa-se em
Coimbra.
Foi nesta quinta que D. Pedro e D. Inês viveram
durante muitos anos, depois de terem vivido em várias
partes do Norte de Portugal.
Diz uma lenda que as lágrimas derramadas no
Mondego pela morte de Inês teriam feito surgir na
Quinta das Lágrimas a Fonte das Lágrimas, que tem
no fundo algas de cor vermelha, que, segundo essa
lenda, seriam sangue de Inês.
O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço de Santa Clara ou Quinta
das Lágrimas e situa-se em Coimbra.
Súplica de D. Inês a D. Afonso IV
Súplica de D. Inês a D. Afonso IV e aos três assassinos
D. Inês morta
Numa altura em que D. Pedro saiu da Quinta das Lágrimas, o rei D.
Afonso IV, mandou três homens - Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e
Diogo Lopes Pacheco -, matarem Inês de Castro. O rei terá ido também e
ter-se-á comovido com o pedido de clemência por parte de Inês. O rei
foi-se embora, mas os três homens assassinaram barbaramente D. Inês,
segundo a tradição, perante os próprios filhos, então crianças. Quando
soube,
D. Pedro ficou furioso e entrou em guerra contra o pai, no que foi
ajudado por nobres do Norte de Portugal e pelos irmãos de Inês de
Castro.
Esta guerra só terminou após alguns meses, devido à intervenção da
Rainha D. Beatriz. Mandou prender e assassinar barbaramente os
assassinos de D. Inês.
Foram capturados Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, a quem foi
arrancado o coração, a um pelo peito e ao outro pelas costas. Diz-se,
embora não haja provas, que D. Pedro fez desenterrar D. Inês, fê-la
sentar-se no trono, coroou-a rainha de Portugal e obrigou, os nobres,
sob pena de morte, a beijarem-lhe as mãos.
6. Por que é que D. Pedro fez uma declaração
solene de que, em 1334, tinha casado com D.
Inês?
Essa declaração teve como objetivo
que ela fosse considerada rainha. D.
Pedro mandou fazer dois túmulos
lindíssimos, um para D. Inês e outro
para si próprio, que mandou colocar
no transepto do Mosteiro de
Alcobaça.
Em Junho de 1360, em Cantanhede, D. Pedro fez uma
declaração solene de que tinha casado com D. Inês, em
segredo, em 1334.
Túmulo de D. Inês Túmulo de D. Pedro
Os túmulos de D. Inês e de D Pedro
7. O romance de D. Pedro e D. Inês na
literatura
120
Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
121
Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe
moravam,
Que sempre ante seus olhos te
traziam,
Quando dos teus formosos se
apartavam;
De noite, em doces sonhos que
mentiam,
De dia, em pensamentos que
voavam;
E quanto, enfim, cuidava e quanto
via
Eram tudo memórias de alegria.
(continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na
literatura
122
[…]
Vendo estas namoradas
estranhezas,
O velho pai sesudo, que
respeita
O murmurar do povo e a
fantasia
Do filho, que casar-se não
queria,
123
Tirar Inês ao mundo
determina,
Por lhe tirar o filho que tem
preso,
[…]
(continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na literatura
132
Tais contra Inês os brutos
matadores,
No colo de alabastro, que sustinha
As obras com que Amor matou de
amores
Aquele que depois a fez Rainha,
As espadas banhando, e as
brancas flores,
Que ela dos olhos seus regadas
tinha,
Se encarniçavam, férvidos e
irosos,
No futuro castigo não cuidosos.
134
Assim como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lascivas maltratada
Da minina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor
murchada:
Tal está, morta, a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas e perdida
A branca e viva cor, com a doce
vida.[i]
[…]
(Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões,
Canto III)
O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras:
O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na
literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras:
Trovas à Morte de Inês de Castro, de Garcia de Resende;
no Cancioneiro Geral de 1516;
no teatro de cordel;
Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, nas estrofes 120 a 135 do Canto III;
na tragédia A Castro (1587), de António Ferreira;
Bocage dedicou-lhe uma cantata;
A Nova Castro, de João Batista Gomes Júnior (1775?-1803);
por Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros;
por Manuel de Figueiredo e Reis Quita;
Nas Adivinhas de Pedro e Inês, de Agustina Bessa-Luís (1922-);
O Amor infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa e Inês de Portugal, de João Aguiar;
A história de Inês de Castro, Ângelo da Silva;
Pedro e Inês ou As Madrugadas Esculpidas , de João Rasteiro
e em Uma Aventura na Quinta das Lágrimas, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Trabalho realizado por: Ana Lopes Alves

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O romance de D. Pedro e D. Inês

  • 1. D. PEDRO E D. INÊS DE CASTRO 5ºB Beatriz Alves – Carolina Pessoa Matilde Marques – Rita Madeira
  • 2. D. PEDRO I D. Pedro nasceu em Coimbra a 8 de Abril de 1320 e era filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz
  • 3. D. BRANCA  Casou-se com D. Branca de Castela em 1328 (com oito anos) mas esta foi rejeitada por ter
  • 4. D. CONSTANÇA MANUEL Em 1339 casou-se com D. Constança Manuel, de quem teve três filhos: Luís de Portugal, Maria, princesa de Portugal e D. Fernando I, que mais tarde foi rei de
  • 5. ROMANCE COM D. INÊS  Ficou mais conhecido pelo seu romance com D. Inês de Castro, com quem se casou em segredo a 1354 e de quem teve quatro filhos
  • 6. A COROAÇÃO Foi coroado rei em 1357 na cidade de Lisboa e durante o seu reinado recebeu os
  • 7. O JUSTICEIRO  Como rei foi bom administrador, corajoso no confronto com o Papa e justo na defesa dos menos privilegiados, daí ser adorado pelo povo. Foi generoso com a nobreza e o seu reinado de 10 anos foi o único no século XIV próspero e
  • 8. A MORTE DE D. PEDRO I Morreu em 18 de Janeiro de 1367 (com 46 anos) em
  • 9. D. INÊS DE CASTRO  D. Inês de Castro, filha de Pedro Fernández de Castro e da sua amante portuguesa de origem nobre, Aldonça Lourenço de Valadares, nasceu em 1325 no Reino da Galiza. Chegou a Portugal em 1340
  • 10. AMOR À PRIMEIRA VISTA  Reza a história que D. Inês e D. Pedro se apaixonaram loucamente logo que se conheceram e que o príncipe começou a desprezar a mulher legítima pondo em perigo as frágeis relações com o reino de Castela. Por essa razão, D. Afonso IV mandou exilar D. Inês
  • 11. O CASAL PERFEITO  Em 1345, D. Pedro ficou viúvo e foi viver com D. Inês de Castro para o pavilhão de caça, na atual Quinta das Lágrimas. Lá tiveram quatro filhos: Afonso de Portugal (assassinado em criança), Beatriz,
  • 12. OS MOTIVOS DE D. AFONSO IV D. Afonso IV viu-se no meio de dois problemas: 1. A Sucessão ao Trono 2. Os Irmãos Castro
  • 13. A SUCESSÃO AO TRONO  D. Pedro tinha um herdeiro ao trono, D. Fernando, filho de Constança, e três filhos bastardos de Inês. Isto fazia o rei pensar que os filhos bastardos quisessem subir ao trono e que por isso iriam
  • 14. OS IRMÃOS CASTRO  Os irmãos Castro pressionavam D. Pedro a tomar o trono de Castela, o que poderia levar
  • 15. A DECISÃO DO REI  O rei decidiu, então, reunir-se com os nobres senhores Diogo Lopes Pacheco, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, no Castelo Montemor-o-Velho. Resolveram que a única solução para acabar com
  • 16. O FIM NA QUINTA DAS LÁGRIMAS  Em Janeiro de 1355, D. Afonso IV e os três fidalgos, aproveitaram a ausência de D. Pedro e foram até à Quinta das Lágrimas onde encontraram D. Inês sozinha junto a uma fonte. Esta implorou para que não a matassem, que se lembrassem dos filhos, da tristeza de D. Pedro e chorou. As suas súplicas
  • 17. A LENDA DAS ALGAS VERMELHAS  Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da Quinta das Lágrimas e algumas algas
  • 18. A REVOLTA A morte de D. Inês provocou a revolta de D. Pedro contra o pai, D. Afonso IV. Após meses de conflito, a Rainha D. Beatriz conseguiu intervir no conflito e foi
  • 19. A VINGANÇA  Quando, em 1357, D. Pedro subiu ao trono, mandou procurar os assassinos de D. Inês. Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir para França, mas Pêro e Álvaro foram executados, retiraram-lhes os corações, um pelo peito e outro pelas
  • 20. O CASAMENTO SECRETO Três anos depois de ter subido ao trono, D. Pedro I declarou que se tinha casado secretamente com D. Inês, em 1354, o que fazia com que os filhos do casal fossem
  • 21. COROADA DEPOIS DE MORTA  Conta a lenda que D. Pedro I mandou desenterrar D. Inês de Castro, sentou-a no trono, e, perante o povo, coroou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes na coroação a beijar a mão da sua amada. Mais tarde, mandou construir 2 túmulos, um para Inês e outro para si
  • 22. UM ROMANCE HISTÓRICO  Este romance deu origem a várias obras literárias e lendas
  • 23. BIBLIOGRAFI A  Http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro  http://en.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro  http://pt.wikipedia.org/wiki/Constan%C3%A7a_Manuel  http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Portugal  http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_IV_de_Portugal  http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/pedro_ines/pedro_ines_castro.htm  http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras//blogs/pedrolo veines/index.php?tag=romance
  • 24.
  • 25. 1. Quem foi D. Pedro?
  • 26. Era filho legítimo do rei D. Afonso IV e de sua mulher D. Beatriz de Castela. Sucedeu ao pai em 1357, tornando-se, assim, o oitavo rei de Portugal. Pertenceu à 1ª Dinastia ou Dinastia Afonsina. Casou-se quatro vezes: primeiro com D. Branca de Castela, que repudiou mas de quem teve Branca, princesa de Castela. Do segundo casamento com D. Constança Manuel, do Reino de Castela teve três filhos: D. Luís, infante de Portugal, D. Maria, infanta de Portugal e D. Portugal. Do terceiro casamento, com Inês de Castro, teve quatro filhos: D. Afonso, infante de Portugal (1346), D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381), D. João, infante de Portugal (1349-1387) e D. Dinis, infante de Portugal (1354- 1397).Casou-se em quarto lugar com D. Teresa, dama galega, com quem teve um filho, D. João I. Ficou conhecido pelos cognomes de: Justiceiro, Cruel e Cru. D. Pedro nasceu em Coimbra no dia 8 de Abril de 1320 e morreu em Estremoz no dia 18 de Janeiro de 1367.
  • 27. 2. Quem foi D. Inês de Castro?
  • 28. Nasceu em 1325 na Galiza. Era filha de Pedro Lourenço de Castro e Aldonça Fernandes Valadares. Era descendente do rei Sancho I de Aragão. Veio para Portugal como aia da rainha D. Constança Manuel, quando ela se casou com Pedro I. Teve uma relação extramatrimonial com D. Pedro I, da qual nasceram os quatro filhos acima referidos.
  • 29. 3. Por que motivo é que D. Afonso IV não aprovava a relação entre D. Pedro e D. Inês?
  • 30. O Rei D. Afonso IV não aprovava a relação entre D. Pedro e D. Inês pelo facto de ela ter começado quando D. Pedro ainda era casado com D. Constança Manuel e por esta relação ter sido muito mal vista pela opinião pública. Além disso, havia boatos segundo os quais os irmãos de D. Inês pretendiam matar D. Fernando, filho legítimo de D. Pedro e D. Constança e herdeiro do trono de Portugal, para que o filho mais velho de D. Pedro e D. Inês se tornasse herdeiro da coroa portuguesa.
  • 31. 4. Por que nome é conhecido o local onde D. Inês foi assassinada? Quinta das Lágrimas
  • 32. Jardim da Quinta das Lágrimas
  • 34. 5. Em que ano mandou D. Afonso IV executar D. Inês?
  • 36. O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço de Santa Clara ou Quinta das Lágrimas e situa-se em Coimbra. Foi nesta quinta que D. Pedro e D. Inês viveram durante muitos anos, depois de terem vivido em várias partes do Norte de Portugal. Diz uma lenda que as lágrimas derramadas no Mondego pela morte de Inês teriam feito surgir na Quinta das Lágrimas a Fonte das Lágrimas, que tem no fundo algas de cor vermelha, que, segundo essa lenda, seriam sangue de Inês. O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço de Santa Clara ou Quinta das Lágrimas e situa-se em Coimbra.
  • 37. Súplica de D. Inês a D. Afonso IV
  • 38. Súplica de D. Inês a D. Afonso IV e aos três assassinos
  • 40. Numa altura em que D. Pedro saiu da Quinta das Lágrimas, o rei D. Afonso IV, mandou três homens - Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco -, matarem Inês de Castro. O rei terá ido também e ter-se-á comovido com o pedido de clemência por parte de Inês. O rei foi-se embora, mas os três homens assassinaram barbaramente D. Inês, segundo a tradição, perante os próprios filhos, então crianças. Quando soube, D. Pedro ficou furioso e entrou em guerra contra o pai, no que foi ajudado por nobres do Norte de Portugal e pelos irmãos de Inês de Castro. Esta guerra só terminou após alguns meses, devido à intervenção da Rainha D. Beatriz. Mandou prender e assassinar barbaramente os assassinos de D. Inês. Foram capturados Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, a quem foi arrancado o coração, a um pelo peito e ao outro pelas costas. Diz-se, embora não haja provas, que D. Pedro fez desenterrar D. Inês, fê-la sentar-se no trono, coroou-a rainha de Portugal e obrigou, os nobres, sob pena de morte, a beijarem-lhe as mãos.
  • 41. 6. Por que é que D. Pedro fez uma declaração solene de que, em 1334, tinha casado com D. Inês?
  • 42. Essa declaração teve como objetivo que ela fosse considerada rainha. D. Pedro mandou fazer dois túmulos lindíssimos, um para D. Inês e outro para si próprio, que mandou colocar no transepto do Mosteiro de Alcobaça. Em Junho de 1360, em Cantanhede, D. Pedro fez uma declaração solene de que tinha casado com D. Inês, em segredo, em 1334.
  • 43. Túmulo de D. Inês Túmulo de D. Pedro Os túmulos de D. Inês e de D Pedro
  • 44. 7. O romance de D. Pedro e D. Inês na literatura 120 Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo doce fruto, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna não deixa durar muito, Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas. 121 Do teu Príncipe ali te respondiam As lembranças que na alma lhe moravam, Que sempre ante seus olhos te traziam, Quando dos teus formosos se apartavam; De noite, em doces sonhos que mentiam, De dia, em pensamentos que voavam; E quanto, enfim, cuidava e quanto via Eram tudo memórias de alegria.
  • 45. (continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na literatura 122 […] Vendo estas namoradas estranhezas, O velho pai sesudo, que respeita O murmurar do povo e a fantasia Do filho, que casar-se não queria, 123 Tirar Inês ao mundo determina, Por lhe tirar o filho que tem preso, […]
  • 46. (continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na literatura 132 Tais contra Inês os brutos matadores, No colo de alabastro, que sustinha As obras com que Amor matou de amores Aquele que depois a fez Rainha, As espadas banhando, e as brancas flores, Que ela dos olhos seus regadas tinha, Se encarniçavam, férvidos e irosos, No futuro castigo não cuidosos. 134 Assim como a bonina, que cortada Antes do tempo foi, cândida e bela, Sendo das mãos lascivas maltratada Da minina que a trouxe na capela, O cheiro traz perdido e a cor murchada: Tal está, morta, a pálida donzela, Secas do rosto as rosas e perdida A branca e viva cor, com a doce vida.[i] […] (Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, Canto III)
  • 47. O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras: O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras: Trovas à Morte de Inês de Castro, de Garcia de Resende; no Cancioneiro Geral de 1516; no teatro de cordel; Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, nas estrofes 120 a 135 do Canto III; na tragédia A Castro (1587), de António Ferreira; Bocage dedicou-lhe uma cantata; A Nova Castro, de João Batista Gomes Júnior (1775?-1803); por Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros; por Manuel de Figueiredo e Reis Quita; Nas Adivinhas de Pedro e Inês, de Agustina Bessa-Luís (1922-); O Amor infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa e Inês de Portugal, de João Aguiar; A história de Inês de Castro, Ângelo da Silva; Pedro e Inês ou As Madrugadas Esculpidas , de João Rasteiro e em Uma Aventura na Quinta das Lágrimas, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
  • 48. Trabalho realizado por: Ana Lopes Alves