3. DEFINIÇÃO DE SOLUÇÕES
•Para Ibrahim Felippe Heneine soluções é uma
mistura unifásica de mais de um componente.
•Para John B. Russell se diferentes fases podem
ser vistas a olho nu ou por meio de um
microscópio, a mistura é heterogenia e portanto
não é uma solução; se somente uma fase está
presente, então é uma solução.
•Segundo Peter Atkins quando uma substancia se
dissolve com a outra, o resultado é uma solução,
isto é, uma mistura homogênea que pode ser
sólida, líquida ou gasosa.
5. SOLUÇÃO QUANTO AO SEU
ESTADO
Gás Exemplos:
Gás dissolvido em gás Oxigênio dissolvido em
nitrogênio
Líquido dissolvido em gás Clorofórmio dissolvido em
nitrogênio(vap.)
Sólido dissolvido em gás Gelo seco dissolvido em
nitrogênio(vap.)
6. SOLUÇÃO QUANTO AO SEU
ESTADO
Líquido Exemplos:
Gás dissolvido em líquido Dióxido de carbono dissolvido
em água
Líquido dissolvido em líquido Etanol(álcool de cereais)
dissolvido em água
Sólido dissolvido em líquido Açúcar dissolvido em água
7. SOLUÇÃO QUANTO AO SEU
ESTADO
Sólido Exemplos:
Gás dissolvido em sólido Hidrogênio dissolvido em
paládio
Líquido dissolvido em sólido Mercúrio dissolvido em
outro
Sólido dissolvido em sólido Cobre dissolvido em níquel
9. SOLUÇÃO QUANTO A PROPORÇÃO
SOLUTO/SOLVENTE
1. Há um componente dispersor que é chamado
de solvente.
2. E um componente disperso chamado de
soluto.
SOLUTO + SOLVENTE = SOLUÇÃO
10. SOLUÇÃO NÃO SATURADA
Quando a solução está abaixo do seu limite de
solubilidade a solução é classificada como não
saturada.
Uma solução diluída é uma pequena quantidade
de soluto em relação a quantidade de solvente.
11. SOLUÇÃO SATURADA
Quando o soluto está dissolvido até o limite de sua
solubilidade a solução é considerada saturada.
12. SOLUÇÃO SATURADA COM CORPO
DE FUNDO E SUPERSATURADA
Para se obter uma solução saturada é
conveniente deixar um excesso de soluto
no fundo, para manter o equilíbrio.
Isto porque com o aumento da
temperatura a solubilidade
gerada aumenta e pode deixar
de ser saturada (supersaturada).
14. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
•Solução eletrolítica ou solução iônica é aquela que
contem íons, sendo assim possui a capacidade de
conduzir eletricidade.
Ex:
•Solução não-eletrolítica ou solução molecular é
aquela que não contem íons, sendo assim não é
condutora elétrica.
Ex:
16. ESTUDO QUANTITATIVO DAS
SOLUÇÕESO modo mais usual de usar a relação soluto/solução, é a unidade
chamada Concentração(C):
ou Volume do solvente
A unidade de concentração no S.I. é o
Kmol . m-³ (quilomol por metro cúbico),
Mas seu submútiplo, mol . -¹, (mol por litro)
é mais usado na prática.
17. ESTUDO QUANTITATIVO DAS
SOLUÇÕES
Entre os diversos modos de expressar concentração
de soluções, três são mais usados:
1. Percentual: É o método mais antigo, e corresponde
a gramas de soluto por 100ml de solução. É
abreviado g% ou %.
2. Molar: São moles de soluto por litro de solução. É
representado por mol.l-¹ ou M.
3. Molal: Corresponde a moles de soluto por
kilograma de solvente, é representado por m.
18. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
Os solutos são pesados, transferidos para balões
volumétricos apropriados, e a quantidade necessária
de água é adicionada.
Pode-se preparar qualquer quantidade de solução,
desde que a relação soluto/solução (g% ou Molares),
ou soluto/solvente (nas molais), seja conservada.
19. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
1. Solução Percentual(%) ou ( ):
Exemplo: Porcentagem de 20,3g NaCl dissolvido
em uma solução de 100g:
20. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
2. Solução Molar ou Molaridade :
Exemplo: Preparar 500ml de glicose(C6H12O6) 0,15M.
A solução terá 0,15 moles por litro, ou a metade em
500ml. Um mole de glicose = 180g.
Quantidade de soluto=p(massa molecular)xM(molaridade)xV (volume em
litros)
ou Q=P.M.V.
P=180g /M=0,15 M/ V=0,5 L
Q=180x0,15x0,5 = 13,5g de glicose
21. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
3. Soluções Molais:
Exemplo: Preparar 500ml de KCl 0,1m.
Q=P.M.V.
Q=74,5(massa KCl)x0,1(Molaridade)x0,5(volume em
litro)
Q=3,725g de KCl
Colocar a massa de KCl em um recipiente de mais de ½ litro, e
adicionar 500ml de água. Trabalhar de preferencia, a 25°. A
diferença entre 0,5 kg e 0,5 litro de água, é desprezível.
22. SUBSTÂNCIAS PADRÃO PRIMÁRIO
São consideradas substâncias padrão primário
somente aquelas que satisfazem os seguintes
requisitos:
•Devem ser de fácil obtenção no mercado a preço razoável
•Fácil de purificar, secar (110oC a 120oC), sem água na composição (de hidratação,
de cristalização).
•Inalterável ao ar, o que implica em uma substância não higroscópica(efeito
desidratante), não-oxidável, estável ante o CO2 atmosférico. Estas características
são especialmente importantes quando da pesagem e do armazenamento.
•Deverá ter um equivalente-grama elevado pois, deste modo, erros referentes a
manipulação e a aparelhagem serão minimizados (lembre que muitas vezes
23. SUBSTÂNCIAS PADRÃO PRIMÁRIO
•Deve ser o mais solúvel possível em condições ambiente, um dos
grandes empecilhos ao uso de aquecimento são as vidrarias
volumétricas.
•A reação de entre o padrão e a substância em teste deve ser a mais
rápida possível, ocorrer a temperatura ambiente, e ter estequiometria
definida.
24. SUBSTÂNCIAS PADRÃO
SECUNDÁRIO
•São consideradas padrão secundário aquelas cujo
conteúdo de substância ativa foi estabelecido por
comparação com uma substância padrão primário.
Podem ser usadas para padronização.
25. SOLUÇÃO PADRÃO
•Uma solução padrão são aquelas cuja concentração é
exatamente conhecida, usada para fins analíticos.
•Soluções não padronizadas são aquelas que sua
concentração apresenta valores próximos, e não é
necessário sua exatidão por não possuir fins
analíticos.
26. COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO
1. primeiramente deve-se saber qual é a massa em
gramas do soluto a ser pesado, que no volume total
de solução (VT), massa total da solução (mT), ou
massa em kg de solvente dá a concentração
desejada.
2. Diluir uma solução significa diminuir a sua
concentração. Na diluição de soluções, a massa de
soluto, inicial e final, é a mesma, somente o volume
é maior, logo, a concentração da solução será
menor.
Como a massa de soluto permanece inalterada
durante a diluição, pode-se escrever:
27. COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO
3. Pode-se aplicar esse raciocínio também para o calculo de
Molalidade da seguinte maneira: M1.V1=M2.V2
4. Através das expressões obtidas para a diluição de soluções,
pode-se observar que a concentração de uma solução é
inversamente proporcional ao volume.
5. A titulação consiste em determinar quantidades de substancias
desconhecidas por meio de medidas volumétricas, fazendo
reagir com solução de concentração conhecida ou padrão para
que seja descoberta a concentração da solução desconhecida.
Para que o desconhecido possa ser determinado, é preciso ser
possível reconhecer em que ponto a reação termina, e saber
exatamente o volume da solução padrão que foi utilizado.
28. COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO
6. Se conhecemos a concentração molar da solução
padrão, sabemos que o volume dessa solução
contém uma quantidade do reagente em questão
igual ao produto da concentração pelo volume.
Assim, pode-se determinar a quantidade de
concentração da amostra desconhecida.
7. Varias reações, porém, não envolvem mudanças
perceptíveis. Nesses casos, temos que adicionar um
reagente auxiliar, ou indicador, que muda de cor no
momento em que a reação termina.
29. PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO
USANDO O HIDROGENOFTALATO DE
POTÁSSIO:
Separe duas amostras de C6H4COOK.COOH, cujas massas estejam
entre 1g e 2g, com precisão de 4 casas decimais.
Identifique a respectiva massa de cada becker com etiquetas e
adicione 100mL de água destilada, fervida o mais recentemente
possível, (para a retirada do CO2, lembre que frascos volumétricos
não podem sofrer aquecimento) lentamente até que o sal esteja
completamente dissolvido.
Adicione então duas gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
Utilizando a técnica convencional de titulações, adicione o NaOH a
solução do C6H4COOK.COOH, devagar mas constante, até o primeiro
indício de uma coloração rosa permanente.
30. FATORES QUE PODEM ALTERAR
UMA SOLUÇÃO
1. Superfície de contato: Quanto maior for a
superfície de contato mais rápido será a velocidade
da reação .
2. Temperatura: Quanto maior for a temperatura maior
será a velocidade da reação, pois aumentando a
temperatura aumentará a energia cinética das
moléculas.
3. Concentração dos Reagentes: Quanto maior a
concentração dos reagentes maior será o choque
entre as moléculas, consequentemente altera a
velocidade da reação tornando-a mais rápida.
31. FATORES QUE PODEM ALTERAR
UMA SOLUÇÃO
4. Pressão: diminuir o volume e aumentar a quantidade
de gases da mistura, aumentam a pressão, e com o
aumento da pressão aumenta também a
concentração e a velocidade da reação ou seja o
choque entre as moléculas.
5. Catalizador: Substância que aumenta a velocidade
da reação por diminuir sua energia de ativação
tornando a reação mais fácil, podendo participar da
reação mas sem alterar sua quantidade.