3. 1. Enredo (inicia-se do fim)
e personagens
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Verdes mares bravios de minha terra natal,
onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;
Verdes mares, que brilhais como líquida
esmeralda aos raios do sol nascente,
perlongando as alvas praias ensombradas de
coqueiros;
Serenai, verdes mares, e alisai docemente a
vaga impetuosa, para que o barco aventureiro
manso resvale à flor das águas.
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Além, muito além daquela serra,
que ainda azula no horizonte, nasceu
Iracema. Iracema, a virgem dos lábios
de mel, que tinha os cabelos mais
negros que a asa da graúna, e mais
longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como
seu sorriso; nem a baunilha recendia
no bosque como seu hálito perfumado.
8. 2. A história (ano de 1608), as
expressões indígenas e a fusão
cultural (índio – europeu)
Iracema: em português, anagrama de AMÉRICA;
em tupi, LÁBIOS (“tembe”) DE MEL (“ira”)
Martim Soares Moreno: COATIABO (guerreiro
pintado)
Caubi: MATO VERDE
Irapuã: MEL REDONDO
Poti: ANTÔNIO FELIPE CAMARÃO
Moacir: filho do sofrimento
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11. 3. Observações finais
Narrador onisciente, emotivo e apaixonado
Elementos românticos: valorização do índio,
nacionalismo, lirismo, idealização do amor e da
mulher, identificação com a natureza (lembrar
símiles), subjetivismo
“poema em prosa” (expressão de Machado de
Assis) ou prosa poética
Moacir: 1.º representante da nacionalidade
miscigenada (similar a Benoni)
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