SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
Baixar para ler offline
Prof. Nicodemos
quimicaealgomais.blogspot.com.br
nicoquimica@yahoo.com.br
Processos de separação
de misturas, ETA e
petróleo
Prof Nicodemos
PARA COMEÇAR...
A escolha dos
melhores métodos
para a separação
de misturas exige
um conhecimento
de algumas das
propriedades das
substâncias
presentes.
• Dependendo da complexidade da mistura, será necessário
usar vários processos diferentes em uma sequência baseada
nas propriedades das substâncias presentes na mistura .
Prof. Nicodemos
quimicaealgomais.blogspot.com.br
nicoquimica@yahoo.com.br
O nosso dia a dia
Alguns exemplos:
Escolha dos grãos de feijão
para uma feijoada do
domingo (catação);
Remoção da casca do
amendoim torrado por
sopro (ventilação);
Separação das moedas em
função de seus tamanhos
nas máquinas dos bancos
(tamisação/peneiração).
Métodos de separação de misturas heterogêneas
• SÓLIDO – SÓLIDO:
– Catação
– Ventilação
– Levigação
– Separação magnética
– Cristalização fracionada
– Dissolução fracionada
– Peneiração
– Fusão fracionada
– Sublimação
• SÓLIDO – LÍQUIDO:
– Decantação
– floculação
– Centrifugação
– Filtração simples
– Filtração à vácuo
• LÍQUIDO – LÍQUIDO:
– Decantação
• GÁS – SÓLIDO:
– Decantação
– Filtração
Métodos de separação de misturas homogêneas
• SÓLIDO – LÍQUIDO:
– Evaporação
– Destilação simples
• LÍQUIDO – LÍQUIDO:
– Destilação fracionada
• GÁS – GÁS:
– Liquefação fracionada
Catação
• É um método de separação
bastante rudimentar, usado para
separação de sistemas sólido-
sólido.
• Baseia-se na identificação visual
dos componentes da mistura e na
separação manual ou com o
auxílio de uma pinça.
• É o método usado na limpeza do
feijão antes do cozimento .
Tamisação (peneiração)
• Usada para separar
sólidos constituintes de
partículas de dimensões
diferentes através de
peneiras.
• Industrialmente, usam-
se conjuntos de
peneiras superpostas
que separam as
diferentes granulações.
Ventilação
• Método de separação para
sistemas sólido-sólido, no
qual o sólido menos denso
é arrastado por uma
corrente de ar.
• Um bom exemplo é a
separação das cascas de
grãos de arroz, amendoim
torrado, etc.
Levigação
• A água corrente arrasta o
componente menos denso
e o mais denso deposita-se
no fundo do recipiente.
• É usada, por exemplo, para
separar areia e ouro: a areia
é menos densa e, por isso, é
arrastada pela água
corrente; o ouro, por ser
mais denso, permanece no
fundo da bateia .
Decantação
• Permite a separação de líquidos
imiscíveis (que não se misturam)
ou de um sólido precipitado num
líquido.
• A fase mais densa deposita-se no
fundo do recipiente.
• Pode ser feita de duas formas:
– Verte-se lentamente a mistura
em outro frasco;
– Com o auxílio de um sifão,
transfere-se a fase menos
densa para outro frasco
(sifonação).
Decantação
• No laboratório, para misturas de
líquidos imiscíveis, usa-se funil de
decantação ou funil de separação).
• Num sistema formado por água e óleo,
por exemplo, a água, por ser mais
densa, localiza-se na parte inferior do
funil e é escoada abrindo-se a torneira
de modo controlado.
• Pode-se ainda usar-se do princípio da
decantação para a separação de
misturas sólido-gás (câmara de poeira).
• A mistura sólido-gás atravessa um
sistema em ziguezague. O pó, por ser
mais denso, deposita-se durante o
trajeto .
Floculação
• é o processo onde a água recebe uma substância
química chamada de sulfato de alumínio. Este
produto faz com que as impurezas se aglutinem
formando flocos para serem facilmente removidos.
Filtração
• É um método de separação muito
presente no laboratório químico e
também no cotidiano.
• É usado para separar um sólido de um
líquido ou sólido de um gás, mesmo
que o sólido se apresente em
suspensão.
• A mistura atravessa um filtro poroso,
onde o material particulado fica
retido.
• A preparação do café, o uso de o
aspirador de pó são exemplos de
filtração .
Evaporação
• Método de separação de
misturas sólido-líquido por
evaporação do solvente,
também conhecido como
cristalização.
• Em recipiente aberto,
simplesmente, permite-se
que o solvente evapore,
deixando-se o sólido.
• Nas salinas, o sal é obtido a
partir da água do mar
através desse processo .
Centrifugação
• Usado para separação de
mistura de sólidos e líquidos
quando a dimensão das
partículas sólidas é tão
pequenas que provoca
obstrução dos poros do filtro e
faz com que sejam retidas pelo
líquido.
• Tubos de ensaio contendo a
mistura são colocados em uma
centrífuga, que os faz girar em
posição quase horizontal à
grande velocidade, aumentando
assim a rapidez de depósito do
sólido no fundo do tubo.
Estado Inicial Estado Final
Centrifugação
Líquido Portador
Líquido Flutuante
Base
Constituinte (líquido ou sólido)
Esquema do Princípio da Centrifugação
Sublimação
• Usado quando apenas um dos sólidos
sublima (passa para o estado gasoso)
quando aquecido.
• São substâncias que podem ser
separadas por sublimação: iodo, enxofre
e naftaleno (naftalina).
• Mais recentemente, tal propriedade
passou a ser usada na impressão de
camisetas.
• Com uma impressora especial é
preparado um desenho em uma folha de
papel e, através de uma prensa térmica, a
tinta sublima e se transfere para o tecido.
• Tem a vantagem de não desbotar,
mantendo a tonalidade original .
Destilação Simples
• Método usado quando se deseja
separar a substância sólida
dissolvida do solvente e não se
deseja perder este último (como
ocorre no processo de
evaporação).
• Desta forma, o solvente é
resfriado (condensado), sendo
recolhido em outro frasco.
• Aquece-se a mistura até atingir o
ponto de ebulição do solvente.
• Não existe necessidade de
controle de temperatura, pois o
ponto de ebulição do sólido é
muito mais elevado que o do
solvente .
Destilação Fracionada
• Método usado para separação
de mistura de líquidos.
• Quanto mais distantes os
pontos de ebulição dos
componentes, mais eficiente
será o processo de destilação.
• A aparelhagem usada é a
mesma de uma destilação
simples, com o acréscimo de
uma coluna de fracionamento,
destilação ou retificação.
• A separação ocorre na ordem
crescente dos pontos de
ebulição (PE).
Destilação Fracionada
• Esse processo é muito usado, principalmente em indústrias petroquímicas,
para separação dos diferentes derivados do petróleo. Neste caso, as
colunas de fracionamento são divididas em bandejas ou pratos.
• Esse processo também é muito usado no processo de obtenção de bebidas
alcoólicas (alambique).
Separação Magnética
• Também chamado de Imantação,
nesse método de separação, um
dos sólidos é atraído por um ímã.
• Esse processo é usado em larga
escala para separar alguns
minérios de ferro de suas
impurezas, como, por exemplo,
separar do lixo objetos de metal
que serão reciclados.
• Outro exemplo simples é a
separação de linha e agulha
através de um imã.
Imagem: Oguraclutch/ GNU Free Documentation License.
Imagem: Palmer, Alfred T. / Public Domain.
Dissolução Fracionada
• Também é conhecido como extração por solvente, é usada quando
apenas um dos componentes apresenta solubilidade num dado
solvente.
• A mistura areia + sal é um bom exemplo de aplicação para este
método.
• Adicionando-se água, obtém-se a solubilização do sal.
• Após uma filtração, a areia é separada, bastando realizar uma
destilação simples ou evaporação para se separar o sal da água .
sal + areia
Adição
de água
Filtração Vaporização
areia
água + sal
sal
Exercícios
1 - Associe as atividades diárias
contidas na primeira coluna com
as operações básicas de
laboratório e fenômenos
contidos na segunda coluna.
Os números da segunda coluna,
lidos de cima para baixo, são:
a) 3, 2, 5, 4, 1
b) 1, 3, 4, 5, 2
c) 4, 3, 2, 1, 5
d) 3, 2, 4, 5, 1
e) 4, 1, 5, 3, 2
(1) Preparar um refresco de cajá a
partir do suco concentrado.
(2) Adoçar o leite.
(3) Preparar chá de canela.
(4) Usar naftalina na gaveta.
(5) Coar a nata do leite.
( ) sublimação
( ) diluição
( ) filtração
( ) extração
( ) dissolução
4
1
5
3
2
Exercícios
2 - Têm-se os seguintes sistemas:
I. areia e água
II. álcool (etanol) e água
III. sal de cozinha (NaCl) dissolvido
em água.
Cada um desses sistemas foi
submetido a uma filtração em funil
com papel e, em seguida, o líquido
resultante (filtrado) foi aquecido até
sua total evaporação. Pergunta-se:
a) Qual sistema deixou um resíduo
sólido no papel após a filtração? O
que era esse resíduo?
b) Em qual caso apareceu um
resíduo sólido após a evaporação
do líquido? O que era esse resíduo?
a) Sistema I
A areia seria o resíduo sólido que
seria retido pelo papel de filtro.
b) Sistema III
Após a evaporação da água,
restaria apenas o NaCl no fundo de
recipiente.
Pedra de sal cristalizado
Prof. Nicodemos
quimicaealgomais.blogspot.com.br
nicoquimica@yahoo.com.br
Tratamento de água
E suas separações de
mistura
Definição
• Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos
e químicos que são aplicados na água para que estas fique em
condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a
água se torne potável. O processo de tratamento de água a
livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a
transmissão de doenças.
a) Padrões de potabilidade
A água própria para o consumo, ou água potável, deve
obedecer certos requisitos na seguinte ordem:
organolética: não possui odor e sabor objetáveis;
física: ser de aspecto agradável; não ter cor e
turbidez acima do padrão de potabilidade;
química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas
acima dos limites de tolerância para o homem;
biológica:não conter germes patogênicos.
Tratamento de água
Etapas do Tratamento de água
1) Aplicação de cal e coagulante: na chegada à estação de tratamento,
a água bruta recebe, quando necessário, a aplicação de cal para a
correção do pH. Aplica-se o coagulante ( Sulfato de alumínio) ao
passar na calha parshall, que provoca a mistura rápida do
coagulante à água, e faz-se a medição da água que está entrando na
ETA( Estação de Tratamento de Água ).
2) Floculação - Após a mistura rápida ou a
coagulação, a água segue para os
tanques de floculação, onde a água vai
ser ligeiramente agitada estimulando a
produção dos flocos
3) Decantação - Logo depois de
passar pelos floculadores, a água
floculada entra nos tanques
decantadores, onde os flocos, por
serem mais pesados que a água,
depositam-se no fundo e a água é
recolhida na superfície.
4) Filtração - Depois da
decantação, a água passa
pelos filtros. Os filtros são
compostos por camadas de
carvão mineral e areia de
várias espessuras para a
retirada das partículas de
sujeira ou mesmo
microrganismos maiores
que se encontram na água.
Após esta seqüência, são adicionados os seguintes produtos
químicos:
Cloro - É usado para desinfecção da água eliminando os
microrganismos que podem prejudicar a saúde.
Flúor - Atua na prevenção das cáries dentárias na faixa etária de 0 a 14
anos.
Cal - Produto químico específico que funciona para eliminar a acidez da
água devido aos produtos adicionados anteriormente.
A partir destes processos a água estará tratada e própria para
consumo.
A água, depois de utilizada pela população, torna-se esgoto. E
este, em sua maioria, é líquido pois é composto de águas servidas
resultantes de lavagem de pisos, roupas, utensílios de cozinha, banho,
etc.
Etapas do tratamento
• Laboratório : cada ETA possui um laboratório que processa
análises e exames físico-químicos e bacteriológicos destinados
à avaliação da qualidade da água desde o manancial até o
sistema de distribuição. Além disso, existe um laboratório
central que faz a aferição de todos os sistemas e também
realiza exames especiais como: identificação de resíduos de
pesticidas, metais pesados e plâncton. Esses exames são
feitos na água bruta, durante o tratamento e em pontos da
rede de distribuição, de acordo com o que estabelece a
legislação em vigor.
Tempo de
Decomposição
Formação do Petróleo
O petróleo se formou há milhões de anos, quando a matéria orgânica
derivada de organismos marinhos e terrestres e depositada em
ambientes sedimentares se maturou pela ação de micróbios, calor e
pressão. Assim, os tipos de compostos presentes refletem a fonte de
matéria-prima.
Como resultado, a natureza do petróleo varia com a sua localização
geográfica, fonte da matéria-prima, e história geológica.
O petróleo é considerado uma fonte de energia não renovável, de
origem fóssil e é matéria prima da indústria petrolífera e petroquímica
PETRÓLEO BRUTO CONTÉM EM MÉDIA:
Carbono - 84%
Hidrogênio - 14%
Enxofre - de 1 a 3% (sulfeto de hidrogênio, sulfetos,
dissulfetos, enxofre elementar)
Nitrogênio - menos de 1% (compostos básicos com
grupos amina)
Oxigênio - menos de 1% (encontrado em compostos
orgânicos como o dióxido de carbono, fenóis, cetonas
e ácidos carboxílicos)
Metais - menos de 1% (níquel, ferro, vanádio, cobre,
arsênio)
Sais - menos de 1% (cloreto de sódio, cloreto de
magnésio, cloreto de cálcio)
O petróleo bruto possui em sua composição uma
cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves
formam os gases e as frações pesadas o óleo cru.
A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos
é que define os diversos tipos de petróleo existentes no
mundo.
Os produtos que podem ser obtidos a partir de um barril de óleo cru
típico, que contém 42 galões ou 159 litros, são mostrados abaixo:
O petróleo bruto, tal como sai do poço, não tem
aplicação direta. Para utilizá-lo, é preciso fracioná-
lo em seus diversos componentes, processo que é
chamado de refino ou destilação fracionada.
Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de
ebulição das substâncias que compõem o óleo,
separando-as para que sejam convertidas em
produtos finais
REFINO DO PETRÓLEO
O processo de refino
A primeira etapa do refino, consiste na destilação fracionada que é feita
na Unidade de Destilação Atmosférica, por onde passa todo o óleo cru a
ser refinado. O óleo pré-aquecido penetra na coluna ou torre de
fracionamento que possui uma série de pratos. O petróleo aquecido sobe
pela coluna e à medida que vai passando pelos pratos sofre
condensação, separando-se em diversas frações
As frações e seus pontos de ebulição
Esquema completo
A indústria petroquímica é definida basicamente, em função de
suas matérias-primas, com a indústria orgânica sintética, que
obtém seus produtos a partir de frações do petróleo e do gás
natural.
A petroquímica engloba mais de 1.000 produtos individuais,
produzidos em gerações sucessivas que interligam as
matérias-primas petrolíferas com as indústrias de
transformação, produtos de bens de consumo final
A indústria petroquímica: conceituação
Podem ser distinguidos três gerações industriais na cadeia
produtiva da atividade petroquímica:
Indústrias de 1ª geração
Fornecem os insumos petroquímicos brutos, tais como eteno, propeno,
butadieno, etc;
Indústrias de 2ª geração
Transformam os insumos petroquímicos brutos nos chamados insumos
petroquímicos finais, como polivinilcloreto (PVC), poliésteres, óxido de
etileno, resinas poliéster, etc;
Indústrias de 3ª geração
Transformam os insumos petroquímicos finais em produtos
quimicamente modificados que serão fornecidos como produtos de
consumo. São subdivididas em 5 segmentos básicos, conforme os
tipos de produtos e os mercados atingidos. São eles:
-Fertilizantes
-Plásticos
-Fibras
-Elastômeros
-Detergentes
NAFTA
É uma fração líquida e incolor do refino do petróleo, ou do próprio gás natural
tratado, os sofisticados processos petroquímicos são capazes de quebrar,
recombinar e transformar as moléculas originais dos hidrocarbonetos presentes
no petróleo ou no gás, gerando, em grande escala, uma diversidade de produtos,
os quais, por sua vez, irão constituir a base química dos mais diferentes
segmentos da indústria em geral. É a matéria-prima básica para a produção do
plástico.
A Petrobras é a única produtora de nafta petroquímica no Brasil, atendendo à
demanda nacional com produção própria e por importações.
INSUMOS PARA A PETROQUÍMICA
PRÉ-SAL
Entenda o que é a camada pré-sal
A chamada camada pré-sal é uma faixa que se
estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados
do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do
mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito
Santo, Campos e Santos). O petróleo encontrado
nesta área está a profundidades que superam os 7 mil
metros, abaixo de uma extensa camada de sal que,
segundo geólogos, conservam a qualidade do
petróleo (veja figura abaixo).
Vários campos e poços de petróleo já foram
descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o
principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi,
Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.
Um comunicado, em novembro do ano passado, de que Tupi
tem reservas gigantes, fez com que os olhos do mundo se
voltassem para o Brasil e ampliassem o debate acerca da
camada pré-sal. À época do anúncio, a ministra Dilma Rousseff
(Casa Civil) chegou a dizer que o Brasil tem condições de se
tornar exportador de petróleo com esse óleo.
Tupi tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões
e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das
maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos.
Para termos de comparação, as reservas provadas de petróleo e
gás natural da Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões
(barris de óleo equivalente) em 2007, segundo o critério adotado
pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Ou seja, se a nova
estimativa estiver correta, Tupi tem potencial para até dobrar o
volume de óleo e gás que poderá ser extraído do subsolo
brasileiro.
Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo
próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em
reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores
do mundo.
A Petrobras planeja instalar um projeto-piloto para a exploração da área de Tupi entre 2010
e 2011; a exploração comercial está prevista para 2013. Inicialmente, a unidade produzirá
100.000 barris diários de óleo, mas ainda não está definido o verdadeiro potencial comercial
da jazida. Analistas estimam que os poços poderiam gerar cinco vezes mais.
Aula 4   processos de separação de misturas, eta e petróleo
Aula 4   processos de separação de misturas, eta e petróleo
Aula 4   processos de separação de misturas, eta e petróleo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Etanol produção
Etanol produçãoEtanol produção
Etanol produção
segundocol
 
Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)
Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)
Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)
Mahcell
 
Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca
Criação de uma base de dados para gestão de uma bibliotecaCriação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca
Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca
David Canjamba 2D
 
Misturas e substâncias puras
 Misturas e substâncias puras Misturas e substâncias puras
Misturas e substâncias puras
samuelr81
 
Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
samuelr81
 
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Evaneide Ferreira
 

Mais procurados (20)

Etanol produção
Etanol produçãoEtanol produção
Etanol produção
 
Física e química introdução estado físico da matéria
Física e química introdução estado físico da matériaFísica e química introdução estado físico da matéria
Física e química introdução estado físico da matéria
 
Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)
Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)
Atividades complementares-5c2ba-s-2012 (2)
 
Branqueamento
BranqueamentoBranqueamento
Branqueamento
 
Aula solubilidade
Aula  solubilidadeAula  solubilidade
Aula solubilidade
 
Modelo de relatório de visita
Modelo de relatório de visitaModelo de relatório de visita
Modelo de relatório de visita
 
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
QUÍMICA - 3ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT203) D3
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
Propriedades da Matéria - Química
Propriedades da Matéria - QuímicaPropriedades da Matéria - Química
Propriedades da Matéria - Química
 
Processos de separação misturas (1) quimica gabi
Processos de separação misturas (1) quimica gabiProcessos de separação misturas (1) quimica gabi
Processos de separação misturas (1) quimica gabi
 
Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca
Criação de uma base de dados para gestão de uma bibliotecaCriação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca
Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca
 
Trabalho de conclusão de curso
Trabalho de conclusão de cursoTrabalho de conclusão de curso
Trabalho de conclusão de curso
 
Misturas e substâncias puras
 Misturas e substâncias puras Misturas e substâncias puras
Misturas e substâncias puras
 
Manual do TCC
Manual do TCCManual do TCC
Manual do TCC
 
Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Os Metais
Os MetaisOs Metais
Os Metais
 
Genética 1 aula 3 ano ced 416
Genética 1 aula 3 ano ced 416Genética 1 aula 3 ano ced 416
Genética 1 aula 3 ano ced 416
 
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
Purificacao de-produtos-biotecnologicos-3
 
Limpeza de vidrarias.pdf
Limpeza de vidrarias.pdfLimpeza de vidrarias.pdf
Limpeza de vidrarias.pdf
 
Prata, chumbo e mercúrio
Prata, chumbo e mercúrioPrata, chumbo e mercúrio
Prata, chumbo e mercúrio
 

Destaque

Separação de misturas aula para o ensino fundamental
Separação de misturas aula para o ensino fundamentalSeparação de misturas aula para o ensino fundamental
Separação de misturas aula para o ensino fundamental
Priscila Oliveira Boralho
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
acessoriaem21ma
 
Sublimacao flotacao - separacao magnetica
Sublimacao   flotacao - separacao magneticaSublimacao   flotacao - separacao magnetica
Sublimacao flotacao - separacao magnetica
EEB Francisco Mazzola
 
Processos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoProcessos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleo
Lidiane Reis
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
Marcela Abreu
 

Destaque (20)

Separação de misturas aula para o ensino fundamental
Separação de misturas aula para o ensino fundamentalSeparação de misturas aula para o ensino fundamental
Separação de misturas aula para o ensino fundamental
 
Trabalho - Apresentações
Trabalho -   ApresentaçõesTrabalho -   Apresentações
Trabalho - Apresentações
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
 
Processo de separação de misturas.
Processo de separação de misturas.Processo de separação de misturas.
Processo de separação de misturas.
 
Slides da aula de Química (Lúcio) sobre Metodos de Separação de Misturas
Slides da aula de Química (Lúcio) sobre Metodos de Separação de MisturasSlides da aula de Química (Lúcio) sobre Metodos de Separação de Misturas
Slides da aula de Química (Lúcio) sobre Metodos de Separação de Misturas
 
Tecnicas separação misturas
Tecnicas separação misturasTecnicas separação misturas
Tecnicas separação misturas
 
Sublimacao flotacao - separacao magnetica
Sublimacao   flotacao - separacao magneticaSublimacao   flotacao - separacao magnetica
Sublimacao flotacao - separacao magnetica
 
Filtração
FiltraçãoFiltração
Filtração
 
Processos de separação de misturas
Processos de separação de misturasProcessos de separação de misturas
Processos de separação de misturas
 
Tecnicas de separacao de misturas
Tecnicas de separacao de misturasTecnicas de separacao de misturas
Tecnicas de separacao de misturas
 
Processos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleoProcessos de tratamento do petroleo
Processos de tratamento do petroleo
 
Separação de misturas - www.quimicaempratica.com
Separação de misturas - www.quimicaempratica.comSeparação de misturas - www.quimicaempratica.com
Separação de misturas - www.quimicaempratica.com
 
Separação de misturas - www.quimicaempratica.com
Separação de misturas - www.quimicaempratica.comSeparação de misturas - www.quimicaempratica.com
Separação de misturas - www.quimicaempratica.com
 
Separação de misturas - jogo e técnicas - Química em Prática - www.quimicaemp...
Separação de misturas - jogo e técnicas - Química em Prática - www.quimicaemp...Separação de misturas - jogo e técnicas - Química em Prática - www.quimicaemp...
Separação de misturas - jogo e técnicas - Química em Prática - www.quimicaemp...
 
quimica tratamento de agua
quimica tratamento de aguaquimica tratamento de agua
quimica tratamento de agua
 
Filtração
FiltraçãoFiltração
Filtração
 
3. separação de misturas
3. separação de misturas3. separação de misturas
3. separação de misturas
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
Tratamento de água e esgoto
Tratamento de água e esgotoTratamento de água e esgoto
Tratamento de água e esgoto
 

Semelhante a Aula 4 processos de separação de misturas, eta e petróleo

Processos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.pptProcessos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.ppt
JessicaStone37
 
Processos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.pptProcessos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.ppt
robson226649
 
Processos de separação de misturas
Processos de separação de misturasProcessos de separação de misturas
Processos de separação de misturas
Poliano123
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
Karol Maia
 
Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
matheusrl98
 
Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2
Itamar Juliana
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
Karol Maia
 

Semelhante a Aula 4 processos de separação de misturas, eta e petróleo (20)

Processos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.pptProcessos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.ppt
 
Processos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.pptProcessos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.ppt
 
Processos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.pptProcessos de separação de misturas.ppt
Processos de separação de misturas.ppt
 
Processos de separação de misturas
Processos de separação de misturasProcessos de separação de misturas
Processos de separação de misturas
 
Separação de Misturas
Separação de MisturasSeparação de Misturas
Separação de Misturas
 
Separação de misturas - prof. Laerte
Separação de misturas - prof. LaerteSeparação de misturas - prof. Laerte
Separação de misturas - prof. Laerte
 
Separacao de misturas - prof Laerte
Separacao de misturas - prof LaerteSeparacao de misturas - prof Laerte
Separacao de misturas - prof Laerte
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
 
SEPARAÇÃO DE MISTURAS.pptx
SEPARAÇÃO DE MISTURAS.pptxSEPARAÇÃO DE MISTURAS.pptx
SEPARAÇÃO DE MISTURAS.pptx
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
 
Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2Roteiro de laboratório 2
Roteiro de laboratório 2
 
aula 1 separação de misturas.pptx
aula 1 separação de misturas.pptxaula 1 separação de misturas.pptx
aula 1 separação de misturas.pptx
 
Métodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturasMétodos de separação de misturas
Métodos de separação de misturas
 
Separação de misturas blog
Separação de misturas blogSeparação de misturas blog
Separação de misturas blog
 
Aula 2 - Separação de misturas
Aula 2 - Separação de misturasAula 2 - Separação de misturas
Aula 2 - Separação de misturas
 
Separação de materiais!
Separação de materiais!Separação de materiais!
Separação de materiais!
 
Filtração 2 qa-
Filtração 2 qa-Filtração 2 qa-
Filtração 2 qa-
 
Movimento de partículas num fluido-parte 1
Movimento de partículas num fluido-parte 1Movimento de partículas num fluido-parte 1
Movimento de partículas num fluido-parte 1
 
Materiais
MateriaisMateriais
Materiais
 

Mais de profNICODEMOS

Mais de profNICODEMOS (20)

BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICAS
BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICASBALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICAS
BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICAS
 
Mmc e mdc
Mmc e mdcMmc e mdc
Mmc e mdc
 
Mmc e mdc
Mmc e mdcMmc e mdc
Mmc e mdc
 
Lista de função logartima e logaritmo
Lista de função logartima e logaritmoLista de função logartima e logaritmo
Lista de função logartima e logaritmo
 
Inss 2016 raciocínio lógico 3- gabarito
Inss 2016   raciocínio lógico 3- gabaritoInss 2016   raciocínio lógico 3- gabarito
Inss 2016 raciocínio lógico 3- gabarito
 
CfSd 2016 química 2
CfSd 2016   química 2CfSd 2016   química 2
CfSd 2016 química 2
 
CfSd 2016 matematica - 3
CfSd 2016   matematica - 3CfSd 2016   matematica - 3
CfSd 2016 matematica - 3
 
Inss 2016 raciocínio lógico 1
Inss 2016   raciocínio lógico 1Inss 2016   raciocínio lógico 1
Inss 2016 raciocínio lógico 1
 
CfSd 2016 matematica - 2 v1
CfSd 2016   matematica - 2 v1CfSd 2016   matematica - 2 v1
CfSd 2016 matematica - 2 v1
 
1º lista matemática CFSd 2016
1º lista matemática   CFSd 20161º lista matemática   CFSd 2016
1º lista matemática CFSd 2016
 
Cfsd 2016 - aula 1 e 2 - matemática
Cfsd 2016 - aula 1 e 2 - matemáticaCfsd 2016 - aula 1 e 2 - matemática
Cfsd 2016 - aula 1 e 2 - matemática
 
Cfsd 2016 matematica - aula 1 e 2 - v2
Cfsd 2016   matematica -  aula 1 e 2 - v2Cfsd 2016   matematica -  aula 1 e 2 - v2
Cfsd 2016 matematica - aula 1 e 2 - v2
 
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016
 
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v2
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v2Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v2
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v2
 
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v3
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v3Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v3
Curso preparatório para concurso bombeiros mg 2016v3
 
NOTAS PARCIAIS GO. TURMA B - PROGEST
NOTAS PARCIAIS GO. TURMA B - PROGESTNOTAS PARCIAIS GO. TURMA B - PROGEST
NOTAS PARCIAIS GO. TURMA B - PROGEST
 
NOTAS PARCIAIS GO. TURMA A - PROGEST
NOTAS PARCIAIS GO. TURMA A - PROGESTNOTAS PARCIAIS GO. TURMA A - PROGEST
NOTAS PARCIAIS GO. TURMA A - PROGEST
 
Revisão coltec 2016
Revisão coltec 2016Revisão coltec 2016
Revisão coltec 2016
 
Material auxiliar vidro i
Material auxiliar vidro iMaterial auxiliar vidro i
Material auxiliar vidro i
 
Material auxiliar plástico ii
Material auxiliar plástico iiMaterial auxiliar plástico ii
Material auxiliar plástico ii
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 

Último (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Aula 4 processos de separação de misturas, eta e petróleo

  • 1. Prof. Nicodemos quimicaealgomais.blogspot.com.br nicoquimica@yahoo.com.br Processos de separação de misturas, ETA e petróleo Prof Nicodemos
  • 2. PARA COMEÇAR... A escolha dos melhores métodos para a separação de misturas exige um conhecimento de algumas das propriedades das substâncias presentes. • Dependendo da complexidade da mistura, será necessário usar vários processos diferentes em uma sequência baseada nas propriedades das substâncias presentes na mistura .
  • 3. Prof. Nicodemos quimicaealgomais.blogspot.com.br nicoquimica@yahoo.com.br O nosso dia a dia Alguns exemplos: Escolha dos grãos de feijão para uma feijoada do domingo (catação); Remoção da casca do amendoim torrado por sopro (ventilação); Separação das moedas em função de seus tamanhos nas máquinas dos bancos (tamisação/peneiração).
  • 4. Métodos de separação de misturas heterogêneas • SÓLIDO – SÓLIDO: – Catação – Ventilação – Levigação – Separação magnética – Cristalização fracionada – Dissolução fracionada – Peneiração – Fusão fracionada – Sublimação • SÓLIDO – LÍQUIDO: – Decantação – floculação – Centrifugação – Filtração simples – Filtração à vácuo • LÍQUIDO – LÍQUIDO: – Decantação • GÁS – SÓLIDO: – Decantação – Filtração
  • 5. Métodos de separação de misturas homogêneas • SÓLIDO – LÍQUIDO: – Evaporação – Destilação simples • LÍQUIDO – LÍQUIDO: – Destilação fracionada • GÁS – GÁS: – Liquefação fracionada
  • 6. Catação • É um método de separação bastante rudimentar, usado para separação de sistemas sólido- sólido. • Baseia-se na identificação visual dos componentes da mistura e na separação manual ou com o auxílio de uma pinça. • É o método usado na limpeza do feijão antes do cozimento .
  • 7. Tamisação (peneiração) • Usada para separar sólidos constituintes de partículas de dimensões diferentes através de peneiras. • Industrialmente, usam- se conjuntos de peneiras superpostas que separam as diferentes granulações.
  • 8. Ventilação • Método de separação para sistemas sólido-sólido, no qual o sólido menos denso é arrastado por uma corrente de ar. • Um bom exemplo é a separação das cascas de grãos de arroz, amendoim torrado, etc.
  • 9. Levigação • A água corrente arrasta o componente menos denso e o mais denso deposita-se no fundo do recipiente. • É usada, por exemplo, para separar areia e ouro: a areia é menos densa e, por isso, é arrastada pela água corrente; o ouro, por ser mais denso, permanece no fundo da bateia .
  • 10. Decantação • Permite a separação de líquidos imiscíveis (que não se misturam) ou de um sólido precipitado num líquido. • A fase mais densa deposita-se no fundo do recipiente. • Pode ser feita de duas formas: – Verte-se lentamente a mistura em outro frasco; – Com o auxílio de um sifão, transfere-se a fase menos densa para outro frasco (sifonação).
  • 11. Decantação • No laboratório, para misturas de líquidos imiscíveis, usa-se funil de decantação ou funil de separação). • Num sistema formado por água e óleo, por exemplo, a água, por ser mais densa, localiza-se na parte inferior do funil e é escoada abrindo-se a torneira de modo controlado. • Pode-se ainda usar-se do princípio da decantação para a separação de misturas sólido-gás (câmara de poeira). • A mistura sólido-gás atravessa um sistema em ziguezague. O pó, por ser mais denso, deposita-se durante o trajeto .
  • 12. Floculação • é o processo onde a água recebe uma substância química chamada de sulfato de alumínio. Este produto faz com que as impurezas se aglutinem formando flocos para serem facilmente removidos.
  • 13. Filtração • É um método de separação muito presente no laboratório químico e também no cotidiano. • É usado para separar um sólido de um líquido ou sólido de um gás, mesmo que o sólido se apresente em suspensão. • A mistura atravessa um filtro poroso, onde o material particulado fica retido. • A preparação do café, o uso de o aspirador de pó são exemplos de filtração .
  • 14. Evaporação • Método de separação de misturas sólido-líquido por evaporação do solvente, também conhecido como cristalização. • Em recipiente aberto, simplesmente, permite-se que o solvente evapore, deixando-se o sólido. • Nas salinas, o sal é obtido a partir da água do mar através desse processo .
  • 15. Centrifugação • Usado para separação de mistura de sólidos e líquidos quando a dimensão das partículas sólidas é tão pequenas que provoca obstrução dos poros do filtro e faz com que sejam retidas pelo líquido. • Tubos de ensaio contendo a mistura são colocados em uma centrífuga, que os faz girar em posição quase horizontal à grande velocidade, aumentando assim a rapidez de depósito do sólido no fundo do tubo. Estado Inicial Estado Final Centrifugação Líquido Portador Líquido Flutuante Base Constituinte (líquido ou sólido) Esquema do Princípio da Centrifugação
  • 16. Sublimação • Usado quando apenas um dos sólidos sublima (passa para o estado gasoso) quando aquecido. • São substâncias que podem ser separadas por sublimação: iodo, enxofre e naftaleno (naftalina). • Mais recentemente, tal propriedade passou a ser usada na impressão de camisetas. • Com uma impressora especial é preparado um desenho em uma folha de papel e, através de uma prensa térmica, a tinta sublima e se transfere para o tecido. • Tem a vantagem de não desbotar, mantendo a tonalidade original .
  • 17. Destilação Simples • Método usado quando se deseja separar a substância sólida dissolvida do solvente e não se deseja perder este último (como ocorre no processo de evaporação). • Desta forma, o solvente é resfriado (condensado), sendo recolhido em outro frasco. • Aquece-se a mistura até atingir o ponto de ebulição do solvente. • Não existe necessidade de controle de temperatura, pois o ponto de ebulição do sólido é muito mais elevado que o do solvente .
  • 18. Destilação Fracionada • Método usado para separação de mistura de líquidos. • Quanto mais distantes os pontos de ebulição dos componentes, mais eficiente será o processo de destilação. • A aparelhagem usada é a mesma de uma destilação simples, com o acréscimo de uma coluna de fracionamento, destilação ou retificação. • A separação ocorre na ordem crescente dos pontos de ebulição (PE).
  • 19. Destilação Fracionada • Esse processo é muito usado, principalmente em indústrias petroquímicas, para separação dos diferentes derivados do petróleo. Neste caso, as colunas de fracionamento são divididas em bandejas ou pratos. • Esse processo também é muito usado no processo de obtenção de bebidas alcoólicas (alambique).
  • 20. Separação Magnética • Também chamado de Imantação, nesse método de separação, um dos sólidos é atraído por um ímã. • Esse processo é usado em larga escala para separar alguns minérios de ferro de suas impurezas, como, por exemplo, separar do lixo objetos de metal que serão reciclados. • Outro exemplo simples é a separação de linha e agulha através de um imã. Imagem: Oguraclutch/ GNU Free Documentation License. Imagem: Palmer, Alfred T. / Public Domain.
  • 21. Dissolução Fracionada • Também é conhecido como extração por solvente, é usada quando apenas um dos componentes apresenta solubilidade num dado solvente. • A mistura areia + sal é um bom exemplo de aplicação para este método. • Adicionando-se água, obtém-se a solubilização do sal. • Após uma filtração, a areia é separada, bastando realizar uma destilação simples ou evaporação para se separar o sal da água . sal + areia Adição de água Filtração Vaporização areia água + sal sal
  • 22. Exercícios 1 - Associe as atividades diárias contidas na primeira coluna com as operações básicas de laboratório e fenômenos contidos na segunda coluna. Os números da segunda coluna, lidos de cima para baixo, são: a) 3, 2, 5, 4, 1 b) 1, 3, 4, 5, 2 c) 4, 3, 2, 1, 5 d) 3, 2, 4, 5, 1 e) 4, 1, 5, 3, 2 (1) Preparar um refresco de cajá a partir do suco concentrado. (2) Adoçar o leite. (3) Preparar chá de canela. (4) Usar naftalina na gaveta. (5) Coar a nata do leite. ( ) sublimação ( ) diluição ( ) filtração ( ) extração ( ) dissolução 4 1 5 3 2
  • 23. Exercícios 2 - Têm-se os seguintes sistemas: I. areia e água II. álcool (etanol) e água III. sal de cozinha (NaCl) dissolvido em água. Cada um desses sistemas foi submetido a uma filtração em funil com papel e, em seguida, o líquido resultante (filtrado) foi aquecido até sua total evaporação. Pergunta-se: a) Qual sistema deixou um resíduo sólido no papel após a filtração? O que era esse resíduo? b) Em qual caso apareceu um resíduo sólido após a evaporação do líquido? O que era esse resíduo? a) Sistema I A areia seria o resíduo sólido que seria retido pelo papel de filtro. b) Sistema III Após a evaporação da água, restaria apenas o NaCl no fundo de recipiente. Pedra de sal cristalizado
  • 25. Definição • Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que estas fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável. O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.
  • 26. a) Padrões de potabilidade A água própria para o consumo, ou água potável, deve obedecer certos requisitos na seguinte ordem: organolética: não possui odor e sabor objetáveis; física: ser de aspecto agradável; não ter cor e turbidez acima do padrão de potabilidade; química: não conter substâncias nocivas ou tóxicas acima dos limites de tolerância para o homem; biológica:não conter germes patogênicos.
  • 27.
  • 28. Tratamento de água Etapas do Tratamento de água 1) Aplicação de cal e coagulante: na chegada à estação de tratamento, a água bruta recebe, quando necessário, a aplicação de cal para a correção do pH. Aplica-se o coagulante ( Sulfato de alumínio) ao passar na calha parshall, que provoca a mistura rápida do coagulante à água, e faz-se a medição da água que está entrando na ETA( Estação de Tratamento de Água ).
  • 29. 2) Floculação - Após a mistura rápida ou a coagulação, a água segue para os tanques de floculação, onde a água vai ser ligeiramente agitada estimulando a produção dos flocos 3) Decantação - Logo depois de passar pelos floculadores, a água floculada entra nos tanques decantadores, onde os flocos, por serem mais pesados que a água, depositam-se no fundo e a água é recolhida na superfície.
  • 30. 4) Filtração - Depois da decantação, a água passa pelos filtros. Os filtros são compostos por camadas de carvão mineral e areia de várias espessuras para a retirada das partículas de sujeira ou mesmo microrganismos maiores que se encontram na água.
  • 31. Após esta seqüência, são adicionados os seguintes produtos químicos: Cloro - É usado para desinfecção da água eliminando os microrganismos que podem prejudicar a saúde. Flúor - Atua na prevenção das cáries dentárias na faixa etária de 0 a 14 anos. Cal - Produto químico específico que funciona para eliminar a acidez da água devido aos produtos adicionados anteriormente. A partir destes processos a água estará tratada e própria para consumo. A água, depois de utilizada pela população, torna-se esgoto. E este, em sua maioria, é líquido pois é composto de águas servidas resultantes de lavagem de pisos, roupas, utensílios de cozinha, banho, etc.
  • 32. Etapas do tratamento • Laboratório : cada ETA possui um laboratório que processa análises e exames físico-químicos e bacteriológicos destinados à avaliação da qualidade da água desde o manancial até o sistema de distribuição. Além disso, existe um laboratório central que faz a aferição de todos os sistemas e também realiza exames especiais como: identificação de resíduos de pesticidas, metais pesados e plâncton. Esses exames são feitos na água bruta, durante o tratamento e em pontos da rede de distribuição, de acordo com o que estabelece a legislação em vigor.
  • 33.
  • 35.
  • 36. Formação do Petróleo O petróleo se formou há milhões de anos, quando a matéria orgânica derivada de organismos marinhos e terrestres e depositada em ambientes sedimentares se maturou pela ação de micróbios, calor e pressão. Assim, os tipos de compostos presentes refletem a fonte de matéria-prima. Como resultado, a natureza do petróleo varia com a sua localização geográfica, fonte da matéria-prima, e história geológica. O petróleo é considerado uma fonte de energia não renovável, de origem fóssil e é matéria prima da indústria petrolífera e petroquímica
  • 37. PETRÓLEO BRUTO CONTÉM EM MÉDIA: Carbono - 84% Hidrogênio - 14% Enxofre - de 1 a 3% (sulfeto de hidrogênio, sulfetos, dissulfetos, enxofre elementar) Nitrogênio - menos de 1% (compostos básicos com grupos amina) Oxigênio - menos de 1% (encontrado em compostos orgânicos como o dióxido de carbono, fenóis, cetonas e ácidos carboxílicos) Metais - menos de 1% (níquel, ferro, vanádio, cobre, arsênio) Sais - menos de 1% (cloreto de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de cálcio)
  • 38. O petróleo bruto possui em sua composição uma cadeia de hidrocarbonetos, cujas frações leves formam os gases e as frações pesadas o óleo cru. A distribuição destes percentuais de hidrocarbonetos é que define os diversos tipos de petróleo existentes no mundo.
  • 39. Os produtos que podem ser obtidos a partir de um barril de óleo cru típico, que contém 42 galões ou 159 litros, são mostrados abaixo:
  • 40. O petróleo bruto, tal como sai do poço, não tem aplicação direta. Para utilizá-lo, é preciso fracioná- lo em seus diversos componentes, processo que é chamado de refino ou destilação fracionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das substâncias que compõem o óleo, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais REFINO DO PETRÓLEO
  • 41. O processo de refino A primeira etapa do refino, consiste na destilação fracionada que é feita na Unidade de Destilação Atmosférica, por onde passa todo o óleo cru a ser refinado. O óleo pré-aquecido penetra na coluna ou torre de fracionamento que possui uma série de pratos. O petróleo aquecido sobe pela coluna e à medida que vai passando pelos pratos sofre condensação, separando-se em diversas frações
  • 42.
  • 43. As frações e seus pontos de ebulição
  • 45. A indústria petroquímica é definida basicamente, em função de suas matérias-primas, com a indústria orgânica sintética, que obtém seus produtos a partir de frações do petróleo e do gás natural. A petroquímica engloba mais de 1.000 produtos individuais, produzidos em gerações sucessivas que interligam as matérias-primas petrolíferas com as indústrias de transformação, produtos de bens de consumo final A indústria petroquímica: conceituação
  • 46. Podem ser distinguidos três gerações industriais na cadeia produtiva da atividade petroquímica: Indústrias de 1ª geração Fornecem os insumos petroquímicos brutos, tais como eteno, propeno, butadieno, etc; Indústrias de 2ª geração Transformam os insumos petroquímicos brutos nos chamados insumos petroquímicos finais, como polivinilcloreto (PVC), poliésteres, óxido de etileno, resinas poliéster, etc; Indústrias de 3ª geração Transformam os insumos petroquímicos finais em produtos quimicamente modificados que serão fornecidos como produtos de consumo. São subdivididas em 5 segmentos básicos, conforme os tipos de produtos e os mercados atingidos. São eles: -Fertilizantes -Plásticos -Fibras -Elastômeros -Detergentes
  • 47. NAFTA É uma fração líquida e incolor do refino do petróleo, ou do próprio gás natural tratado, os sofisticados processos petroquímicos são capazes de quebrar, recombinar e transformar as moléculas originais dos hidrocarbonetos presentes no petróleo ou no gás, gerando, em grande escala, uma diversidade de produtos, os quais, por sua vez, irão constituir a base química dos mais diferentes segmentos da indústria em geral. É a matéria-prima básica para a produção do plástico. A Petrobras é a única produtora de nafta petroquímica no Brasil, atendendo à demanda nacional com produção própria e por importações. INSUMOS PARA A PETROQUÍMICA
  • 48.
  • 49.
  • 51. Entenda o que é a camada pré-sal A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos). O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo (veja figura abaixo). Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.
  • 52. Um comunicado, em novembro do ano passado, de que Tupi tem reservas gigantes, fez com que os olhos do mundo se voltassem para o Brasil e ampliassem o debate acerca da camada pré-sal. À época do anúncio, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) chegou a dizer que o Brasil tem condições de se tornar exportador de petróleo com esse óleo. Tupi tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos. Para termos de comparação, as reservas provadas de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões (barris de óleo equivalente) em 2007, segundo o critério adotado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Ou seja, se a nova estimativa estiver correta, Tupi tem potencial para até dobrar o volume de óleo e gás que poderá ser extraído do subsolo brasileiro. Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.
  • 53.
  • 54. A Petrobras planeja instalar um projeto-piloto para a exploração da área de Tupi entre 2010 e 2011; a exploração comercial está prevista para 2013. Inicialmente, a unidade produzirá 100.000 barris diários de óleo, mas ainda não está definido o verdadeiro potencial comercial da jazida. Analistas estimam que os poços poderiam gerar cinco vezes mais.