1. Curso preparatório para concurso
bombeiros mg 2016
Disciplina: Matemática
Prof. Nicodemos
Material de aula em:
www.quimicaealgomais.blogspot.com.br
nicoquimica@yahoo.com.br
4. Fatoração de Polinômios
• Fatorar é encontrar os menores números primos e fatores em comum
fatoração por evidência:
x² + 2x → x * (x + 2)
x² : x = x
2x : x = 2
4x³ – 2x² → 2x² * (2x – 1)
4x³ : 2x² = 2x
2x : 2x = 1
16x² + 8 → 8 * (2x² + 1)
16x² : 8 = 2x²
8 : 8 = 1
5. Fatoração por Agrupamento
Na fatoração por agrupamento, utilizamos inicialmente a fatoração por
evidência e logo em seguida agrupamos os termos sob certas condições também
de evidenciação. Observe:
2yx – x – 6y + 3, aplicar evidência entre 2yx e –x e entre –6y e 3.
2yx – x → x * (2y – 1)
–6y + 3 → –3 * (2y – 1)
2yx – x – 6y + 3 → x * (2y – 1) – 3 * (2y – 1) → (x – 3) * (2y – 1)
6. Diferença entre dois quadrados
Nessa fatoração aplicaremos a raiz quadrada entre os elementos. O valor
resultante das raízes formará uma multiplicação entre binômios no mesmo
modelo do notável produto da soma pela diferença. Veja:
4x² – 16 → (2x + 4) * (2x – 4)
√4x² = 2x
√16 = 4
25x² – 100 → (5x + 10) * (5x – 10)
√25x² = 5x
√100 = 10
81x4 – 144 → (9x² + 12) * (9x² – 12)
√81x4 = 9x²
√144 = 12
8. Trinômio Soma e Produto
São as fatorações envolvendo trinômios do tipo x² + Sx + P, que podem ser
fatorados e escritos da seguinte forma (x + a) * (x + b). Nessa situação
temos que Soma = a + b e Produto = a * b. Observe:
x² + 10x + 16 → (x + 8) * (x + 2)
Soma = 10
Produto = 16
Os números são 8 e 2, pois:
8 + 2 = 10
8 * 2 = 16
x² – 13x + 42 → (x – 6) * (x – 7)
Soma = –13
Produto = 42
Os números são –6 e –7, pois:
– 6 – 7 = – 13
(–6) * (–7) = 42
9. x² + 3x – 10 → (x – 2) * (x + 5)
Soma = 3
Produto = –10
Os números são 3 e –10, pois:
– 2 + 5 = 3
(–2) * 5 = – 10
x² – 2x – 63 → (x – 9) * (x + 7)
Soma = –2
Produto = – 63
Os números são –9 e 7, pois:
– 9 + 7 = – 2
(–9) * 7 = – 63
Multiplicação de binômios com
um término comum
(x + a) (x + b) = x2 + (a + b)x + ab
10. Teorema do resto de um polinômio
Todo polinômio P(x) quando dividido por um binômio do tipo x – a, resultará
em uma divisão exata, ou seja, terá resto igual a zero se, e somente se, a
constante a for raiz do polinômio P(x).
Ex: Prove que o polinômio P(x) = x4 - 4x3 + 4x2 - 4x +3 é divisível por x - 3
Para divisor igual a x – 3, a = 3.
P(3) = 34 – 4 . 33 + 4 . 32 – 4 . 3 + 3
P(3) = 81 – 4 . 27 + 4 . 9 – 12 + 3
P(3) = 81 – 108 + 36 – 12 + 3
P(3) = -27 + 36 – 12 + 3
P(3) = 9 – 12 + 3
P(3) = -3 + 3
P(3) = 0
11. Ex1 Calcule o resto da divisão (x2 + 3x – 10) : (x – 3).
Como diz o Teorema de D’Alembert, o resto (R) dessa divisão será igual a:
P(3) = R
32 + 3 * 3 – 10 = R
9 + 9 – 10 = R
18 – 10 = R
R = 8
Portanto, o resto dessa divisão será 8.
Ex2 Verifique se x5 – 2x4 + x3 + x – 2 é divisível por x – 1.
Segundo D’Alembert, um polinômio é divisível por um binômio se P(a) = 0.
P(1) = (1)5 – 2*(1)4 + (1)3 + (1) – 2
P(1) = 1 – 2 + 1 + 1 – 2
P(1) = 3 – 4
P(1) = – 1
Como P(1) é diferente de zero, o polinômio não será divisível pelo binômio x – 1.
12. Ex3 Calcule o valor de m de modo que o resto da divisão do polinômio
P(x) = x4 – mx3 + 5x2 + x – 3 por x – 2 seja 6.
Temos que, R = P(x) → R = P(2) → P(2) = 6
P(2) = 24 – m*23 + 5*22 + 2 – 3
24 – m*23 + 5*22 + 2 – 3 = 6
16 – 8m + 20 + 2 – 3 = 6
– 8m = 6 – 38 + 3
– 8m = 9 – 38
– 8m = – 29
m = 29/8
Ex4 Calcule o resto da divisão do polinômio 3x3 + x2 – 6x + 7 por 2x + 1.
R = P(x) → R = P(– 1/2)
R = 3*(–1/2)3 + (–1/2)2 – 6*(–1/2) + 7
R = 3*(–1/8) + 1/4 + 3 + 7
R = –3/8 + 1/4 + 10 (mmc)
R = –3/8 + 2/8 + 80/8
R = 79/8
13. Divisão de polinômios – Briot Ruffini
Método da divisão por chave
f(x) = 2x4 – 2x2 + 3x +1 por x – 1
Assim o quociente da divisão é
2x3 + 2x2 + 0x1 + 3 e o resto é 4.
16. 3 3 2 2 3
( ) 3 3a b a a b ab b
Cubo do Binômio
3 3 2 2 3
( ) 3 3a b a a b ab b
a3 – b3 = (a – b) (a2 + ab + b2)
Diferença de Cubos
17. Equação
Definição: é uma sentença matemática que exprime uma relação de
igualdade e que contém, pelo menos, uma incógnita (representada por
uma letra).
Incógnita: representa um ou um conjunto de valores desconhecidos.
17
19. Equação
Princípios aditivo e multiplicativo: aplicação na
resolução de equações.
Exemplo:
Como resolver a
equação 3x + 5 = 11,
utilizando tais princípios?
19
21. Equação do primeiro grau
Uma equação do primeiro grau, na incógnita x, é toda
equação que pode ser escrita na forma:
em que a e b são valores reais, com a ≠ 0.
Exemplos:
a) b) x + 3 = –2x + 7
0bax
0
3
2
5 x
21
22. Equação do primeiro grau
Solução ou raiz: valor que, atribuído à incógnita, torna a sentença
verdadeira.
Exemplo:
x = 3 é raiz da equação 5x + 2 = 17.
De modo geral:
é raiz da equação
a
b
x .0 bax
22
24. Aplicação
Os funcionários de uma empresa foram submetidos a uma
avaliação escrita interna que apresentou 50 questões. A
cada questão certa, o funcionário ganhava 2,0 pontos e, a
cada questão errada, ele perdia 0,5 ponto. Quantas
questões acertou um funcionário que respondeu a todas
as questões e alcançou 45 pontos?
24
25. Atividade
25
O funcionário de uma firma recebe um salário base de R$ 500,00
sobre o qual é adicionado um valor referente às horas extras
trabalhadas no mês. Ele recebe R$ 10,00 por hora extra. Recebe
ainda um adicional de 5% sobre a soma do salário base com o
valor referente às horas extras trabalhadas. O desconto
previdenciário é de 8,5% sobre o salário total. Quantas horas
extras ele deverá trabalhar num mês para receber R$ 1.000,00 de
salário (líquido)?
26. Equações
Chamamos de equação toda sentença matemática
expressa por uma igualdade que contém um ou mais
termos desconhecidos representados por letras.
Exemplos:
a) 4x + 8 = 3x - 5
b) 3a - 4 = b + 1
c) 9y - 11 = - 2
d) x² - 3x + 2 = 0
e) sen x = 0,8660254
27. Exercícios
1) O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui uma parcela fixa,
denominada "bandeirada", e uma parcela que depende da distância
percorrida. Se a bandeirada custa R$ 3,44 e cada quilômetro rodado
custa R$ 0,86, calcule:
a) a equação que determina o preço em função da distância;
b) o preço de uma corrida de 11 km;
c) a distância percorrida por um passageiro que pagou
R$ 21,50 pela corrida.
2) Uma fábrica de camisas tem um custo mensal de R$ 5.000,00 mais
R$15,00 por camisa produzida. Cada camisa é vendida por R$
25,00. Para ter um lucro de R$ 4.000,00, quanto a fábrica deverá
produzir e vender mensalmente?
28. Sistemas
Método da Substituição
12
72
yx
yx 72 xy
31)72.(2 xxx
1 y
Método da Adição
242
72
)2(12
72
yx
yx
yx
yx
155 yy
3 x
Sistema é um conjunto, no caso, de equações do 1o grau.
Resolver um sistema é encontrar valores para as variáveis
que satisfaçam, simultaneamente, todas as equações.
29. Exercícios
1) Um taxista trocou uma nota de 50 reais por notas
de 2 reais e 5 reais num total de 19 notas.
Quantas notas de cada valor o taxista recebeu?
2) Um açougue vende dois tipos de carne: de 1ª a
R$ 12,00 o quilo e de 2ª a R$ 10,00 o quilo. Se
um cliente pagou R$ 105,00 por dez quilos de
carne, então determine a quantidade de carne de
1ª que ele comprou.
30. EQUAÇÃO DO 2º GRAU COM UMA INCÓGNITA
1) DEFINIÇÃO
• Chama-se de equação do 2º grau com uma incógnita, toda
equação que assume a forma:
ax² + bx + c = 0.
Onde:
x é a incógnita.
a, b e c são números reais, com a ≠ 0.
a é coeficiente do termo em x².
b é coeficiente do termo em x.
c é o coeficiente do termo independente de x.
31. Exemplos:
a) 3x² + 4x + 1 = 0 (incógnita x)
a = 3 b = 4 c = 1 (Equação completa)
b) p² - 5p + 6 = 0 (incógnita p)
a = 1 b = -5 c = 6 (Equação completa)
c) -5t² + 7t – 2 = 0 (incógnita t)
a = -5 b = 7 c = -2 (Equação completa)
d) 2y² - 10y = 0 (incógnita y)
a = 2 b = -10 c = 0 (Equação incompleta)
e) 4z² - 100 = 0 (incógnita z)
a = 4 b = 0 c = -100 (Equação incompleta)
f) 7m² = 0 (incógnita m)
a = 7 b = 0 c = 0 (Equação incompleta)
32. 32
Raízes de uma equação do 2º grau
Resolver uma equação do 2º grau significa determinar suas raízes.
Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma equação,
transforma-a numa sentença verdadeira.
Determine p sabendo que 2 é raiz da equação (2p - 1) x² - 2px² - 2 = 0.
Solução:
Substituindo a incógnita x por 2, determinamos o valor de p.
Exemplo:
37. 37
Exercícios:
1) O quádruplo de um número, diminuído de três, é igual a 99. Qual é esse número ?
2) Júlio tem 15 anos e Eva tem 17 anos. Daqui a quantos anos a soma de suas idades
será 72 anos?
3) Num pátio há bicicletas e carros num total de 20 veículos e 56 rodas. Determine o
número de bicicletas e de carros.
4) A metade dos objetos de uma caixa mais a terça parte desses objetos é igual a 75.
Quantos objetos há na caixa?
5) Em uma fábrica, um terço dos empregados são estrangeiros e 90 empregados são
brasileiros. Quantos são os empregados da fábrica?
6) Numa caixa, o número de bolas pretas é o triplo de bolas brancas. Se tirarmos 4
brancas e 24 pretas, o número de bolas de cada cor ficará igual. Qual a quantidade de
bolas brancas?
7) Como devo distribuir R$ 438,00 entre três pessoas, de modo que as duas primeiras
recebam quantias iguais e a terceira receba o dobro do que receber as duas
primeiras?
8) Ao triplo de um número foi adicionado 40. O resultado é igual ao quíntuplo do
número. Qual é esse número?
38. 38
9) Resolva as equações :
a) x2 – 12x + 35 = 0
b) x2 + 6x + 5 = 0
c) x2 – 10x + 24 = 0
d) x2 – 14x = 0
e) x2 – 169 = 0
f) x2 – 5x = 0
g) x2 – 3x – 4 = 0
10) Uma mãe tem o triplo da idade de sua filha.
Há dez anos, ela tinha sete vezes a idade da filha.
Qual a idade da mãe e da filha?
11) Compramos 6 kg de chá e 4 kg de café por
um preço total de 16,60 reais. Sabendo que 4 kg de
chá mais 2 kg de café custam 9,40 reais, calcular o
preço do kg de chá e o de café.
39. FORMA NORMAL OU REDUZIDA DA
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
• Uma equação do 2º grau, com uma incógnita, está na
forma normal ou reduzida quando assume a forma geral
ax² + bx + c = 0, com a ≠ 0.
• Exemplos:
a) x² - 7x + 10 = 0
b) y² - 81 = 0
c) -2t² + 5t – 2 = 0
d) -6m² + m = 0
40. FORMA NORMAL OU REDUZIDA DA
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
• Vejamos alguns exemplos de equações do 2º grau, com uma
incógnita, que serão representadas na forma reduzida aplicando os
princípios aditivo e multiplicativo das equações.
a) x² - 16 = 48
x² - 16 – 48 = 0 - Aplicando o princípio aditivo.
x² - 64 = 0 - Forma reduzida.
b) y² + 2y = 3y + 1
y² + 2y – 3y – 1 = 0 - Aplicando o princípio aditivo.
y² - y – 1 = 0 - Reduzindo os termos semelhantes.
y² - y – 1 = 0 - Forma reduzida.
41. FORMA NORMAL OU REDUZIDA DA
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
c) (3m + 1)² = 7 – (m + 8)(m – 3)
9m² + 6m + 1 = 7 – m² - 5m + 24 - Eliminando os parênteses.
9m² + m² + 6m + 5m + 1 – 7 – 24 = 0 - Aplicando o princípio aditivo.
10m² + 11m – 30 = 0 - Forma reduzida.
d)
- Reduzindo ao mesmo denominador.
- Aplicando o princípio aditivo.
- Forma reduzida.
+ =
-
+ - -
=
- -
+ - = -
+ - - + =
- + =
1 2
4 2
2 . .( 4) 2.2( 4)
2 ( 4) 2 ( 4)
2 ² ² 4 4 16
2 ² ² 4 4 16 0
3 ² 8 16 0
x
x x
x x x x x
x x x x
x x x x
x x x x
x x
42. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU
1º CASO: Equação do tipo ax² + bx = 0.
a) O quadrado de um número real positivo é igual ao seu quíntuplo. Determine esse número.
RESOLUÇÃO
Representando o número procurado por x obtemos a equação:
x² = 5x
x² - 5x = 0 - Forma reduzida.
x.(x – 5) = 0 - Fator comum em evidência.
Para que o produto entre dois números reais seja igual a zero um desses dois números precisa
ser zero. Logo:
x = 0 - Uma raiz da equação.
ou
x – 5 = 0 x = 5 - Outra raiz da equação.
As raízes da equação são 0 e 5.
Resposta: Como o problema nos pede um número real positivo, concluímos que o número
procurado é o 5.
43. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU
b) Determine os números reais que satisfazem a equação: 3m² - 21m = 0.
RESOLUÇÃO
3m² - 21m = 0
m.(3m – 21) = 0 - Fator comum em evidência.
m = 0 - Uma raiz da equação.
ou
3m – 21= 0
m = 7 - Outra raiz da equação.
As raízes da equação são 0 e 7.
Resposta: Os números procurados são 0 e 7.
44. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU
2º CASO: Equação do tipo ax² + c = 0.
a) Do quadrado de um número real subtraí 2 e obtive 34. Qual é esse
número?
RESOLUÇÃO
Representando o número procurado por x, obtemos a equação:
x² - 2 = 34
x² - 2 – 34 = 0
x² - 36 = 0
x² = 36
x = + = +6 , pois (+ )² = 36
x = - = - 6 , pois (- )² = 36
x = ± 6
As raízes da equação são -6 e 6. Resposta: O número real procurado é -6 ou 6.
36
36
36
36
45. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU
b) Quais os valores reais de x que satisfazem a proporção: ?
RESOLUÇÃO
x² = 45 - Propriedade fundamental das proporções.
x = - ou x = +
x = - ou x = +
x = ±
As raízes da equação são - e +
RESPOSTA: Os valores de x procurados são - e + .
=
3
15
x
x
45 45
3 5 3 5
3 5
3 5 3 5
3 5 3 5
46. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS DO 2º GRAU
c) Existem números reais que satisfazem a equação m² + 9 = 0 ?
RESOLUÇÃO
m² + 9 = 0
m² = - 9
m = - ou m = +
Temos que: não representa um número real.
RESPOSTA: Não existem números reais que satisfaçam tal equação.
- 9
- 9- 9
47. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU
• Seja a equação do 2º grau na forma normal:
ax² + bx + c = 0, com a≠0.
• Para determinarmos as raízes dessa equação, caso existam,
utilizaremos a fórmula resolutiva de Bhaskara:
• Onde: b² - 4.a.c , é chamado de discriminante da equação e
representado pela letra grega delta ( ). Assim:
b b² 4.a.c
x
2.a
b
x
2.a
48. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU
• Se (positivo), a equação do 2º grau terá duas raízes reais e
diferentes : x’ ≠ x”.
• Se (nulo), a equação terá duas raízes reais e iguais: x’ = x”.
• Se (negativo) , a equação não terá raízes reais: e .
0
0
0
x' x"
49. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU
a) Determine as raízes reais da equação: x² - 5x + 4 = 0.
- Temos que: a=1, b=-5 e c=4.
- Calculando o discriminante da equação, obtemos:
- Substituindo os valores na fórmula resolutiva de Bhaskara:
- A equação tem duas raízes reais e diferentes que são 1 e 4.
b² 4.a.c ( 5)² 4.1.4 25 16
9
1
2
b ( 5) 9 5 3
x
2.a 2.1 2
5 3 8
x 4
2 2
5 3 2
x 1
2 2
50. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU
b) Determine as raízes reais da equação: 3p² + 6p + 3 = 0.
- Calculando o discriminante, obtemos:
- Utilizando a fórmula resolutiva de Bhaskara:
- A equação tem raízes reais e iguais. A raiz é -1.
6² 4.3.3 36 36
0
1
2
6 0 6 0
p
2.3 6
6
p 1
6
6
p 1
6
51. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES COMPLETAS DO 2º GRAU
c) Determine as raízes reais da equação: 4y² - 2y + 1 = 0.
- Calculando o discriminante da equação:
- Aplicando na fórmula de Bhaskara, obtemos:
- Observe que no Conjunto dos Números Reais não existe raiz de índice par de radicando
negativo.
- Logo, a equação não tem raízes reais.
( 2)² 4.4.1 4 16
12
( 2) 12
y
2.4
52. Inequação
São equações onde trocamos o sinal de = pelo sinais...
< , ≤ , > ou ≥.
(<) representa menor que (5 < 8, cinco menor que oito)
(>) representa maior que (7 > 2, sete maior que dois)
Trabalha a idéia de comparação entre equações.
Exercício:
As empresas ALFA e BETA alugam congeladores do mesmo tipo. A
empresa ALFA cobra R$ 350,00 fixos e R$ 10,00 por dia. A
empresa BETA cobra R$ 150,00 fixos e R$ 15,00 por dia. Após n
dias o valor cobrado pela empresa BETA passa a ser maior do que
o cobrado pela empresa ALFA. Determine o valor de n.
53. Inequação
Observe
b
a
b a
ba
O que podemos dizer delas
Primeira reta a = b
Segunda reta a > b
Terceira reta a < b
É um enunciado que contém
um dos símbolos < ou >.
Uma desigualdade que
contém uma ou mais
variáveis se chama
desigualdade condicional ou
inequação.
54. Inequação
Para resolver inequações
• Aplicamos a propriedade aditiva da desigualdade
• Exemplo: x + 3 < 7
x + 3 – 3 < 7-3
x < 4
S = { x / x < 4 }
72. O conceito de função é um
dos mais importantes em
toda a Matemática.
73. PASSOS PARA SOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES
1.Resolve como uma equação normal, encontrando sua(s)
raiz(es).
2.Insere a(s) raiz(es) na reta dos números reais (eixo x do plano
cartesiano) observando se o número pertence a equação (a
inequação é ≥ ou ≤ e “a bolinha é fechada”) ou se o número
não pertence (a inequação é > ou < e “a bolinha é aberta”).
3.Verifica se a função é crescente (a > 0) ou decrescente (a < 0)
e traça o gráfico (reta ou parábola), observando em que parte
ela é positiva e em que parte ela é negativa.
4.Verifica o sinal da inequação e acha o conjunto solução
de acordo com esse sinal (≥ ou > é positivo; ≤ ou < é negativo).
73
74. Resolver a inequação 3x² + 10x + 7 < 0
74
x’ = -1 e x” = – 7/3
S = {- 7/3 < x < - 1}
75. Resolver a inequação – 2x² – x + 1 ≤ 0
75
x’ = -1 e x” = ½
S = {x ≤ - 1 ou x ≥ ½ }
76. INEQUAÇÃO PRODUTO
𝑓 𝑥 × 𝑔 𝑥 > 0
𝑓 𝑥 × 𝑔 𝑥 < 0
𝑓 𝑥 × 𝑔 𝑥 ≥ 0
𝑓 𝑥 × 𝑔 𝑥 ≤ 0
76
SEMPRE TERÁ O
ZERO APÓS O
SINAL DA
INEQUAÇÃO
82. A idéia de função…
• Toda vez que temos dois
conjuntos e algum tipo de
associação entre eles...
que faça corresponder a
todo elemento do primeiro
conjunto um único elemento
do segundo, ocorre uma
função.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1°
Trim.
3°
Trim.
Leste
Oeste
Norte
83. Temos várias maneiras para
representar a idéia de função.
diagrama de setas gráficos
(plano cartesiano)
lei de formação
Como representar uma função
84. Algumas funções especiais:
crescente decrescente
que pode ser
o gráfico é uma reta
função do primeiro grau
com concavidade para cima com concavidade para baixo
o gráfico é uma parábola
função do segundo grau
Funções
85. A = {1, 2}; B = {2, 3, 4}
A x B = { (1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 2), (2, 3), (2, 4)}
A x B = { (x, y) | x A e y B}
Produto Cartesiano
86. Uma função (ou aplicação) f é uma lei segundo a
qual cada elemento x em um conjunto A está
associado a exatamente um elemento, chamado
f(x), em um conjunto B.
Definição de função
87. Não é função de A em B É função de A em B
Definição de função através de conjuntos
88. Não é função de A em B É função de A em B
Noção de função através de conjuntos
89. Im(f)
D(f) = A CD(f) = B
Domínio, Contradomínio e Conjunto-Imagem
90. Para que uma curva num plano cartesiano seja gráfico de
uma função y = f(x), nenhuma reta vertical deve interceptá-la
mais de uma vez.
Teste da reta vertical
91. D = {x IR| –3 x 4 e x 1} e Im = {y IR| –2 < y 3}
Domínio e imagem através do gráfico
92. Seja f uma função de A em B. Denominamos raiz (ou zero)
da função f todo elemento de A para o qual temos f(x) =0.
Interpretação geométrica das raízes de uma função
raiz
raiz
94. FUNÇÃOINJETORA
É quando quaisquer dois elementos diferentes do conjunto A
têm imagens diferentes no conjunto B.
0
-3
2
4
1
6
8
Ou seja, “x” diferente
tem “y” diferente !!!A B
95. Uma função f(x) é injetora se nenhuma reta horizontal
interceptar seu gráfico em mais de um ponto.
Teste da reta horizontal para verificar
se uma função é injetora
96. FUNÇÃOSOBREJETORA
É quando o conjunto Imagem da função for igual ao
conjunto contradomínio. (Im = CD)
-1
1
3
1
9
Se M é o conjunto das mulheres
e H é o conjunto dos homens,
então não se pode ter homem
solteiro !!!
M H
97. FUNÇÃOBIJETORA
É uma função simultaneamente injetora e sobrejetora.
-1
3
7
Ou seja, homens
e mulheres com os
mesmos direitos !!
1
5
9
M H
Injetora: “x” diferente
tem “y” diferente
Sobrejetora: NÃO SOBRAM
elementos no contra domínio.
98. Não é injetora.
É sobrejetora
É injetora.
Não é sobrejetora
Injeção, sobrejeção e bijeção
a) b)
101. é bijetora
não é sobrejetora,
nem injetora
c) d)
1
2
3
4
5
6
1
2
3
3
4
5
2) Classifique as funções como bijetora, sobrejetora, injetora, ou
ainda nenhuma delas:
102. 3) Dada a função sobrejetora f : [2; 8] B, tal que f(x) = x² – 8x +7,
observe atentamente seu gráfico e determine seu domínio e imagem.
D(f) = [2;8]
Im(f) = [-9;7]
y
x
7
-5
2 4
7 8
-9
103. A função f é
crescente
A função f é
crescente
A função g é
decrescente
A função g é
decrescente
a b
g
g(a)
g(b)
a b
f
f(a)
f(b)
O a b
f
f(a)
f(b)
O a b
g
g(a)
g(b)
Diz-se que f é crescente, se para a < b, então f(a) < f(b).
FUNÇÃOCRESCENTE:
Diz-se que g é decrescente, se a < b então g(a) > g(b).
104. 6) A partir da análise do gráfico, determine os intervalos
onde a função é:
y
x-2 0 2 4 6
a) Decrescente: ]0, 4[
b) Crescente: ]-∞ ; 0[ e ]4 ; +∞[
108. GRÁFICO PARA x 0 GRÁFICO COMPLETO
Os gráficos das funções pares são simétricos em relação
ao eixo das ordenadas.
Função Par
f(-x) = (-x)4 - (-x)2 = x4 – x2 = f(x)
f(x) = x4 – x2
110. Os gráficos das funções ímpares são simétricos em
relação à origem do sistema cartesiano ortogonal.
Função ímpar
f(-x) = (-x)3 + (-x)5 = -(x3 + x5) = - f(x)
f(x) = x3 + x5
111. FUNÇÃOPAR: f(x) = f(-x)
Exemplo:
f(x) = x² é par pois 2² = (-2)² = 4
FUNÇÃOÍMPAR: f(a) = - f(-a)
Exemplo:
f(x) = x³ é ímpar pois 2³ = - (-2)³
Uma função é PAR quando ela é
simétrica em relação ao eixo y.
Função ÍMPAR é simétrica em
relação a origem.
y
x
f(x) = x²
y
x
f(x) = x³
112. 4) a) Verifique se f(x) = 2x³ + 5x é par ou ímpar:
Primeiro vejamos que f(1) = 2.1³ + 5.1 = 7
Em seguida, vejamos f(-1) = 2.(-1)³ + 5.(-1) = -7
Logo f(x) = 2x³ + 5x é ÍMPAR, pois f(x) = - f(-x)
ou seja, f(1) = - f(-1), pois 7 = - (-7)
b) Mostre que f(x) = 3x² é par:
Primeiro vejamos que f(1) = 3(1)² = 3
Em seguida, vejamos f(-1) = 3(-1)² = 3
Logo f(x) = x² é PAR, pois f(x) = f(-x)
ou seja, f(1) = f(-1), pois 3 = 3
113. 5) Sendo o gráfico ao lado de f(x), o gráfico
de f(– x) será:
Resposta: E
f(x) = f(-x)
Lembre-se:
Se
Então a função “f” é par
e ela é simétrica ao eixo
“y”.
114. Sejam f e g duas funções quaisquer.
Denomina-se função composta de g com f a função h
definida por h(x) = g(f(x)).
Esquema para a composição de funções
115. x y
D R
f(x)
f -1(x)
FUNÇÃOINVERSA
A idéia agora é entender que y = f(x) e seguir o seguinte
procedimento:
1) Isola “x”;
2) Troca “x” por “y” e vice versa.
116. O símbolo para a função inversa de f é f -1
e lê-se “função inversa de f”.
FUNÇÃOINVERSA
O símbolo “–1” em f-1 não é um expoente; f-1(x)
não significa 1/f(x).
117. x
y ou f(x)
y = x2 ou
f(x) = x2
2-2
4
0
TESTE DA RETA HORIZONTAL
Uma função f tem inversa se e somente se o gráfico da mesma for
cortado apenas uma vez por qualquer reta horizontal.
EXEMPLO: a função f(x) = x2 tem inversa?
reta horizontal
FUNÇÃOINVERSA
Conclusão: a função f(x) = x2 não tem inversa.
118. Os gráficos de f e f –1 são simétricos em relação à
bissetriz dos quadrantes ímpares (reta y = x).
Simetria das funções inversas
1.
3.
7.
. 3
. 7
. 15
f
1.
3.
7.
. 3
. 7
. 15
f -1
A B
A B
119. Como construir um Gráfico
y
x
y = f(x)
x3
y3
x2 x4x1 x5
y4
y2
y1
y5
x y = f(x)
x1 y1
x2 y2
x3 y3
x4 y4
x5 y5
Tabela Plotagem
120. Denomina-se função constante toda função
cuja lei é do tipo f(x) = b, em que b IR.
O gráfico é sempre
uma reta horizontal
que passa por (0, b).
Função constante
121. Função de 1º Grau
baxy
Uma função de 1º grau, ou RETA, é toda função real do tipo:
Onde:
a = taxa de variação da função(coeficiente angular);
b = ponto onde a reta toca o Eixo Y(coeficiente linear);
R
b)(0,
X
Y ),( yx
b
122. Retas
• Coeficiente angular da reta R:
• Obs.:
• Retas horizontais: a = 0
• Retas verticais: Não tem a
12
12
horizontalvariação
verticalvariação
xx
yy
x
y
a
a
X
R
Y
12 yyy
12 xxx
),(P 111 yx
),(P 222 yx
1x 2x
1y
2y
123. • Equação da Reta:
Forma Ponto – Coeficiente angular
• A equação abaixo é a equação na forma ponto
– coeficiente angular que passa pelo ponto (x1,
y1) e tem coeficiente angular a.
11
11
)(
ou
yxxay
xxayy
124. Retas
• Exemplo 1
• Escreva uma equação para a reta que passa
pelo ponto P(2, 3) com coeficiente angular -
3/2.
• x1 = 2
• y1 = 3
• a = -3/2
6
2
3
3
2
3
3
2
2
3
3
11
xy
xy
xy
xxayy
125. Retas
• Exemplo 2
• Escreva uma equação para a reta que passa
pelos pontos P1(-2, -1) e P2(3, 4).
• x1 = -2
• y1 = -1
• x2 = 3
• y2 = 4
• a = ?
1
21
)2(1)1(
11
xy
xy
xy
xxayy
retadaequaçãodaCálculo
1
5
5
23
14
)2(3
)1(4
12
12
a
xx
yy
a
angularecoeficientdoCálculo
126. Propriedades da Reta
É definida por um polinômio de 1° grau;
Possui uma única raiz real, isto é, ela cruza o Eixo X
em apenas um ponto;
O sinal da taxa de variação a fornece a informação
sobre o crescimento ou decrescimento da função:
a < 0 função decrescente;
a > 0 função crescente;
127. Propriedades da Reta
Só tocam o eixo X uma vez.
Se a < 0, a função decresce.
Se a > 0, a função cresce.
128. Raízes da Função de 1º Grau
As funções de 1º Grau possuem apenas uma raiz,
que é justamente onde a reta (que representa a
função de 1º Grau) cruza o Eixo x. Isto é, onde a
função tem valor zero.
a
bxbaxbaxy 00
129. Denomina-se função polinomial do 1º grau toda
função cuja lei é do tipo f(x) = mx + b, em que m,
b IR e m 0.
Função do 1.º grau
130. 2 1
2 1
m = tgα ⇔
y - yΔy
m = =
Δx x - x
Coeficiente angular da reta
131. y – y1 = m(x – x1)
Equação da reta de inclinação “m” que passa por (x1, y1)
133. Exercícios 1) Dada a função y = 2x + 3 determine:
a) O gráfico
b) A interseção com o eixo x e com o eixo y.
2) O custo de um determinado produto é de R$10,00 fixo mais
R$2,00 por unidade. Determine:
a) A equação que expressa o custo em função da quantidade.
b) O gráfico.
3) Dado o gráfico determine a sua respectiva função.
a) b)
134. Função de 2º Grau
cbxax 2
y
Uma função de 2º grau, também chamada de função
QUADRÁTICA, representada por uma PARÁBOLA, é
toda função real do tipo:
Desde que a ≠ 0;
135. Propriedades da Parábola
É definida por um polinômio de 2o grau;
Pode possuir:
Duas raízes reais e distintas;
Duas raízes reais e iguais;
Nenhuma raiz real (não cruza o Eixo X).
O sinal de a fornece a informação sobre a
concavidade da função:
a < 0 concavidade para baixo;
a > 0 concavidade para cima;
136. Propriedades da Parábola
Podem ter três tipos de raízes.
Se a < 0, a concavidade é para baixo.
Se a > 0, a concavidade é para cima.
137. Raizes da Função de 2º Grau
Para encontrar as raízes de funções de 2o Grau,
resolvemos a equação:
02
cbxax
Cuja solução pode ser dada pela fórmula de
Bhaskara:
acbcom
a
b
x 4,
2
2
139. 1) Determine as raízes, o vértice e o gráfico das seguintes
funções :
a) y = x ² - 6x + 8
b) y = – x ² + 4x – 4
c) y = 2 x ² + 4x + 5
2) A trajetória da bola, num chute a gol, descreve uma
parábola. Supondo que sua altura h, em metros, t
segundos após o chute, seja dada por h = – t² +
6 t, determine a altura máxima atingida pela bola.
140. Função polinomial do 2.º grau (ou função
quadrática) é toda função cuja lei é da forma
f(x) = ax2 + bx + c, em que a, b, c IR e a 0.
Função do 2.º grau (quadrática)
143. > 0 = 0 < 0
a > 0
a < 0
Estudo do sinal da função do 2.º grau
144. Imagem da função quadrática
Im y IR / y Im y IR / y
4a 4a
145. Denominamos função definida por partes toda
função definida com a aplicação de fórmulas
diferentes a diferentes partes do domínio.
Função definida por partes
0, se t 0
H(t)
1, se t 0
146. Função por Partes
y = x p/ x < 2
e
y = x2 p/ x > 2
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
-6 -4 -2 0 2 4 6
148. Função definida por partes
2
1, se x 0
y f(x) x , se 0 x 1
x, se x 1
149. Definição de módulo de um número real
x, se x 0
x
x, se x 0
2
f(x) x 4
150. Denominamos função exponencial toda função f: IRIR do tipo
f(x) = ax, definida para todo número real x, com a > 0 e a 1.
Função exponencial
151. O gráfico da função f(x) = ax passa pelo ponto (0,1).
A função é crescente se a > 1.
A função é decrescente se 0 < a < 1.
O domínio é IR;
O conjunto-imagem é IR*+ (reais positivos).
Função exponencial
152. x
aLog b = x a = b
b > 0
a > 0 e a 1
Condições de
existência
Nomenclatura
b logaritmando
a base do logaritmo
x logaritmo
Definição de logaritmo
153. Propriedades operacionais dos logaritmos
a a a
a a a
m
a a
I) log (b.c) =log b+log c
b
II) log =log b log c
c
III) log b =m.log b
154. (b >0, 0 <a 1 e 0 <c 1)
Mudança de base
c
a
c
log b
log b =
log a
155. Seja a função exponencial f: IR IR*+ definida por y
= ax, com a > 0 e a 1. A sua inversa é chamada de
função logarítmica e é indicada por y = log a x.
Função logarítmica
156. A função f(x) = loga x passa pelo ponto (1,0).
A função é crescente se a > 1.
A função é decrescente se 0 < a < 1.
O domínio é IR*+ (Reais positivos).
O conjunto imagem é IR.
*
Função logarítmica
174. Exemplo 1
Uma aplicação da função exponencial – 1.º Exemplo
Considere uma população de bactérias em um meio nutriente
homogêneo. Suponha que colhendo amostras da população em
certos intervalos de tempo fique determinado que a população dobra
a cada uma hora. Se o número de bactérias no instante t for p(t),
onde t é medido em horas, e a população inicial for de p(0) = 1000
bactérias, então:
Após 1h p(1) = 2.p(0) = 2.1000 = 2000;
Após 2h p(2) = 2.p(1) = 2.2.1000 = 22.1000 = 4000;
Após 3h p(3) = 2.p(2) = 2.22.1000 = 23.1000 = 8000;
Após th p(t) = 2.p(t-1) = .... = 2t.1000 = 2t.1000.
175. Exemplo 1
• Portanto, a função exponencial para este caso é definida por:
p(t) = 2t.1000.
• Assim, se quisermos saber de quanto será a população de
bactérias após 10 horas, basta substituir 10 na equação:
p(10) = 210.1000 = 1024.1000 = 1.024.000 bactérias.
• Por outro lado, se a pergunta for: quanto tempo levará para a
população de bactérias chegar 128.000? Basta substituir p(t) por
128.000 e encontrar o valor de t.
128.000 = 2t.1000 128.000/1000 = 2t 27 = 2t,
portanto, t = 7 horas.
176. Exemplo 2
A importância do número “e”
• Dentre todas as bases possíveis para uma função exponencial, há
uma que é mais conveniente.
• Essa escolha leva em conta o coeficiente angular da reta tangente
ao gráfico da função exponencial.
• O que desejamos é um coeficiente angular exatamente m = 1, pois
facilitaria muito cálculos futuros.
• Para obtermos um coeficiente angular m = 1 para a reta tangente
à função exponencial, a base mais conveniente é o número “e”.
• O gráfico da função y = ex fica entre os gráficos das funções y = 2x
e y = 3x.
178. Empréstimo de R$ 800,00 para pagar depois de 3 meses, à
taxa de 5% am.
tempo (meses)
Montante (R$)
1
y = 800 (1,05)t
y = 800 (1 + 0,05 . t)
2 3
882
880
920
840
800
926
Exemplo 2
179. Exemplo 3
Crescimento da Indústria do turismo nos últimos 50 anos.
tempo (ano)
Turistasinternacionais
(emmilhões)
60 65 70
360
480
240
120
75 80 85 90 95
y = ax
a > 1
180. Exemplo 4
Crescimento da população brasileira nos últimos 35 anos.
tempo (ano)
Populaçãobrasileira
(emmilhões)
70 80 90
169,1
185
166,1
90
99
y = 90 000 000 (1,018)t
05
y = k.ax
a > 1
181. Exemplo 5
Depreciação de 15%, a cada ano, de um veículo com valor de
R$ 35 000,00.
tempo (ano)
Valordoveículo
(R$)
1 2 3
29 750
35 000
25 287
21 494
y = 35 000 (0,85)t
y = k.ax
0 < a 1
182. Proposta de Atividades Práticas
• A empresa e o lucro L(t) = 3000 (1,5)t
• A população de uma cidade P = P0.ei.n
• A planta cresce A = 40 (1,1)t
• A máquina desvaloriza D = K (0,8)t
• O líquido e seu PH
• O terremoto e a escala Richter
• A escala temperada da música e Bach
189. Logaritmos
(UDESC 2006-1) Se , e ,
pode-se afirmar que:
3log ba 4log ca
x
c
b
a log
x
c
b
a log cb
c
b
aaa logloglog
43log
c
b
a
1log
c
b
a
c
b
a 1
b
c
a
190. Logaritmos
(UDESC 2007-2) A expressão que representa a
solução da equação 11x – 130 = 0 é:
130
11x log
11
130x log
130
11
log
x
130
11
x log
11
130x log
a)
b)
c)
d)
e)
b
c
log a c b a
11 130x
130
11
a
b
c x
11
130log x
11
130x log
198. Função Inversa
x
y
1
y = loga x
y = ax
y = x
1
f(x) = ax
f -1(x) = loga x
0 < a 1
Decrescente
199. Exercício
(UDESC 2007-2) A expressão que representa a
inversa da função 3
1f x log x é:
1
3 1x
f x
1
3 1x
f x
1
3 1f x x
1
3 1
x
f x
1
1
3x
f x log
a)
b)
c)
d)
e)
3
1y log x
3 1
3 1
3 1
y
x
x
x
y
y
1
3 1x
f x
209. Inversa
Funções inversas
• De modo análogo, de todas as possíveis bases “a” para o logaritmo,
veremos que a escolha mais conveniente é a “e”.
• A função logarítmica y = logax é a inversa da função y = ax. Seu gráfico é a
reflexão de y = ax com relação a reta y = x.
• Enquanto y = ax é uma função que cresce muito rapidamente, y = logax é
uma função de crescimento muito lento.
210. Exemplo
Uma aplicação da função logarítmica
• A escala Richter é uma escala logarítmica de medição da
energia liberada pelos terremotos sob a forma de ondas
que se propagam pela crosta terrestre. Nela é usado o
logaritmo decimal;
• Os valores desta escala são chamados de magnitudes;
• Durante um terremoto um sismógrafo registra essa
magnitude durante um certo intervalo de tempo;
211. Exemplo
• Essa magnitude pode ser calculada a partir da seguinte equação:
• Onde:
Ms: magnitude na escala Richter;
A: amplitude do movimento da onda (registrada em micrômetros);
f: freqüência da onda (medida em hertz).
30,3).(log10 fAMs
212. Exemplo
• Suponha que para um certo terremoto foi registrada a amplitude
A = 1000 m e uma freqüência de 0,1 Hz. A magnitude desse terremoto é:
• Para se ter uma idéia, uma magnitude de 9 graus provocaria a destruição
total das construções de uma grande cidade.
• Como a escala é de base 10, um tremor de magnitude 8 seria 10 vezes
menor em relação à magnitude de intensidade 9. Ou seja, a cada grau a
menos, a energia liberada diminui 10 vezes.
• O valor acima é considerado moderado.
33,5
30,32
30,3100log
30,3)1,0.1000(log
30,3).(log
10
10
10
s
s
s
s
s
M
M
M
M
fAM
213. Exemplo
O record é de 9,5 graus, registrado no terremoto que atingiu o Chile, no
século XX.
214. Exemplo
Funções inversas
• A vida média do estrôncio-90 90Sr, é de 25 anos. Isso significa que
a metade de qualquer quantidade de 90Sr vai se desintegrar em 25
anos.
• Considere que uma amostra de 90Sr tem uma massa de 24 mg.
Como a massa de 24 mg se reduz a metade a cada 25 anos,
então:
)24.(2)24.(
2
1
....)(
)24(
2
1
)24(
2
1
.
2
1
)50(
2
1
)75(
)24(
2
1
)24(
2
1
.
2
1
)25(
2
1
)50(
)24(
2
1
)0(
2
1
)25(
24)0(
25
25
32
2
t
t
tm
mm
mm
mm
m
215. Exemplo
Funções inversas
• Portanto, a função para este caso é:
• Como a função logarítmica inversa dessa função é:
• Se quisermos saber, por exemplo, o tempo necessário para que uma massa de 5
mg se desintegre, basta substituir m por 5 na fórmula:
25
2.24)(
t
tm
)ln24(ln
2ln
25
)(1
mmf
anosf
f
mmf
6,56
693,0
225,39
693,0
)609,1178,3.(25
)5(
)5ln24(ln
2ln
25
)5(
)ln24(ln
2ln
25
)(
1
1
1
216. Funções Logaritmos Neperianos
Como todas as outras funções logarítmicas com base maior que 1, o
logaritmo neperiano é uma função crescente definida m (0,) tendo
o eixo y como assíntota vertical.
1) Construir o gráfico de y = lnx;
- 8 - 6 - 4 - 2 0 2 4 6 8
- 4
- 2
0
2
4