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13 Funções Vetoriais
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13.2
Derivadas e Integrais de
Funções Vetoriais
33
Derivadas
44
Derivadas
A derivada r de uma função vetorial r é definida do
mesmo modo como foi feito para as funções a valores
reais:
se esse limite existir. O significado geométrico dessa
definição está representado na Figura 1.
Figura 1
(b) O vetor tangente r (t)(a) O vetor secante
55
Derivadas
Se os pontos P e Q têm vetores posição r(t) e r(t + h),
então representa o vetor r(t + h) – r(t), que pode ser
visto como um vetor secante. Se h > 0, o múltiplo escalar
(1/h)(r(t + h) – r(t)) tem a mesmo sentido que r(t + h) – r(t).
Quando h 0, parece que esse vetor se aproxima de um
vetor que está sobre a reta tangente. Por essa razão, o
vetor r’(t) é chamado o vetor tangente à curva definida
por r no ponto P, desde que r’(t) exista e r’(t) ≠ 0. A reta
tangente a C em P é definida como a reta que passa por P
e é paralela ao vetor r (t). Teremos ocasião de considerar
o vetor tangente unitário, dado por
66
Derivadas
O teorema seguinte fornece um método conveniente para
calcular a derivada de uma função vetorial r por derivação
de cada componente de r.
77
Exemplo 1
(a) Determine a derivada de r(t) = (1 + t3)i + te–t j + sen 2tk.
(b) Encontre o vetor tangente unitário no ponto onde t = 0.
SOLUÇÃO:
(a) De acordo com o Teorema 2, derivando cada
componente de r, obtemos:
r (t) = 3t2i + (1 – t)e–t j + 2 cos 2t k
(b) Uma vez que r(0) = i e r (0) = j + 2k, o vetor unitário
tangente no ponto (1, 0, 0) é
88
Derivadas
Do mesmo modo que para as funções reais, a segunda
derivada da função vetorial r é a derivada de r , ou seja,
r = (r ) . Por exemplo, a segunda derivada da função é
r (t) = –2 cos t, –sen t, 0
99
Regras de Derivação
1010
Regras de Derivação
O próximo teorema mostra que as fórmulas de derivação
para funções reais têm suas equivalentes para as funções
vetoriais.
1111
Exemplo 4
Mostre que, se r(t)| = c (uma constante), então r (t) é
ortogonal a r(t) para todo t.
SOLUÇÃO:Uma vez que
r(t)  r(t) = |r(t)|2 = c2
e c2 é uma constante, da Fórmula 4 do Teorema 3 vem
0 = [r(t)  r(t)] = r (t)  r(t) + r(t)  r (t) = 2r (t)  r(t)
Assim, r (t)  r(t) = 0, o que diz que r (t) é ortogonal a r(t).
1212
Exemplo 4 – Solução
Geometricamente, esse resultado indica que, se a curva
está em uma esfera com o centro na origem, então o vetor
tangente r (t) é sempre perpendicular ao vetor posição r(t).
continuação
1313
Integrais
1414
Integrais
A integral definida de uma função vetorial contínua r(t)
pode ser definida da mesma forma que para a função real,
exceto que a integral resulta em um vetor. Mas podemos
expressar a integral de r como a integral de suas funções
componentes f, g e h como segue.
1515
Integrais
e também
Isso mostra que podemos calcular a integral da função
vetorial integrando cada componente dela.
1616
Integrais
Podemos estender o Teorema Fundamental do Cálculo
para as funções vetoriais contínuas como segue:
onde R é uma primitiva de r, ou seja, R (t) = r(t). Usaremos
a notação r(t) dt para as integrais indefinidas (primitivas).
1717
Exemplo 5
Se r(t) = 2 cos t i + sen t j + 2t k, então
r(t) dt = 2 cos t dt i + sen t dt j + 2t dt k
= 2 sen t i – cos t j + t2 k + C
onde C é um vetor constante de integração, e

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13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)

  • 1. Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 13 Funções Vetoriais
  • 2. Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 13.2 Derivadas e Integrais de Funções Vetoriais
  • 4. 44 Derivadas A derivada r de uma função vetorial r é definida do mesmo modo como foi feito para as funções a valores reais: se esse limite existir. O significado geométrico dessa definição está representado na Figura 1. Figura 1 (b) O vetor tangente r (t)(a) O vetor secante
  • 5. 55 Derivadas Se os pontos P e Q têm vetores posição r(t) e r(t + h), então representa o vetor r(t + h) – r(t), que pode ser visto como um vetor secante. Se h > 0, o múltiplo escalar (1/h)(r(t + h) – r(t)) tem a mesmo sentido que r(t + h) – r(t). Quando h 0, parece que esse vetor se aproxima de um vetor que está sobre a reta tangente. Por essa razão, o vetor r’(t) é chamado o vetor tangente à curva definida por r no ponto P, desde que r’(t) exista e r’(t) ≠ 0. A reta tangente a C em P é definida como a reta que passa por P e é paralela ao vetor r (t). Teremos ocasião de considerar o vetor tangente unitário, dado por
  • 6. 66 Derivadas O teorema seguinte fornece um método conveniente para calcular a derivada de uma função vetorial r por derivação de cada componente de r.
  • 7. 77 Exemplo 1 (a) Determine a derivada de r(t) = (1 + t3)i + te–t j + sen 2tk. (b) Encontre o vetor tangente unitário no ponto onde t = 0. SOLUÇÃO: (a) De acordo com o Teorema 2, derivando cada componente de r, obtemos: r (t) = 3t2i + (1 – t)e–t j + 2 cos 2t k (b) Uma vez que r(0) = i e r (0) = j + 2k, o vetor unitário tangente no ponto (1, 0, 0) é
  • 8. 88 Derivadas Do mesmo modo que para as funções reais, a segunda derivada da função vetorial r é a derivada de r , ou seja, r = (r ) . Por exemplo, a segunda derivada da função é r (t) = –2 cos t, –sen t, 0
  • 10. 1010 Regras de Derivação O próximo teorema mostra que as fórmulas de derivação para funções reais têm suas equivalentes para as funções vetoriais.
  • 11. 1111 Exemplo 4 Mostre que, se r(t)| = c (uma constante), então r (t) é ortogonal a r(t) para todo t. SOLUÇÃO:Uma vez que r(t)  r(t) = |r(t)|2 = c2 e c2 é uma constante, da Fórmula 4 do Teorema 3 vem 0 = [r(t)  r(t)] = r (t)  r(t) + r(t)  r (t) = 2r (t)  r(t) Assim, r (t)  r(t) = 0, o que diz que r (t) é ortogonal a r(t).
  • 12. 1212 Exemplo 4 – Solução Geometricamente, esse resultado indica que, se a curva está em uma esfera com o centro na origem, então o vetor tangente r (t) é sempre perpendicular ao vetor posição r(t). continuação
  • 14. 1414 Integrais A integral definida de uma função vetorial contínua r(t) pode ser definida da mesma forma que para a função real, exceto que a integral resulta em um vetor. Mas podemos expressar a integral de r como a integral de suas funções componentes f, g e h como segue.
  • 15. 1515 Integrais e também Isso mostra que podemos calcular a integral da função vetorial integrando cada componente dela.
  • 16. 1616 Integrais Podemos estender o Teorema Fundamental do Cálculo para as funções vetoriais contínuas como segue: onde R é uma primitiva de r, ou seja, R (t) = r(t). Usaremos a notação r(t) dt para as integrais indefinidas (primitivas).
  • 17. 1717 Exemplo 5 Se r(t) = 2 cos t i + sen t j + 2t k, então r(t) dt = 2 cos t dt i + sen t dt j + 2t dt k = 2 sen t i – cos t j + t2 k + C onde C é um vetor constante de integração, e