2. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Conheça os sintomas e aprenda a prevenir o
AVC, a primeira causa de morte em Portugal.
3. O que é?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença
neurológica provocada pela diminuição súbita do
aporte de sangue a uma determinada região do
cérebro. Poderá ter como origem o “entupimento”
de uma artéria cerebral, ficando impossibilitada a
chegada de sangue a essa região do cérebro (AVC
isquémico) ou o “rompimento” de uma artéria (AVC
hemorrágico). É uma situação de urgência médica
e, em Portugal, é a primeira causa de morte.
4. Quais os sintomas?
De entre os sintomas que poderão ser causados
por um AVC, destacam-se:
Dificuldade, súbita, em mexer uma perna ou braço
ou ambos os membros de um dos lados do corpo
Desvio da boca para um dos lados
Dificuldade em falar, com início súbito
Perda súbita de visão
Diminuição da sensibilidade ou sensação de
encortiçamento de uma perna, de um braço ou de
ambos os membros de um dos lados do corpo
5. Como se trata?
Se for um AVC isquémico, e caso o doente não
tenha contraindicações para o tratamento, deve
fazer-se trombólise (procedimento que visa
fragmentar/desfazer o trombo que está a “entupir” a
artéria), de modo a permitir o restabelecimento do
suprimento sanguíneo ao cérebro, o mais rápido
quanto for possível, para evitar sequelas.
6. Como prevenir a ocorrência de um AVC?
A prevenção do AVC passa por medidas como:
Não fumar
Realizar uma alimentação saudável
Restrição do sal consumido
Atividade física regular
Controlo (se necessário com medicamentos) da
tensão arterial
Controlo da diabetes
9. É uma alteração temporária e reversível do
funcionamento do cérebro, que não tenha sido
causada por febre, drogas ou distúrbios
metabólicos e se expressa por crises epiléticas
repetidas.
10. Causas
A causa pode ser uma lesão no cérebro,
decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma
infeção (meningite, por exemplo), neuro
cisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso
de bebidas alcoólicas, de drogas etc. Às vezes,
algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas
vezes não é possível conhecer as causas que
deram origem à epilepsia.
11. Sintomas de Epilepsia
As crises epiléticas podem se manifestar de
diferentes maneiras:
A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas
pessoas e é identificada como "ataque epiléptico".
Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão,
apresentar contrações musculares em todo o
corpo, mordedura da língua, salivação intensa,
respiração ofegante e, às vezes, até urinar.
12. A crise do tipo "ausência" é conhecida como
"desligamentos". A pessoa fica com o olhar fixo,
perde contato com o meio por alguns segundos.
Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é
percebida pelos familiares e/ou professores.
Há um tipo de crise que se manifesta como se a
pessoas estivesse "alerta" mas não tem controle de
seus atos, fazendo movimentos automaticamente.
Durante esses movimentos automáticos
involuntários, a pessoa pode ficar mastigando,
falando de modo incompreensível ou andando sem
direção definida. Em geral, a pessoa não se
recorda do que aconteceu quando a crise termina.
Esta é chamada de crise parcial complexa.
13. Tratamento de Epilepsia
O tratamento das epilepsias é feito através de
medicamentos que evitam as descargas elétricas
cerebrais anormais, que são a origem das crises
epilépticas. Acredita-se que pelo menos 25% dos
pacientes com epilepsia no Brasil são portadores
em estágios mais graves, ou seja, com
necessidade do uso de medicamentos por toda a
vida, sendo as crises frequentemente
incontroláveis e então candidatos a intervenção
cirúrgica.
14. Como proceder durante as crises:
coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de
perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios,
óculos
introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar
mordidas na língua
levante o queixo para facilitar a passagem de ar
afrouxe as roupas
caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça
voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva
quando a crise passar, deixe a pessoa descansar
verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de
emergência que possa sugerir a causa da convulsão
nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se)
não dê tapas
não jogue água sobre ela.
16. O que é Parkinson?
Parkinson é uma doença progressiva do sistema
neurológico que afeta principalmente o cérebro.
Este é um dos principais e mais comuns distúrbios
nervosos da terceira idade e é caracterizado,
principalmente, por prejudicar a coordenação
motora e provocar tremores e dificuldades para
caminhar e se movimentar. Não há formas de se
prevenir o Parkinson.
17. Causas
As células nervosas usam uma substância química do
cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os
movimentos musculares. O Parkinson ocorre quando as
células nervosas do cérebro que produzem dopamina
são destruídas lenta e progressivamente. Sem a
dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro
não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à
perda da função muscular. O dano piora com o tempo.
A causa exata do desgaste destas células do cérebro é
desconhecida, mas os médicos acreditam que uma
mistura de fatores possa estar envolvida:
18. Genética: mutações genéticas específicas podem
estar envolvidas nas causas do Parkinson, mas
estes casos são raros, acontecem geralmente com
membros da família afetados pela doença de
Parkinson. No entanto, algumas mutações
genéticas parecem aumentar o risco de doença
Meio ambiente: a exposição a determinadas
toxinas ou fatores ambientais podem aumentar o
risco de doença de Parkinson no futuro, mas o
risco é relativamente pequeno.
19. Fatores de risco
Alguns fatores são considerados de risco para o
desenvolvimento do Parkinson. Veja:
Idade: jovens adultos raramente apresentam a doença
de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na
terceira idade. O risco do Parkinson aumenta com a
idade. As pessoas costumam desenvolver a doença em
torno de 60 anos de idade ou mais
Hereditariedade: Ter um parente próximo com a doença
de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa
desenvolver a doença. No entanto, os riscos ainda são
pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos
parentes que apresentem a doença
20. Gênero: homens são mais propensos a
desenvolver a doença de Parkinson do que
mulheres
Exposição a toxinas: exposição contínua a
herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa
em um risco ligeiramente aumentado de doença de
Parkinson.
21. Sintomas de Parkinson
O Parkinson pode afetar apenas um ou ambos os lados do corpo, e o grau
de perda de funções causada pela doença pode variar dependendo do caso.
Os sintomas costumam ser suaves no início, mas como o Parkinson é uma
doença progressiva, os sintomas tendem a se agravar com o tempo e a levar
a complicações mais sérias. Confira os principais sinais e sintomas da
doença:
Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
Constipação
Dificuldade de engolir
Babar
Equilíbrio e caminhar comprometidos
Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
Dores musculares (mialgia)
Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a
caminhar ou se levantar de uma cadeira
Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer
pode se tornar mais difícil)
22. Movimentos diminuídos
Posição inclinada
Músculos rígidos (frequentemente começando nas pernas)
Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a
perna
Tremores que desaparecem durante o movimento
Com o tempo, o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés
Pode piorar com o cansaço, excitação ou estresse
Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de
contar dinheiro)
Voz para dentro, mais baixa e monótona
Ansiedade, estresse e tensão
Confusão
Demência
Depressão
Desmaios
Alucinações
Perda de memória
23. Diagnóstico de Parkinson
Não existem exames disponíveis para diagnosticar Parkinson. Um
neurologista irá diagnosticar a doença com base no histórico médico do
paciente e na revisão de seus sinais e sintomas, além de um exame
neurológico e físico.
O médico pode, ainda, solicitar alguns exames para descartar outras
condições que possam estar causando os sintomas.
Além de exames, o médico pode lhe receitar carbidopa-levodopa, a
medicação típica da doença de Parkinson. Melhoras significativas nos
sintomas após o início de uso desta medicação, muitas vezes, pode
confirmar o diagnóstico de Parkinson.
Às vezes é preciso tempo para diagnosticar a doença de Parkinson. Os
médicos podem recomendar consultas de acompanhamento regulares com
neurologistas especialistas em distúrbios do movimento para avaliar a
condição do paciente e os sintomas ao longo do tempo para, só aí, poderem
diagnosticar ou não a doença de Parkinson.
24. Tratamento de Parkinson
Não há cura conhecida para o Parkinson. O objetivo do tratamento é,
prioritariamente, controlar os sintomas. Para isso, são usados basicamente
medicamentos. Mas uma cirurgia pode ser necessária em alguns casos.
O médico também poderá recomendar mudanças no estilo de vida do paciente,
especialmente a inclusão de exercício aeróbio contínuo no dia a dia da pessoa
doente. Em alguns casos, a terapia física também será necessária para melhorar
o senso de equilíbrio do paciente.