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Medicamentos
isentos de prescrição
Orientação Farmacêutica
na Cefaléia
Profa. Dra. Bruna Maria Roesler
FR603 – Curso de Farmácia
UNICAMP 2012
Cefaléia
 Cefaléia – sinônimo de dor de cabeça
 Uma das queixas mais frequentes na
prática médica diária, constituindo-se
em importante problema de saúde
pública
Etiologia
 As cefaléias podem ser divididas em
primárias e secundárias de acordo com
a etiologia
 Primárias → não apresentam etiologia
definida
 Secundárias → são aquelas devidas a
patologias de origens orgânicas
específicas (intracranianas) ou devidas
a doenças sistêmicas
Cefaléias primárias
 Enxaqueca ou migrânea;
 Cefaléia tipo tensão;
 Cefaléia em salvas;
 Cefaléias diversas não associadas a
lesões estruturais
Cefaléias primárias
 As cefaléias primárias são as mais
prevalentes e não são demonstradas
por nenhum tipo de exame
complementar
 O diagnóstico depende basicamente da
anamnese e do exame neurológico
Cefaléias primárias
 Dentre elas, a cefaléia tensional é a
mais prevalente, mas não incomoda
tanto, a não ser que se torne frequente
 Mecanismo de ação pouco conhecido,
geralmente associada à insônia,
depressão e ansiedade
Cefaléias primárias
 A enxaqueca é menos prevalente que a
cefaléia tensional, porém é mais incapacitante
e tem mecanismo de ação também pouco
conhecido
 As crises podem ser deflagradas por
alterações hormonais nas mulheres, jejum
prolongado, distúrbios do sono, ansiedade,
depressão, bebidas alcoólicas e alguns tipos
de alimentos (exs: chocolate, queijos etc)
Cefaléias secundárias
 Cefaléia associada a trauma de crânio;
 Cefaléia associada a doenças
vasculares;
 Cefaléia associada a outros distúrbios
intracranianos não vasculares;
Cefaléias secundárias
 Cefaléia associada a substâncias ou a
sua retirada;
 Cefaléia associada a infecção não
encefálica;
 Cefaléia associada a distúrbio
metabólico;
Cefaléias secundárias
 Cefaléia ou dor facial associada a
distúrbio de crânio, pescoço, olhos,
orelhas, seios paranasais, dentes ou a
outras estruturas faciais ou cranianas
 Neuralgias cranianas;
 Cefaléias não classificáveis
Cefaléias secundárias
 Entre as cefaléias secundárias estão as
causadas por uso abusivo de medicação
analgésica, muito comum em
portadores de cefaléia do tipo tensional
e enxaqueca
 As cefaléias secundárias de causa
preocupante (ex: tumor cerebral), são
de ocorrência rara
Epidemiologia
 Estima-se que mais de 90% da
população mundial já tenha sofrido
algum tipo de dor de cabeça em alguma
época da vida
 A prevalência da enxaqueca é de
aproximadamente 10% - alguns
pacientes com histórico familiar
(instalação antes dos 30 anos de idade)
Fatores desencadeantes
da cefaléia
 São estímulos capazes de determinar o
surgimento de uma crise de enxaqueca
nos indivíduos predispostos
 Variam para cada paciente
Fatores desencadeantes
da cefaléia
 Dentre eles, destacam-se:
 Estresse, sono prolongado, traumas
cranianos, ingestão de certos alimentos,
privação de cafeína, uso de
medicamentos vasodilatadores,
exposição a ruídos altos, odores fortes
ou temperaturas elevadas, alterações
climáticas, exercícios intensos, queda
dos níveis hormonais
Sinais e sintomas
 A dor da enxaqueca é geralmente
descrita como latejante ou pulsátil e é
intensificada por atividades físicas
rotineiras, tosse,
esforço e por,
simplesmente,
abaixar a cabeça
Sinais e sintomas
 A cefaléia costuma ser intensa,
interferindo nas atividades rotineiras, e
pode despertar o indivíduo à noite
 A dor atinge sua maior intensidade em
uma a duas horas e gradualmente
melhora, mas pode persistir por 24
horas ou mais
Sinais e sintomas
 A enxaqueca costuma ser acompanhada
de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz
(fotofobia), e sensibilidade aos sons
(fonofobia)
 Mãos e pés podem ficar frios e suados,
e os odores não usuais ficam
intoleráveis
Sinais e sintomas
 A enxaqueca com aura é caracterizada por
um fenômeno neurológico (aura) que é
percebido por 10 a 30 minutos antes do início
da dor de cabeça
 Maioria das vezes, descrita como alterações
da visão, como luzes brilhantes ao redor dos
objetos ou na periferia do campo visual, ou
como pontos escuros
Sinais e sintomas
 A enxaqueca sem aura é mais comum e
pode ser uni ou bilateral
 Cansaço ou alterações do humor podem
ser sentidos um dia antes do início da
cefaléia
Sinais e sintomas
 Aura enxaquecosa sem cefaléia
caracteriza-se pela presença das
alterações aurais sem a ocorrência de
dor de cabeça
 Geralmente ocorre em pacientes mais
idosos que tiveram enxaqueca com aura
no passado
Sinais e sintomas
 A enxaqueca oftalmoplégica começa
com dor no olho e vômitos, e, à medida
que a dor piora, ocorre queda da
pálpebra (ptose) e paralisia dos
movimentos oculares
 Pode persistir por dias ou semanas
Sinais e sintomas
 O estado enxaquecoso é uma
complicação em que a cefaléia intensa
persiste sem melhora por 72 horas ou
mais – pode requerer hospitalização
Diferenças entre as cefaléias
 Cefaléia tensional:
 Tensão muscular – cefaléias frequentes
 Dor intermitente, moderada e sentida
nas regiões anterior e posterior, ou o
indivíduo pode apresentar uma
sensação generalizada de compressão
ou de rigidez
Diferenças entre as cefaléias
 Enxaqueca:
 A dor geralmente começa no olho, ou
em torno deste ou na têmpora
 Usualmente afeta toda a cabeça, mas
pode ser unilateral, é latejante e
acompanhada por perda do apetite,
náuseas e vômitos
Diferenças entre as cefaléias
 Enxaqueca:
 O indivíduo apresenta episódios
periódicos similares e durante um longo
período
 Frequentemente, os episódios são
precedidos por alterações do humor,
perda de apetite e alterações na visão
 Fator genético
Diferenças entre as cefaléias
 Cefaléia em salvas:
 Os episódios são curtos (uma hora); a
dor é intensa e sentida em um dos
lados do corpo
 A crise ocorre episodicamente, em
salvas (períodos sem cefaléia) e afeta
sobretudo os homens
 Inchaço abaixo do olho, coriza e
lacrimejamento
Prevenção
 Evitar os fatores desencadeantes
(estresse, sono prolongado, jejum,
ingestão de certos alimentos, privação
de cafeína, uso de medicamentos
vasodilatadores, exercícios intensos etc)
Prevenção
 Se o indivíduo conseguir se afastar
desses fatores, as chances de cefaléia
diminuem;
 Porém, cada indivíduo tem suas
particularidades e é somente
observando e avaliando as ocorrências
pré-cefaléia que a adoção de tais
medidas será possível
Tratamento não farmacológico
 Identificação dos fatores
desencadeantes para tentar evitá-los;
 Descansar em ambiente quieto e escuro
quando a cefaléia iniciar;
 Aplicar uma bolsa de gelo na área da
dor de cabeça
Tratamento farmacológico
 Anti-inflamatórios não esteroidais:
 Paracetamol
 Ácido acetilsalicílico
 Ibuprofeno
Tratamento farmacológico
 Paracetamol
 Inibe a síntese de prostaglandinas do
SNC e bloqueia perifericamente a
geração do impulso da dor
Tratamento farmacológico
 Paracetamol
 Início de efeito: 15 minutos
 Pico de efeito: 30 a 60 minutos
 Duração de efeito: 3 a 4 horas
Tratamento farmacológico
 Ácido acetilsalicílico
 Principal salicilato, provoca inativação
irreversível da COX, atuando tanto
sobre a COX-1 quanto sobre a COX-2
Tratamento farmacológico
 Ácido acetilsalicílico
 Absorção rápida e imediata na maioria
dos líquidos e tecidos corporais;
 Meia-vida plasmática depende da dose
administrada
Tratamento farmacológico
 Ibuprofeno
 Derivado do ácido propiônico, provoca
inibição reversível da COX, ocasionando
a inibição da síntese de prostaglandinas
em nível central e periférico
Tratamento farmacológico
 Ibuprofeno
 Início da ação analgésica: 30 a 60
minutos;
 Ação anti-inflamatória: < ou = 7 dias
Tratamento farmacológico
 Opções de tratamento para cefaléia
com fitoterápicos isentos de prescrição:
 Alecrim (Rosmarinus officinalis);
 Gengibre (Zingiber officinale Roscoe);
 Salgueiro (Salix alba L.)
Tratamento farmacológico
 Opções de tratamento para cefaléia
com medicamentos homeopáticos
isentos de prescrição:
 Cefalmed e Complexo Homeopático
Iris AP1 (Iris versicolor, Sanguinaria
canadensis, Chionantus virginica)
 Farmácia e Laboratório Farmacêutico Almeida Prado
Ltda.
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
A paciente está grávida
ou amamentando?
Encaminhar ao
médico
SIM
NÃO
O paciente tem menos
de sete anos de idade?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
Consultar o
Algoritmo para
enxaqueca
NÃO
O paciente identifica a dor
de cabeça como enxaqueca?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
Esta é a 1ª. ou a pior
cefaléia
da vida do paciente?
SIM
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
A cefaléia foi desencadeada
por esforço ou exercícios?
É de início agudo?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
O paciente apresenta
o estado mental alterado
de alguma forma?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente apresenta dor
na nuca, sensibilidade à luz,
náuseas ou vômitos?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
O paciente apresenta
cefaléia que
gradualmente piora com o
passar dos dias ou semanas?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente apresenta
glaucoma associado à dor
ao redor dos olhos?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
A cefaléia está presente por
um período superior
a dez dias?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
Recomendar ácido acetilsacílico, paracetamol,
ibuprofeno, de acordo com o Algoritmo
“Selecionando um analgésico de uso interno
para dor não relacionada à enxaqueca”
Adaptado de Finkel,
2007
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Enxaqueca
A paciente está grávida
ou amamentando?
Encaminhar ao
médico
SIM
NÃO
O paciente tem menos
de 18 anos de idade?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Enxaqueca
NÃO
O paciente já possui um
diagnóstico de enxaqueca
realizado por médico?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
Esta dor de cabeça é
Diferente da usual do
paciente?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Enxaqueca
NÃO
Esta é a pior dor de
cabeça da vida
do paciente?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
O paciente apresenta
febre ou rigidez na nuca?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Enxaqueca
NÃO
A cefaléia iniciou após ou
foi causada por trauma ou
lesão na cabeça, esforço,
tosse ou movimento?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
O paciente teve a primeira
cefaléia após os 50 anos?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Enxaqueca
NÃO
A enxaqueca é tão grave
que requer repouso na cama
ou está causando vômitos?
SIM
Encaminhar ao
médico
NÃO
O paciente apresenta
dor estomacal?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
Recomendar medicamentos isentos de prescrição
que contenham instruções específicas para
enxaqueca, observando principalmente
as contra-indicações e interações
Adaptado de Finkel,
2007
Algoritmo “selecionando um
analgésico de uso interno para dor
não relacionada à enxaqueca”
A paciente está grávida
ou amamentando?
Encaminhar ao
médico
SIM
NÃO
O paciente tem menos
de dois anos de idade?
SIM
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
Se a dor persistir por
mais de dois dias,
encaminhar ao médico.
Se a dor é grave,
persistente ou
acompanhada por febre,
dor de cabeça, náusea
ou vômito, encaminhar
ao médico.
NÃO
A dor é causada por
dor de garganta?
SIM
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
Se o paciente tem
menos de 12 anos
de idade,
encaminhar ao médico;
caso contrário,
continuar o algoritmo
NÃO
A dor é causada por
dor muscular, dor nas
costas, reumatismo
ou artrite?
SIM
NÃO
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
A dor tem persistido
por mais de dez dias
(adultos) ou cinco dias
(crianças)?
SIM
NÃO
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente apresenta
reação alérgica ao
ácido acetilsalicílico ou a
outros salicilatos?
SIM
NÃO
Recomendar
paracetamol
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente é asmático?
SIM
NÃO
É contra-indicado
o uso de salicilatos;
outros analgésicos
isentos de
prescrição podem
ser apropriados.
Ir para o próximo
passo
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente apresenta
problemas estomacais
persistentes ou recorrentes,
úlceras ou problemas
de sangramento?
SIM
NÃO
É contra-indicado
o uso de salicilatos;
outros analgésicos
isentos de
prescrição podem
ser apropriados.
Ir para o próximo
passo
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente usa medicamentos
sob prescrição médica
para o tratamento de
distúrbios tromboembólicos
(anticoagulantes),
diabete melito, gota
ou artrite?
SIM
NÃO
É contra-indicado
o uso de salicilatos;
outros analgésicos
isentos de
prescrição podem
ser apropriados.
Ir para o próximo
passo
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente fez tonsilectomia
ou cirurgia oral nos
últimos sete dias?
SIM
NÃO
É contra-indicado
o uso de salicilatos
sob a forma
mastigável;
outros analgésicos
isentos de
prescrição podem
ser apropriados.
Ir para o próximo
passo
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente apresenta
problema renal?
SIM
NÃO
Encaminhar ao
médico
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente é uma criança ou
um adolescente
em recuperação de
catapora, sintoma de
influenza ou influenza
SIM
NÃO
É contra-indicado
o uso de salicilatos;
outros analgésicos
isentos de
prescrição podem
ser apropriados.
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Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
O paciente apresenta alguma
condição que requer
medicamentos sob
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algum problema grave
relacionado ao uso de
algum analgésico?
SIM
NÃO
É contra-indicado
o uso de ibuprofeno,
Naproxeno sódico e
Cetoprofeno; outros
Analgésicos isentos
De prescrição podem
Ser apropriados.
Ir para o
próximo passo
Algoritmo de Avaliação do
Paciente - Cefaléia
NÃO
Recomendar medicamentos isentos de
prescrição que contenham indicação para
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  • 1. Medicamentos isentos de prescrição Orientação Farmacêutica na Cefaléia Profa. Dra. Bruna Maria Roesler FR603 – Curso de Farmácia UNICAMP 2012
  • 2. Cefaléia  Cefaléia – sinônimo de dor de cabeça  Uma das queixas mais frequentes na prática médica diária, constituindo-se em importante problema de saúde pública
  • 3. Etiologia  As cefaléias podem ser divididas em primárias e secundárias de acordo com a etiologia  Primárias → não apresentam etiologia definida  Secundárias → são aquelas devidas a patologias de origens orgânicas específicas (intracranianas) ou devidas a doenças sistêmicas
  • 4. Cefaléias primárias  Enxaqueca ou migrânea;  Cefaléia tipo tensão;  Cefaléia em salvas;  Cefaléias diversas não associadas a lesões estruturais
  • 5. Cefaléias primárias  As cefaléias primárias são as mais prevalentes e não são demonstradas por nenhum tipo de exame complementar  O diagnóstico depende basicamente da anamnese e do exame neurológico
  • 6. Cefaléias primárias  Dentre elas, a cefaléia tensional é a mais prevalente, mas não incomoda tanto, a não ser que se torne frequente  Mecanismo de ação pouco conhecido, geralmente associada à insônia, depressão e ansiedade
  • 7. Cefaléias primárias  A enxaqueca é menos prevalente que a cefaléia tensional, porém é mais incapacitante e tem mecanismo de ação também pouco conhecido  As crises podem ser deflagradas por alterações hormonais nas mulheres, jejum prolongado, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, bebidas alcoólicas e alguns tipos de alimentos (exs: chocolate, queijos etc)
  • 8. Cefaléias secundárias  Cefaléia associada a trauma de crânio;  Cefaléia associada a doenças vasculares;  Cefaléia associada a outros distúrbios intracranianos não vasculares;
  • 9. Cefaléias secundárias  Cefaléia associada a substâncias ou a sua retirada;  Cefaléia associada a infecção não encefálica;  Cefaléia associada a distúrbio metabólico;
  • 10. Cefaléias secundárias  Cefaléia ou dor facial associada a distúrbio de crânio, pescoço, olhos, orelhas, seios paranasais, dentes ou a outras estruturas faciais ou cranianas  Neuralgias cranianas;  Cefaléias não classificáveis
  • 11. Cefaléias secundárias  Entre as cefaléias secundárias estão as causadas por uso abusivo de medicação analgésica, muito comum em portadores de cefaléia do tipo tensional e enxaqueca  As cefaléias secundárias de causa preocupante (ex: tumor cerebral), são de ocorrência rara
  • 12. Epidemiologia  Estima-se que mais de 90% da população mundial já tenha sofrido algum tipo de dor de cabeça em alguma época da vida  A prevalência da enxaqueca é de aproximadamente 10% - alguns pacientes com histórico familiar (instalação antes dos 30 anos de idade)
  • 13. Fatores desencadeantes da cefaléia  São estímulos capazes de determinar o surgimento de uma crise de enxaqueca nos indivíduos predispostos  Variam para cada paciente
  • 14. Fatores desencadeantes da cefaléia  Dentre eles, destacam-se:  Estresse, sono prolongado, traumas cranianos, ingestão de certos alimentos, privação de cafeína, uso de medicamentos vasodilatadores, exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas, alterações climáticas, exercícios intensos, queda dos níveis hormonais
  • 15. Sinais e sintomas  A dor da enxaqueca é geralmente descrita como latejante ou pulsátil e é intensificada por atividades físicas rotineiras, tosse, esforço e por, simplesmente, abaixar a cabeça
  • 16. Sinais e sintomas  A cefaléia costuma ser intensa, interferindo nas atividades rotineiras, e pode despertar o indivíduo à noite  A dor atinge sua maior intensidade em uma a duas horas e gradualmente melhora, mas pode persistir por 24 horas ou mais
  • 17. Sinais e sintomas  A enxaqueca costuma ser acompanhada de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia), e sensibilidade aos sons (fonofobia)  Mãos e pés podem ficar frios e suados, e os odores não usuais ficam intoleráveis
  • 18. Sinais e sintomas  A enxaqueca com aura é caracterizada por um fenômeno neurológico (aura) que é percebido por 10 a 30 minutos antes do início da dor de cabeça  Maioria das vezes, descrita como alterações da visão, como luzes brilhantes ao redor dos objetos ou na periferia do campo visual, ou como pontos escuros
  • 19. Sinais e sintomas  A enxaqueca sem aura é mais comum e pode ser uni ou bilateral  Cansaço ou alterações do humor podem ser sentidos um dia antes do início da cefaléia
  • 20. Sinais e sintomas  Aura enxaquecosa sem cefaléia caracteriza-se pela presença das alterações aurais sem a ocorrência de dor de cabeça  Geralmente ocorre em pacientes mais idosos que tiveram enxaqueca com aura no passado
  • 21. Sinais e sintomas  A enxaqueca oftalmoplégica começa com dor no olho e vômitos, e, à medida que a dor piora, ocorre queda da pálpebra (ptose) e paralisia dos movimentos oculares  Pode persistir por dias ou semanas
  • 22. Sinais e sintomas  O estado enxaquecoso é uma complicação em que a cefaléia intensa persiste sem melhora por 72 horas ou mais – pode requerer hospitalização
  • 23. Diferenças entre as cefaléias  Cefaléia tensional:  Tensão muscular – cefaléias frequentes  Dor intermitente, moderada e sentida nas regiões anterior e posterior, ou o indivíduo pode apresentar uma sensação generalizada de compressão ou de rigidez
  • 24. Diferenças entre as cefaléias  Enxaqueca:  A dor geralmente começa no olho, ou em torno deste ou na têmpora  Usualmente afeta toda a cabeça, mas pode ser unilateral, é latejante e acompanhada por perda do apetite, náuseas e vômitos
  • 25. Diferenças entre as cefaléias  Enxaqueca:  O indivíduo apresenta episódios periódicos similares e durante um longo período  Frequentemente, os episódios são precedidos por alterações do humor, perda de apetite e alterações na visão  Fator genético
  • 26. Diferenças entre as cefaléias  Cefaléia em salvas:  Os episódios são curtos (uma hora); a dor é intensa e sentida em um dos lados do corpo  A crise ocorre episodicamente, em salvas (períodos sem cefaléia) e afeta sobretudo os homens  Inchaço abaixo do olho, coriza e lacrimejamento
  • 27. Prevenção  Evitar os fatores desencadeantes (estresse, sono prolongado, jejum, ingestão de certos alimentos, privação de cafeína, uso de medicamentos vasodilatadores, exercícios intensos etc)
  • 28. Prevenção  Se o indivíduo conseguir se afastar desses fatores, as chances de cefaléia diminuem;  Porém, cada indivíduo tem suas particularidades e é somente observando e avaliando as ocorrências pré-cefaléia que a adoção de tais medidas será possível
  • 29. Tratamento não farmacológico  Identificação dos fatores desencadeantes para tentar evitá-los;  Descansar em ambiente quieto e escuro quando a cefaléia iniciar;  Aplicar uma bolsa de gelo na área da dor de cabeça
  • 30. Tratamento farmacológico  Anti-inflamatórios não esteroidais:  Paracetamol  Ácido acetilsalicílico  Ibuprofeno
  • 31. Tratamento farmacológico  Paracetamol  Inibe a síntese de prostaglandinas do SNC e bloqueia perifericamente a geração do impulso da dor
  • 32. Tratamento farmacológico  Paracetamol  Início de efeito: 15 minutos  Pico de efeito: 30 a 60 minutos  Duração de efeito: 3 a 4 horas
  • 33. Tratamento farmacológico  Ácido acetilsalicílico  Principal salicilato, provoca inativação irreversível da COX, atuando tanto sobre a COX-1 quanto sobre a COX-2
  • 34. Tratamento farmacológico  Ácido acetilsalicílico  Absorção rápida e imediata na maioria dos líquidos e tecidos corporais;  Meia-vida plasmática depende da dose administrada
  • 35. Tratamento farmacológico  Ibuprofeno  Derivado do ácido propiônico, provoca inibição reversível da COX, ocasionando a inibição da síntese de prostaglandinas em nível central e periférico
  • 36. Tratamento farmacológico  Ibuprofeno  Início da ação analgésica: 30 a 60 minutos;  Ação anti-inflamatória: < ou = 7 dias
  • 37. Tratamento farmacológico  Opções de tratamento para cefaléia com fitoterápicos isentos de prescrição:  Alecrim (Rosmarinus officinalis);  Gengibre (Zingiber officinale Roscoe);  Salgueiro (Salix alba L.)
  • 38. Tratamento farmacológico  Opções de tratamento para cefaléia com medicamentos homeopáticos isentos de prescrição:  Cefalmed e Complexo Homeopático Iris AP1 (Iris versicolor, Sanguinaria canadensis, Chionantus virginica)  Farmácia e Laboratório Farmacêutico Almeida Prado Ltda.
  • 39. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia A paciente está grávida ou amamentando? Encaminhar ao médico SIM NÃO O paciente tem menos de sete anos de idade? SIM Encaminhar ao médico
  • 40. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia Consultar o Algoritmo para enxaqueca NÃO O paciente identifica a dor de cabeça como enxaqueca? SIM Encaminhar ao médico NÃO Esta é a 1ª. ou a pior cefaléia da vida do paciente? SIM
  • 41. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO A cefaléia foi desencadeada por esforço ou exercícios? É de início agudo? SIM Encaminhar ao médico NÃO O paciente apresenta o estado mental alterado de alguma forma? SIM Encaminhar ao médico
  • 42. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente apresenta dor na nuca, sensibilidade à luz, náuseas ou vômitos? SIM Encaminhar ao médico NÃO O paciente apresenta cefaléia que gradualmente piora com o passar dos dias ou semanas? SIM Encaminhar ao médico
  • 43. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente apresenta glaucoma associado à dor ao redor dos olhos? SIM Encaminhar ao médico NÃO A cefaléia está presente por um período superior a dez dias? SIM Encaminhar ao médico
  • 44. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO Recomendar ácido acetilsacílico, paracetamol, ibuprofeno, de acordo com o Algoritmo “Selecionando um analgésico de uso interno para dor não relacionada à enxaqueca” Adaptado de Finkel, 2007
  • 45. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Enxaqueca A paciente está grávida ou amamentando? Encaminhar ao médico SIM NÃO O paciente tem menos de 18 anos de idade? SIM Encaminhar ao médico
  • 46. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Enxaqueca NÃO O paciente já possui um diagnóstico de enxaqueca realizado por médico? SIM Encaminhar ao médico NÃO Esta dor de cabeça é Diferente da usual do paciente? SIM Encaminhar ao médico
  • 47. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Enxaqueca NÃO Esta é a pior dor de cabeça da vida do paciente? SIM Encaminhar ao médico NÃO O paciente apresenta febre ou rigidez na nuca? SIM Encaminhar ao médico
  • 48. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Enxaqueca NÃO A cefaléia iniciou após ou foi causada por trauma ou lesão na cabeça, esforço, tosse ou movimento? SIM Encaminhar ao médico NÃO O paciente teve a primeira cefaléia após os 50 anos? SIM Encaminhar ao médico
  • 49. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Enxaqueca NÃO A enxaqueca é tão grave que requer repouso na cama ou está causando vômitos? SIM Encaminhar ao médico NÃO O paciente apresenta dor estomacal? SIM Encaminhar ao médico
  • 50. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO Recomendar medicamentos isentos de prescrição que contenham instruções específicas para enxaqueca, observando principalmente as contra-indicações e interações Adaptado de Finkel, 2007
  • 51. Algoritmo “selecionando um analgésico de uso interno para dor não relacionada à enxaqueca” A paciente está grávida ou amamentando? Encaminhar ao médico SIM NÃO O paciente tem menos de dois anos de idade? SIM Encaminhar ao médico
  • 52. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia Se a dor persistir por mais de dois dias, encaminhar ao médico. Se a dor é grave, persistente ou acompanhada por febre, dor de cabeça, náusea ou vômito, encaminhar ao médico. NÃO A dor é causada por dor de garganta? SIM
  • 53. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia Se o paciente tem menos de 12 anos de idade, encaminhar ao médico; caso contrário, continuar o algoritmo NÃO A dor é causada por dor muscular, dor nas costas, reumatismo ou artrite? SIM NÃO
  • 54. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO A dor tem persistido por mais de dez dias (adultos) ou cinco dias (crianças)? SIM NÃO Encaminhar ao médico
  • 55. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente apresenta reação alérgica ao ácido acetilsalicílico ou a outros salicilatos? SIM NÃO Recomendar paracetamol
  • 56. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente é asmático? SIM NÃO É contra-indicado o uso de salicilatos; outros analgésicos isentos de prescrição podem ser apropriados. Ir para o próximo passo
  • 57. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente apresenta problemas estomacais persistentes ou recorrentes, úlceras ou problemas de sangramento? SIM NÃO É contra-indicado o uso de salicilatos; outros analgésicos isentos de prescrição podem ser apropriados. Ir para o próximo passo
  • 58. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente usa medicamentos sob prescrição médica para o tratamento de distúrbios tromboembólicos (anticoagulantes), diabete melito, gota ou artrite? SIM NÃO É contra-indicado o uso de salicilatos; outros analgésicos isentos de prescrição podem ser apropriados. Ir para o próximo passo
  • 59. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente fez tonsilectomia ou cirurgia oral nos últimos sete dias? SIM NÃO É contra-indicado o uso de salicilatos sob a forma mastigável; outros analgésicos isentos de prescrição podem ser apropriados. Ir para o próximo passo
  • 60. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente apresenta problema renal? SIM NÃO Encaminhar ao médico
  • 61. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente é uma criança ou um adolescente em recuperação de catapora, sintoma de influenza ou influenza SIM NÃO É contra-indicado o uso de salicilatos; outros analgésicos isentos de prescrição podem ser apropriados. Ir para o próximo passo
  • 62. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO O paciente apresenta alguma condição que requer medicamentos sob prescrição ou já apresentou algum problema grave relacionado ao uso de algum analgésico? SIM NÃO É contra-indicado o uso de ibuprofeno, Naproxeno sódico e Cetoprofeno; outros Analgésicos isentos De prescrição podem Ser apropriados. Ir para o próximo passo
  • 63. Algoritmo de Avaliação do Paciente - Cefaléia NÃO Recomendar medicamentos isentos de prescrição que contenham indicação para cefaléia, observando as contra-indicações e interações Adaptado de Finkel, 2007