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O ABSOLUTISMO OU ANTIGO
        REGIME
INTRODUÇÃO
• Territórios unificados e subordinados à autoridade dos reis: reis
  formulavam leis.

• Nobreza manteve sua condição de grupo privilegiado: privilégios fiscais,
  um conjunto de leis que valiam apenas para esse grupo, o acesso exclusivo
  aos altos cargos administrativos do governo e aos postos elevados do
  exército.

• Burguesia e camadas populares: pagavam altos tributos

• A exigência dessas camadas por uma participação política mais efetiva se
  tornaria o grande foco de tensão dentro do Estado Absolutista.
CONCEITO DE ESTADO ABSOLUTISTA

• Era caracterizado pela concentração
  total do poder político nas mãos dos
  reis e pela legitimação divina desse
  poder. Prevaleceu nos países da
  Europa, na época do Antigo Regime
  (séculos XVI ao XVIII ).
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO
Jean Bodim ( 1530- 1596)
•   (Seis Livros da República) justifica o
    absolutismo ao afirmar que os
    soberanos foram estabelecidos por
    Deus, para governar os outros
    homens. "Quem despreza seu
    soberano despreza a Deus, de quem
    ele é a imagem na terra". Dizia
    também que o rei não pode estar
    sujeito as ordens de outros, portanto
    pode dar ordens aos seus súditos
    assim como eliminá-los.
•   Sua obra foi A República, este
    defendia a ideia da soberania não-
    partilhada, ou seja, o rei pode
    governar sem a interferência, ou
    restrição de alguém, pois ele teria o
    poder de legislar sem a permissão de
    outros. (teoria do direito divino dos
    reis)
Cardeal Bossuet (1627-1704)
•   A Política Inspirada da Sagrada
    Escritura
•   "Deus estabeleceu os reis como seus
    ministros e através deles reina sobre os
    povos
•    trono real é o trono de Deus
•   atentar contra ele é sacrilégio, pois o rei
    vê mais longe e melhor.
•   Deus dava poder ao rei
•    Cuidou da educação do filho do rei
    francês Luiz XIV. Suas obras foram
    Memórias para educação do Delfim e
    Política.
•   Autoridade real é sagrada. O rei age
    como ministro de Deus na terra, logo
    uma rebelião contra o rei seria o
    mesmo que rebelasse contra Deus. Sua
    influência foi forte na dinastia francesa
    dos Bourbon. (teoria do direito divino
    dos reis)
•
Maquiavel: (1469-1527)
                           o Príncipe
•   Membro do governo dos Médices: A solução
    seria a união nacional por um interesse
    comum.
•   recomendações eram que para governar é
    preciso a astúcia, sutileza e um bom exército.
    Por citar Moisés: insinuou a ligação de Deus
    com a posição dos reis. Com se os reis fossem
    representantes de Deus aqui na terra.
•   Necessidade de ter um estado forte justifica
    qualquer atitude, ensina como os
    governantes podem conquistar e conservar o
    poder, é dele a ideia de que “Os Fins
    Justificam os meios.” “O príncipe não precisa
    ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso,
    bastando que aparente possuir tais
    qualidades.
•   Se precisar agir contra a caridade, a fé, a
    humanidade, a religião (...). O príncipe não
    deve se desviar do bem, se possível, mas
    deve estar pronto a fazer o mal, se
    necessário.”
Hugo Grotius (1530-1596)

• (Do Direito de Paz e da
  Guerra) Também foi um
  importante defensor do
  absolutismo, pois entendia
  que o rei só poderia
  conseguir manter a ordem
  dentro de um estado se a
  sua autoridade fosse
  ilimitada. Era advogado e
  pensador holandês e é
  considerado o principal
  fundador do direito
  internacional.
Thomas Hobbes(1588-1619)
•   Melhor definiu Absolutismo
•   livro Leviatã, onde mostra sua ideia de um
    estado poderoso e dominante. Este é necessário
    para manter a ordem do governo, sem ela os
    homens viveriam em constantes guerras. Como
    se o monarca fosse o protetor da lei e da ordem.
•   E stado Absolutista: avanço da sociedade.
•   Estado de Natureza onde predomina a luta de
    todos contra todos. Seria o período anterior a
    sociedade organizada e disciplinada na fase da
    pré-história. Uma sociedade em que os
    indivíduos faziam valer a lei do mais forte.
•    A harmonia: criação do Estado e a lei que
    passou a regularizar a sociedade.
•   Estado foi capaz de pacificar o que o justifica
    como essencial: contrato ou acordo, onde cada
    cidadão concederia seus direitos à um soberano.
•   Autoridade do estado: poder absolutista para
    proteger os cidadãos da violência e do caos. O
    soberano pode governar com autoridade, pois
    esta foi concedida pelo povo.
•   homem por ser movido pelo egoísmo tende a
    conflitar-se com seus semelhantes, é necessária
    soberano para o povo obedecer. Foram, portanto
    os próprios homens que delegaram poderes
    totais aos soberanos com a intenção de
    conseguir a paz. (teoria do contrato social)
BASES SOCIAIS DO ABSOLUTISMO
• Primeira ordem: clero
• Segunda ordem: nobres
• Terceira ordem: burguesia e as camadas
  populares.
• Muitos burgueses puderam ascender para a
  condição de nobres.
POLITICA

• O rei representava a nobreza mas esta, abriu mão
  do poder feudal em favor do rei por saber que
  este poderia dominar as classes populares. O rei
  também representava os interesses da burguesia,
  já que dela precisava para controlar os nobres
  que não aceitavam perder o poder.
• A burguesia interessava o apoio ao
  desenvolvimento do comércio, das manufaturas e
  a exploração das colônias.
O ABSOLUTISMO NA FRANÇA

• XVI: dinastia Valois: conflitos internos, tanto políticos como religiosos, pois
  os burgueses, que eram a fonte do governo, adotaram o calvinismo como
  religião enquanto o estado tinha forte influência católica.
• Lutas religiosas: huguenotes contra católicos
• Católicos: rei     Huguenotes: comando da família Bourbons
• O auge dessa luta foi em 24 de agosto de 1572, A Noite de São
  Bartolomeu,(decretada pela mãe do rei, Catarina de Medices) onde houve
  o massacre de mais de 30 mil huguenotes, incluindo mulheres e crianças.
  Isto provocou instabilidade política e colocou o trono francês em risco.
• Henrique III, filho de Catarina de Médici, aliou-se a Henrique Bourbon,
  líder dos Huguenotes e o fez seu herdeiro político. Nesse tempo o católico
  Henrique Guise disputou a liderança com Henrique III, essas disputas
  ficaram conhecidas como a Guerra dos três Henriques.
• O final foi: Henrique de Guise morreu, Henrique Bourbon saiu vitorioso e
  tornou-se herdeiro de Henrique III.
DINASTIA BOURBON
•   Com a morte de Henrique III em 1589, Henrique Bourbon assumiu poder com o
    nome de Henrique IV. Mas este por ser protestante enfrentou forte oposição e
    teve que sair de Paris.
•   Abandonou o protestantismo e assim é coroado rei: fortaleceu o absolutismo, por
    implantar uma política econômica mercantilista. Assinou em 1598 o Edito de
    Nantes, que concedia liberdade de religião aos protestantes. Com isso o rei refez a
    aliança com os burgueses.
•    Luiz XIII (1610-1643): primeiro ministro o Cardeal Richelieu ( 1624- 1642), que
•    ampliou os poderes absolutos do rei
•   lançou a França na disputa pelo comércio internacional e a posse de colônias.
    Também cassou os direitos dos que eram opositores do rei.
•   Burgueses tiveram acesso a cargos na administração pública,
•   perseguiu protestantes
•   Guerra dos trinta anos. visava a disputa à hegemonia política europeia.
•   Luiz XIV (1643-1715): “Rei sol”        Cardeal Mazarino
•   Eliminou as frondas,ou seja, as associações de nobres e burgueses: contra o
    absolutismo e os tributos impostos ao povos para repor os prejuízos aos cofres
    reais por causa do apoio à guerra dos trinta anos.
•   Jean Baptiste Colbert: primeiro ministro e criou as bases do Mercantilismo:
    manufatura, navegação e das conquistas territoriais na Ásia e América.
•   Período de cultura na França e berço de pensadores e artistas.
•   Revogou o Edito de Nantes: muitos huguenotes, boa parte burgueses, fugiram da
    perseguição religiosa. Isto arruinou a economia mercantil e abriu caminho para as
    críticas ao regime absolutista. : fugiram e formaram a França Antártica (RJ)

•   O poder francês na Europa começou a cair nos reinados de Luiz XV e Luiz XVI.
    Gastos excessivos da Corte, os impostos eram muitos sobre os burgueses e a
    população, além das derrotas militares.

•   Guerra dos Sete anos(1756-1763): França enfrentou a Inglaterra disputando o
    mercado europeu e áreas para colônias. Perdeu 2 territórios , o Canadá e a Índia.

•   Independência dos Estados Unidos (1776-1781): apoio aos EUA o que causou
    dificuldades econômicas a França.
•   Fatores, criou condições para a Revolução Francesa de 1789 dariam fim ao
    Regime francês.
FRANÇA ANTÁRTICA
O ABSOLUTISMO NA INGLATERRA
• Henrique VII (1485-
  1509), fundador da
  dinastia dos Tudor, que
  assumiu o trono ao final
  da guerra das Duas
  Rosas. Seus
  sucessores ampliaram
  os poderes da
  monarquia e
  diminuíram os poderes
  do parlamento inglês.
Henrique VIII

• Impôs-se à nobreza enfraquecida
  com a Guerra das Duas Rosa,
  unificando o país e contrariando
  o papado ao fundar a Igreja
  Anglicana , um ramo do
  protestantismo. Esse conflito foi o
  pretexto para que o rei
  confiscasse os bens da igreja que
  foram distribuídos ou vendidos
  aos membros da nobreza. A
  medida centralizou ainda mais o
  poder nas mãos de Henrique, que
  passou a ser também chefe da
  Igreja Anglicana, estimulando o
  desenvolvimento comercial.
Elisabete I(1558-1603)
•   Apoiou-se na burguesia protestante
    contra a nobreza católica.
•   Decapitou sua prima Maria Stuart, rainha
    da Escócia: apoiada pelo Papa e por Filipe
    II da Espanha.
•   Destruiu a Invencível Armada, uma frota
    enviada pelos espanhóis para esmagar a
    Inglaterra.
•   Expansão colonial inglesa, com a
    colonização da América do Norte e o
    apoio aos atos de pirataria contra navios
    espanhóis.
•   Grande crescimento econômico:
    cresceram a indústria da lã e a
    exploração das minas de carvão, o
    comércio internacional progrediu,
    estimulando a construção naval.
•   O avanço da pirataria legitimada pelo
    estado(os corsários) sobre os espanhóis e
    portugueses trouxe enorme lucro.
    Começava uma nova fase na distribuição
    do poder entre as nações europeias:
    forma de conseguir lucrar sem a posse de
    colônias.
• Com a morte de Elisabete (1603), chegou ao
  fim a dinastia dos Tudor. A rainha não deixou
  descendentes. Por isso, o trono inglês foi para
  seu primo Jaime, rei da Escócia, que se tornou
  soberano dos dois países com o título de
  Jai-me I. Iniciou-se, então (1603-1625), a
  dinastia dos Stuart, que procurou implantar
  juridicamente o absolutismo na Inglaterra.
• Revoluções Inglesas.
MERCANTILISMO
1. Introdução

• Para seu fortalecimento, o Estado absolutista precisava
  dispor de um grande volume de recursos financeiros
  necessários à manutenção de um exército permanente e
  de uma marinha poderosa, ao pagamento dos funcionários
  reais e à manutenção do aparelho administrativo e ainda
  ao custeio dos gastos suntuosos da corte e das despesas
  das guerras no exterior.
• A obtenção desses recursos financeiros exigiu do Estado
  absolutista uma nova política econômica, conhecida como
  mercantilismo.
• I. Média: riqueza básica era a terra
• Idade Moderna: os metais preciosos (ouro e prata)
  passaram a ser a nova forma de riqueza.
• 2. Conceito: O termo Mercantilismo é
  aplicado às doutrinas e práticas econômicas
  que vigoraram na Europa de meados do
  século XV a meados do século XVIII.

• 3. Objetivos: Fortalecimento do Estado e
  Enriquecimento da burguesia mercantil.
Características do mercantilismo:
•   Metalismo: riqueza era o acúmulo de metais ( conseguido pelo comércio externo,
    exploração de territórios conquistado.

•   Industrialização: desenvolvimento de indústrias: o produto industrializado era
    mais caro do que a e matérias-primas ou gêneros agrícolas. Exportar
    manufaturados era certeza de bons lucros.

•   Protecionismo Alfandegário: impostos e taxas para evitar ao máximo a entrada de
    produtos vindos do exterior.

•   Pacto Colonial: colônias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles.
•   Papel da colônia: fornecer matéria Prima que a metrópole não tem e comprar as
    manufaturas.

•   Balança Comercial Favorável: exportar mais do que importar, desta forma entraria
    mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira.

•   Intervencionismo estatal: intervenção na economia, empregando diversos meios,
    como a fixação de tarifas alfandegárias, estímulos às empresas manufatureiras a
    ao industrialismo, controle sobre preços e sobre a quantidade de mercadorias
    comercializadas, etc.
Tipos de Mercantilismo
• Mercantilismo comercial ou Comercialismo:
  expandir o comércio.
• Mercantilismo de plantagem: estímulo a
  monocultura agricultura para atender mercado
  externo.
• Mercantilismo metalista ou Bulionismo:
  acúmulo de metais preciosos.
• Mercantilismo industrial ou Colbertismo:visava
  produzir manufaturas para o mercado.
• Mercantilismo Cameralista: exercido por uma
  liga de Estados
Mercantilismo adotado pelos principais países
                  da época
• Mercantilismo na Espanha: Bulionismo ou Metalismo: acúmulo de ouro e
  prata, não houve preocupação em desenvolverem indústrias.

• Mercantilismo na França: Industrialismo ou Colbertismo: Colbert, vai
  tomar uma série de medidas para impedir as importações e dar um
  grande impulso a indústria. A França deveria ser autossuficiente e por
  isso pretendia acelerar o desenvolvimento industrial para equilibrar a
  balança comercial. Este incentivo de Colbert foi realizado através de
  premiações a produção, menos taxas e menos impostos. Promoveu o
  desenvolvimento de mercadorias de luxo para atender a Espanha e
  procurou expandir suas companhias de comércio. (industrial)

• Mercantilismo na Inglaterra: Mercantilismo Comercial,: objetivo era o
  desenvolvimento do comércio, comprando barato e vendendo caro,
  ganhando no frete, controlando o transporte marítimo dos produtos que
  saíam da Inglaterra ou lá entravam pois contavam com uma poderosa
  marinha e formando companhias de comércio, como a das Cia das Índias
  Orientais, estimulando a prática da pilhagem, acabaram dominando o
  comércio internacional. Posteriormente, desenvolveram a indústria
  têxtil.(comercial )
• Mercantilismo na Holanda: Mercantilismo comercial e industrial.
  Ampliaram a industria naval e criaram poderosas companhias de
  comércio ., controlaram grande parte do tráfico marítimo
  internacional no século XVI. Domínio de mercados orientais de
  especiarias apoiados pelo Estado(com o qual se fundiam) e pelo
  Banco de Amsterdã. A Companhia das Índias Ocidentais chegou a
  promover a ocupação de territórios ocupadas por outros países.

• Mercantilismo no Sacro Império: Mercantilismo Cameralista: não
  tinham um Estado unificado para conduzir uma política econômica
  mais agressiva e por isso as ligas das cidades mercantis da região se
  organizaram para proteger seu comércio marítimo.
  Desenvolveram atividades ligadas ao comércio marítimo e às
  finanças das Câmaras de Comércio.

• Mercantilismo em Portugal: demonstrou maior flexibilidade na
  aplicação do Mercantilismo, passando por aplicar vários tipos.
  (plantagem, metalista e comercial)
7. Consequências do Mercantilismo

• A acumulação primitiva de capital que
  favoreceu o desenvolvimento do capitalismo.
• Concentração de riqueza no Continente
  europeu.
• Submissão das regiões coloniais à metrópole.
• Desenvolvimento da escravidão.
• Pioneirismo industrial inglês.
SISTEMA COLONIAL
 A implantação do Sistema colonial foi uma das principais consequências do
   Mercantilismo e marcou a conquista e a colonização de toda a América
                     Latina, regiões da Ásia e da África.

• Problema: concorrência entre países: diversos países
  passaram a acumular metais preciosos e proteger seus
  produtos e obter uma balança comercial favorável.
  Surgiu, com isso, um choque de interesses econômicos,
  passando a disputar mercados para vender seus
  produtos.
• Solução: dominação colonial: cada país dominasse
  áreas determinadas, onde pudessem obter vantagens
  econômicas exclusivas, ou seja, as colônias. Nelas
  poderiam controlar o comércio, impondo preços s
  produtos, alcançando o máximo de lucro possível.
Conceitos importantes
• Metrópole: país dominador da colônia.
• Colônia: região dominada pela metrópole.
• Pacto colonial: o domínio político-econômico da
  metrópole sobre a colônia.
• Regra básica do pacto colonial: a produção da
  colônia deveria restringir-se estritamente ao que
  a metrópole não tinha condições de produzir, ou
  seja, a colônia não poderia concorrer com a
  metrópole. Sua função era servir ao
  enriquecimento da metrópole.
Características básicas do sistema
               colonial
• Produção complementar: a economia da
  colônia era organizada em função dos
  interesses da metrópole.

• Monopólio comercial: só a metrópole
  poderia realizar o comércio com a
  colônia.
Tipos de colônias implantadas
• Colônia de exploração: com produção agrícola
  baseada em latifúndios, com produção voltada
  para o mercado externo, ênfase na utilização do
  trabalho escravo e com um pacto colonial rígido.
• Colônia de povoamento: pequenas
  propriedades, desenvolvimento de uma produção
  manufatureira voltada para o mercado interno,
  utilização do trabalho livre, com laços coloniais
  mais brandos.
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O absolutismo e seus principais teóricos

  • 1. O ABSOLUTISMO OU ANTIGO REGIME
  • 2. INTRODUÇÃO • Territórios unificados e subordinados à autoridade dos reis: reis formulavam leis. • Nobreza manteve sua condição de grupo privilegiado: privilégios fiscais, um conjunto de leis que valiam apenas para esse grupo, o acesso exclusivo aos altos cargos administrativos do governo e aos postos elevados do exército. • Burguesia e camadas populares: pagavam altos tributos • A exigência dessas camadas por uma participação política mais efetiva se tornaria o grande foco de tensão dentro do Estado Absolutista.
  • 3. CONCEITO DE ESTADO ABSOLUTISTA • Era caracterizado pela concentração total do poder político nas mãos dos reis e pela legitimação divina desse poder. Prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
  • 5. Jean Bodim ( 1530- 1596) • (Seis Livros da República) justifica o absolutismo ao afirmar que os soberanos foram estabelecidos por Deus, para governar os outros homens. "Quem despreza seu soberano despreza a Deus, de quem ele é a imagem na terra". Dizia também que o rei não pode estar sujeito as ordens de outros, portanto pode dar ordens aos seus súditos assim como eliminá-los. • Sua obra foi A República, este defendia a ideia da soberania não- partilhada, ou seja, o rei pode governar sem a interferência, ou restrição de alguém, pois ele teria o poder de legislar sem a permissão de outros. (teoria do direito divino dos reis)
  • 6. Cardeal Bossuet (1627-1704) • A Política Inspirada da Sagrada Escritura • "Deus estabeleceu os reis como seus ministros e através deles reina sobre os povos • trono real é o trono de Deus • atentar contra ele é sacrilégio, pois o rei vê mais longe e melhor. • Deus dava poder ao rei • Cuidou da educação do filho do rei francês Luiz XIV. Suas obras foram Memórias para educação do Delfim e Política. • Autoridade real é sagrada. O rei age como ministro de Deus na terra, logo uma rebelião contra o rei seria o mesmo que rebelasse contra Deus. Sua influência foi forte na dinastia francesa dos Bourbon. (teoria do direito divino dos reis) •
  • 7. Maquiavel: (1469-1527) o Príncipe • Membro do governo dos Médices: A solução seria a união nacional por um interesse comum. • recomendações eram que para governar é preciso a astúcia, sutileza e um bom exército. Por citar Moisés: insinuou a ligação de Deus com a posição dos reis. Com se os reis fossem representantes de Deus aqui na terra. • Necessidade de ter um estado forte justifica qualquer atitude, ensina como os governantes podem conquistar e conservar o poder, é dele a ideia de que “Os Fins Justificam os meios.” “O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. • Se precisar agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião (...). O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.”
  • 8. Hugo Grotius (1530-1596) • (Do Direito de Paz e da Guerra) Também foi um importante defensor do absolutismo, pois entendia que o rei só poderia conseguir manter a ordem dentro de um estado se a sua autoridade fosse ilimitada. Era advogado e pensador holandês e é considerado o principal fundador do direito internacional.
  • 9. Thomas Hobbes(1588-1619) • Melhor definiu Absolutismo • livro Leviatã, onde mostra sua ideia de um estado poderoso e dominante. Este é necessário para manter a ordem do governo, sem ela os homens viveriam em constantes guerras. Como se o monarca fosse o protetor da lei e da ordem. • E stado Absolutista: avanço da sociedade. • Estado de Natureza onde predomina a luta de todos contra todos. Seria o período anterior a sociedade organizada e disciplinada na fase da pré-história. Uma sociedade em que os indivíduos faziam valer a lei do mais forte. • A harmonia: criação do Estado e a lei que passou a regularizar a sociedade. • Estado foi capaz de pacificar o que o justifica como essencial: contrato ou acordo, onde cada cidadão concederia seus direitos à um soberano. • Autoridade do estado: poder absolutista para proteger os cidadãos da violência e do caos. O soberano pode governar com autoridade, pois esta foi concedida pelo povo. • homem por ser movido pelo egoísmo tende a conflitar-se com seus semelhantes, é necessária soberano para o povo obedecer. Foram, portanto os próprios homens que delegaram poderes totais aos soberanos com a intenção de conseguir a paz. (teoria do contrato social)
  • 10. BASES SOCIAIS DO ABSOLUTISMO • Primeira ordem: clero • Segunda ordem: nobres • Terceira ordem: burguesia e as camadas populares. • Muitos burgueses puderam ascender para a condição de nobres.
  • 11. POLITICA • O rei representava a nobreza mas esta, abriu mão do poder feudal em favor do rei por saber que este poderia dominar as classes populares. O rei também representava os interesses da burguesia, já que dela precisava para controlar os nobres que não aceitavam perder o poder. • A burguesia interessava o apoio ao desenvolvimento do comércio, das manufaturas e a exploração das colônias.
  • 12. O ABSOLUTISMO NA FRANÇA • XVI: dinastia Valois: conflitos internos, tanto políticos como religiosos, pois os burgueses, que eram a fonte do governo, adotaram o calvinismo como religião enquanto o estado tinha forte influência católica. • Lutas religiosas: huguenotes contra católicos • Católicos: rei Huguenotes: comando da família Bourbons • O auge dessa luta foi em 24 de agosto de 1572, A Noite de São Bartolomeu,(decretada pela mãe do rei, Catarina de Medices) onde houve o massacre de mais de 30 mil huguenotes, incluindo mulheres e crianças. Isto provocou instabilidade política e colocou o trono francês em risco. • Henrique III, filho de Catarina de Médici, aliou-se a Henrique Bourbon, líder dos Huguenotes e o fez seu herdeiro político. Nesse tempo o católico Henrique Guise disputou a liderança com Henrique III, essas disputas ficaram conhecidas como a Guerra dos três Henriques. • O final foi: Henrique de Guise morreu, Henrique Bourbon saiu vitorioso e tornou-se herdeiro de Henrique III.
  • 13.
  • 14. DINASTIA BOURBON • Com a morte de Henrique III em 1589, Henrique Bourbon assumiu poder com o nome de Henrique IV. Mas este por ser protestante enfrentou forte oposição e teve que sair de Paris. • Abandonou o protestantismo e assim é coroado rei: fortaleceu o absolutismo, por implantar uma política econômica mercantilista. Assinou em 1598 o Edito de Nantes, que concedia liberdade de religião aos protestantes. Com isso o rei refez a aliança com os burgueses. • Luiz XIII (1610-1643): primeiro ministro o Cardeal Richelieu ( 1624- 1642), que • ampliou os poderes absolutos do rei • lançou a França na disputa pelo comércio internacional e a posse de colônias. Também cassou os direitos dos que eram opositores do rei. • Burgueses tiveram acesso a cargos na administração pública, • perseguiu protestantes • Guerra dos trinta anos. visava a disputa à hegemonia política europeia.
  • 15. Luiz XIV (1643-1715): “Rei sol” Cardeal Mazarino • Eliminou as frondas,ou seja, as associações de nobres e burgueses: contra o absolutismo e os tributos impostos ao povos para repor os prejuízos aos cofres reais por causa do apoio à guerra dos trinta anos. • Jean Baptiste Colbert: primeiro ministro e criou as bases do Mercantilismo: manufatura, navegação e das conquistas territoriais na Ásia e América. • Período de cultura na França e berço de pensadores e artistas. • Revogou o Edito de Nantes: muitos huguenotes, boa parte burgueses, fugiram da perseguição religiosa. Isto arruinou a economia mercantil e abriu caminho para as críticas ao regime absolutista. : fugiram e formaram a França Antártica (RJ) • O poder francês na Europa começou a cair nos reinados de Luiz XV e Luiz XVI. Gastos excessivos da Corte, os impostos eram muitos sobre os burgueses e a população, além das derrotas militares. • Guerra dos Sete anos(1756-1763): França enfrentou a Inglaterra disputando o mercado europeu e áreas para colônias. Perdeu 2 territórios , o Canadá e a Índia. • Independência dos Estados Unidos (1776-1781): apoio aos EUA o que causou dificuldades econômicas a França. • Fatores, criou condições para a Revolução Francesa de 1789 dariam fim ao Regime francês.
  • 17.
  • 18.
  • 19. O ABSOLUTISMO NA INGLATERRA • Henrique VII (1485- 1509), fundador da dinastia dos Tudor, que assumiu o trono ao final da guerra das Duas Rosas. Seus sucessores ampliaram os poderes da monarquia e diminuíram os poderes do parlamento inglês.
  • 20. Henrique VIII • Impôs-se à nobreza enfraquecida com a Guerra das Duas Rosa, unificando o país e contrariando o papado ao fundar a Igreja Anglicana , um ramo do protestantismo. Esse conflito foi o pretexto para que o rei confiscasse os bens da igreja que foram distribuídos ou vendidos aos membros da nobreza. A medida centralizou ainda mais o poder nas mãos de Henrique, que passou a ser também chefe da Igreja Anglicana, estimulando o desenvolvimento comercial.
  • 21. Elisabete I(1558-1603) • Apoiou-se na burguesia protestante contra a nobreza católica. • Decapitou sua prima Maria Stuart, rainha da Escócia: apoiada pelo Papa e por Filipe II da Espanha. • Destruiu a Invencível Armada, uma frota enviada pelos espanhóis para esmagar a Inglaterra. • Expansão colonial inglesa, com a colonização da América do Norte e o apoio aos atos de pirataria contra navios espanhóis. • Grande crescimento econômico: cresceram a indústria da lã e a exploração das minas de carvão, o comércio internacional progrediu, estimulando a construção naval. • O avanço da pirataria legitimada pelo estado(os corsários) sobre os espanhóis e portugueses trouxe enorme lucro. Começava uma nova fase na distribuição do poder entre as nações europeias: forma de conseguir lucrar sem a posse de colônias.
  • 22. • Com a morte de Elisabete (1603), chegou ao fim a dinastia dos Tudor. A rainha não deixou descendentes. Por isso, o trono inglês foi para seu primo Jaime, rei da Escócia, que se tornou soberano dos dois países com o título de Jai-me I. Iniciou-se, então (1603-1625), a dinastia dos Stuart, que procurou implantar juridicamente o absolutismo na Inglaterra. • Revoluções Inglesas.
  • 24. 1. Introdução • Para seu fortalecimento, o Estado absolutista precisava dispor de um grande volume de recursos financeiros necessários à manutenção de um exército permanente e de uma marinha poderosa, ao pagamento dos funcionários reais e à manutenção do aparelho administrativo e ainda ao custeio dos gastos suntuosos da corte e das despesas das guerras no exterior. • A obtenção desses recursos financeiros exigiu do Estado absolutista uma nova política econômica, conhecida como mercantilismo. • I. Média: riqueza básica era a terra • Idade Moderna: os metais preciosos (ouro e prata) passaram a ser a nova forma de riqueza.
  • 25. • 2. Conceito: O termo Mercantilismo é aplicado às doutrinas e práticas econômicas que vigoraram na Europa de meados do século XV a meados do século XVIII. • 3. Objetivos: Fortalecimento do Estado e Enriquecimento da burguesia mercantil.
  • 26. Características do mercantilismo: • Metalismo: riqueza era o acúmulo de metais ( conseguido pelo comércio externo, exploração de territórios conquistado. • Industrialização: desenvolvimento de indústrias: o produto industrializado era mais caro do que a e matérias-primas ou gêneros agrícolas. Exportar manufaturados era certeza de bons lucros. • Protecionismo Alfandegário: impostos e taxas para evitar ao máximo a entrada de produtos vindos do exterior. • Pacto Colonial: colônias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. • Papel da colônia: fornecer matéria Prima que a metrópole não tem e comprar as manufaturas. • Balança Comercial Favorável: exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira. • Intervencionismo estatal: intervenção na economia, empregando diversos meios, como a fixação de tarifas alfandegárias, estímulos às empresas manufatureiras a ao industrialismo, controle sobre preços e sobre a quantidade de mercadorias comercializadas, etc.
  • 27. Tipos de Mercantilismo • Mercantilismo comercial ou Comercialismo: expandir o comércio. • Mercantilismo de plantagem: estímulo a monocultura agricultura para atender mercado externo. • Mercantilismo metalista ou Bulionismo: acúmulo de metais preciosos. • Mercantilismo industrial ou Colbertismo:visava produzir manufaturas para o mercado. • Mercantilismo Cameralista: exercido por uma liga de Estados
  • 28. Mercantilismo adotado pelos principais países da época • Mercantilismo na Espanha: Bulionismo ou Metalismo: acúmulo de ouro e prata, não houve preocupação em desenvolverem indústrias. • Mercantilismo na França: Industrialismo ou Colbertismo: Colbert, vai tomar uma série de medidas para impedir as importações e dar um grande impulso a indústria. A França deveria ser autossuficiente e por isso pretendia acelerar o desenvolvimento industrial para equilibrar a balança comercial. Este incentivo de Colbert foi realizado através de premiações a produção, menos taxas e menos impostos. Promoveu o desenvolvimento de mercadorias de luxo para atender a Espanha e procurou expandir suas companhias de comércio. (industrial) • Mercantilismo na Inglaterra: Mercantilismo Comercial,: objetivo era o desenvolvimento do comércio, comprando barato e vendendo caro, ganhando no frete, controlando o transporte marítimo dos produtos que saíam da Inglaterra ou lá entravam pois contavam com uma poderosa marinha e formando companhias de comércio, como a das Cia das Índias Orientais, estimulando a prática da pilhagem, acabaram dominando o comércio internacional. Posteriormente, desenvolveram a indústria têxtil.(comercial )
  • 29. • Mercantilismo na Holanda: Mercantilismo comercial e industrial. Ampliaram a industria naval e criaram poderosas companhias de comércio ., controlaram grande parte do tráfico marítimo internacional no século XVI. Domínio de mercados orientais de especiarias apoiados pelo Estado(com o qual se fundiam) e pelo Banco de Amsterdã. A Companhia das Índias Ocidentais chegou a promover a ocupação de territórios ocupadas por outros países. • Mercantilismo no Sacro Império: Mercantilismo Cameralista: não tinham um Estado unificado para conduzir uma política econômica mais agressiva e por isso as ligas das cidades mercantis da região se organizaram para proteger seu comércio marítimo. Desenvolveram atividades ligadas ao comércio marítimo e às finanças das Câmaras de Comércio. • Mercantilismo em Portugal: demonstrou maior flexibilidade na aplicação do Mercantilismo, passando por aplicar vários tipos. (plantagem, metalista e comercial)
  • 30. 7. Consequências do Mercantilismo • A acumulação primitiva de capital que favoreceu o desenvolvimento do capitalismo. • Concentração de riqueza no Continente europeu. • Submissão das regiões coloniais à metrópole. • Desenvolvimento da escravidão. • Pioneirismo industrial inglês.
  • 31. SISTEMA COLONIAL A implantação do Sistema colonial foi uma das principais consequências do Mercantilismo e marcou a conquista e a colonização de toda a América Latina, regiões da Ásia e da África. • Problema: concorrência entre países: diversos países passaram a acumular metais preciosos e proteger seus produtos e obter uma balança comercial favorável. Surgiu, com isso, um choque de interesses econômicos, passando a disputar mercados para vender seus produtos. • Solução: dominação colonial: cada país dominasse áreas determinadas, onde pudessem obter vantagens econômicas exclusivas, ou seja, as colônias. Nelas poderiam controlar o comércio, impondo preços s produtos, alcançando o máximo de lucro possível.
  • 32. Conceitos importantes • Metrópole: país dominador da colônia. • Colônia: região dominada pela metrópole. • Pacto colonial: o domínio político-econômico da metrópole sobre a colônia. • Regra básica do pacto colonial: a produção da colônia deveria restringir-se estritamente ao que a metrópole não tinha condições de produzir, ou seja, a colônia não poderia concorrer com a metrópole. Sua função era servir ao enriquecimento da metrópole.
  • 33. Características básicas do sistema colonial • Produção complementar: a economia da colônia era organizada em função dos interesses da metrópole. • Monopólio comercial: só a metrópole poderia realizar o comércio com a colônia.
  • 34. Tipos de colônias implantadas • Colônia de exploração: com produção agrícola baseada em latifúndios, com produção voltada para o mercado externo, ênfase na utilização do trabalho escravo e com um pacto colonial rígido. • Colônia de povoamento: pequenas propriedades, desenvolvimento de uma produção manufatureira voltada para o mercado interno, utilização do trabalho livre, com laços coloniais mais brandos.