SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
E O F I M D O AN T I G O R E G I M E
REVOLUÇÃO FRANCESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA É UMA REVOLUÇÃO
BURGUESA ONDE A BURGUESIA QUE JÁ CONTAVA COM
O PODER ECONÔMICO BUSCA O PODER POLÍTICO.
APESAR DOS OBJETIVOS E RESULTADOS DA
REVOLUÇÃO SEREM ESSENCIALMENTE BURGUESES,
HOUVE UMA GRANDE PARTICIPAÇÃO POPULAR.
A DIVISÃO SOCIAL TÍPICA DA IDADE MÉDIA ERA
DESIGUAL SOBRETUDO NOS NÚMEROS
97%
2% 1%
Divisão populacional na França no fim do Século XVIII
Terceiro Estado
Nobreza
Clero
O TERCEIRO ESTADO SUSTENTAVA OS
PRIVILÉGIOS DO CLERO E NOBREZA
ATRAVÉS DOS IMPOSTOS
CAUSAS
• O luxo das classes superiores sustentado pelos impostos
do Terceiro Estado.
• As Ideias Iluministas embasaram desejos burgueses de
reformas políticas e econômicas.
• Crises econômicas decorrentes da participação francesa
em guerras, tais como a Guerra de Independência dos
Estados Unidos e Guerra dos sete anos contra a
Inglaterra.
• Fatores climáticos afetaram a agricultura acentuando
problemas e econômicos e levando fome à população.
• A hierarquia social e política francesa era desvantajosa
para burguesia.
EM MAIO DE 1789 O REI CONVOCA A
ASSEMBLEIA DOS ESTADOS GERAIS
• O principal assunto a ser
tratado nos Estados Gerais
eram ajustes fiscais devido à
crise econômica.
• Logo no começo da
assembleia já se começou a
discutir o processo de voto
em que cada Estado tinha
direito a um voto. Ignorando
a superioridade numérica do
Terceiro Estado
SEM TER SUA REINVINDICAÇÃO ATENDIDA O
TERCEIRO ESTADO SE RETIRA DOS ESTADOS GERAIS E
FORMA A ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE.
ASSEMBLEIA NACIONAL
CONSTITUINTE (1789-1791)
• Logo após a retirada do Terceiro Estado dos Estados
Gerais começam a redigir a constituição e iniciam-se
motins levando a tomada da Bastilha.
QUEDA DA BASTILHA
• A tomada da Bastilha
tem um papel
simbólico na
Revolução Francesa.
• A Bastilha havia
servido como prisão,
e neste momento
servia como arsenal
militar.
NA ZONA RURAL, OS CAMPONESES INVADIRAM
CASTELOS, INCENDIARAM PLANTAÇÕES E
MASSACRARAM MEMBROS DA NOBREZA E DO CLERO.
O Grande Medo
AS PRINCIPAIS MEDIDAS DA ASSEMBLEIA
NACIONAL CONSTITUINTE
• Fim dos Direitos
Senhoriais sobre os
camponeses.
• Fim dos privilégios
tributários do clero e da
nobreza.
• Confisco dos bens da
Igreja e subordinação do
clero à autoridade do
Estado.
• Promulgação da
Constituição de 1791 –
Voto censitário e
tripartição dos poderes.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO
HOMEM E DO CIDADÃO
• Art.1.º Os homens nascem e são livres e iguais em
direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-
se na utilidade comum.
• Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a
conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do
homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade,
a segurança e a resistência à opressão.
• Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside,
essencialmente, na nação. Nenhum corpo, nenhum
indivíduo pode exercer autoridade que dela não
emane expressamente.
• Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que
não prejudique o próximo: assim, o exercício dos
direitos naturais de cada homem não tem por limites
senão aqueles que asseguram aos outros membros
da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes
limites apenas podem ser determinados pela lei.
• Art. 5.º A lei proíbe senão as ações nocivas à
sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode
ser obstado e ninguém pode ser constrangido a
fazer o que ela não ordene.
• Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos
têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de
mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para
todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são
iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as
dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua
capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas
virtudes e dos seus talentos.
• Art. 7.º Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos
casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta
prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam
executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer
cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer
imediatamente, caso contrário torna-se culpado de
resistência.
• Art. 8.º A lei apenas deve estabelecer penas estrita e
evidentemente necessárias e ninguém pode ser
punido senão por força de uma lei estabelecida e
promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
• Art. 9.º Todo acusado é considerado inocente até ser
declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-
lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua
pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
• Art. 10.º Ninguém pode ser molestado por suas
opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que
sua manifestação não perturbe a ordem pública
estabelecida pela lei.
• Art. 11.º A livre comunicação das ideias e das opiniões
é um dos mais preciosos direitos do homem; todo
cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir
livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta
liberdade nos termos previstos na lei.
• Art. 12.º A garantia dos direitos do homem e do
cidadão necessita de uma força pública; esta força
é, pois, instituída para fruição por todos, e não para
utilidade particular daqueles a quem é confiada.
• Art. 13.º Para a manutenção da força pública e para
as despesas de administração é indispensável uma
contribuição comum que deve ser dividida entre os
cidadãos de acordo com suas possibilidades.
• Art. 14.º Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si
ou pelos seus representantes, da necessidade da
contribuição pública, de consenti-la livremente, de
observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a
colecta, a cobrança e a duração.
• Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo
agente público pela sua administração.
• Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada
a garantia dos direitos nem estabelecida a
separação dos poderes não tem Constituição.
• Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável
e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser
quando a necessidade pública legalmente
comprovada o exigir e sob condição de justa e
prévia indenização.
MONARQUIA CONSTITUCIONAL
(1791-1792)
• Com a Declaração de Direitos e com a constituição o rei
perde o poder absoluto a alta burguesia concentra o poder
devido ao voto censitário.
• O rei Luís XVI é apanhado tentando fugir para a Áustria e é
preso.
• Monarquias absolutistas do restante da Europa iniciam uma
ofensiva contra a França revolucionária.
• Por isso o rei é considerado traidor e é proclamada a
República na França.
DURANTE O GOVERNO DA REPÚBLICA,
CHAMADO CONVENÇÃO O PODER LEGISLATIVO
VAI SE DIVIDIR EM TRÊS GRUPOS.
• Jacobinos:
• Representantes da pequena e média burguesia;
• Defendiam posições radicais e de interesse popular;
• Queriam a execução do rei;
• Girondinos:
• Representantes da alta burguesia;
• Temiam que as camadas populares tomassem o controle
da Revolução;
• Defendiam o rei;
• Planície ou Pântano:
• Não tinham posição política definida, oras a favor dos
girondinos, oras a favor dos jacobinos;
AS DISPOSIÇÕES EM QUE SENTAVAM OS GIRONDINOS À
DIREITA, OS JACOBINOS À ESQUERDA E A PLANÍCIE AO
CENTRO DEU ORIGEM AOS CONCEITOS DE DIREITA E
ESQUERDA ATUAIS
2ª FASE – CONVENÇÃO (1792-1793)
• Os jacobinos conseguem submeter o rei a pena de morte,
levando a mais instabilidade política.
• Girondinos, absolutistas, forças estrangeiras e até setores da
população se revoltam.
EM JUNHO DE 1793 OS JACOBINOS APOIADOS POR SANS-
CULOTTES INVADEM A CONVENÇÃO, PRENDEM OS LIDERES
JACOBINOS E DÃO INÍCIO À REPUBLICA JACOBINA “O TERROR”
ESSE PERÍODO TAMBÉM FICA CONHECIDO
COMO CONVENÇÃO MONTANHESA E
TIVERAM COMO LÍDERES:
Marat Danton Saint-Just Hébert Robspierre
APESAR DE TODA A VIOLÊNCIA E INTOLERÂNCIA
A CONVENÇÃO MONTANHESA LEGISLOU EM
FAVOR DO MENOS FAVORECIDOS
CONVENÇÃO TERMIDORIANA(1794-1795)
• DEVIDO A EXECUÇÃO DE LÍDERES JACOBINOS
PELOS PRÓPRIOS JACOBINOS E A CONSEQUENTE
PERDA DE APOIO, A BURGUESIA RETOMA O
PODER ATRAVÉS DO GOLPE DO TERMIDOR E
INSTAURA A CONVENÇÃO TERMIDORIANA.
• A BURGUESIA REVERTE UMA SÉRIE DE MEDIDAS
DO APLICADAS PELOS JACOBINOS.
• ESTE PERÍODO TAMBÉM FICOU CONHECIDO
COMO TERROR BRANCO POIS OS ADVERSÁRIOS
FORAM PERSEGUIDOS.
DIRETÓRIO (1795-1799)
• Em 1795 a nova constituição retorna com o voto
censitário e modifica a estrutura do poder executivo, em
que o poder é ocupado por um diretório com 5 membros
eleitos pelo legislativo.
CONSULADO E O FIM DA REVOLUÇÃO
• O diretório teve que lidar com pressões externas através dos
Estados que consideravam a França uma ameaça ao
absolutismo, e, ameaças internas através da oposição dos
jacobinos e da tentativa de retomar a monarquia na França,
além de diversas revoltas e conflitos internos..
• Como consequência o exército é constantemente acionado
para amenizar tensões. E aumenta seu prestígio devido ao
sucesso em diversas campanhas militares.
• Os girondinos e o renomado
general Napoleão Bonaparte
aplicam o golpe de 18 de
Brumário e formam o consulado.
• O poder executivo formado por
três cônsules sobressai-se sobre o
poder legislativo.
• Napoleão como primeiro cônsul
detém mais poder e garante as
conquistas da classe burguesa.
HINO DA FRANÇA - A MARSELHESA
(TRADUÇÃO)
AVANTE, FILHOS DA PÁTRIA,
O DIA DA GLÓRIA CHEGOU.
CONTRA NÓS, DA TIRANIA
O ESTANDARTE ENSANGUENTADO
SE ERGUEU.
O ESTANDARTE ENSANGUENTADO
SE ERGUEU.
OUVIS NOS CAMPOS
RUGIREM ESSES FEROZES
SOLDADOS?
VÊM ELES ATÉ AOS NOSSOS
BRAÇOS
DEGOLAR NOSSOS FILHOS, NOSSAS
MULHERES.
ÀS ARMAS CIDADÃOS!
FORMAI VOSSOS BATALHÕES!
MARCHEMOS, MARCHEMOS!
QUE UM SANGUE IMPURO
AGUE O NOSSO ARADO
O QUE QUER ESSA HORDA DE
ESCRAVOS
DE TRAIDORES, DE REIS
CONJURADOS?
PARA QUEM (SÃO) ESSES IGNÓBEIS
ENTRAVES
ESSES GRILHÕES HÁ MUITO TEMPO
PREPARADOS?
ESSES GRILHÕES HÁ MUITO TEMPO
PREPARADOS?
FRANCESES! A VÓS, AH! QUE
ULTRAJE!
QUE COMOÇÃO DEVE SUSCITAR!
É A NÓS QUE CONSIDERAM
RETORNAR À ANTIGA ESCRAVIDÃO!
O QUÊ! TAIS MULTIDÕES
ESTRANGEIRAS
FARIAM A LEI EM NOSSOS LARES!
O QUÊ! ESSAS FALANGES
MERCENÁRIAS
ARRASARIAM OS NOSSOS NOBRES
GUERREIROS
ARRASARIAM OS NOSSOS NOBRES
GUERREIROS
GRANDE DEUS! POR MÃOS
ACORRENTADAS
NOSSAS FRONTES SOB O JUGO SE
CURVARIAM
E DÉSPOTAS VIS TORNAR-SE-IAM
OS MESTRES DOS NOSSOS
DESTINOS!
TREMEI, TIRANOS! E VÓS PÉRFIDOS,
O OPRÓBRIO DE TODOS OS
PARTIDOS,
TREMEI! VOSSOS PROJETOS
PARRICIDAS
VÃO ENFIM RECEBER SEU PREÇO!
VÃO ENFIM RECEBER SEU PREÇO!
SOMOS TODOS SOLDADOS PARA VOS
COMBATER.
SE TOMBAM OS NOSSOS JOVENS
HERÓIS
A TERRA DE NOVO OS PRODUZ
CONTRA VÓS, TODOS PRONTOS A
VOS VENCER!
FRANCESES, GUERREIROS
MAGNÂNIMOS,
LEVAI OU RETENDE OS VOSSOS
TIROS!
POUPAI ESSAS TRISTES VÍTIMAS
A CONTRAGOSTO ARMANDO-SE
CONTRA NÓS.
A CONTRAGOSTO ARMANDO-SE
CONTRA NÓS.
MAS ESSES DÉSPOTAS
SANGUINÁRIOS
MAS OS CÚMPLICES DE BOUILLÉ,
TODOS OS TIGRES QUE, SEM
PIEDADE,
RASGAM O SEIO DE SUAS MÃES!
AMOR SAGRADO PELA PÁTRIA
CONDUZ, SUSTÉM-NOS OS BRAÇOS
VINGATIVOS.
LIBERDADE, LIBERDADE QUERIDA,
COMBATE COM OS TEUS
DEFENSORES!
COMBATE COM OS TEUS
DEFENSORES!
SOB AS NOSSAS BANDEIRAS, QUE A
VITÓRIA
CHEGUE LOGO ÀS TUAS VOZES
VIRIS!
QUE TEUS INIMIGOS AGONIZANTES
VEJAM TEU TRIUNFO, E NÓS A
NOSSA GLÓRIA.
(VERSO DAS CRIANÇAS)
ENTRAREMOS NA CARREIRA
(MILITAR),
QUANDO NOSSOS ANCIÃOS NÃO
MAIS LÁ ESTIVEREM.
LÁ ENCONTRAREMOS SUAS CINZAS
E O RESQUÍCIO DAS SUAS VIRTUDES
E O RESQUÍCIO DAS SUAS VIRTUDES
BEM MENOS DESEJOSOS DE LHES
SOBREVIVER
QUE DE PARTILHAR SEUS CAIXÕES,
TEREMOS O SUBLIME ORGULHO
DE OS VINGAR OU DE OS SEGUIR.
ÀS ARMAS, CIDADÃOS,
FORMAI VOSSOS BATALHÕES,
MARCHEMOS, MARCHEMOS!
QUE UM SANGUE IMPURO
AGUE O NOSSO ARADO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O absolutismo e a formação do estado moderno
O absolutismo e a formação do estado modernoO absolutismo e a formação do estado moderno
O absolutismo e a formação do estado moderno
Ramiro Bicca
 
2˚ano independência eua cap28
2˚ano  independência eua cap282˚ano  independência eua cap28
2˚ano independência eua cap28
Kerol Brombal
 
Aula 3 a formação dos estados nacionais
Aula 3   a formação dos estados nacionaisAula 3   a formação dos estados nacionais
Aula 3 a formação dos estados nacionais
profnelton
 
Absolutismo mercatilismo
Absolutismo mercatilismoAbsolutismo mercatilismo
Absolutismo mercatilismo
edna2
 
Formação dos estados nacionais europeus
Formação dos estados nacionais europeusFormação dos estados nacionais europeus
Formação dos estados nacionais europeus
Vagner Roberto
 

Mais procurados (20)

Estado Moderno
Estado ModernoEstado Moderno
Estado Moderno
 
5 01 a revolução americana
5 01 a revolução americana5 01 a revolução americana
5 01 a revolução americana
 
O absolutismo e a formação do estado moderno
O absolutismo e a formação do estado modernoO absolutismo e a formação do estado moderno
O absolutismo e a formação do estado moderno
 
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
4 02 a europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos
 
00 04 revisoes_modulo_4
00 04 revisoes_modulo_400 04 revisoes_modulo_4
00 04 revisoes_modulo_4
 
153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus153 a formacao dos estados nacionais europeus
153 a formacao dos estados nacionais europeus
 
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_100 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
00 01 preparação_exame_nacional_história_a_2018_módulo_1
 
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
 
Nasce o estado moderno
Nasce o estado modernoNasce o estado moderno
Nasce o estado moderno
 
2˚ano independência eua cap28
2˚ano  independência eua cap282˚ano  independência eua cap28
2˚ano independência eua cap28
 
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
6 03 evolucao democratica nacionalismo e imperialismo
 
Magnoliviafinalja
MagnoliviafinaljaMagnoliviafinalja
Magnoliviafinalja
 
5 02 a revolucao francesa.pptx
5 02 a revolucao francesa.pptx5 02 a revolucao francesa.pptx
5 02 a revolucao francesa.pptx
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Aula 3 a formação dos estados nacionais
Aula 3   a formação dos estados nacionaisAula 3   a formação dos estados nacionais
Aula 3 a formação dos estados nacionais
 
Era napoleônica
Era napoleônica Era napoleônica
Era napoleônica
 
Absolutismo mercatilismo
Absolutismo mercatilismoAbsolutismo mercatilismo
Absolutismo mercatilismo
 
11 ha m4 u2 3
11 ha m4 u2 311 ha m4 u2 3
11 ha m4 u2 3
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
Formação dos estados nacionais europeus
Formação dos estados nacionais europeusFormação dos estados nacionais europeus
Formação dos estados nacionais europeus
 

Destaque

Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasilKoneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Tavinho Koneski Westphal
 

Destaque (20)

Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Koneski Bandeirantes e missionários
Koneski Bandeirantes e missionáriosKoneski Bandeirantes e missionários
Koneski Bandeirantes e missionários
 
Koneski Pré historia
Koneski Pré historiaKoneski Pré historia
Koneski Pré historia
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Mesopotâmia
MesopotâmiaMesopotâmia
Mesopotâmia
 
Expansão muçulmana
Expansão muçulmanaExpansão muçulmana
Expansão muçulmana
 
Koneski Grécia antiga
Koneski Grécia antigaKoneski Grécia antiga
Koneski Grécia antiga
 
Koneski Hebreus
Koneski HebreusKoneski Hebreus
Koneski Hebreus
 
Koneski Governo napoleonico bloqueio continental
Koneski Governo napoleonico bloqueio continentalKoneski Governo napoleonico bloqueio continental
Koneski Governo napoleonico bloqueio continental
 
Koneski Aula império Romano
 Koneski Aula império Romano Koneski Aula império Romano
Koneski Aula império Romano
 
Koneski Primeira república
Koneski Primeira repúblicaKoneski Primeira república
Koneski Primeira república
 
KoneskiEuropeus na américa
KoneskiEuropeus na américaKoneskiEuropeus na américa
KoneskiEuropeus na américa
 
Koneski Mineração no brasil
Koneski Mineração no brasilKoneski Mineração no brasil
Koneski Mineração no brasil
 
Koneski América espanhola
Koneski América espanholaKoneski América espanhola
Koneski América espanhola
 
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasilKoneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
Koneski Independencia, primeiro e segundo reinado no brasil
 
Koneski Tag questions
Koneski Tag questionsKoneski Tag questions
Koneski Tag questions
 
Koneski Revolução russa
Koneski Revolução russaKoneski Revolução russa
Koneski Revolução russa
 
Indefinite pronouns
Indefinite pronounsIndefinite pronouns
Indefinite pronouns
 
Feudalismo capitalismo renascimento
Feudalismo capitalismo renascimentoFeudalismo capitalismo renascimento
Feudalismo capitalismo renascimento
 
Koneski 1ª guerra mundial (1914 1918)
Koneski 1ª guerra mundial (1914 1918)Koneski 1ª guerra mundial (1914 1918)
Koneski 1ª guerra mundial (1914 1918)
 

Semelhante a Revolução francesa

História Contemporânea I
História Contemporânea IHistória Contemporânea I
História Contemporânea I
Manu Moraes
 
Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)
alunoitv
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
cattonia
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
sesi8
 
Revolucao francesa 1
Revolucao francesa 1Revolucao francesa 1
Revolucao francesa 1
sesi8
 
Resumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaResumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesa
David Muniz
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
historiando
 

Semelhante a Revolução francesa (20)

História Contemporânea I
História Contemporânea IHistória Contemporânea I
História Contemporânea I
 
Antigo regime
Antigo regimeAntigo regime
Antigo regime
 
Antigo Regime
Antigo RegimeAntigo Regime
Antigo Regime
 
Antigo Regime
Antigo RegimeAntigo Regime
Antigo Regime
 
Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)
 
Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)
 
Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)Revolução francesa (1)
Revolução francesa (1)
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolucao francesa 1
Revolucao francesa 1Revolucao francesa 1
Revolucao francesa 1
 
Resumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesaResumo revolucao francesa
Resumo revolucao francesa
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
Revolução francesa. liberdade igualdade fraternidade
Revolução francesa. liberdade  igualdade  fraternidadeRevolução francesa. liberdade  igualdade  fraternidade
Revolução francesa. liberdade igualdade fraternidade
 
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Francesa - Prof. Altair AguilarRevolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
G2 as revoluções liberais
G2 as revoluções liberaisG2 as revoluções liberais
G2 as revoluções liberais
 

Mais de Tavinho Koneski Westphal (13)

Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
Felicidade 2018
Felicidade 2018Felicidade 2018
Felicidade 2018
 
A atividade racional e suas modalidades
A atividade racional e suas modalidadesA atividade racional e suas modalidades
A atividade racional e suas modalidades
 
Teste felicidade universidade de oxford
Teste felicidade universidade de oxfordTeste felicidade universidade de oxford
Teste felicidade universidade de oxford
 
A cultura (filosofia)
A cultura (filosofia)A cultura (filosofia)
A cultura (filosofia)
 
A mulher na história
A mulher na históriaA mulher na história
A mulher na história
 
Visual, cinestésico e auditivo
Visual, cinestésico e auditivoVisual, cinestésico e auditivo
Visual, cinestésico e auditivo
 
Filosofia buscando a verdade marilena chauí
Filosofia buscando a verdade marilena chauíFilosofia buscando a verdade marilena chauí
Filosofia buscando a verdade marilena chauí
 
Independência dos estados unidos
Independência dos estados unidosIndependência dos estados unidos
Independência dos estados unidos
 
Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e ética
 
Reformas religiosas e contra reforma
Reformas religiosas e contra reformaReformas religiosas e contra reforma
Reformas religiosas e contra reforma
 
Egito antigo 77777
Egito antigo 77777Egito antigo 77777
Egito antigo 77777
 
Koneski Reflexive pronoun
Koneski Reflexive pronounKoneski Reflexive pronoun
Koneski Reflexive pronoun
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Último (20)

Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 

Revolução francesa

  • 1. E O F I M D O AN T I G O R E G I M E REVOLUÇÃO FRANCESA
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. A REVOLUÇÃO FRANCESA É UMA REVOLUÇÃO BURGUESA ONDE A BURGUESIA QUE JÁ CONTAVA COM O PODER ECONÔMICO BUSCA O PODER POLÍTICO.
  • 6. APESAR DOS OBJETIVOS E RESULTADOS DA REVOLUÇÃO SEREM ESSENCIALMENTE BURGUESES, HOUVE UMA GRANDE PARTICIPAÇÃO POPULAR.
  • 7. A DIVISÃO SOCIAL TÍPICA DA IDADE MÉDIA ERA DESIGUAL SOBRETUDO NOS NÚMEROS 97% 2% 1% Divisão populacional na França no fim do Século XVIII Terceiro Estado Nobreza Clero
  • 8.
  • 9. O TERCEIRO ESTADO SUSTENTAVA OS PRIVILÉGIOS DO CLERO E NOBREZA ATRAVÉS DOS IMPOSTOS
  • 10. CAUSAS • O luxo das classes superiores sustentado pelos impostos do Terceiro Estado. • As Ideias Iluministas embasaram desejos burgueses de reformas políticas e econômicas. • Crises econômicas decorrentes da participação francesa em guerras, tais como a Guerra de Independência dos Estados Unidos e Guerra dos sete anos contra a Inglaterra. • Fatores climáticos afetaram a agricultura acentuando problemas e econômicos e levando fome à população. • A hierarquia social e política francesa era desvantajosa para burguesia.
  • 11. EM MAIO DE 1789 O REI CONVOCA A ASSEMBLEIA DOS ESTADOS GERAIS • O principal assunto a ser tratado nos Estados Gerais eram ajustes fiscais devido à crise econômica. • Logo no começo da assembleia já se começou a discutir o processo de voto em que cada Estado tinha direito a um voto. Ignorando a superioridade numérica do Terceiro Estado
  • 12. SEM TER SUA REINVINDICAÇÃO ATENDIDA O TERCEIRO ESTADO SE RETIRA DOS ESTADOS GERAIS E FORMA A ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE.
  • 13. ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE (1789-1791) • Logo após a retirada do Terceiro Estado dos Estados Gerais começam a redigir a constituição e iniciam-se motins levando a tomada da Bastilha.
  • 14. QUEDA DA BASTILHA • A tomada da Bastilha tem um papel simbólico na Revolução Francesa. • A Bastilha havia servido como prisão, e neste momento servia como arsenal militar.
  • 15. NA ZONA RURAL, OS CAMPONESES INVADIRAM CASTELOS, INCENDIARAM PLANTAÇÕES E MASSACRARAM MEMBROS DA NOBREZA E DO CLERO. O Grande Medo
  • 16. AS PRINCIPAIS MEDIDAS DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE • Fim dos Direitos Senhoriais sobre os camponeses. • Fim dos privilégios tributários do clero e da nobreza. • Confisco dos bens da Igreja e subordinação do clero à autoridade do Estado. • Promulgação da Constituição de 1791 – Voto censitário e tripartição dos poderes.
  • 17. DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO • Art.1.º Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar- se na utilidade comum. • Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. • Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
  • 18. • Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei. • Art. 5.º A lei proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
  • 19. • Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos. • Art. 7.º Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
  • 20. • Art. 8.º A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada. • Art. 9.º Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê- lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
  • 21. • Art. 10.º Ninguém pode ser molestado por suas opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei. • Art. 11.º A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.
  • 22. • Art. 12.º A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada. • Art. 13.º Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
  • 23. • Art. 14.º Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a colecta, a cobrança e a duração. • Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
  • 24. • Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição. • Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.
  • 25.
  • 26. MONARQUIA CONSTITUCIONAL (1791-1792) • Com a Declaração de Direitos e com a constituição o rei perde o poder absoluto a alta burguesia concentra o poder devido ao voto censitário. • O rei Luís XVI é apanhado tentando fugir para a Áustria e é preso. • Monarquias absolutistas do restante da Europa iniciam uma ofensiva contra a França revolucionária. • Por isso o rei é considerado traidor e é proclamada a República na França.
  • 27. DURANTE O GOVERNO DA REPÚBLICA, CHAMADO CONVENÇÃO O PODER LEGISLATIVO VAI SE DIVIDIR EM TRÊS GRUPOS. • Jacobinos: • Representantes da pequena e média burguesia; • Defendiam posições radicais e de interesse popular; • Queriam a execução do rei; • Girondinos: • Representantes da alta burguesia; • Temiam que as camadas populares tomassem o controle da Revolução; • Defendiam o rei; • Planície ou Pântano: • Não tinham posição política definida, oras a favor dos girondinos, oras a favor dos jacobinos;
  • 28. AS DISPOSIÇÕES EM QUE SENTAVAM OS GIRONDINOS À DIREITA, OS JACOBINOS À ESQUERDA E A PLANÍCIE AO CENTRO DEU ORIGEM AOS CONCEITOS DE DIREITA E ESQUERDA ATUAIS
  • 29. 2ª FASE – CONVENÇÃO (1792-1793) • Os jacobinos conseguem submeter o rei a pena de morte, levando a mais instabilidade política. • Girondinos, absolutistas, forças estrangeiras e até setores da população se revoltam.
  • 30. EM JUNHO DE 1793 OS JACOBINOS APOIADOS POR SANS- CULOTTES INVADEM A CONVENÇÃO, PRENDEM OS LIDERES JACOBINOS E DÃO INÍCIO À REPUBLICA JACOBINA “O TERROR”
  • 31. ESSE PERÍODO TAMBÉM FICA CONHECIDO COMO CONVENÇÃO MONTANHESA E TIVERAM COMO LÍDERES: Marat Danton Saint-Just Hébert Robspierre
  • 32. APESAR DE TODA A VIOLÊNCIA E INTOLERÂNCIA A CONVENÇÃO MONTANHESA LEGISLOU EM FAVOR DO MENOS FAVORECIDOS
  • 33. CONVENÇÃO TERMIDORIANA(1794-1795) • DEVIDO A EXECUÇÃO DE LÍDERES JACOBINOS PELOS PRÓPRIOS JACOBINOS E A CONSEQUENTE PERDA DE APOIO, A BURGUESIA RETOMA O PODER ATRAVÉS DO GOLPE DO TERMIDOR E INSTAURA A CONVENÇÃO TERMIDORIANA. • A BURGUESIA REVERTE UMA SÉRIE DE MEDIDAS DO APLICADAS PELOS JACOBINOS. • ESTE PERÍODO TAMBÉM FICOU CONHECIDO COMO TERROR BRANCO POIS OS ADVERSÁRIOS FORAM PERSEGUIDOS.
  • 34. DIRETÓRIO (1795-1799) • Em 1795 a nova constituição retorna com o voto censitário e modifica a estrutura do poder executivo, em que o poder é ocupado por um diretório com 5 membros eleitos pelo legislativo.
  • 35. CONSULADO E O FIM DA REVOLUÇÃO • O diretório teve que lidar com pressões externas através dos Estados que consideravam a França uma ameaça ao absolutismo, e, ameaças internas através da oposição dos jacobinos e da tentativa de retomar a monarquia na França, além de diversas revoltas e conflitos internos.. • Como consequência o exército é constantemente acionado para amenizar tensões. E aumenta seu prestígio devido ao sucesso em diversas campanhas militares.
  • 36. • Os girondinos e o renomado general Napoleão Bonaparte aplicam o golpe de 18 de Brumário e formam o consulado. • O poder executivo formado por três cônsules sobressai-se sobre o poder legislativo. • Napoleão como primeiro cônsul detém mais poder e garante as conquistas da classe burguesa.
  • 37. HINO DA FRANÇA - A MARSELHESA (TRADUÇÃO) AVANTE, FILHOS DA PÁTRIA, O DIA DA GLÓRIA CHEGOU. CONTRA NÓS, DA TIRANIA O ESTANDARTE ENSANGUENTADO SE ERGUEU. O ESTANDARTE ENSANGUENTADO SE ERGUEU. OUVIS NOS CAMPOS RUGIREM ESSES FEROZES SOLDADOS? VÊM ELES ATÉ AOS NOSSOS BRAÇOS DEGOLAR NOSSOS FILHOS, NOSSAS MULHERES. ÀS ARMAS CIDADÃOS! FORMAI VOSSOS BATALHÕES! MARCHEMOS, MARCHEMOS! QUE UM SANGUE IMPURO AGUE O NOSSO ARADO O QUE QUER ESSA HORDA DE ESCRAVOS DE TRAIDORES, DE REIS CONJURADOS? PARA QUEM (SÃO) ESSES IGNÓBEIS ENTRAVES ESSES GRILHÕES HÁ MUITO TEMPO PREPARADOS? ESSES GRILHÕES HÁ MUITO TEMPO PREPARADOS? FRANCESES! A VÓS, AH! QUE ULTRAJE! QUE COMOÇÃO DEVE SUSCITAR! É A NÓS QUE CONSIDERAM RETORNAR À ANTIGA ESCRAVIDÃO! O QUÊ! TAIS MULTIDÕES ESTRANGEIRAS FARIAM A LEI EM NOSSOS LARES! O QUÊ! ESSAS FALANGES MERCENÁRIAS ARRASARIAM OS NOSSOS NOBRES GUERREIROS ARRASARIAM OS NOSSOS NOBRES GUERREIROS GRANDE DEUS! POR MÃOS ACORRENTADAS NOSSAS FRONTES SOB O JUGO SE CURVARIAM E DÉSPOTAS VIS TORNAR-SE-IAM OS MESTRES DOS NOSSOS DESTINOS! TREMEI, TIRANOS! E VÓS PÉRFIDOS, O OPRÓBRIO DE TODOS OS PARTIDOS, TREMEI! VOSSOS PROJETOS PARRICIDAS VÃO ENFIM RECEBER SEU PREÇO! VÃO ENFIM RECEBER SEU PREÇO! SOMOS TODOS SOLDADOS PARA VOS COMBATER. SE TOMBAM OS NOSSOS JOVENS HERÓIS A TERRA DE NOVO OS PRODUZ CONTRA VÓS, TODOS PRONTOS A VOS VENCER! FRANCESES, GUERREIROS MAGNÂNIMOS, LEVAI OU RETENDE OS VOSSOS TIROS! POUPAI ESSAS TRISTES VÍTIMAS A CONTRAGOSTO ARMANDO-SE CONTRA NÓS. A CONTRAGOSTO ARMANDO-SE CONTRA NÓS. MAS ESSES DÉSPOTAS SANGUINÁRIOS MAS OS CÚMPLICES DE BOUILLÉ, TODOS OS TIGRES QUE, SEM PIEDADE, RASGAM O SEIO DE SUAS MÃES! AMOR SAGRADO PELA PÁTRIA CONDUZ, SUSTÉM-NOS OS BRAÇOS VINGATIVOS. LIBERDADE, LIBERDADE QUERIDA, COMBATE COM OS TEUS DEFENSORES! COMBATE COM OS TEUS DEFENSORES! SOB AS NOSSAS BANDEIRAS, QUE A VITÓRIA CHEGUE LOGO ÀS TUAS VOZES VIRIS! QUE TEUS INIMIGOS AGONIZANTES VEJAM TEU TRIUNFO, E NÓS A NOSSA GLÓRIA. (VERSO DAS CRIANÇAS) ENTRAREMOS NA CARREIRA (MILITAR), QUANDO NOSSOS ANCIÃOS NÃO MAIS LÁ ESTIVEREM. LÁ ENCONTRAREMOS SUAS CINZAS E O RESQUÍCIO DAS SUAS VIRTUDES E O RESQUÍCIO DAS SUAS VIRTUDES BEM MENOS DESEJOSOS DE LHES SOBREVIVER QUE DE PARTILHAR SEUS CAIXÕES, TEREMOS O SUBLIME ORGULHO DE OS VINGAR OU DE OS SEGUIR. ÀS ARMAS, CIDADÃOS, FORMAI VOSSOS BATALHÕES, MARCHEMOS, MARCHEMOS! QUE UM SANGUE IMPURO AGUE O NOSSO ARADO!