O documento descreve o regime político do absolutismo na Europa entre os séculos XV e XVIII. Resume as características-chave do absolutismo como o poder absoluto dos reis sobre suas nações, a concentração de poder nas mãos dos monarcas, e os privilégios sociais, jurídicos e econômicos reservados a uma pequena elite. Também apresenta os principais teóricos do absolutismo como Bodin, Maquiavel e Hobbes e exemplos históricos do absolutismo na França, Inglaterra e Espanha sob a dinastia dos Habs
5. • DEFINIÇÃO: Regime político em que
os reis possuem o poder absoluto
sobre suas nações (concentração de
poderes nas mãos dos reis.
– Transição entre o feudalismo e o
capitalismo.
– Nova adequação do poder,
conciliando parcialmente os
interesses da tradicional nobreza e
da nascente burguesia.
6. • NOBREZA: burocracia administrativa
(cargos) e privilégios (pensões e
isenção de impostos).
• BURGUESIA: dinamização das
atividades comerciais (unificação de
moedas, leis, sistemas de pesos e
medidas, conquista de mercados e
eliminação de barreiras internas
prejudiciais ao comércio).
7. A base social do Absolutismo era o privilégio:
honras, riquezas e poderes eram
reservados a um pequeno grupo de
pessoas. Eram:
• privilégios sociais (acesso exclusivo a
cargos, oficialato no exército, colégios,
distinção nas vestes...);
• privilégios jurídicos (direito de passar
testamento, tribunais e penas especiais);
• privilégios econômicos (isenções de
impostos que recaíam sobre os pobres).
• QUANDO: aproximadamente entre os
séculos XV e XVIII.
• ONDE: sobretudo na FRA, ING, POR e ESP.
8. Teóricos do Absolutismo
• Hugo Grotius - (Das
leis de guerra e paz, 1625)-
conceito de guerra justa e
do direito natural.
• Poder ilimitado do Estado
para manter a ordem.
• Sociedade internacional -
Todos os homens e as
nações estão sujeitos ao
Direito internacional e a
comunidade internacional
se mantém coesa por um
acordos escritos e
costumes.
9. Jacques Bossuet : para
este filósofo francês o
rei era o representante
de Deus na Terra.
Portanto, todos
deveriam obedecê-lo
sem contestar suas
atitudes.
• Teoria do direito divino
dos Reis.
10. Jean Bodin: considerado o pai da
Ciência Política devido a sua teoria
sobre soberania.
• Baseou-se nesta mesma teoria para
afirmar a legitimação do poder do
homem sobre a mulher (da
monarquia sobre a gereontocracia).
• Deu ao tema da soberania um
tratamento sistematizado, na sua obra
(Os seis livros da República).
• Soberania é um poder perpétuo e ilimitado,ou melhor, um
poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei
natural. A soberania é, para ele, absoluta dentro dos limites
estabelecidos por essas leis.
11. Nicolau Maquiavel : " O
Príncipe", onde defendia o
poder dos reis.
• O governante poderia fazer
qualquer coisa em seu
território para conseguir a
ordem.
• O rei poderia usar até
mesmo a violência para
atingir seus objetivos.
• É deste teórico a famosa
frase : " Os fins justificam
os meios."
12. Thomas Hobbes : pensador
inglês, autor do livro " O
Leviatã ", defendia a idéia
de que o rei salvou a
civilização da barbárie e,
portanto, através de um
contrato social, a
população deveria ceder
ao Estado todos os
poderes.
• Estado serve para livrar a
humanidade do caos e da
anarquia.
• “O homem é o lobo do
homem”.
13. O ABSOLUTISMO
FRANCÊS:
A) Dinastia Valois:
• Carlos IX (1560 – 1574):
– Católicos X Huguenotes
– Família GUISE X Família
BOURBON
– Apoio de Catarina de
Médicis (mãe do rei) aos
católicos.
– Noite de São Bartolomeu
(1572): massacre de
huguenotes.
Carlos IX
14. • Henrique III (1574 –
1589):
– Rei + Henrique de
Navarra Bourbon
X Henrique de
Guise.
– Guerra dos 3
Henriques.
15. B) Dinastia Bourbon
• Henrique IV (1589 –
1610):
–“Paris bem vale
uma missa”.
–1598: Édito de
Nantes – liberdade
de culto aos
protestantes.
16. • Luís XIII (1610 – 1643):
– Cardeal Richelieu (1624 –
1642)
– Perseguição interna aos
protestantes.
– Apoio externo aos
protestantes.
– Guerra dos Trinta Anos
(1618 – 1648):
• BOURBON (FRA) X
HABSBURGOS (AUS +
ESP)
• Paz de Vestfália:
conquistas territoriais
para a FRA (Alsácia-
Lorena)
Luís XIII
17. • Luís XIV (1643 – 1715) –
auge:
– “Rei Sol”.
– Cardeal Mazzarino –
eliminação das Frondas
(associações de nobres e
burgueses).
– Construção do Palácio de
Versalhes.
– Aumento constante de
impostos.
18. Morada de Luís XIV e expressão dos seus ideais em arte e política.
19. – Colbert – incentivo às
manufaturas de luxo,
navegações,
conquistas na
América, criação de
Cias. de Comércio.
– 1685: Revogação do
Édito de Nantes –
perseguições e
emigração de
burgueses. Colbert
20. • Luís XV (1715 – 1774):
– Derrota na Guerra dos
Sete Anos (1756 – 63).
– Perda do Canadá e
Índia.
• Luís XVI (1774 – 1792):
– Guerra de
Independência dos EUA
(1776 – 1783).
– Aumento de gastos.
LUÍS XV
LUÍS XVI
21. ABSOLUTISMO INGLÊS
• Após a Guerra dos
Cem Anos (1337 –
1453) e a Guerra das
Duas Rosas (1455 –
1485).
• Dinastia TUDOR
(1485 – 1603)
• Henrique VII (1485 –
1509) – Pacificação
interna.Henrique VII
22. • Henrique VIII (1509 –
1547):
–Reforma protestante.
–1534: Ato de
Supremacia – criação
da Igreja Anglicana.
–Confiscou as
propriedades da Igreja,
reforçando ainda mais
sua autoridade e poder
econômico.
HENRIQUE VIII
24. • Maria I (1553 – 1558) –
restabelecimento do catolicismo e
perseguições (apelidada de Bloody
Mary).
• Elizabeth I (1558 – 1603) - auge:
– Retomada do anglicanismo.
– Colonização da América (Virgínia).
– Atividade corsária contra ESP e POR
(Francis Drake).
– Vitória sobre a “Invencível Armada”
(ESP).
– Dinamização do comércio.
– Intensa atividade burguesa.
– Início da supremacia naval inglesa.
MARIA I
ELIZABETH I
25. • Depois da morte de
Elisabeth I, teve
início a dinastia
Tudor.
• Ela acabaria depois
da Revolução
Burguesa, no final do
século XVII.
26. ABSOLUTISMO ESPANHOL
• Ápice: dinastia dos
Habsburgo.
• Carlos V – riquezas da
América.
• Governou a Espanha,
suas colônias, os Países
Baixos, a Áustria, um
pedaço da França e foi
Imperador do Sacro
Império Romano
Germânico (Alemanha e
norte da Itália).
Carlos V
27. • Nessa ocasião, a Espanha tornou-
se a grande potência européia do
século XVI.
• Felipe II – “como uma aranha no
centro da teia, quase imóvel.”