O documento discute três tópicos principais: 1) O presidente do Conselho Nacional do Café espera que as colheitas de café no Brasil em 2014 e 2015 sejam menores que o normal, próximas a 40 milhões de sacas, devido à seca no início deste ano. 2) Foram desenvolvidas várias tecnologias de pós-colheita para café por pesquisadores da UFV e do Consórcio Pesquisa Café para auxiliar pequenos produtores. 3) Essas tecnologias incluem equipamentos para lavagem, secagem, armazenamento
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CLIPPING – 30/07/2014
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The Wall Street Journal: CNC espera colheitas menores de café
The Wall Street Journal
30/07/2014
Paulo A. C. Kawasaki, da assessoria / Fonte: The Wall Street Journal
Em matéria divulgada hoje pelo The Wall Street
Journal (http://online.wsj.com/home-page), o
presidente executivo do Conselho Nacional do
Café (CNC), Silas Brasileiro, mencionou que o
veranico do começo deste ano deverá gerar
colheitas próximas a 40 milhões de sacas nas
safras 2014 e 2015 do Brasil.
No conteúdo, Brasileiro destacou que, nos
primeiros 75 dias deste ano, um período crucial
para o desenvolvimento das plantas de café,
partes de Minas Gerais, Espírito Santo e São
Paulo receberam apenas cerca de 10% da
quantidade normal para o período, o que gerou
grãos menores e mal formados na safra atual,
além de preocupações sobre a recuperação das plantas para a colheita do próximo ano.
O presidente do CNC anotou que os produtores estão precisando de uma maior quantidade de café
para encher uma saca de 60 kg. "Normalmente, leva de 480 a 500 litros de grãos para encher uma
saca, mas, com a colheita já cerca de 70% concluída, os produtores vêm registrando, na média, entre
650 e 700 litros", comentou.
A matéria cita, ainda, que Os investidores estão apostando em oferta limitada do Brasil, o maior
produtor de café do mundo, o que impulsionou os preços em 64% desde o início do ano. No entanto,
as cotações mais altas não foram suficientes para compensar a safra menor, de acordo com Silas
Brasileiro. "Não queremos que os preços subam tanto que desencoraje os consumidores, mas
precisamos de preços que compensem os produtores melhor", explicou.
Confira o conteúdo original no site do The Wall Street Journal: http://migre.me/kIwrG.
Café: presidente do CNC fala em safra 2014 próxima de 40 mi/sacas
Agência Safras
30/07/2014
Lessandro Carvalho
Tanto a safra de café brasileira 2014 quanto a de 2015 deverão ser pelo menos
20% menores do que o estimado inicialmente, depois que uma severa estiagem e
altas temperaturas atingiram o cinturão cafeeiro do Brasil nos primeiros meses
deste ano. A avaliação é do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC),
Silas Brasileiro, em entrevista ao The Wall Street Journal, informou a Dow Jones.
O CNC prevê uma safra brasileira de 2014 entre 40 e 43 milhões de sacas, mas Silas Brasileiro
acredita numa produção bem mais próxima das 40 milhões de sacas. Para o próximo ano, segundo o
dirigente do CNC, a produção pode ficar também em torno de 40 milhões de sacas, já que a seca
prejudicará também a safra futura. Se não houvesse problemas, Brasileiro acredita que a produção
de 2015 poderia superar as 50 milhões de sacas.
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Para o presidente do CNC, os preços mais altos nas bolsas, resultado dessa quebra no Brasil, não
são suficientes para os produtores que têm prejuízo em suas lavouras. Mas ele admite não querer
preços tão elevados que desencorajem os consumidores.
Café: Cooxupé reduz estimativa para produção em 2014
Agência Safras
30/07/2014
Lessandro Carvalho
A produção de café em 2014 na região de atuação da Cooxupé (Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé) será cerca de 30% menor do que o estimado inicialmente,
devido aos grandes problemas enfrentados com a estiagem e altas temperaturas no
começo do ano. A avaliação parte do presidente da cooperativa, Carlos Paulino da
Costa, segundo matéria da Dow Jones.
A Cooxupé (região) deverá ter produção de cerca de 4,1 milhões de sacas, contra 6 milhões
estimados inicialmente, antes da estiagem. A estimativa fica também abaixo do número mais recente
da Cooxupé, de 4,2 milhões de sacas. A Cooxupé tem cerca de 12.000 membros associados e é a
maior cooperativa de café do Brasil e do mundo.
Segundo Carlos Paulino, os grãos estão mal formados, pequenos e mais leves este ano. Entretanto,
a qualidade não foi afetada.
Consórcio desenvolve tecnologias de pós-colheita com foco no pequeno cafeicultor
Embrapa Café
30/07/2014
Flávia Bessa
A cafeicultura historicamente tem tido importante papel no
desenvolvimento socioeconômico do Brasil. O País, além de ser o
maior produtor e exportador, é também o segundo consumidor
mundial. Para que a atividade cafeeira tenha sustentabilidade, é
necessário atender às exigências ambientais e sociais e,
principalmente, às mercadológicas, o que permite gerar renda ao
setor produtivo e aos demais elos do agronegócio café. Assim é
imprescindível investir na melhoria da qualidade e na agregação de
valor ao produto em sintonia com as demandas de mercado. Nesse
contexto, um dos fatores que mais contribui para a geração de
renda dos cafeicultores, especialmente os de pequeno porte, é o uso de tecnologias de colheita e
pós-colheita que contribuem para obtenção de qualidade do café a baixo custo e fácil implantação.
Um conjunto dessas tecnologias, voltado para a agricultura familiar, foi desenvolvido no âmbito do
Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e constitui infraestrutura mínima para
produção de café com qualidade e sustentabilidade econômica, social e ambiental. Essas alternativas
tecnológicas permitem ao cafeicultor investir na construção de equipamentos adequados para
produção de café com qualidade, pois funcionam de maneira simples, eficiente e a um baixo custo
operacional e ainda podem ser construídas com matéria-prima e mão de obra regional. Do ponto de
vista da sustentabilidade, essas tecnologias viabilizam também a adoção dos princípios de Boas
Práticas Agrícolas, rastreabilidade e competitividade.
Para falar sobre essas tecnologias, a Embrapa Café entrevistou um dos pesquisadores responsáveis
por esses estudos e inventos, Juarez de Sousa e Silva, professor aposentado da Universidade
Federal de Viçosa – UFV, instituição participante do Consórcio Pesquisa Café. Juarez possui
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1969), mestrado em Engenharia
Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1973) e doutorado em Engenharia Agrícola - Michigan
State University (1980). Tem vasta experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em
Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas, atuando principalmente nos seguintes temas:
secagem, café, secador, grãos e fornalha. Hoje Juarez é bolsista do Consórcio Pesquisa Café na
UFV, onde dá continuidade ao seu trabalho de pesquisa em conjunto com parceiros do Consórcio.
Embrapa Café: Há quanto tempo são desenvolvidas tecnologias de pós-colheita para o café pela
UFV e Consórcio Pesquisa Café?
Juarez de Sousa e Silva: Nossos trabalhos com a pós-colheita do café vêm ocorrendo desde o
nosso retorno do treinamento em pós-colheita, realizado na Universidade do Estado de Michigan, nos
Estados Unidos. Entretanto, as pesquisas se intensificaram quando recebemos os primeiros
financiamentos do Consórcio Pesquisa Café, cujas reuniões para discutir sua criação tenho orgulho
de ter participado antes mesmo de ser lançado, em 1997.
Embrapa Café: O que motivou a pesquisa sobre pós-colheita para os pequenos cafeicultores?
Juarez de Sousa e Silva: Para os cafeicultores profissionais, principalmente os donos de grandes
lavouras, estabelecidos no mercado e em boas condições financeiras e/ou fácil acesso ao crédito, já
havia tecnologias que os atendessem com certo grau de eficiência no que diz respeito às
necessidades operacionais da pós-colheita do café. Como essa não era a realidade do pequeno
cafeicultor ou cafeicultor de base familiar, decidimos por trabalhar para essa faixa de produtores.
Aprendi, durante a minha passagem nos Estados Unidos, a máxima "Faça você mesmo". O pequeno
agricultor, sem tecnologia disponível para sua capacidade de produção e investimentos, teria de fazer
as "coisas" por conta própria e com recursos locais à sua disposição. E esse é um grande desafio, ou
seja, produzir tecnologia simples com grandes resultados. Se o Consórcio Pesquisa Café quiser
valorar o que foi feito até agora por parte de alguns de seus pesquisadores, é só estudar a mudança
contínua da qualidade do café da Zona da Mata de Minas. Passamos do pior para um dos melhores
cafés do Brasil. Aliás, o café classificado como Rio Zona, representava, em tempos passados, as
características dos cafés produzidos no Estado do Rio de Janeiro e Zona da Mata Mineira.
Embrapa Café: Além da condução correta da lavoura, os processos de preparo, secagem e
armazenamento são fundamentais para a manutenção da qualidade do café produzido. Em outras
palavras, quais os principais cuidados com o café na fase de colheita e pós-colheita?
Juarez de Sousa e Silva: Infelizmente parte de nossos extensionistas, a despeito de trabalharem
corretamente a parte agronômica da cultura, não tiveram treinamento e, portanto, pecam por não se
dedicarem às etapas da pós-colheita. Sem treinamento e sem uma infraestrutura mínima dificilmente
serão produzidos cafés de qualidade em regiões com ocorrência de baixa incidência solar e alta
probabilidade de chuvas no período da colheita. Posso garantir que, com tecnologia de pós-colheita,
pode-se obter, em qualquer região produtora, cafés de alta qualidade em uma lavoura cafeeira que
produza frutos maduros e bem formados. Qualidade de café é, principalmente, uma questão do
manejo após a colheita. Nessa fase, deve-se estragar o mínimo do que se colheu da lavoura.
Embrapa Café: Quais são as tecnologias de pós-colheita para o café arábica e conilon desenvolvidas
em seus projetos, com sua equipe e parceiros, no âmbito do Consórcio Pesquisa Café?
Juarez de Sousa e Silva: Já disponibilizamos equipamentos e técnicas necessários para compor
infraestrutura mínima para produção de café com qualidade, entre eles lavadores, técnicas de manejo
de terreiros, pré-secadores, secadores, fornalhas, silos e sistema de aeração, determinadores de
umidade, sistema de reúso e tratamento de água resultante do processamento do café e materiais
didáticos específicos para melhor eficiência nesse trabalho. Além disso, equipamentos destinados ao
descascamento do café já são, felizmente, fornecidos pela indústria brasileira.
Embrapa Café: Descreva sucintamente algumas tecnologias de pós-colheita e os benefícios
esperados na produção e na qualidade do café.
Juarez de Sousa e Silva: Todas as tecnologias de pós-colheita do café, sua descrição, materiais
empregados e benefícios estão disponíveis no site do Consórcio Pesquisa Café
(www.consorciopesquisacafe.com.br) e no site pós-colheita (www.poscolheita.com.br). A
infraestrutura mínima que recomendamos pode ser constituída por: a) um lavador simples que
separa, também, os cafés de alta densidade dos cafés boias. Com esse equipamento, que tem custo
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aproximado de R$ 2.000,00 o cafeicultor pode produzir dois lotes diferenciados e reduzir área de
secagem; b) um pequeno descascador de cerejas, que tem a finalidade de separar sementes de
frutos maduros dos verdoengos, aumenta o número de lotes diferenciados, reduz ainda mais a área
de secagem, a mão de obra e o consumo de energia; c) o sistema de rodo virador enleirador facilita
e reduz o tempo de secagem no terreiro (pode, atualmente, ser substituído por um soprador manual
motorizado oferecido pela indústria); d) o terreiro secador ou terreiro híbrido é um sistema simples e,
por possuir um sistema de aquecimento por fornalha - ventilador, reduz o tempo de secagem do
terreiro em até cinco vezes, funciona independentemente das condições climáticas e tem custo
aproximado de R$15.000,00; e) o silo secador armazenador pode ser construído na própria fazenda
e, por possuir um sistema de ventilação, completa a secagem durante o armazenamento, exige
menores secadores e tempo de secagem, homogeniza a umidade final do produto e com sistema de
ventilação tem custo aproximado de R$700,00 por m3 de armazenagem; f) o determinador de
umidade EDABO (Evaporação da Água em Banho de Óleo) é eficiente, determina a umidade em
toda a faixa (úmido - seco). Consta de uma balança simples, uma fonte de aquecimento, um
termômetro comum (25ºC) e uma pequena leiteira de alumínio. Tem tempo de determinação de 15
minutos e custo aproximado de R$ 200,00. O nosso grupo também produziu e/ou adaptou
tecnologias alternativas que contribuem para redução de custos e energia, respeito ao meio ambiente
e redução da mão de obra, como: fornalhas (aquecimento direto e indireto), secadores mecânicos de
pequeno porte, carvoeira, sistema de limpeza da água residuária, sistema de armazenagem
temporária do café cereja, entre outras.
Embrapa Café: Em que regiões essas tecnologias são mais usadas? Poderiam ser adaptadas para
outras regiões cafeeiras?
Juarez de Sousa e Silva: As tecnologias podem ser adaptadas para qualquer região produtora de
café. Devemos dar prioridade às regiões menos favoráveis para realização da colheita, como Zona da
Mata, Montanhas do Espírito Santo, Sul e Sudoeste da Bahia, todas grandes produtoras de café.
Embrapa Café: Qual o principal diferencial das tecnologias que são recomendadas especificamente
para cafeicultores familiares?
Juarez de Sousa e Silva: O principal diferencial é o custo de implantação e a garantia de
funcionamento adequado, independentemente das condições climáticas. Costumo afirmar que
somente não haverá produção de café de qualidade se não houver colheita feita com qualidade.
Embrapa Café: Quais são os principais resultados e impactos que essas tecnologias estão gerando
no campo?
Juarez de Sousa e Silva: Infelizmente não há como quantificar ou valorar os resultados. Pode-se,
sim, mostrar os resultados de propriedades ou regiões onde foi possível oferecer treinamentos e
disponibilizar as tecnologias. Creio que as cooperativas e os serviços de extensão possam fornecer
informações sobre isso, pois, a cada dia, demandam dos produtores e recebem cafés de melhor
qualidade.
Embrapa Café: De que forma essas tecnologias de pós-colheita têm chegado aos cafeicultores? O
que a Embrapa Café e o Consórcio têm feito de ações para promover a transferência aos produtores?
Juarez de Sousa e Silva: Nosso grupo é muito pequeno e a grande maioria dos produtores de café
está classificado na base (pequenos e médios). Já realizamos alguns treinamentos incisivos para
técnicos do Paraná, Espírito Santo, Rondônia e Bahia. Agora estamos finalizando treinamento para o
Estado de Minas Gerais. Os resultados obtidos pelos técnicos nesses estados nos deixam bastante
satisfeitos. Esperamos que, nos próximos anos, tenhamos também bons resultados para os
pequenos cafeicultores mineiros, principalmente depois da implantação de unidades demonstrativas
que estão sendo instaladas por meio de parceria entre Consórcio Pesquisa Café/Embrapa Café e
Emater-MG, com envolvimento de cooperativas e produtores.
Embrapa Café: No âmbito do Consórcio Pesquisa Café, que ações de transferência de tecnologia
foram realizadas mais recentemente nas principais regiões produtoras destacaria?
Juarez de Sousa e Silva: Em 2013 e 2014 foram e ainda estão sendo realizadas intensamente,
ações de transferência de tecnologias para extensionistas e cafeicultores familiares em diferentes
regiões produtoras do País. Entre elas, Dia de Campo sobre pós-colheita do café com reúso e
destinação da água residuária do preparo do café por via úmida, em Matipó – MG, em 29 de junho de
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2013. Treinamento em pós-colheita e reúso da água residuária do café para 60 participantes durante
a Semana do Fazendeiro, em Viçosa – MG, de 14 a 20 de setembro de 2013. Dia de Campo com
apresentação do Sistema de Limpeza de Água Residuária do Café - SLAR para 120 produtores de
café Conilon, em Venda Nova do Imigrante – ES, em 26 de junho de 2013. Treinamento em colheita e
pós-colheita do café em Rondônia, no Campo Experimental da Embrapa Rondônia (Ouro Preto
D'Oeste), de 21 e 22 de maio de 2013, para 25 técnicos da EMATER–RO e 25 produtores e líderes
rurais. Treinamento em secagem de café para melhoria da qualidade do produto em Monte Belo-MG
e Alfenas Caconde-MG, no período de 20 a 22 de maio de 2014. Dia de Campo em Lajinha-MG, em 7
de maio de 2014, e Dia de Campo em Fervedouro-MG, em 26 de março de 2014. Em Rondônia, foi
realizado o 3° Treinamento e Dia de Campo para qual idade de café em Ouro Preto D'Oeste no
período de 28 a 30 de maio de 2014. Esses treinamentos ao longo desses dois últimos anos
capacitaram mais de 600 extensionistas e cafeicultores. Ressalta-se que, por exemplo, no Estado do
Espírito Santo, as fazendas experimentais do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural -
Incaper, das cidades de Venda Nova do Imigrante e Marilândia, rotineiramente recebem grande
número de cafeicultores, estudantes e extensionistas que têm interesse especial nas tecnologias de
pós-colheita instaladas nesses locais. O mais recente trabalho foi realizado durante o 8º Encontro
Nacional do Café, realizado em Barra do Choça – BA, de 22 a 24 de julho. Nesse encontro, além de
palestra e demonstração de resultados (Secador Rotativo Intermitente), foram atendidos, em forma
de Clínica Tecnológica, 120 produtores de base familiar.
Embrapa Café: Outros técnicos do setor produtivo do café também estão sendo treinados para
reproduzir essas tecnologias? De que forma e com que objetivos?
Juarez de Sousa e Silva: Além de clínicas tecnológicas em congressos e encontros, estamos,
sempre que possível, realizando parceria com Sebrae e cooperativas para realização de treinamento
de agricultores e técnicos. Agora, com o sucesso dos treinamentos avançados já realizados, o
Departamento de Engenharia Agrícola – DEA, da UFV, está pronto para fornecer, no início de 2015,
Pós-graduação Lato Sensu em Pós-colheita de Produtos Agrícolas. Nesse curso, a pós-colheita do
café será tratada com grande profundidade.
Embrapa Café: E estão sendo firmadas parcerias e treinamentos com empresas para fabricação
dessas tecnologias?
Juarez de Sousa e Silva: Já realizamos treinamentos para artesões em Lajinha, Timóteo, Matipó,
Guaxupé, Alfenas (MG), Ouro Preto do Oeste (RO), Marilândia e Venda Nova do Imigrante (ES),
Barra do Choça (BA), entre outros locais.
Embrapa Café: Atualmente que tecnologias estão em desenvolvimento ou necessitam ser
desenvolvidas para atender novas demandas tecnológicas de pós-colheita?
Juarez de Sousa e Silva: Primeiramente, muitas tecnologias com garantia de funcionamento, para
redução do custo de mão de obra, precisam ser mecanizadas. Estamos necessitando de
financiamento para desenvolvimento de sistemas para redução de trabalhos no terreiro e
lavagem/descascamento noturno que já vem apresentando boas possibilidades.
Embrapa Café: Para finalizar, gostaria de acrescentar mais alguma informação a esta entrevista?
Juarez de Sousa e Silva: Reiterando o que já disse antes, a pós-colheita é a fase que garante o que
foi bem feito na fase de lavoura. Redução no consumo de energia, higiene, respeito ao meio
ambiente e aos aspectos sociais são seriamente levados em consideração quando propomos
tecnologias de pós-colheita. Nosso grupo também estuda processos para evitar o trabalho de
lavagem e despolpa no final da tarde e durante a noite. A colheita do café, em geral, ocorre no
inverno e nosso objetivo é reduzir a insalubridade nessas operações.
ACS realiza palestra sobre emissão de certificado de origem de café
Ascom ACS
30/07/2014
A Associação Comercial de Santos (ACS) promoverá no dia 6 de agosto de 2014, às 9 horas, uma
palestra para esclarecer dúvidas sobre os procedimentos operacionais na emissão do certificado de
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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origem de exportação de café (OIC). A palestra acontecerá no Auditório da ACS, na Rua XV de
Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.
Os associados da ACS e demais interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail
certificado@acs.org.br, enviando as seguintes informações: nome, empresa e telefone para contato.
Mais informações podem ser obtidas no Departamento de Certificado de Origem da Associação
Comercial de Santos, na Rua XV de Novembro, 137, telefone (13) 3212-8200, ramais 233 e 243, ou
pelo e-mail: certificado@acs.org.br.
Mercado de jukebox tem sua primeira feira em 2014
EPS Eventos - Communica Brasil
30/07/2014
A EPS EVENTOS, empresa especializada em
organização de eventos em nichos específicos e
setoriais corporativos, realiza, em parceira com a
APROVA (Associação Brasileira do mercado de
Jukebox) a primeira edição da Feira Internacional das Empresas de Reprodução Automática de
Áudio, Vídeo e Similares – as conhecidas jukebox. O objetivo do evento é inaugurar um ponto de
encontro obrigatório para quem fabrica, opera, fornece componentes, produtos ou serviços ao
mercado de Jukebox.
O CEO da EPS Eventos, Carlos Militelli, explica que o novo evento vai acontecer simultaneamente à
Expovending 2014, aproveitando a sinergia proporcionada entre os dois setores do mercado de
autosserviço. “Será um novo marco para o desenvolvimento do mercado de entretenimento musical,
além dos novos negócios para bares, restaurantes e similares”, afirma.
Através da sinergia gerada por mais de 500 empresas associadas, operando o conceito Jukebox em
mais de 40 mil estabelecimentos comerciais em todo o País, o evento tem como objetivo não
somente a exposição de fabricantes de equipamentos e componentes, como também o
desenvolvimento de novos negócios, como conceitos de entretenimento e cultura, alimentação,
bebidas e produtos que possam ser distribuídos e comercializados sobre a plataforma/rede
operacional já existente, e em franca expansão.
A Feira Internacional das Empresas de Reprodução Automática de Áudio, Vídeo e Similares terá
como público-alvo diretores e gerentes de empresas fabricantes e operadoras do mercados de
Jukebox, vending machines, sistemas de autosserviço e meios de pagamento, fornecedores de
componentes de áudio e vídeo, empresas de publicidade e merchandising no ponto-de-venda,
locação de equipamentos de diversões, distribuidores de produtos para bares, restaurantes e
similares, licenciamento musical, franquias, sistemas de rastreamento e telemetria, entre outras.
Segundo Elcio Chemello De Marco, Diretor Comercial & Marketing da APROVA, "este é um mercado
bastante promissor, porque que não sofre grandes oscilações. Hoje temos apenas 30% da
capacidade, em termos de associados. Até o final de 2014 passaremos de 40 para 60 mil pontos de
venda”.
Jukebox – Fundada em 1979, a APROVA é a associação nacional de classe do mercado de
Jukebox. Passando por todas as tecnologias, seu principal objetivo é a regulamentação do mercado
para estabelecer regras de concorrência ética e legal, para o desenvolvimento sadio do mercado. A
partir da ultima década, com uma melhor organização do mercado, a associação desenvolveu
convênios de benefícios aos seus associados (método cooperativo), principalmente para o
licenciamento fonográfico, gerando um incrível aumento no quadro de filiações e, consequentemente,
no número de jukeboxes licenciadas e pontos de venda atendidos. Através desta mesma filosofia
cooperativa e de sinergia empresarial, a APROVA agora lança seu evento próprio, buscando ampliar
os negócios, oportunidades para aplicação / exploração nos pontos de venda desta significativa rede.
“Esta aliança com a EPS Eventos, empresa formada por profissionais com vasta experiência
internacional na organização completa, promoção e gestão de feiras, congressos e centros de
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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exposições, procura estabelecer uma nova revolução dos negócios e tecnologias para o mercado e
seus investidores”, diz Elcio Chemello De Marco, Diretor Comercial & Marketing da APROVA.