SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 09/05/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: setor busca medidas para melhorar cenário econômico da cafeicultura
P1 / Ascom CNC
09/05/2014
- Representantes da produção se reúnem com Governo para sugerir medidas que melhorem o
cenário econômico da cafeicultura brasileira.
POLÍTICAS PARA O CAFÉ — Na terça-feira, 6 de maio, reunimo-nos com a secretária de Produção
e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cleide Edvirges, por
duas vezes. Na primeira, apresentamos uma pauta de reivindicações do setor e, na segunda, que
também contou com a presença do diretor do Departamento do Café, Jânio Zeferino, ao sermos
convidados pela Comissão Nacional do Café da CNA, defendemos interesses comuns para a
cafeicultura e buscamos medidas de apoio frente à atual condição de dificuldade após dois anos de
baixos preços e do veranico que afetou severamente os cafezais no começo de 2014.
Entre os assuntos tratados nos encontros, destacamos o posicionamento do presidente executivo do
CNC, Silas Brasileiro, que, em debate sobre o repasse dos recursos do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé), apontou a necessidade de, neste ano, voltarmos a atenção às
cooperativas para melhorar o acesso de recursos a todos os produtores, haja vista que essa verba do
Funcafé têm caráter social e, por isso, os conceitos de sua aplicação precisam ser revistos, fazendo
com que chegue ao maior número possível de cafeicultores.
Ainda sobre os recursos do Fundo, os representantes do setor produtivo cobraram o Governo para
que faça anúncios únicos e não segmentados, como acontecerá este ano, uma vez que os valores
destinados às linhas de capital de giro (R$ 900 milhões) serão anunciados juntamente com o Plano
Safra 2014/2015. Apresentar o montante total de forma unificada é fundamental para evitar
expectativas no mercado, as quais são desnecessárias e geram riscos dispensáveis para os
produtores.
Vale reiterar que o setor produtivo não concorda, em hipótese alguma, com a elevação de taxas para
os recursos destinados às linhas de comercialização, visto que, conforme supracitado, o Funcafé tem
um caráter social. Dessa maneira, os juros devem ser, efetivamente, os mesmos para as demais
linhas de crédito, ou seja, 5,5% ao ano. Mesmo sendo voltados à comercialização, vale destacar que
um virtual aumento nos juros elevaria o preço do café nas gôndolas e cafeterias e, por conseguinte,
oneraria o consumidor final, fato que não desejamos.
Outra matéria tratada diz respeito às Resoluções BACEN nº 4.289 e nº 4.301. O setor explicou ao
Governo que ambas não atenderam totalmente a demanda da cafeicultura, por isso solicitou a
alteração da data estabelecida para a amortização mínima de 20% do saldo atualizado das linhas de
custeio e estocagem para até 31 de dezembro de 2014. Essa medida se faz necessária, já que boa
parte dos produtores não terá condições financeiras para honrar o compromisso até 30 de junho
próximo, haja vista que vivenciaram um cenário de dois anos seguidos de baixos preços, que os
cafezais sofreram com o veranico do começo deste ano e, ainda, que os cafeicultores não terão o
produto para negociar e quitar a parcela, uma vez que o prazo para pagamento antecede a época de
colheita.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
A questão da prorrogação dos passivos referentes às Cédulas de Produto Rural (CPRs) também foi
debatida. O setor recordou do acordo firmado com o Governo para sanar essa situação e, para isso,
propôs a criação de uma linha de financiamento envolvendo um montante de R$ 200 milhões.
Por fim, os representantes da produção reiteraram a necessidade do Governo Federal honrar o
compromisso firmado desde o ano passado, o qual implica reajustes anuais nos preços mínimos dos
cafés arábica e robusta, situando-os sempre próximos à realidade dos custos de produção no campo.
Este ano, já houve um reajuste de 15,48% no preço mínimo do conilon, que saiu de R$ 156,57 para
R$ 180,80 por saca, atendendo a um pleito da cafeicultura capixaba junto à Secretaria de Produção e
Agroenergia do Mapa e ao Ministério da Fazenda, que contou com o apoio do CNC.
Já o atual preço mínimo do arábica, de R$ 307,00 por saca – reajustado no ano passado após
congelamento desde 2009, quando equivalia a R$ 261,69 –, está bem aquém dos custos para se
cultivar, haja vista que a tabela de custo médio apresentada no ano passado era de R$ 343,00. Como
em 2013 não houve cumprimento por parte do Governo com uma justa correção de preços do
arábica, os produtores têm convivido com um endividamento crônico, razão pela qual o CNC
continuará trabalhando para que este pleito seja atendido.
MERCADO — Diante da aproximação do período mais intenso da colheita no Brasil, o mercado
futuro de café arábica continuou operando de maneira volátil nesta semana, com tendência de queda.
Agentes de mercado aguardam a colheita de volumes mais expressivos para avaliar o tamanho das
perdas quantitativas e qualitativas causadas pelo veranico do primeiro bimestre.
As previsões de clima mais seco nas origens brasileiras nos próximos dias e movimentos de
realização de lucros pressionaram as cotações futuras na Bolsa de Nova York. Ontem, o vencimento
julho do contrato C da ICE Futures US foi cotado a US$ 1,9550, acumulando perda de 770 pontos.
Os preços futuros do robusta na Bolsa de Londres também caíram nesta semana, que foi mais curta
devido ao feriado da segunda-feira na Inglaterra. O fechamento do vencimento julho do contrato 409
deu-se a US$ 2.134 por tonelada ontem, com desvalorização de US$ 20 no acumulado dos últimos
três dias.
A Associação da Indústria e Exportadores de Café da Indonésia voltou a divulgar projeções que
mostram tendências de expressivo aumento do consumo naquele país, diante do aumento de renda
da população. De acordo com os dados apresentados, o consumo deve crescer 33% nos próximos
dois anos, saltando para 400 mil toneladas em 2016, ante as 300 mil toneladas estimadas para este
ano. Com isso, haverá menos café robusta indonésio disponível para exportação. A Associação
também aponta o crescimento da demanda por bebidas de melhor qualidade, já prevendo aumento
da participação da variedade arábica na produção do país para 25% em três anos, ante os 19% de
2013.
No mercado doméstico brasileiro, a semana foi de baixa liquidez na comercialização, com produtores
segurando as vendas diante do nível ofertado de preços para o café. Os indicadores do Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram
a quinta-feira a R$ 457,59 e R$ 253,61 por saca, respectivamente, com perda acumulada de
aproximadamente 2% em relação ao final da semana antecedente.
Após atingir a maior cotação do último mês na segunda feira, o dólar comercial voltou a desvalorizar-
se ante o real, encerrando a quinta-feira R$ 2,2144, nível próximo ao observado no final da semana
anterior. Mesmo com a redução das intervenções do Banco Central do Brasil quando o câmbio cai
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
abaixo de R$ 2,20, o fluxo cambial positivo, a melhora dos resultados do comércio exterior chinês e o
sentimento de redução nas tensões na Ucrânia motivaram a tendência de apreciação do real ante o
dólar.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Volume de café exportado sobe 8,3% ante abril de 2013, informa o CeCafé
Communicação Assessoria Empresarial
09/05/2014
As exportações brasileiras de café registraram em abril um incremento de 8,3% no volume de sacas
embarcadas se comparado ao mesmo mês em 2013. Foram exportadas 3.006.248 sacas (verde,
torrado & moído e solúvel), contra 2.776.094 em abril do ano passado. A receita, por sua vez,
apresentou aumento de 5,3% na mesma base comparativa, fechando em US$ 520,986 milhões. No
período de janeiro a abril foram exportadas 11.452.977 sacas, o que representou um crescimento de
12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações são do Balanço das
Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, avalia que os números mostram uma “recuperação dos
preços no mês de abril com a saca de 60kg sendo vendida a um preço médio FOB de US$173, em
relação a março, quando ela estava avaliada em US$160, em média. Isso representa um aumento
real em torno de 8%. O volume exportado em abril também pode ser considerado bom, por ser um
mês de entre-safra e a expectativa é que isso se mantenha no mês de maio”.
Considerando o ano-safra, foram comercializadas 27.942.081 sacas de café entre julho de 2013 e
abril de 2014, quantidade 7,8% superior à registrada no mesmo período da safra anterior. Já a receita
acumulada ao logo destes dez meses da safra 2013/2014 foi de US$ 4,203 bilhões.
De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 85,3% das vendas do país no
período de janeiro a abril, o solúvel por 9,4% e, o robusta, por 5,2% das exportações. Os cafés
diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 22,2% nas exportações em termos de
volume e de 29,8% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que nos quatro primeiros meses de 2014 a Europa foi o principal mercado
importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 55% do total embarcado do produto,
enquanto América do Norte adquiriu 24% do total de sacas exportadas, Ásia 16%, América do Sul
3%, África 1% e Oceania 1%.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento
de 28,9% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 8% nas exportações para os
Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também
crescimento de 93,5% de exportações brasileiras para países produtores.
Segundo o Balanço das Exportações, a lista de países importadores no período de janeiro a abril de
2014 segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 2.324.792 sacas (20% do total
exportado), seguidos pela Alemanha, com 2.232.440 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira
colocação, importando 882.981 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com
772.145 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 731.998 sacas.
Os embarques de café no quarto mês deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de
Santos, por onde foram escoados 76,2% do produto exportado (8.722.347 sacas), pelos portos do
Rio de Janeiro, que embarcaram 19,2% do total (2.198.231 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
saíram 2,2% do total (249.144 sacas).
A cafeicultura familiar brasileira no contexto do Ano Internacional da Agricultura Familiar
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
09/05/2014
Carolina Costa e Flávia Bessa
A Organização das Nações Unidas - ONU declarou 2014 como o Ano
Internacional da Agricultura Familiar - AIAF. A agricultura familiar inclui
todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas
áreas do desenvolvimento rural, inclusive à cafeicultura. Além de estar
intimamente vinculada à segurança alimentar, esse tipo de agricultura
preserva os alimentos tradicionais, contribui para alimentação balanceada,
para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos
recursos naturais.
De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura), o AIAF visa aumentar a visibilidade da agricultura familiar e
dos pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial na importante missão de erradicação da
fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência,
gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável,
particularmente de áreas rurais. A proposta do AIAF, segundo a ONU, é promover ampla discussão
e cooperação mundial para aumentar a conscientização e entendimento dos desafios que os
pequenos agricultores enfrentam. O AIAF também pretende ajudar a identificar maneiras eficientes
de apoiar a agricultura familiar.
Segundo o Censo Agropecuário de 2006, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,
81% dos estabelecimentos produtores de café são de agricultura familiar. A cafeicultura familiar
emprega em torno de 1,8 milhão de pessoas por ano e é responsável por 38% do café produzido no
Brasil. De acordo com o IBGE, a área colhida por cafeicultores familiares corresponde a 44% da
área colhida de café no Brasil.
Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997, ao longo dos seus 17 anos de trabalho, no
desenvolvimento dos seus projetos vem privilegiando a cafeicultura familiar no Brasil. Segundo o
Informe Estatístico do Café – Departamento do Café/Mapa, a área de produção e a produtividade do
café, em 1997, era de 2,4 milhões de hectares com produtividade de 8,0 sacas/hectare e produção
total de 18,9 milhões de sacas de 60kg. Em 2013, conforme a Conab (dez/2013), com praticamente
a mesma área de produção – 2,3 milhões de hectares - o País produziu 49,1 milhões de sacas, com
uma produtividade de 24,38 sacas/ha.
O Consórcio congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais
regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições:
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto
Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio,
Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV.
Contribuições do Consórcio para a cafeicultura familiar – Para o professor Juarez Sousa e
Silva, que desenvolve pesquisas na Universidade Federal de Viçosa - UFV, integrante do
Consórcio, os pequenos cafeicultores, com exceção dos organizados no sistema de cooperativas,
têm poucas possibilidades de comercializar a produção diretamente com os mercados
consumidores, ou de retê-la, aguardando melhores preços. Esses cafeicultores, explica Juarez, por
não produzirem café com agregação de valor, vendem o produto a atravessadores que pagam o
preço que melhor lhes convém. “Entretanto, pesquisadores do Consórcio desenvolvem e transferem
tecnologias em pós-colheita, entre outras de interesse da lavoura cafeeira, apropriadas à
cafeicultura de base familiar. Simultaneamente, vêm produzindo e disponibilizando material
bibliográfico, em linguagem simples, para a construção e utilização das tecnologias com eficiência
comprovada”, acrescenta Juarez.
Conheça algumas cultivares desenvolvidas pelo Consórcio com potencial de uso pela cafeicultura
familiar:
BRS Ouro Preto – Recomendada especialmente para Rondônia – segundo produtor de café
conilon do Brasil – a cultivar foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às
lavouras comerciais do estado e adaptada ao clima e ao solo local, com tolerância aos principais
estresses climáticos da região: alta temperatura, elevada umidade do ar e déficit hídrico moderado.
A BRS Ouro Preto tem potencial para aumentar a produtividade da cafeicultura em Rondônia e
poderá ter sua recomendação estendida para outras regiões da Amazônia. A produtividade média
do café em Rondônia é de 11 sacas/ha; já a da Conilon BRS Ouro Preto é de 70 sacas/ha.
Centenária Incaper 8132 – Desenvolvida pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica
e Extensão Rural - Incaper, a cultivar é formada pelo agrupamento de nove clones compatíveis de
maturação tardia, com colheita concentrada no mês de julho. A produtividade, considerada alta, é
de 82,36 sacas beneficiadas por hectare. Seu maior destaque é a qualidade superior da bebida que
apresentou, em testes sensoriais, características de sabor e aroma que remetem ao achocolatado,
caramelo e frutado.
Jequitibá Incaper 8122 – Desenvolvida pelo Incaper, a cultivar é formada pelo agrupamento de
nove clones compatíveis de maturação intermediária, com colheita concentrada no mês de junho.
Destaca-se pela elevada produtividade, de 88,75 sacas beneficiadas por hectare, e pela qualidade
superior da bebida. Em análises sensoriais, a bebida apresentou características de sabor adocicado
e aroma que remete ao chocolate amargo e a caramelo com chocolate.
Diamante Incaper 8112 – Desenvolvida pelo Incaper, a cultivar é formada pelo agrupamento de
nove clones compatíveis de maturação precoce, com colheita concentrada no mês de maio. A
produtividade, considerada alta, é de 80,73 sacas beneficiadas por hectare. O maior destaque da
cultivar é a qualidade superior da bebida que apresentou, em testes sensoriais, características de
sabor e aroma que remetem ao cacau e ao chocolate. Apresentou, ainda, toque de frutas vermelhas
e retrogosto adocicado.
IPR 100 – Desenvolvida pelo Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, a IPR 100 foi a primeira
cultivar de café arábica resistente ao nematoide M. paranaensis sem a necessidade de enxertia.
Desenvolvida a partir do melhoramento genético tradicional, a nova variedade faz parte dos
esforços da instituição em buscar alternativas de controle do parasita sem a necessidade de
aplicação de agroquímicos, que encarecem o custo para o agricultor e ainda podem contaminar o
solo e até o lençol freático porque os nematoides vivam nas raízes das plantas. A cultivar é indicada
preferentemente para regiões quentes, com temperatura média anual acima de 21,5°C – e
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
principalmente para a região Noroeste do Estado do Paraná, onde a presença do nematoide é mais
frequente. Gera bebida de boa qualidade, encorpada, levemente ácida e de sabor doce.
Tupi RN IAC 1669-22 – Desenvolvida pelo Instituto Agronômico - IAC, a cultivar apresenta elevada
produtividade, boas características agronômicas e tecnológicas e precocidade em relação às
cultivares comumente utilizadas. Resistente à ferrugem e ao nematóide Meloidogyne exigua, requer
menor utilização de agroquímicos, gerando considerável economia e sensível redução dos riscos
relacionados à poluição ambiental e à saúde dos agricultores e consumidores. Em plantios irrigados,
a cultivar produziu 91, 50 e 89 sacas beneficiadas por hectare nos três primeiros anos,
respectivamente, em espaçamento de 3,6x0,5m.
IPR 103 – Desenvolvida pelo Iapar, a cultivar apresenta moderada resistência à ferrugem-do-
cafeeiro, resistência parcial à necrose dos frutos e sistema radicular rústico. Possui alto vigor e
produtividade. Gera bebida de qualidade boa e é adaptada ao calor e a solos pobres.
Araponga MG 1 – Desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais –
Epamig e pela Universidade Federal de Viçosa - UFV, a cultivar possui alto vigor vegetativo, boa
arquitetura das plantas, alta produtividade e resistência à ferrugem, proporcionando redução no
custo de produção e menor impacto ao meio ambiente por permitir menor utilização de defensivos
agrícolas no manejo da cultura. A qualidade da bebida é idêntica à das cultivares comerciais Catuaí
e Mundo Novo, de acordo com testes realizados durante o processo de seleção da cultivar.
Topázio MG 1190 – Desenvolvida pela Epamig e Universidade Federal de Lavras - Ufla, a cultivar
proporciona excelente produtividade e elevado vigor vegetativo, não exibindo depauperamento
precoce depois de elevadas produções. Os frutos são de coloração amarela e as folhas, quando
novas, são predominantemente de cor bronze-escuro. Gera bebida de boa qualidade.
Paraíso MG H 419-1 – Desenvolvida pela UFV, a cultivar é indicada para as regiões cafeeiras do
Estado de Minas Gerais aptas para o cultivo da espécie Coffea arábica. Apresenta alto nível de
resistência ao agente causador da ferrugem-do-cafeeiro e representa uma opção para a produção
de café orgânico, em razão de ser resistente à ferrugem-alaranjada-do-cafeeiro, que é a principal
doença da cultura. Seu porte baixo facilita a colheita e mecânica dos cafeeiros, além de possibilitar
maior densidade de plantio.
Oeiras MG 6851 – Resultado do esforço conjunto entre a UFV e a Epamig, a maioria dos cafeeiros
dessa cultivar são resistentes às raças de Hemileia vastatrix Berk et Br., prevalecentes nas regiões
cafeeiras do Estado de Minas Gerais. No entanto, já se observa, em alguns locais, a ocorrência de
plantas com moderada incidência de ferrugem. É preferencialmente indicada para as regiões de
elevada altitude do Triângulo Mineiro, alto Paranaíba, Sul de Minas e Zona da Mata de Minas. Em
razão de sua resistência à ferrugem-do-cafeeiro e de seu porte e arquitetura, pode ser utilizada em
plantios adensados em espaçamentos de 2,0 a 2,5m entre fileiras e de 0,50 a 0,70m entre plantas
dentro das fileiras.
Catiguá MG 1, MG 2 – Desenvolvida pela Epamig e UFV, as cultivares são resistentes às raças
prevalecentes do fungo causador da ferrugem-do-cafeeiro. As folhas novas da Catiguá MG1
apresentam cor bronze. Já as da Catiguá MG2 apresentam coloração bronze e verde. Devido às
folhas ligeiramente lanceoladas e posicionadas em ângulo agudo em relação ao ramo, sugerindo
um formato de espinha de peixe, tais cultivares são facilmente identificadas. Seus frutos, quando
bem maduros, são de coloração vermelha intensa. A altura das plantas, o diâmetro médio da copa e
a produtividade são semelhantes aos das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e IAC 15. A catiguá
MG2 apresenta bebida de excelente qualidade.
Mais tecnologias para a cafeicultura familiar – Várias são as tecnologias desenvolvidas no
âmbito do Consórcio e aplicáveis à pequena propriedade e à cafeicultura familiar, entre elas: além
das cultivares, pode-se citar o cultivo de café adensado; manejo de plantas daninhas usando
leguminosas herbáceas consorciadas com café; tecnologias para pós-colheita como a abanadora
manual para fazer a limpeza do café durante colheita; lavador portátil; Sistema para Limpeza de
Águas Residuárias - SLAR; rodo enleirador para café; silo-secador; fornalha a carvão vegetal;
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
terreiro secador híbrido e secador solar.
Conheça também outras tecnologias de pós-colheita com potencial de uso pela cafeicultura familiar
divulgadas em publicações técnico-científicas disponíveis no site da Embrapa Café nos links abaixo:
Infraestrutura mínima para produção de café com qualidade – opção para a cafeicultura
familiar
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/diversos/949-infraestrutura-minima-para-
producao-de-cafe-com-qualidade-opcao-para-a-cafeicultura-familiar
Fornalha a carvão para secagem de café e grãos
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/circular-tecnica/939-circular-tecnica-2-fornalha-a-
carvao-para-secagem-de-cafe-e-graos
Lavadores e sistema de reuso da água no preparo do café
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/circular-tecnica/948-circular-tecnica-4-lavadores-
e-sistema-de-reuso-da-agua-no-preparo-do-cafe
Construção e utilização do terreiro híbrido para a secagem do café
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/comunicado-tecnico/recomendacoes-
tecnicas/942-comunicado-tecnico-3-construcao-e-utilizacao-do-terreiro-hibrido-para-a-secagem-do-
cafe
Construção de ventiladores centrífugos para uso agrícola
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/comunicado-tecnico/recomendacoes-
tecnicas/943-comunicado-tecnico-3-construcao-de-ventiladores-centrifugos-para-uso-agricola
Produção de café cereja descascado – equipamentos e custo de processamento
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/comunicado-tecnico/recomendacoes-
tecnicas/946-comunicado-tecnico-4-producao-de-cafe-cereja-descascado-equipamentos-e-custo-de-
processamento
Café: preço do robusta deve cair nos próximos meses, avalia Commerzbank
Agência Estado
09/05/2014
A tendência é de queda para os preços futuros do café robusta nos próximos meses, apesar dos
temores quanto às safras da Indonésia e do Vietnã, avalia o Commerzbank, em nota. Para o banco,
o robusta seguirá as cotações da variedade arábica, que deve passar por uma correção técnica
após os fortes ganhos do início do ano, quando uma severa estiagem prejudicou as plantações do
Brasil. A instituição prevê que no terceiro trimestre o preço médio do robusta será de US$ 1.800 por
tonelada. Nos últimos três meses do ano, a cotação média deve cair para US$ 1.600/t. Fonte: Dow
Jones Newswires.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Clipping cnc 22062016 versão de impressão
Clipping cnc 22062016   versão de impressãoClipping cnc 22062016   versão de impressão
Clipping cnc 22062016 versão de impressão
 
Clipping cnc 01072015 versão de impressão
Clipping cnc 01072015   versão de impressãoClipping cnc 01072015   versão de impressão
Clipping cnc 01072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 03072015 versão de impressão
Clipping cnc 03072015   versão de impressãoClipping cnc 03072015   versão de impressão
Clipping cnc 03072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 19092014 versao de impressao
Clipping cnc 19092014   versao de impressaoClipping cnc 19092014   versao de impressao
Clipping cnc 19092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 07022017 versão de impressão
Clipping cnc 07022017   versão de impressãoClipping cnc 07022017   versão de impressão
Clipping cnc 07022017 versão de impressão
 
Clipping cnc 22012016 versão de impressão
Clipping cnc 22012016   versão de impressãoClipping cnc 22012016   versão de impressão
Clipping cnc 22012016 versão de impressão
 
Clipping cnc 10042015 versão de impressão
Clipping cnc 10042015   versão de impressãoClipping cnc 10042015   versão de impressão
Clipping cnc 10042015 versão de impressão
 
Clipping cnc 02022015 versão de impressão
Clipping cnc 02022015   versão de impressãoClipping cnc 02022015   versão de impressão
Clipping cnc 02022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 22052015 versão de impressão
Clipping cnc 22052015   versão de impressãoClipping cnc 22052015   versão de impressão
Clipping cnc 22052015 versão de impressão
 
Clipping cnc 14022014 versão de impressão
Clipping cnc 14022014   versão de impressãoClipping cnc 14022014   versão de impressão
Clipping cnc 14022014 versão de impressão
 
Clipping cnc 08092016 versão de impressão
Clipping cnc 08092016   versão de impressãoClipping cnc 08092016   versão de impressão
Clipping cnc 08092016 versão de impressão
 
Clipping cnc 01072014 versao de impressao
Clipping cnc 01072014   versao de impressaoClipping cnc 01072014   versao de impressao
Clipping cnc 01072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 05082014 versao de impressao
Clipping cnc 05082014   versao de impressaoClipping cnc 05082014   versao de impressao
Clipping cnc 05082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 03082015 versão de impressão
Clipping cnc 03082015   versão de impressãoClipping cnc 03082015   versão de impressão
Clipping cnc 03082015 versão de impressão
 
Clipping cnc 01102015 versão de impressão
Clipping cnc 01102015   versão de impressãoClipping cnc 01102015   versão de impressão
Clipping cnc 01102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 09012015 versão de impressão
Clipping cnc 09012015   versão de impressãoClipping cnc 09012015   versão de impressão
Clipping cnc 09012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 16012015 versão de impressão
Clipping cnc 16012015   versão de impressãoClipping cnc 16012015   versão de impressão
Clipping cnc 16012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 31102014 versao de impressao
Clipping cnc 31102014   versao de impressaoClipping cnc 31102014   versao de impressao
Clipping cnc 31102014 versao de impressao
 
Clipping cnc 13062014 versão de impressão
Clipping cnc 13062014   versão de impressãoClipping cnc 13062014   versão de impressão
Clipping cnc 13062014 versão de impressão
 
Clipping cnc 20032015 versão de impressão
Clipping cnc 20032015   versão de impressãoClipping cnc 20032015   versão de impressão
Clipping cnc 20032015 versão de impressão
 

Destaque

Controladoria prestcontas 092012
Controladoria prestcontas 092012Controladoria prestcontas 092012
Controladoria prestcontas 092012Michel Freller
 
Redes sociales
Redes socialesRedes sociales
Redes socialesMaria_168
 
Estudando porcentagens gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...
Estudando porcentagens  gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...Estudando porcentagens  gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...
Estudando porcentagens gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...L Fernando F Pinto
 
Tabela do Brasileirão de 2011
Tabela do Brasileirão de 2011Tabela do Brasileirão de 2011
Tabela do Brasileirão de 2011cassiozirpoli
 
Clase invertida (flipped classroom)
Clase invertida (flipped classroom)Clase invertida (flipped classroom)
Clase invertida (flipped classroom)Javier Cano
 

Destaque (20)

Controladoria prestcontas 092012
Controladoria prestcontas 092012Controladoria prestcontas 092012
Controladoria prestcontas 092012
 
Clipping cnc 09022015 versão de impressão
Clipping cnc 09022015   versão de impressãoClipping cnc 09022015   versão de impressão
Clipping cnc 09022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 28012015 versão de impressão
Clipping cnc 28012015   versão de impressãoClipping cnc 28012015   versão de impressão
Clipping cnc 28012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 16092014 versao de impressao
Clipping cnc 16092014   versao de impressaoClipping cnc 16092014   versao de impressao
Clipping cnc 16092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 15092014 versao de impressao
Clipping cnc 15092014   versao de impressaoClipping cnc 15092014   versao de impressao
Clipping cnc 15092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 09042014 versao de impressao
Clipping cnc 09042014   versao de impressaoClipping cnc 09042014   versao de impressao
Clipping cnc 09042014 versao de impressao
 
Redes sociales
Redes socialesRedes sociales
Redes sociales
 
Clipping cnc 22072014 versao de impressao
Clipping cnc 22072014   versao de impressaoClipping cnc 22072014   versao de impressao
Clipping cnc 22072014 versao de impressao
 
Maria ramiro 4º
Maria ramiro 4ºMaria ramiro 4º
Maria ramiro 4º
 
.
..
.
 
Clipping cnc 06112014 versão de impressão
Clipping cnc 06112014   versão de impressãoClipping cnc 06112014   versão de impressão
Clipping cnc 06112014 versão de impressão
 
Estudando porcentagens gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...
Estudando porcentagens  gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...Estudando porcentagens  gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...
Estudando porcentagens gráficos e tabelas em matemática com as bandeiras do ...
 
Clipping cnc 24072014 versao de impressao
Clipping cnc 24072014   versao de impressaoClipping cnc 24072014   versao de impressao
Clipping cnc 24072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 31032015 versão de impressão
Clipping cnc 31032015   versão de impressãoClipping cnc 31032015   versão de impressão
Clipping cnc 31032015 versão de impressão
 
Tabela do Brasileirão de 2011
Tabela do Brasileirão de 2011Tabela do Brasileirão de 2011
Tabela do Brasileirão de 2011
 
Presentation3
Presentation3Presentation3
Presentation3
 
Clase invertida (flipped classroom)
Clase invertida (flipped classroom)Clase invertida (flipped classroom)
Clase invertida (flipped classroom)
 
Clipping cnc 25032015 versão de impressão
Clipping cnc 25032015   versão de impressãoClipping cnc 25032015   versão de impressão
Clipping cnc 25032015 versão de impressão
 
Evoluir2011
Evoluir2011Evoluir2011
Evoluir2011
 
Sandra y sheila
Sandra y sheilaSandra y sheila
Sandra y sheila
 

Semelhante a Clipping cnc 09052014 versao de impressao

Semelhante a Clipping cnc 09052014 versao de impressao (17)

Clipping cnc 08082014 versao de impressao
Clipping cnc 08082014   versao de impressaoClipping cnc 08082014   versao de impressao
Clipping cnc 08082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 01042016 versão de impressão
Clipping cnc 01042016   versão de impressãoClipping cnc 01042016   versão de impressão
Clipping cnc 01042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 11072014 versao de impressao
Clipping cnc 11072014   versao de impressaoClipping cnc 11072014   versao de impressao
Clipping cnc 11072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 15082014 versao de impressao
Clipping cnc 15082014   versao de impressaoClipping cnc 15082014   versao de impressao
Clipping cnc 15082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 15052015 versão de impressão
Clipping cnc 15052015   versão de impressãoClipping cnc 15052015   versão de impressão
Clipping cnc 15052015 versão de impressão
 
Clipping cnc 30052014 versao de impressao
Clipping cnc 30052014   versao de impressaoClipping cnc 30052014   versao de impressao
Clipping cnc 30052014 versao de impressao
 
Clipping cnc 21032014 versao de impressao
Clipping cnc 21032014   versao de impressaoClipping cnc 21032014   versao de impressao
Clipping cnc 21032014 versao de impressao
 
Clipping cnc 21032014 versao de impressao
Clipping cnc 21032014   versao de impressaoClipping cnc 21032014   versao de impressao
Clipping cnc 21032014 versao de impressao
 
Clipping cnc 06022015 versão de impressão
Clipping cnc 06022015   versão de impressãoClipping cnc 06022015   versão de impressão
Clipping cnc 06022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 07112014 versao de impressao
Clipping cnc 07112014   versao de impressaoClipping cnc 07112014   versao de impressao
Clipping cnc 07112014 versao de impressao
 
Clipping cnc 08052015 versão de impressão
Clipping cnc 08052015   versão de impressãoClipping cnc 08052015   versão de impressão
Clipping cnc 08052015 versão de impressão
 
Clipping cnc 04092015 versão de impressão
Clipping cnc 04092015   versão de impressãoClipping cnc 04092015   versão de impressão
Clipping cnc 04092015 versão de impressão
 
Clipping cnc 25072014 versao de impressao
Clipping cnc 25072014   versao de impressaoClipping cnc 25072014   versao de impressao
Clipping cnc 25072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 05092014 versao de impressao
Clipping cnc 05092014   versao de impressaoClipping cnc 05092014   versao de impressao
Clipping cnc 05092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 11042014 versao de impressao
Clipping cnc 11042014   versao de impressaoClipping cnc 11042014   versao de impressao
Clipping cnc 11042014 versao de impressao
 
Clipping cnc 05032015 versão de impressão
Clipping cnc 05032015   versão de impressãoClipping cnc 05032015   versão de impressão
Clipping cnc 05032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 30042015 versão de impressão
Clipping cnc 30042015   versão de impressãoClipping cnc 30042015   versão de impressão
Clipping cnc 30042015 versão de impressão
 

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki (20)

Thatiana pimentel diario de pernambuco
Thatiana pimentel   diario de pernambucoThatiana pimentel   diario de pernambuco
Thatiana pimentel diario de pernambuco
 
Abics fechamento outubro
Abics   fechamento outubroAbics   fechamento outubro
Abics fechamento outubro
 
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
 
Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018
 
Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018
 
Relatorio anual de gestao 2017
Relatorio anual de gestao   2017Relatorio anual de gestao   2017
Relatorio anual de gestao 2017
 
Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018
 
Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018
 
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
 
Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018
 
Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018
 
Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018
 
Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018
 
Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018
 
Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018
 
Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018
 
Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018
 
Clipping cnc 15e16052018
Clipping cnc   15e16052018Clipping cnc   15e16052018
Clipping cnc 15e16052018
 
Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018
 
Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018
 

Clipping cnc 09052014 versao de impressao

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 09/05/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: setor busca medidas para melhorar cenário econômico da cafeicultura P1 / Ascom CNC 09/05/2014 - Representantes da produção se reúnem com Governo para sugerir medidas que melhorem o cenário econômico da cafeicultura brasileira. POLÍTICAS PARA O CAFÉ — Na terça-feira, 6 de maio, reunimo-nos com a secretária de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cleide Edvirges, por duas vezes. Na primeira, apresentamos uma pauta de reivindicações do setor e, na segunda, que também contou com a presença do diretor do Departamento do Café, Jânio Zeferino, ao sermos convidados pela Comissão Nacional do Café da CNA, defendemos interesses comuns para a cafeicultura e buscamos medidas de apoio frente à atual condição de dificuldade após dois anos de baixos preços e do veranico que afetou severamente os cafezais no começo de 2014. Entre os assuntos tratados nos encontros, destacamos o posicionamento do presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro, que, em debate sobre o repasse dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), apontou a necessidade de, neste ano, voltarmos a atenção às cooperativas para melhorar o acesso de recursos a todos os produtores, haja vista que essa verba do Funcafé têm caráter social e, por isso, os conceitos de sua aplicação precisam ser revistos, fazendo com que chegue ao maior número possível de cafeicultores. Ainda sobre os recursos do Fundo, os representantes do setor produtivo cobraram o Governo para que faça anúncios únicos e não segmentados, como acontecerá este ano, uma vez que os valores destinados às linhas de capital de giro (R$ 900 milhões) serão anunciados juntamente com o Plano Safra 2014/2015. Apresentar o montante total de forma unificada é fundamental para evitar expectativas no mercado, as quais são desnecessárias e geram riscos dispensáveis para os produtores. Vale reiterar que o setor produtivo não concorda, em hipótese alguma, com a elevação de taxas para os recursos destinados às linhas de comercialização, visto que, conforme supracitado, o Funcafé tem um caráter social. Dessa maneira, os juros devem ser, efetivamente, os mesmos para as demais linhas de crédito, ou seja, 5,5% ao ano. Mesmo sendo voltados à comercialização, vale destacar que um virtual aumento nos juros elevaria o preço do café nas gôndolas e cafeterias e, por conseguinte, oneraria o consumidor final, fato que não desejamos. Outra matéria tratada diz respeito às Resoluções BACEN nº 4.289 e nº 4.301. O setor explicou ao Governo que ambas não atenderam totalmente a demanda da cafeicultura, por isso solicitou a alteração da data estabelecida para a amortização mínima de 20% do saldo atualizado das linhas de custeio e estocagem para até 31 de dezembro de 2014. Essa medida se faz necessária, já que boa parte dos produtores não terá condições financeiras para honrar o compromisso até 30 de junho próximo, haja vista que vivenciaram um cenário de dois anos seguidos de baixos preços, que os cafezais sofreram com o veranico do começo deste ano e, ainda, que os cafeicultores não terão o produto para negociar e quitar a parcela, uma vez que o prazo para pagamento antecede a época de colheita.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A questão da prorrogação dos passivos referentes às Cédulas de Produto Rural (CPRs) também foi debatida. O setor recordou do acordo firmado com o Governo para sanar essa situação e, para isso, propôs a criação de uma linha de financiamento envolvendo um montante de R$ 200 milhões. Por fim, os representantes da produção reiteraram a necessidade do Governo Federal honrar o compromisso firmado desde o ano passado, o qual implica reajustes anuais nos preços mínimos dos cafés arábica e robusta, situando-os sempre próximos à realidade dos custos de produção no campo. Este ano, já houve um reajuste de 15,48% no preço mínimo do conilon, que saiu de R$ 156,57 para R$ 180,80 por saca, atendendo a um pleito da cafeicultura capixaba junto à Secretaria de Produção e Agroenergia do Mapa e ao Ministério da Fazenda, que contou com o apoio do CNC. Já o atual preço mínimo do arábica, de R$ 307,00 por saca – reajustado no ano passado após congelamento desde 2009, quando equivalia a R$ 261,69 –, está bem aquém dos custos para se cultivar, haja vista que a tabela de custo médio apresentada no ano passado era de R$ 343,00. Como em 2013 não houve cumprimento por parte do Governo com uma justa correção de preços do arábica, os produtores têm convivido com um endividamento crônico, razão pela qual o CNC continuará trabalhando para que este pleito seja atendido. MERCADO — Diante da aproximação do período mais intenso da colheita no Brasil, o mercado futuro de café arábica continuou operando de maneira volátil nesta semana, com tendência de queda. Agentes de mercado aguardam a colheita de volumes mais expressivos para avaliar o tamanho das perdas quantitativas e qualitativas causadas pelo veranico do primeiro bimestre. As previsões de clima mais seco nas origens brasileiras nos próximos dias e movimentos de realização de lucros pressionaram as cotações futuras na Bolsa de Nova York. Ontem, o vencimento julho do contrato C da ICE Futures US foi cotado a US$ 1,9550, acumulando perda de 770 pontos. Os preços futuros do robusta na Bolsa de Londres também caíram nesta semana, que foi mais curta devido ao feriado da segunda-feira na Inglaterra. O fechamento do vencimento julho do contrato 409 deu-se a US$ 2.134 por tonelada ontem, com desvalorização de US$ 20 no acumulado dos últimos três dias. A Associação da Indústria e Exportadores de Café da Indonésia voltou a divulgar projeções que mostram tendências de expressivo aumento do consumo naquele país, diante do aumento de renda da população. De acordo com os dados apresentados, o consumo deve crescer 33% nos próximos dois anos, saltando para 400 mil toneladas em 2016, ante as 300 mil toneladas estimadas para este ano. Com isso, haverá menos café robusta indonésio disponível para exportação. A Associação também aponta o crescimento da demanda por bebidas de melhor qualidade, já prevendo aumento da participação da variedade arábica na produção do país para 25% em três anos, ante os 19% de 2013. No mercado doméstico brasileiro, a semana foi de baixa liquidez na comercialização, com produtores segurando as vendas diante do nível ofertado de preços para o café. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 457,59 e R$ 253,61 por saca, respectivamente, com perda acumulada de aproximadamente 2% em relação ao final da semana antecedente. Após atingir a maior cotação do último mês na segunda feira, o dólar comercial voltou a desvalorizar- se ante o real, encerrando a quinta-feira R$ 2,2144, nível próximo ao observado no final da semana anterior. Mesmo com a redução das intervenções do Banco Central do Brasil quando o câmbio cai
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck abaixo de R$ 2,20, o fluxo cambial positivo, a melhora dos resultados do comércio exterior chinês e o sentimento de redução nas tensões na Ucrânia motivaram a tendência de apreciação do real ante o dólar. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC Volume de café exportado sobe 8,3% ante abril de 2013, informa o CeCafé Communicação Assessoria Empresarial 09/05/2014 As exportações brasileiras de café registraram em abril um incremento de 8,3% no volume de sacas embarcadas se comparado ao mesmo mês em 2013. Foram exportadas 3.006.248 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra 2.776.094 em abril do ano passado. A receita, por sua vez, apresentou aumento de 5,3% na mesma base comparativa, fechando em US$ 520,986 milhões. No período de janeiro a abril foram exportadas 11.452.977 sacas, o que representou um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, avalia que os números mostram uma “recuperação dos preços no mês de abril com a saca de 60kg sendo vendida a um preço médio FOB de US$173, em relação a março, quando ela estava avaliada em US$160, em média. Isso representa um aumento real em torno de 8%. O volume exportado em abril também pode ser considerado bom, por ser um mês de entre-safra e a expectativa é que isso se mantenha no mês de maio”. Considerando o ano-safra, foram comercializadas 27.942.081 sacas de café entre julho de 2013 e abril de 2014, quantidade 7,8% superior à registrada no mesmo período da safra anterior. Já a receita acumulada ao logo destes dez meses da safra 2013/2014 foi de US$ 4,203 bilhões. De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 85,3% das vendas do país no período de janeiro a abril, o solúvel por 9,4% e, o robusta, por 5,2% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 22,2% nas exportações em termos de volume e de 29,8% na receita cambial. O relatório aponta ainda que nos quatro primeiros meses de 2014 a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 55% do total embarcado do produto, enquanto América do Norte adquiriu 24% do total de sacas exportadas, Ásia 16%, América do Sul 3%, África 1% e Oceania 1%.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento de 28,9% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 8% nas exportações para os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também crescimento de 93,5% de exportações brasileiras para países produtores. Segundo o Balanço das Exportações, a lista de países importadores no período de janeiro a abril de 2014 segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 2.324.792 sacas (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 2.232.440 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 882.981 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 772.145 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 731.998 sacas. Os embarques de café no quarto mês deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, por onde foram escoados 76,2% do produto exportado (8.722.347 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 19,2% do total (2.198.231 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 2,2% do total (249.144 sacas). A cafeicultura familiar brasileira no contexto do Ano Internacional da Agricultura Familiar Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia 09/05/2014 Carolina Costa e Flávia Bessa A Organização das Nações Unidas - ONU declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar - AIAF. A agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural, inclusive à cafeicultura. Além de estar intimamente vinculada à segurança alimentar, esse tipo de agricultura preserva os alimentos tradicionais, contribui para alimentação balanceada, para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o AIAF visa aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial na importante missão de erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável, particularmente de áreas rurais. A proposta do AIAF, segundo a ONU, é promover ampla discussão e cooperação mundial para aumentar a conscientização e entendimento dos desafios que os pequenos agricultores enfrentam. O AIAF também pretende ajudar a identificar maneiras eficientes de apoiar a agricultura familiar. Segundo o Censo Agropecuário de 2006, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 81% dos estabelecimentos produtores de café são de agricultura familiar. A cafeicultura familiar emprega em torno de 1,8 milhão de pessoas por ano e é responsável por 38% do café produzido no Brasil. De acordo com o IBGE, a área colhida por cafeicultores familiares corresponde a 44% da área colhida de café no Brasil. Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997, ao longo dos seus 17 anos de trabalho, no desenvolvimento dos seus projetos vem privilegiando a cafeicultura familiar no Brasil. Segundo o Informe Estatístico do Café – Departamento do Café/Mapa, a área de produção e a produtividade do café, em 1997, era de 2,4 milhões de hectares com produtividade de 8,0 sacas/hectare e produção total de 18,9 milhões de sacas de 60kg. Em 2013, conforme a Conab (dez/2013), com praticamente a mesma área de produção – 2,3 milhões de hectares - o País produziu 49,1 milhões de sacas, com uma produtividade de 24,38 sacas/ha. O Consórcio congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. Contribuições do Consórcio para a cafeicultura familiar – Para o professor Juarez Sousa e Silva, que desenvolve pesquisas na Universidade Federal de Viçosa - UFV, integrante do Consórcio, os pequenos cafeicultores, com exceção dos organizados no sistema de cooperativas, têm poucas possibilidades de comercializar a produção diretamente com os mercados consumidores, ou de retê-la, aguardando melhores preços. Esses cafeicultores, explica Juarez, por não produzirem café com agregação de valor, vendem o produto a atravessadores que pagam o preço que melhor lhes convém. “Entretanto, pesquisadores do Consórcio desenvolvem e transferem tecnologias em pós-colheita, entre outras de interesse da lavoura cafeeira, apropriadas à cafeicultura de base familiar. Simultaneamente, vêm produzindo e disponibilizando material bibliográfico, em linguagem simples, para a construção e utilização das tecnologias com eficiência comprovada”, acrescenta Juarez. Conheça algumas cultivares desenvolvidas pelo Consórcio com potencial de uso pela cafeicultura familiar: BRS Ouro Preto – Recomendada especialmente para Rondônia – segundo produtor de café conilon do Brasil – a cultivar foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às lavouras comerciais do estado e adaptada ao clima e ao solo local, com tolerância aos principais estresses climáticos da região: alta temperatura, elevada umidade do ar e déficit hídrico moderado. A BRS Ouro Preto tem potencial para aumentar a produtividade da cafeicultura em Rondônia e poderá ter sua recomendação estendida para outras regiões da Amazônia. A produtividade média do café em Rondônia é de 11 sacas/ha; já a da Conilon BRS Ouro Preto é de 70 sacas/ha. Centenária Incaper 8132 – Desenvolvida pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, a cultivar é formada pelo agrupamento de nove clones compatíveis de maturação tardia, com colheita concentrada no mês de julho. A produtividade, considerada alta, é de 82,36 sacas beneficiadas por hectare. Seu maior destaque é a qualidade superior da bebida que apresentou, em testes sensoriais, características de sabor e aroma que remetem ao achocolatado, caramelo e frutado. Jequitibá Incaper 8122 – Desenvolvida pelo Incaper, a cultivar é formada pelo agrupamento de nove clones compatíveis de maturação intermediária, com colheita concentrada no mês de junho. Destaca-se pela elevada produtividade, de 88,75 sacas beneficiadas por hectare, e pela qualidade superior da bebida. Em análises sensoriais, a bebida apresentou características de sabor adocicado e aroma que remete ao chocolate amargo e a caramelo com chocolate. Diamante Incaper 8112 – Desenvolvida pelo Incaper, a cultivar é formada pelo agrupamento de nove clones compatíveis de maturação precoce, com colheita concentrada no mês de maio. A produtividade, considerada alta, é de 80,73 sacas beneficiadas por hectare. O maior destaque da cultivar é a qualidade superior da bebida que apresentou, em testes sensoriais, características de sabor e aroma que remetem ao cacau e ao chocolate. Apresentou, ainda, toque de frutas vermelhas e retrogosto adocicado. IPR 100 – Desenvolvida pelo Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, a IPR 100 foi a primeira cultivar de café arábica resistente ao nematoide M. paranaensis sem a necessidade de enxertia. Desenvolvida a partir do melhoramento genético tradicional, a nova variedade faz parte dos esforços da instituição em buscar alternativas de controle do parasita sem a necessidade de aplicação de agroquímicos, que encarecem o custo para o agricultor e ainda podem contaminar o solo e até o lençol freático porque os nematoides vivam nas raízes das plantas. A cultivar é indicada preferentemente para regiões quentes, com temperatura média anual acima de 21,5°C – e
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck principalmente para a região Noroeste do Estado do Paraná, onde a presença do nematoide é mais frequente. Gera bebida de boa qualidade, encorpada, levemente ácida e de sabor doce. Tupi RN IAC 1669-22 – Desenvolvida pelo Instituto Agronômico - IAC, a cultivar apresenta elevada produtividade, boas características agronômicas e tecnológicas e precocidade em relação às cultivares comumente utilizadas. Resistente à ferrugem e ao nematóide Meloidogyne exigua, requer menor utilização de agroquímicos, gerando considerável economia e sensível redução dos riscos relacionados à poluição ambiental e à saúde dos agricultores e consumidores. Em plantios irrigados, a cultivar produziu 91, 50 e 89 sacas beneficiadas por hectare nos três primeiros anos, respectivamente, em espaçamento de 3,6x0,5m. IPR 103 – Desenvolvida pelo Iapar, a cultivar apresenta moderada resistência à ferrugem-do- cafeeiro, resistência parcial à necrose dos frutos e sistema radicular rústico. Possui alto vigor e produtividade. Gera bebida de qualidade boa e é adaptada ao calor e a solos pobres. Araponga MG 1 – Desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig e pela Universidade Federal de Viçosa - UFV, a cultivar possui alto vigor vegetativo, boa arquitetura das plantas, alta produtividade e resistência à ferrugem, proporcionando redução no custo de produção e menor impacto ao meio ambiente por permitir menor utilização de defensivos agrícolas no manejo da cultura. A qualidade da bebida é idêntica à das cultivares comerciais Catuaí e Mundo Novo, de acordo com testes realizados durante o processo de seleção da cultivar. Topázio MG 1190 – Desenvolvida pela Epamig e Universidade Federal de Lavras - Ufla, a cultivar proporciona excelente produtividade e elevado vigor vegetativo, não exibindo depauperamento precoce depois de elevadas produções. Os frutos são de coloração amarela e as folhas, quando novas, são predominantemente de cor bronze-escuro. Gera bebida de boa qualidade. Paraíso MG H 419-1 – Desenvolvida pela UFV, a cultivar é indicada para as regiões cafeeiras do Estado de Minas Gerais aptas para o cultivo da espécie Coffea arábica. Apresenta alto nível de resistência ao agente causador da ferrugem-do-cafeeiro e representa uma opção para a produção de café orgânico, em razão de ser resistente à ferrugem-alaranjada-do-cafeeiro, que é a principal doença da cultura. Seu porte baixo facilita a colheita e mecânica dos cafeeiros, além de possibilitar maior densidade de plantio. Oeiras MG 6851 – Resultado do esforço conjunto entre a UFV e a Epamig, a maioria dos cafeeiros dessa cultivar são resistentes às raças de Hemileia vastatrix Berk et Br., prevalecentes nas regiões cafeeiras do Estado de Minas Gerais. No entanto, já se observa, em alguns locais, a ocorrência de plantas com moderada incidência de ferrugem. É preferencialmente indicada para as regiões de elevada altitude do Triângulo Mineiro, alto Paranaíba, Sul de Minas e Zona da Mata de Minas. Em razão de sua resistência à ferrugem-do-cafeeiro e de seu porte e arquitetura, pode ser utilizada em plantios adensados em espaçamentos de 2,0 a 2,5m entre fileiras e de 0,50 a 0,70m entre plantas dentro das fileiras. Catiguá MG 1, MG 2 – Desenvolvida pela Epamig e UFV, as cultivares são resistentes às raças prevalecentes do fungo causador da ferrugem-do-cafeeiro. As folhas novas da Catiguá MG1 apresentam cor bronze. Já as da Catiguá MG2 apresentam coloração bronze e verde. Devido às folhas ligeiramente lanceoladas e posicionadas em ângulo agudo em relação ao ramo, sugerindo um formato de espinha de peixe, tais cultivares são facilmente identificadas. Seus frutos, quando bem maduros, são de coloração vermelha intensa. A altura das plantas, o diâmetro médio da copa e a produtividade são semelhantes aos das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e IAC 15. A catiguá MG2 apresenta bebida de excelente qualidade. Mais tecnologias para a cafeicultura familiar – Várias são as tecnologias desenvolvidas no âmbito do Consórcio e aplicáveis à pequena propriedade e à cafeicultura familiar, entre elas: além das cultivares, pode-se citar o cultivo de café adensado; manejo de plantas daninhas usando leguminosas herbáceas consorciadas com café; tecnologias para pós-colheita como a abanadora manual para fazer a limpeza do café durante colheita; lavador portátil; Sistema para Limpeza de Águas Residuárias - SLAR; rodo enleirador para café; silo-secador; fornalha a carvão vegetal;
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck terreiro secador híbrido e secador solar. Conheça também outras tecnologias de pós-colheita com potencial de uso pela cafeicultura familiar divulgadas em publicações técnico-científicas disponíveis no site da Embrapa Café nos links abaixo: Infraestrutura mínima para produção de café com qualidade – opção para a cafeicultura familiar http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/diversos/949-infraestrutura-minima-para- producao-de-cafe-com-qualidade-opcao-para-a-cafeicultura-familiar Fornalha a carvão para secagem de café e grãos http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/circular-tecnica/939-circular-tecnica-2-fornalha-a- carvao-para-secagem-de-cafe-e-graos Lavadores e sistema de reuso da água no preparo do café http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/circular-tecnica/948-circular-tecnica-4-lavadores- e-sistema-de-reuso-da-agua-no-preparo-do-cafe Construção e utilização do terreiro híbrido para a secagem do café http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/comunicado-tecnico/recomendacoes- tecnicas/942-comunicado-tecnico-3-construcao-e-utilizacao-do-terreiro-hibrido-para-a-secagem-do- cafe Construção de ventiladores centrífugos para uso agrícola http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/comunicado-tecnico/recomendacoes- tecnicas/943-comunicado-tecnico-3-construcao-de-ventiladores-centrifugos-para-uso-agricola Produção de café cereja descascado – equipamentos e custo de processamento http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/comunicado-tecnico/recomendacoes- tecnicas/946-comunicado-tecnico-4-producao-de-cafe-cereja-descascado-equipamentos-e-custo-de- processamento Café: preço do robusta deve cair nos próximos meses, avalia Commerzbank Agência Estado 09/05/2014 A tendência é de queda para os preços futuros do café robusta nos próximos meses, apesar dos temores quanto às safras da Indonésia e do Vietnã, avalia o Commerzbank, em nota. Para o banco, o robusta seguirá as cotações da variedade arábica, que deve passar por uma correção técnica após os fortes ganhos do início do ano, quando uma severa estiagem prejudicou as plantações do Brasil. A instituição prevê que no terceiro trimestre o preço médio do robusta será de US$ 1.800 por tonelada. Nos últimos três meses do ano, a cotação média deve cair para US$ 1.600/t. Fonte: Dow Jones Newswires.