1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 08/05/2014
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Futuro da produção no curto e longo prazos preocupa especialistas
Valor Econômico
08/05/2014
Fernanda Pires
A estiagem dos últimos meses deverá
reduzir em até 6,7 milhões de sacas a
safra de café 2014, para entre 40,9
milhões e 43,3 milhões de sacas,
confirmou o engenheiro agrônomo da
Fundação Procafé, José Braz Matiello
(foto: arquivo CNC), em evento do
segmento ontem em Guarujá, no litoral
paulista.
Matiello tomou como base a estimativa
inicial da Conab para a colheita e mediu os
impactos da seca em algumas lavouras.
Nas mais afetadas, houve quebra de mais
de 70%. Segundo ele, os efeitos da seca
ainda deverão ser sentidos na produção do
próximo ciclo - serão entre 38,7 milhões e 43,6 milhões de sacas em 2015/16, projetou.
"Que a colheita vai ser menor [nesta safra 2014/15], vai. Mas só saberemos o quanto nos próximos
dois meses", disse Eduardo Carvalhaes Jr., do Escritório Carvalhaes, um dos mais tradicionais na
corretagem de café em Santos (SP). De acordo com Paulo Espinoza, sócio diretor da Somar
Meteorologia, já houve períodos no passado de estiagem como esse. "Não vamos mudar as
causas, mas mitigá-las".
As preocupações do segmento não são apenas de curto prazo. Do lado de quem compra o produto,
é crescente a preocupação com o futuro da oferta. Segundo a multinacional suíça Nestlé,
responsável por entre 10% e 13% das aquisições de café verde no mundo, os maiores desafios
nessa frente são a falta de novos produtores, mudanças climáticas e a competição com outras
culturas agrícolas.
"Quais são as próximas gerações de produtores? Os produtores, na maioria dos países, já têm 40,
45, 50 anos. Em dez anos, pode ser que não queiram continuar no setor agrícola. E de onde virá o
café? Por outro lado há concorrência em alguns países com outros produtos por utilização da terra,
e mudanças climáticas", disse Orlando Garcia, diretor da Nestlé AS/ Nestec.
Ele lembra que em geral o consumo global do produto está aumentando, mas em diferentes
velocidades, a depender da região. Nos países emergentes, por exemplo, a velocidade desse
incremento é muito maior que nos desenvolvidos.
De acordo com John Wolthers, gerente de vendas da exportadora Comexim Santos, hoje a
produção e o consumo mundial giram em torno de 144 milhões e 133 milhões de sacas,
respectivamente. "[A diferença] está afinando. Brasil e Vietnã são os únicos países em que a
produção avança e que têm potencial de crescimento. O mundo depende hoje muito do Brasil para
o arábica e do Vietnã para o robusta".
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3540352/futuro-da-producao-no-curto-e-longo-prazos-
preocupa-especialistas#ixzz318lQdn00
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Cepea: diferencial de preço entre café arábica e robusta se eleva em abril
Cepea/Esalq USP
08/05/2014
A variação entre as cotações do café arábica e robusta tem aumentado em 2014,
atingindo, em abril, R$ 192,68/saca de 60 kg na comparação entre os tipos 6, o maior
patamar mensal desde janeiro/12. Em relação ao robusta tipo 7/8, a diferença foi de
R$ 201,65/sc. O afastamento nos preços está atrelado à valorização expressiva do
arábica, enquanto o robusta recuou no último mês. Este cenário tende a favorecer a
demanda pelo robusta por parte das torrefadoras nacionais.
Em abril, houve forte valorização do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures) em razão da
estiagem que castigou as lavouras das principais regiões produtoras de café no Brasil no início
deste ano e reduziu a produção nacional. Já as lavouras de robusta, que se concentram
principalmente na região do Espírito Santo, não sofreram tanto com a falta hídrica.
As altas externas, por sua vez, elevaram o preço doméstico do arábica. Em abril, o Indicador
CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, teve média de R$
449,45/saca de 60 kg, avanço de 2,72% em relação a março. Quanto ao robusta, o Indicador
CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 256,77/saca de 60 kg em abril, queda
de 2,52% em relação ao mês anterior. O tipo 7/8 bica corrida teve média de R$ 247,80/sc de 60 kg,
baixa de 2,96% na mesma comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
Café: Iapar inicia operação do Alerta Geada nesta quinta-feira
Iapar - Assessoria de Imprensa
08/05/2014
Edmilson Gonçales Liberal
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Simepar, órgãos
do Governo Estadual, retomam nesta quinta-feira (8) a
operação do Alerta Geada, serviço que auxilia produtores a
decidirem sobre a adoção de medidas para proteger lavouras de café contra os danos
causados pelo fenômeno.
De maio a setembro, o Alerta Geada faz o acompanhamento meteorológico na região cafeeira do
Paraná e produz um boletim diário. As previsões de temperatura e do risco de geadas podem ser
obtidas gratuitamente nos endereços www.iapar.br e www.simepar.br, ou pelo telefone (43) 3391-
4500, ao custo de uma ligação para aparelho fixo.
Quando esse monitoramento detecta a aproximação de massas de ar frio de intensidade capaz de
causar danos à cafeicultura, é emitido um pré-alerta para cafeicultores e técnicos cadastrados, com
48 horas de antecedência. Caso as condições se confirmem, um aviso de ratificação é emitido 24
horas depois.
Os avisos também são divulgados pela imprensa e redes sociais.
Produtores e técnicos interessados em receber avisos por meio de correio eletrônico ou torpedo
(SMS) no celular devem se cadastrar no endereço www.iapar.br.
Recomendações – Neste ano o fenômeno El Niño – aquecimento anormal das águas na porção
equatorial do Oceano Pacífico que produz impactos no clima em todo o sul do Brasil – está ativo e
espera-se um inverno muito chuvoso, mas com temperaturas amenas. “Mesmo assim, sempre
existe o risco de geadas no Paraná”, frisa a agro meteorologista Heverly Morais.
Por isso, cafeicultores que têm lavouras com idade entre seis e 24 meses devem amontoar terra no
tronco dos cafeeiros – prática conhecida como o “chegamento de terra” – ainda neste mês de maio,
para proteger as gemas e facilitar a rebrota no caso de geada severa.
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A proteção deve ser retirada no final do período frio, em meados de setembro. Se isso não for feito,
as plantas podem sofrer danos por “afogamento do caule”, que são lesões provocadas por altas
temperaturas.
Em plantios recentes, de até seis meses de idade, deve-se simplesmente enterrar as mudas quando
houver emissão do aviso de Alerta Geada; viveiros devem ser abrigados com cobertura vegetal ou
de plástico e, em ambos os casos, a proteção deve ser retirada assim que cessar o risco.
Perdas – Foram emitidos cinco avisos no ano passado, quatro no mês de julho (madrugadas dos
dias 23 a 26) e um em 15 de agosto.
Praticamente todo o parque cafeeiro do estado foi afetado por geadas, que atingiram com mais
intensidade as regiões de Apucarana, Ivaiporã, Londrina e Maringá. Mas os frutos estavam
formados e a produção do ano foi assegurada, o Paraná colheu 1,65 mi de sacas beneficiadas.
Embora as geadas do ano passado, juntamente com a seca no início de 2014, tenham afetado a
expectativa de produção neste ano, o frio intenso provou a eficiência do Alerta Geada.
“Quem tinha lavouras na faixa de até dois anos de idade e adotou as recomendações, conseguiu
proteger”, afirma o economista Paulo Franzini, do Departamento de Economia Rural da Secretaria
de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab).
Custo – O Paraná tem cerca de 58 mil hectares de cafezais e aproximadamente 10.000
propriedades, a maioria formada por produtores familiares. Estima-se para este ano uma produção
de 550 mil sacas.
Franzini calcula que o cafeicultor desembolse R$ 930 por hectare para fazer o enterrio e desenterrio
das mudas com até seis meses. Já o chegamento e retirada de terra nas plantas de idade entre seis
meses e um ano custa em torno de R$ 430 por hectare. É um valor baixo em relação ao patrimônio
protegido, considerando que a implantação da lavoura cafeeira custa em torno de R$ 12 mil por
hectare.
Dirigido ao parque cafeeiro paranaense – Distribuído pelas regiões norte, noroeste e parte do
oeste do estado, pesquisadores e profissionais da assistência técnica têm observado ao longo dos
anos que outros setores também utilizam as informações do Alerta Geada para orientar suas
atividades, como a produção de hortaliças, construção civil, área de turismo e eventos e até a
indústria e comércio de vestuário.
O Alerta Geada é um serviço da Seab (por intermédio do Iapar, Emater-PR e Departamento de
Economia Rural) e Simepar, com apoio do Consórcio Pesquisa Café.
Café: El Niño reduz risco de geadas em áreas produtoras, diz Somar
Agência Estado
08/05/2014
Tomas Okuda
O aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que configura a ocorrência do fenômeno El Niño,
deve implicar menor risco de geadas no inverno nas áreas produtoras de café do Brasil. A avaliação
é do sócio diretor da Somar Meteorologia, Paulo Etchichury, que participa hoje (ontem) do 20º
Seminário Internacional de Café, em Guarujá, no litoral paulista. "Depois de um longo período, cerca
de 16 meses, em que o Oceano Pacífico ficou com água neutra a fria, observamos agora um
processo de aquecimento. Pelos modelos dos centros internacionais de meteorologia esse
aquecimento se sustenta, configurando o fenômeno El Niño no segundo semestre", disse
Etchichury.
Ele acrescentou que, no decorrer do outono, só o aquecimento na parte leste do Pacífico, antes
mesmo de configurar tecnicamente o El Niño, é suficiente para influenciar o comportamento do
clima no inverno do Hemisfério Sul. Isso significa que as frentes frias tendem a se manter no Sul do
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País, potencializando as chuvas naquela região do País. Para o café, o efeito é a redução do risco
de geadas. Isso porque as massas de ar polar vão ficar bloqueadas no Sul, não chegando com
intensidade no Sudeste, onde se concentra a produção de café.
Outro efeito, de acordo com o meteorologista, é que o período seco não deve ser tão longo.
"Teremos riscos de episódios de chuvas no trimestre seco, entre junho e agosto. Na transição, entre
setembro e novembro as chuvas não devem retardar tanto. Não quer dizer que vamos ter
regularidade (de chuvas) desejada", explicou. Etchichury ressaltou que as lavouras de café este ano
não devem se ressentir de seca alongada, com estresse hídrico. Segundo ele, o risco de primavera
seca ocorre em períodos de La Niña. O risco de geadas no inverno ocorre em períodos neutros,
sem La Niña ou El Niño.
Beber café previne danos na retina
Zero Hora - Bem Estar
08/05/2014
Um boa notícia para quem gosta de café: além de fornecer energia para acordar pela manhã, os
cientistas apontam mais um benefício para a saúde de quem consome a bebida todos os dias:
prevenir danos na retina.
Segundo uma pesquisa publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry, o café pode
prevenir a deterioração da visão e afastar uma possível cegueira causada por degeneração da
retina devido a glaucoma, envelhecimento e diabetes.
O café puro possui, em média, apenas 1% de cafeína, mas contem de 7% a 9% de ácido
clorogênico, um forte antioxidante que impede a degeneração da retina em ratos.
A retina é uma camada de um fino tecido que fica na parte traseira do olho, com milhões de células
sensíveis à luz e outras céluas nervosas que recebem e organizam a informação visual. Também é
um dos tecidos mais metabolicamente ativas, exigindo grandes quantidades de oxigênio. A falta de
oxigênio e a produção de radicais livres levam a um dano no tecido e até a perda de visão.
— A pesquisa é importante para compreendermos os alimentos funcionais, aqueles que
proporcionam efeitos benéficos para a saúde — disse o principal autor do estudo, Chang Y. Lee.
Estudos anteriores já mostraram que o café também reduz o risco de doenças crônicas como
Parkinson, câncer de próstata, diabetes, Alzheimer e declínios cognitivos relacionados a idade.
Consumo de café na Indonésia pode atingir recorde em 2016
Agência Safras
07/05/2014
O consume de café na Indonésia, o terceiro maior país produtor de robusta do
mundo, pode subir 33% e atingir um recorde nos próximos dois anos, com o
crescimento populacional e econômico no Sudeste Asiático. A demanda poderá
crescer a 400.000 toneladas de café (6,667 milhões de sacas de 60 quilos) em
2016, contra uma estimativa de consumo da Indonésia de 300.000 toneladas (5,0
milhões de sacas) em 2014 e de 260.000 toneladas (4,3 milhões de sacas) em 2013. As
informações partem do diretor da Associação de Exportadores de Café da Indonésia, Irfan Anwar,
noticiou a Bloomberg.
A produção do país poderá atingir 700.000 toneladas de café (11,667 milhões de sacas) em 2014,
contra 650.000 a 700.000 toneladas de 2013. O crescimento do consumo poderá reduzir a oferta da
Indonésia para o mercado internacional. Na Indonésia, o robusta representa 80% da produção total.
(LC)