O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo do tempo, começando pelo modelo de Dalton, passando pelo modelo de Thomson, modelo de Rutherford e modelo de Bohr, até chegar no atual modelo da nuvem eletrônica.
2. Modelos atómicos de Dalton;
Segundo Dalton;
Modelo atómico “pudim de passas” de J.J. Thomson;
Segundo Joseph John Thomson;
Teoria do núcleo atómico de Rutheford;
Modelo atómico de Bohr-Rutheford;
Modelo da nuvem eletrónica;
Bibliografia
3. O professor da universidade inglesa New College
de Manchester, John Dalton foi o criador da
primeira teoria atómica moderna na passagem do
século XVIII para o século XIX.
4. Em 1808, Dalton propôs a teoria do modelo atómico, onde o átomo
é uma pequeníssima esfera maciça, que não se destrói e nem se
divide. Todos os átomos de um mesmo elemento químico são
idênticos. Em 1810 foi publicada o novo sistema de filosofia
química, nesse trabalho havia temas que provavam as suas
observações, como a lei das pressões parciais, chamada de lei de
Dalton, entre outras. Apesar de um modelo simples, Dalton deu um
grande passo na elaboração de um modelo atómico, pois foi o que
instigou na pesquisa para algumas respostas e proposição de
futuros modelos. Modelo de Dalton: A matéria é constituída de
pequeníssimas partículas.
5. A matéria é formada por partículas extremamente pequenas
chamadas átomos.
Os átomos são esferas maciças, indestrutíveis e
intransportáveis.
Átomos que apresentam as mesmas propriedades (tamanho,
massa e forma) constituem um elemento químico.
Átomos de elementos diferentes possuem propriedades
diferentes.
Os átomos podem se unir entre si formando “átomos
compostos. Uma reação química nada mais é do que a união
e separação de átomos
Os átomos de diferentes elementos combinam-se entre si
formando compostos.
6. O modelo atómico de Thomson, também conhecido como
modelo do pudim de passas. Joseph John Thomson, foi quem
descobriu o eletrão. Neste modelo, o átomo é composto por
eletrões, partículas com carga positiva, dispersos no seu
interior como as passas num pudim. Em outras
oportunidades, dizia-se que no lugar de uma sopa de carga
positiva seria uma nuvem de carga positiva.
7. Os átomos são divisíveis.
A maior parte do átomo é constituída por uma esfera maciça
de carga elétrica positiva.
No interior do átomo existirão embutidas pequenas partículas
de carga elétrica negativa – Os eletrões.
O modelo de Thomson foi superado após a experiência de
Rutherford, quando foi descoberto o núcleo do
átomo, originando um novo modelo atómico conhecido como
modelo atómico de Rutherford.
8. As bases para o desenvolvimento da física nuclear foram
lançadas por Ernest Rutherford ao desenvolver a sua teoria
sobre a estrutura atómica.
Uma das inúmeras experiências realizadas foi a que
demonstrava o espelhamento das partículas alfa. Esta foi a
base experimental do modelo atómico chamado modelo
nuclear onde eletrões orbitam em torno do núcleo. Durante
as suas pesquisas Rutherford observou que para cada 10.000
partículas alfa aceleradas incidindo numa lâmina de ouro,
apenas uma refletia ou se desviava da sua trajetória. A
conclusão foi que o raio de um átomo poderia ser em torno
de 10.000 vezes maior que o raio do seu núcleo.
9. O modelo atómico de Rutherford ficou conhecido
como modelo planetário, pela sua semelhança com
a formação do Sistema Solar.
Em 1911, Ernest Rutherford propôs o modelo de
átomo com movimentos planetários.
10. No momento em que temos uma carga elétrica negativa
composta pelos eletrões a girar ao redor de um núcleo de
carga positiva, este movimento gera uma perda de energia
devido a emissão de radiação constante. Num dado
momento, os eletrões vão se aproximar do núcleo num
movimento em espiral e cair sobre si.
11. Em 1911, Niels Bohr publicou um trabalho que demonstrava
o comportamento eletrónico dos metais. Na mesma época, foi
trabalhar com Ernest Rutherford em Manchester, Inglaterra.
Lá obteve os dados precisos do modelo atómico, que o iriam
ajudar posteriormente.
Em 1913, observando as dificuldades do modelo de
Rutherford, Bohr intensificou as suas pesquisas tendo uma
solução teórica.
12. Em 1916, Niels Bohr retornou para Copenhaga para exercer
como professor de física.
Em 1920, nomeado diretor do Instituto de Física
Teórica, Bohr acabou desenvolvendo um modelo atómico que
reúne a teoria atómica de Rutherford e a teoria da mecânica
quântica de Max Planck.
A teoria consistia que, ao girar em torno de um núcleo
central, os eletrões deveriam girar em órbitas específicas com
níveis energéticos bem definidos.
Realizando estudos nos elementos químicos com mais de
dois eletrões, Bohr descobriu que as propriedades químicas
dos elementos eram determinadas pela camada mais externa.
13. Os eletrões não se encontram em qualquer posição. Eles
giram ao redor do núcleo em órbitas fixas e com energia
definida. As órbitas são chamadas camadas eletrónicas.
Os eletrões ao movimentarem-se numa camada eletrónica
não absorvem nem emitem energia.
Um átomo está no estado fundamental quendo seus eletrões
ocupam as camadas menos energéticas.
Quando um átomo recebe energia (térmica ou elétrica), o
eletrão pode saltar para uma camada mais externa (mais
energética). Nessas condições o átomo torna-se instável.
Diz-se que o átomo se encontra num estado excitado.
Os eletrões de um átomo excitado tendem a voltar para as
camadas de origem. Quando isso ocorre, ele devolve, sob a
forma de onda eletromagnética, a energia que foi recebida na
forma de calor ou eletricidade.
14. Os cientistas abandonaram a ideia de que o eletrão descrevia
uma trajetória definida em torno do núcleo e passaram a
admitir que existem zonas onde há maior probabilidade de
encontrar os eletrões, designadas por orbitais. O
desenvolvimento de novas teorias, como principio de
incerteza de Heinsenberg levou ao aparecimento de um novo
modelo atómico – O modelo atómico da nuvem eletrónica ou
modelo atómico da mecânica quântica.
15. Os eletrões não se movem em orbitas bem definidas e
regulares.
Não é possível definir a posição de um eletrão dentro de um
átomo.
Apenas é possível definir a probabilidade de encontrar num
determinado momento e numa determinada posição esse
eletrão.
Ao conjunto de todas essas posições possíveis para o eletrão
dá-se o nome de Orbital ou Nuvem Eletrónica.