Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Psicologia - A memória
1. A memóriaA memória
Escola Secundária José Saramago
Trabalho elaborado por:
Jéssica Ferreira, nº9
Maria Inês, nº14
Sofia Neves, nº20
Olena Kolodiy, nº21
Disciplina: Psicologia B
Professora: Isabel Amorim
-- Co nvive r co m oCo nvive r co m o
passadopassado
2. Memória ( Introdução)
• Princípios básicos
Relação entre aprendizagem e
memória
Memória a curto prazo
Memória a longo prazo
Esquecimento e memória
• Interferência
• Falha na recuperação do conteúdo
mnésico
• Esquecimento motivado
Doenças relacionadas com a memória
Conclusão
Índice
3. “ Se a aprendizagem é uma mudança de comportamento, cabe a memória a
retenção dessa mudança (ela é o suporte de todos os processos de
aprendizagem).”
Woodworth
4. •A memória está inerente aos processos de aprendizagem.
•Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder adequadamente à
situação presente e proporcionar a possibilidade de projetar o futuro.
•A memória é a condição que torna possíveis os processos de aprendizagem.
Relação entre aprendizagem e memória
5. “É preciso começar por perder a
memória, nem que sejam só
fragmentos para perceber que ela é a
essência da vida. A nossa memória é a
nossa coerência, a nossa razão, o nosso
sentir até as nossas ações. Sem
memória não somos nada”.
Luis Buñuel
6. Teoria da Inteligência Multifocal
A leitura da memória (humana) é multifocal e não unilateral
(como nos computadores).
O registo informativo é feito por um complexo sistema de
significado ou conteúdo (RPS).
“A experiencia mais bela que temos hoje tem de morrer, de
se desorganizar e de ser armazenada fisicamente no
córtex cerebral.”
Augusto Jorge Cury é um médico, psiquiatra,
psicoterapeuta e escritor.
“Para enriquecermos a memória e os pensamentos, as emoções do
presente tem de «morrer» e de se registar na memória.
«Morrendo» , descaracterizando-se, estes abrem espaços para novas
leituras da memória e para a produção de novos pensamentos e
emoções.”
7. Memória
A memória é o processo dinâmico que
consiste:
-codificação,
-armazenamento
-recuperação
Adquirimos e armazenamos informação para a utilizarmos nas mais diversas situações da
vida.
Conteúdos
mnésicos
8. Princípios básicos da memória
Codificação
•É a primeira fase do processo de formação de novas memórias;
•Toda a aquisição de informação implica a codificação dos dados informativos, isto é, a
sua transformação de modo a poder ser armazenada na memória,
•Nova informação é introduzida, umas vezes automaticamente e outras mediante repetição
ou elaboração na memória.
9. ArmazenamentoArmazenamento
•É o processo mediante o qual mantemos na memória a informação que foi adquirida.
•A melhor forma de reter informação consiste em analisar o significado da nova
informação relacionando-a com informação já existente na memória (repetição elaborada).
•Somente a informação registada de forma elaborada são transferidas para os armazéns da
memória.
10. Reactualização ou recuperaçãoReactualização ou recuperação
•A reactualização implica a recuperação dos conteúdos mnésicos de acordo com o modo
como foram adquiridos e armazenados.
•Ao reactualizar, reconstruímos os dados mnésicos.
•Reactualizar a informação depende do modo como a mesma está organizada na Memória
de Longo Prazo e do recurso a indicios que permitam iniciar a procura do que desejamos
recuperar.
Ex:
Os estudantes ao fazem testes recorrem a ritualização da
informação aprendida.
11. Memória Sensorial
• Geralmente demora cerca de 0,5 seg. para armazenar a
informação.
• Todos os órgãos sensoriais a registam
• Não é necessária nenhuma atenção para inserir os
dados
• O material é codificado de forma paralela à
experiência sensorial
• Recuperam-se os dados, atentando-se neles antes que
se apaguem; o material é automaticamente transferido
para a memória a curto prazo
12. Memória a curto prazo
•Sistema temporário de armazenamento que guarda a
informação durante o tempo que ela é utilizada.
•É a área onde se atualizam e são utilizados os
conteúdos mnésicos necessários em dados momentos.
•A informação selecionada para determinados efeitos
pela memória a curto prazo encontra-se na memória a
longo prazo.
Ver videos:
http://www.youtube.com/watch?v=Msrnzo5wNCc
http://www.youtube.com/watch?v=H5GYAJMXrWY
13. Memória de Curto Prazo
M. ImediataM. Imediata M. de TrabalhoM. de Trabalho
14. Memória de trabalho
•A memória de trabalho é a área onde se colocam e são utilizados os conteúdos mnésicos
necessários em dados momentos.
•Esta é uma forma de memória caracterizada por ser um espaço ativo de trabalho onde a
informação está acessível para uso temporário.
15. Memória
imediata
Memória
imediata
•A memória imediata é uma forma de memória com fraca capacidade de
armazenamento e de reduzida durabilidade, apenas consegue fixar 7 peças ou
itens e, tem a capacidade de manter a informação captada num espaço de
tempo de cerca de 20 a 30 segundos.
•A memória imediata é uma forma de memória com fraca capacidade de
armazenamento e de reduzida durabilidade, apenas consegue fixar 7 peças ou
itens e, tem a capacidade de manter a informação captada num espaço de
tempo de cerca de 20 a 30 segundos.
16. Recordação livre
Apresenta-se a uma lista de itens não relacionados.
Pede-se para os designar de forma livre.
Apresenta-se a uma lista de itens não relacionados.
Pede-se para os designar de forma livre.
O sujeito não irá reproduzi-los a todos.O sujeito não irá reproduzi-los a todos.
Efeito de primaziaEfeito de primazia Efeito de recênciaEfeito de recência
Daí advém:
Memória imediata
17. • Para melhor reter a informação podemos retê-la em agrupamentos, como por exemplo:
Um sujeito tenta decorar a seguinte série de dígitos:
1 4 9 1 6 2 5 3 6 4 9
Se tratar esta informação como uma série de quinze dígitos não relacionados, o mais
provável é falhar, no entanto se lhe reconhecer um padrão, ser-lhe-á fácil, pois, terá
apenas de saber “os quadrados dos dígitos de 1 a 9.
1 4 9 16 25 36 49
Um sujeito tenta decorar a seguinte série de dígitos:
1 4 9 1 6 2 5 3 6 4 9
Se tratar esta informação como uma série de quinze dígitos não relacionados, o mais
provável é falhar, no entanto se lhe reconhecer um padrão, ser-lhe-á fácil, pois, terá
apenas de saber “os quadrados dos dígitos de 1 a 9.
1 4 9 16 25 36 49
18. Tendo a série de letras:
CIAFBIIBMTWA
CIA FBI IBM TWA
Tendo a série de letras:
CIAFBIIBMTWA
CIA FBI IBM TWA
19. Memória a longo prazo
•Tipo de memória relativamente duradoura na qual a informação é armazenada para ser
utilizada posteriormente.
•A M.L.P. tem a capacidade de armazenar grandes quantidades de informação durante
longos períodos de tempo.
•A informação é armazenada sobretudo mediante uma codificação semântica, que
assenta no significado da informação.
•Trata-se de um sistema composto por redes de associações entre conceitos.
21. “Uma boa memória é útil, mas também o é a capacidade de
esquecer”
Myers
22. Esquecimento e memória
•O esquecimento é uma condição necessária à memória, não sendo considerada uma
doença.
•Sem o esquecimento muita informação inútil, incómoda e conflituosa não poderia ser
afastada, o que perturbaria a nossa adaptação à realidade.
•O esquecimento pode ocorrer devido a :
-interferências entre os conteúdos aprendidos;
-a falhas na recuperação dos conteúdos mnésicos;
-esquecimento motivado (esquecimento de recordações desagradáveis).
23. A interferência
• Ocorre quando certos conteúdos mnésicos perturbam e impedem a reactualização da
informação que procuramos.
• O esquecimento não significa que a recordação de algo desapareceu mas sim que outro
conteúdo mnésico semelhante ao que tentamos recuperar provocou uma confusão entre
elementos informativos tornando-se assim uma barreira à reactualização da informação
pretendida.
Interferência proactiva
Interferência
retroactiva
Passado --»
Presente
Passado «--Presente
24. Falha na recuperação do conteúdo mnésico
•A informação armazenada na memória permanece intacta e disponível estando, contudo,
perdida (temporariamente, em muitos casos) a pista adequada que a tornaria acessível.
•Os defensores desta hipótese defendem que, não estando o material memorizado
perdido, não se trata tanto de o relembrar mas si de o reconhecer.
•As falhas de recuperação devem-se essencialmente ao modo deficiente como a
informação é codificada.
25. Decadência
• Os traços mnésicos sofrem, com a
passagem do tempo, uma decadência.
• Na origem da erosão da memória estão
processos metabólicos normais, por
ação dos quais o traçado mnésico vai
enfraquecendo até acabar por se
desintegrar.
• O mais importante no esquecimento são
os acontecimentos e as atividades, e
não a mera passagem do tempo.
26. Sigmund Freud – Índice biográfico
•1856-----------------Nasceu em Freiberg
•1881-----------------Licenciatura em Medicina
•1885-----------------Estuda em Paris com o professor Jean
Charcot
•1887-1896---------Estuda com Breuer
•obras publicadas:
•1900------------------“A Interpretação dos Sonhos”
•1901------------------“Psicopatologia da vida quotidiana”
•1905------------------“3 Ensaios sobre a teoria da sexualidade”
•1912------------------“Totem e tabu”
•1915------------------“Pulsões e destino das pulsões”
•1923------------------“Ensaios de Psicanálise”
•1930------------------“Mal-estar na civilização”
•Continua as suas pesquisas ao nível psíquico ate á data da
sua morte-1939
Sigmund Freud
Desenvolveu um conjunto
de conceções que integram
uma teoria sobre o
psiquismo humano e uma
técnica terapêutica: a
psicanálise
Desenvolveu um conjunto
de conceções que integram
uma teoria sobre o
psiquismo humano e uma
técnica terapêutica: a
psicanálise
27. • Recalcamento é o “pilar” de sustentação
sobre a qual repousa todo o edifício da
psicanálise.
• Este conceito é referenciado como um
mecanismo de defesa.
• Através do recalcamento os conteúdos do
inconsciente são impedidos de aceder a
consciência.
Pensamentos,
Desejos,
recordações dolorosas
Inconsciente
•Redução da tensão provocada pelos
mecanismos inconscientes
Promoção do equilíbrio psíquico
28. Supressão
• Esforço deliberado e
consciente para esquecer
factos, pessoas e experiências
que podem provocar
ansiedade, sentimentos de
culpa e outras perturbações.
Repressão
• Os pensamentos, sentimentos
e recordações dolorosas são
afastadas da consciência com
o objetivo de reduzir tensão
provocada pelos conflitos
internos.
•Existem duas formas de esquecimento motivado:
29. Plausibilidade da hipnose
• Alguns investigadores propuseram o uso da hipnose como técnica
de melhoramento da memória.
• Trata-se de um método implausível para averiguar a verdade.
• A hipnose torna os indivíduos desejosos de acreditar e cooperar
com a outra pessoa, prontificando-se a fazer o que este lhes pedir.
• Os indivíduos sob a hipnose tornam-se confiantes na realidade
das suas recordações. Chegando a “construir” memórias,
acrescentando e reconstruindo criativamente na base de algo que
já sabem.
30. Doenças relacionadas com a memória
•Amnésia
•Perda parcial ou total da capacidade de reter informações.
•Qualquer processo que prejudique a formação de uma memória a curto prazo ou a sua
fixação em memória a longo prazo pode resultar em amnésia.
Anterógrada
Retrógrada
31. Amnesia anterógrada
• Perda de memória de um
período relativo a época
posterior a lesão
cerebral.
Amnésia retrograda
• Perda de memória de um
período relativo a época
anterior a lesão cerebral.
32. Alzheimer
•Afeta, maioritariamente, a população cuja faixa etária se situa acima dos 55 anos.
•Trata-se de uma perda gradativa da memória, em consequência de lesões nas áreas
cerebrais responsáveis pela memória declarativa, seguidas de outras partes do cérebro.
33. O que aprendemos com as perturbações de memória?
Investigadores defendem que os pacientes com amnésia anterógrada não podem
adquirir quaisquer memórias a longo prazo.
Estudos demonstram que alguns tipos de memória
forma poupados na amnesia anterógrada.
34. • As memórias procedimentais e
declarativas dependem de sistemas
neuronais diferentes e que, nos doentes
amnésicos só um desses sistemas está
afetado.
Fig.
Exemplo de que os amnésicos conseguem
aprender.
No desenho em espelho, os sujeitos tem de
traçar uma linha entre duas linhas-limite de
uma figura, olhando apenas a imagem da
sua propria mão refletida num espelho
(Kolb e Whishaw, 1990)
No desenho em espelho, os sujeitos tem de
traçar uma linha entre duas linhas-limite de
uma figura, olhando apenas a imagem da
sua propria mão refletida num espelho
(Kolb e Whishaw, 1990)
35. • Conhecimento procedimental = Conhecimento declarativo
“Saber como” “Saber o quê”
•Pode ter-se conhecimento procedimental numa numa área sem qualquer sem
conhecimentos declarativos correspondentes.
36. •Conclusão
A memória consiste numa capacidade essencial para a nossa vida.
Permite-nos adquirir e armazenar informação para a utilizarmos nas mais diversas
situações da vida.
Sem a memória, seriamos incapazes de existir, pois é através dela que conseguimos
realizar até os mais básicos movimentos psicomotores.
http://www.youtube.com/watch?
v=rnwIC78axDA
37. Bibliografia:
• RODRIGUES, Luís ― Psicologia B, Platano Editores, 2004
• ABRUNHOSA, Maria; LEITAO, Miguel ― Psicologia B, ASA
Editores, 2011
• MONTEIRO, Manuela; FERREIRA, Pedro ― Ser Humano, Porto
Editora, 2009
• CURY, Augusto ― Inteligencia Multifocal, Pergaminho Editora,
2007
• GLEITMAN, Henry; REISBERG, Daniel; FRIDLUND, Alan ―
Psicologia, Fundação Calouste Gulbenkian, 2011
23
38. Webgrafia:
PONTES, Inês. “Psicologia B”.
Disponível em: http://psicologiab.wordpress.com/ Acedido no dia 10 de
outubro de 2013
“TED”.
Disponível em: http://www.ted.com/ Acedido no dia 16 de outubro de
2013
Imagens do “Google”.
Disponível em: http://www.google.com Acedido entre 18 outubro de
31 de outubro.
24
40. • Embora nos recordemos pouco
dos primeiros tres anos de vida,
permanecem algumas
recordações antigas.
• Pintura do artista russo e
emigrado Marc Chagall (1887-
1985) apresenta imagens da sua
vida numa aldeia russa.