O documento descreve a independência das colônias espanholas na América a partir da invasão da Espanha pela França em 1808. A elite crioula, com apoio da Inglaterra, organizou juntas governativas para defender a independência, levando à fragmentação territorial e à adoção do regime republicano na maioria dos novos países, com exceção do México. No entanto, a dependência econômica e os privilégios das elites locais permaneceram após a independência.
2. ●Napoleão no poder da França revelou-se
contraditório e autoritário, iniciando sua expansão
pela Europa ( como já vimos anteriormente). O único
país que poderia impedir esse projeto expansionista
era a Inglaterra.
●Como as topas francesas não conseguiam
desestabilizar a Inglaterra, a França decretou, em
1806, o bloqueio continental
●Os países que não aceitassem o bloqueio continental
seriam invadidos pelas tropas de Napoleão.
●A Espanha não aceita e por isso, é invadida em 1808.
O rei Fernando VII é deposto e é colocado no poder o
irmão de Napoleão, José Bonaparte (JOSE I).
●No entanto tanto as colônias espanholas como a
Espanha resistiram à ocupação francesa. Com o apoio
da Inglaterra e da elite Criolla (descendentes de
espanhóis nascidos na América), foram organizadas na
colônia Juntas Governativas, que em várias cidades
passaram a defender a idéia de ruptura definitiva com
a metrópole.
3. Motivos
A Rev. Industrial estava em pleno desenvolvimento na Inglaterra
A produção era maior do que a capacidade de consumo interno
Os industriais precisavam encontrar novos compradores para suas
mercadorias manufaturadas
4. ao mesmo tempo precisavam de matéria-prima
(algodão, principalmente) para alimentar suas fábricas
5. A metrópole atrapalhava
As colônias seriam ideais tanto para
comprar os produtos ingleses quanto
fornecer as matérias primas
porém o sistema colonial atrapalhava
a entrada e a saída de mercadorias das
colônias dependiam dos atravessadores
espanhóis
(A COLÔNIA DEPENDIA DA SUA
METRÓPOLE)
6. O Processo
As matérias primas
passavam pelos espanhóis
para chegar até os ingleses
com um valor maior
(atravessadores)
O mesmo aconteciam com
os produtos Ingleses que
eram comprados pelos
espanhóis e repassados
também com o valor
maior
7. Tanto os ingleses quanto os americanos (colônias) pensaram que a
melhor forma de acabar com isso seria o comercio direto
Sendo assim a Inglaterra que tinha a hegemonia comercial nos mares
do mundo passou a apoiar e praticar o contrabando de mercadorias
entre os dois continentes
8. Inglaterra resolveu interferir de maneira direta em favor
das colônias (para o seu beneficio e claro)
Emprestou dinheiro, vendeu armas, cedeu
navios, emprestou até militares para montar estratégias
e preparar os homens para os futuros combates
9. criollos
Mas é importante lembrar que o grupo mais interessado na
independência das colônias espanholas eram os criollos (é
um termo que historicamente foi usada no passado
colonial na cidade espanhola para designar a pessoa
nascida na América do país, que descende exclusivamente
espanhol ou origem espanhola.)
10. Os criollos mantinham o povo e os escravos sob
controle, deixando as camadas menos favorecidas fora das decisões
políticas
Em razão da separação das pessoas em classes, os colonos tinham
ideais diferentes com relação as colônias depois do desligamento da
metrópole espanhola.
11. Foi exatamente nesse período que a Espanha tentou
promover mudanças administrativas nas colônias:
Aumentando os impostos, tendo em visa a crise
econômica e politica desencadeada pelas disputas com as
quais havia se envolvido na Europa.
mudanças administrativas
nas colônias
12. Essa mudança fez com
que alguns
cargos, antes ocupados
só por
peninsulares, passasse
m a ser assumidos
pelas elites coloniais
13. DIVIDIDOS ENTRE SÍ
Essa situação acarretou na própria divisão dos
criollos entre si. Alguns apoiando o rompimento
com a metrópole e outros defendendo a situação
atual, a fim de assegurar os privilégios recebidos.
X
14. Por esse motivo nos conflitos armados os criolllos não se
levantaram apenas contra os exércitos espanhóis mas
promoveram também uma verdadeira guerra civil que se
espalhou por todos os cantos das colônias, todos lutavam
contra todos
15. Os indígenas, escravos e as camadas medias e baixas
aproveitaram a luta contra os espanhóis para tentar
derrubar o antigo regime colonial
16. ● Assim como o movimento de independência das colônias
espanholas é tradicionalmente visto a partir dos interesses da
elite, costuma-se compara-lo com o movimento que ocorreu
no Brasil, destacando-se:
●A grande participação popular, porém sob liderança dos
criollos
●O caráter militar, envolvendo anos de conflito com a Espanha
●A fragmentação territorial, processo caracterizado pela
transformação de 1 colônia em vários países livres
●Adoção do regime republicano - exceção feita ao México
17. No ano de 1826, com toda América Latina
independente, as
novas nações reuniram-se no Congresso do Panamá.
Nele, Simon Bolívar defendia um amplo projeto de
solidariedade e integração político-econômica entre as
nações latino-americanas. No entanto, Estados Unidos e Inglaterra se
opuseram a esse projeto, que ameaçava seus interesses econômicos no
continente. Com isso, a América Latina acabou mantendo-se fragmentada.
O desfecho do processo de independência, no entanto, não significou a
radical transformação da situação socioeconômica vivida pelas populações
latino-americanas. A dependência econômica em relação às potências
capitalistas e a manutenção dos privilégios das elites locais fizeram com que
muitos dos problemas da antiga América Hispânica permanecessem
presentes ao logo da História latino-americana.
18. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y
Blanco nasceu em Caracas em 24 de Julho de 1783 e morreu em
Santa Marta no dia 17 de Dezembro de 1830. Ele foi um militar
venezuelano e líder revolucionário responsável pela independência
de vários territórios da América Espanhola. Foi importantíssimo
personagem na história da América Latina. Em Homenagem a essa
figura histórica, postamos duas frases deste lutador:
Compadeçamo-nos mutuamente do povo que
obedece e do homem que manda só.
Os bons costumes, e não a força, são as
colunas das leis; e o exercício da justiça é o
exercício da liberdade.